A desonestidade de uma elite intelectual
A percepção de alguns intelectuais, uma elite, seja da cultura, seja da academia, a respeito da escalada dos atos totalitários do PT através do seu puxadinho do judiciário é uma prova do seu distanciamento da real situação do país, da passagem de grau ofensivo relativo ao reacionário de baixo calão, apoiam a escalada da repressão ao contraditório, ameaçam a liberdade de expressão, fazem o boicote de políticas de melhorias sociais e econômicas para a população brasileira, respaldados pelo ativismo dos seus togados supremos. Ainda que visualizem o pesadelo empacotado no inexistente projeto de governo defendido por eles, evitam compreender as consequências graves e inevitáveis ao repetir à risca o totalitarismo tão conhecido, por desejarem o pior, que é o que tem por dentro, torcendo pelo pior aos de fora do alcance de seu controle.
A elite intelectual progressista continua tendo uma visão de mundo equivocada, ainda que tenha bebido na fonte de um referencial teórico de uma plêiade de humanidades, ainda são esses que irão compor e reforçar o exército de analfabetos funcionais para cumprir o papel do imbecil coletivo, no mínimo mal utilizados, por passarem pelo viés político ideológico, numa associação de conceitos pragmática tornando-os inúteis ao pleno desenvolvimento humano ao golpear maculando o processo do marco civilizatório. Seguem em favor de seus próprios fins políticos fundamentado nos anseios das minorias, nos desejos da coletividade em guerra ideológica. Agora, o direito, seja minoritário ou identitário, é exigência obtida sem luta de classes, apenas resistindo pelo caminho do golpe silencioso gramsciano.
O seu método que ainda é adotado e trabalhado sobrevive contrário ao senso comum das tradições da sociedade nas entranhas da velha política e pelas veias do estamento burocrático, capilaridade da corrupção, assim como nas bolhas da oposição acadêmica e cultural militante, que resiste em manter o ideal revolucionário pelo fim do capitalismo como uma seita de crentes delirantes, cavando fundo o lodo de conceitos e planos anacrônicos. Foram criados nos anos de ditadura no Brasil e adubados nós governos petistas, pastires da banalidade do mal que alimentam e promete assombrar com suas falsas alegorias de felicidades de graça com a permissão de vestir uma única cor, alfinetando a democracia com seus velhos retalhos de hipocrisia, desonestidade, ausência de moral, fatos que presenciamos ao vivo a cada dia nas dores sofridas atualmente por tanta gente que confiou cegamente na promessa cantada da esperança vencer o medo. Agora tememos virar uma Venezuela da noite para o dia.
Alerta! Nesses últimos anos, quase quatro de um governo eleito democraticamente prejudicado por um ativismo judicial e as ações de elementos atabalhoados por tomar o poder, desorientados nos princípios e fora de contexto, as grotescas acusações e ataques de fake news dissonantes dos fatos, esses bichos escrotos mais iguais aos outros da fragmentada e torpe oposição; daí chegamos a distopia do medo da volta do criminoso a cena do crime e por conta disso sentimos a volta da censura, a perseguição política aos adversários, boicotes como vingança, caça a deputados que apoiam o governo e prisões de cidadãos livres, que pensam e criticam os abusos do ativismo judicial, também cancelamentos e a desmonetização de perfis conservadores nas redes sociais.
A adoção de um autoritarismo cínico durante a pandemia contra a população que tinha de trabalhar foi um exemplo cabal do teste da imposição de regras por parte de pequenos títeres, carta aberta pelo pensamento único, tudo sendo feito às claras, todo esse absurdo sendo negado, chancelado por uma elite intelectual conivente, alinhada aos arroubos do mal carregado do petismo que tem como maior aliado o Supremo, instância que deixou de ser superior e guardiã da nossa Constituição para então sujeitar a lei às suas levianas interpretações com consequências brutais de ilegalidade seletiva.
Essa é a situação real de nossa "liberdade de expressão", ignorada por uma oposição cega e imperiosa, que despreza a condição de impotência imposta à população que não reza na sua cartilha. Se calam e querem impedir a todos dispostos a contrariar suas imposições, e ataques à liberdade de expressão, princípio inalienável de vida. Sem compreender isso, estão separados, uma elite intelectual conivente, cúmplice de todo crime organizado e cometidos contra a democracia.
Devem acreditar que o que pensam, desejam servirá como caminho para conseguir tudo. Ficar distante da realidade objetiva os eleva a um padrão de julgamento hediondo, quando só se confirma uma percepção de mundo caótico, bastante diferente do mundo real, onde e quando uma crescente força repressiva de um estado de exceção se espalha no tecido social. Esse mal não pode ser exposto, nem percebido pela população em geral e precisa ser encoberto pelos tapumes da censura montados pelo Ministério da Verdade, criador de uma história reescrita a seu bel prazer.