O algoritmo perde para o efeito manada
Afranio Campos, 04/10/2022.
Os simpatizantes da esquerda, os desligados da política, os desatentos com mundo real, os militantes camisados de bandeira vermelha e os armados de cuspe, os que acham que os outros pensam como formigas, será que vão entender sem fazer o exercício mental necessário a quem busca conhecer o que realmente acontece de verdade? Certo, sabemos que essas eleições foram altamente polarizadas, a tal ponto que no decorrer da campanha restaram só dois concorrentes com o potencial de igualdade numérica para vencer o pleito, ali na margem de erro das pesquisas, mas as pesquisas sérias. Mas, vamos tentar entender o porque de levantar a lebre aqui, para ser capturada por um tiro de raciocínio e lógica simples.
O efeito rebanho em eleições polarizadas é um fenômeno conhecido, chega a ser avaliado por alguns como um fator depreciativo e até como resultado de manipulação mais eleitoreira e inconsequente devido as mentiras formadora de boas narrativas na busca de arrebanhar incautos e os inocentes úteis, no vôo cego por meios geralmente vis e sem ética alguma no encalço de um fim, tomar o poder.
Aquele efeito de rebanho pode ser desenhado, por um lado, como o resultado de interesses diversos mas não antagônicos quando embora reunidos mobilizam-se ao chamado do líder a que se identifica, são propósitos iguais aos seus, um compromisso aceito com a certeza de estarem no caminho certo, e por outro, sendo um acidente provocado de uma clara motivação ideológica, faz uma política de pensamento único, formadora de soldados que seguem o comando por uma correia de transmissão, o que tem maior poder de decisão, que não permite um substituto à sua altura, fazem alguns de ferramenta ainda que não percebam que são meros prisioneiros mesmo sem estarem numa cela, que dormem e sonham com uma utopia de um projeto não conhecido em sua verdadeira natureza.
Apesar de toda a segurança das urnas, rapidez de resultados e lisura alardeada pelo TSE, todos esses predicados vendidos ao valor perfeição indubitável da integridade e inviolabilidade do sistema, o que não foi considerado é que sempre haverá falhas, mesmo que programada alguma rotina para conseguir resultado favorável a um candidato sem transparecer fraude, essa anomalia planejada teria de ser coerente com o efeito manada em seu mapa lógico de seleção e vínculos, e na escolha dos candidatos a cargos de deputado estadual, federal, senador e governador, seria tudo casado com a escolha do presidente.
O algoritmo que fosse programado para de forma proposital levar a contagem dos votos em uma tendência incremental viesada a obter um vitorioso selecionado, não considerou o efeito manada do eleitorado bolsonarista, e essa falha, parece que não testada, se configurou como uma prova dessa incongruência, incoerência do sistema, uma fraude óbvia que a análise de sistemas e da ciência estatística só poderá confirmar, a partir de parâmetros que hajam, ao ter sido embutidos no corpo do algoritmo.
Mesmo com a proibição de celulares nas cabines de votação, ainda assim, os celulares entraram nas seções, e em muitas localidades foram registrando, durante o processo de votação, inúmeros casos de grandes filas, a lentidão dos procedimentos, urnas defeituosas, eleitores substituídos por outros, militante de um partido (13) dentro da seção orientando voto sem preocupação, e nesse cenário vimos a constatação da resistência da população em comparecer à eleição e exercer o direito da escolha do seu candidato, e o que deveria ser uma clara constatação de coerência, de posse da sua cola, sua liberdade de escolha de candidatos, uma seleção de baixo para cima seguindo os números dos deputados, passando pelo senador, depois o governador e ao final o seu presidente. E assim concluir ao confirmar seu voto! O que está claro, no resultado computado por Estado e por origem de localidades e dados de suas seções recebidos pelo grande computador e na sala secreta do TSE, é que não viu-se confirmada essa correlação entre os votos casados deputados-senador-governador-presidente, um rol lógico, coerência interna e uma reação natural do efeito manada nas urnas. Em Minas Gerais, no Rio Grande do Norte para começar o estudo, inclusive em alguns grandes municípios isto ficou evidente, a prova que era necessária, está nos números, quer mais provas? É proibido questionar o sistema das urnas, para questionar o sistema das urnas corre-se o risco de perseguição, repressão e até prisão por parte do presidente do TSE. Como fazer a (proibida) auditoria, do que foi e está ressaltado por especialistas e técnicos, que é inauditável? O que não é nem aceito, pelo poder que controla as eleições, ser possível, de crítica da sua segurança, são invioláveis, que selo duro, o das (antigas) urnas!
Porque foi reiteradamente afirmada invioláveis e indiscutível como questão de interesse público, mesmo com a invasão do TSE por um hacker, evento de possível injeção de controles no sistema das urnas com possibilidade de apresentação de anomalias futuras, recusaram o voto impresso com argumentos que deturparam a proposta original. Abusaram do poder de censura com ameaças à liberdade de expressão, apelaram na divulgação de excelência do sistema e das urnas arquitetando projeto de poder como políticos, discursando em palestras de escala internacional, e aqui entubando o banido desnecessário voto impresso numa comissão parlamentar na coxia do Congresso.
Agora, após as eleições a cobrança deve ser dirigida ao próprio presidente do TSE, por tudo, porque aconteceu muita coisa errada sob a anuência do ativismo judicial em favor do partido da esquerda quebrando a confiança no próprio processo administrado pela instância superior que tem a responsabilidade de prestar o serviço de realizar as eleições. Na real, analisando os critérios que o TSE e o candidato do ativismo judicial indica, é que não estamos em um processo de eleições para escolha do presidente do Brasil, mas de escolha de um regime de governo, o do escolhido pela esquerda.
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