Uma Caminhada pelo Superviver
Quero falar das mudanças que passam a ocorrer, sejam psicológicas ou de substancias qualitativas na vida da gente, no modo de viver, nas relações humanas, quando acontece o que chamo de transcendência do ser comum para o ser ativo amoroso.
Quero falar das mudanças que passam a ocorrer, sejam psicológicas ou de substancias qualitativas na vida da gente, no modo de viver, nas relações humanas, quando acontece o que chamo de transcendência do ser comum para o ser ativo amoroso.
Ao tomar consciência do processo de transcendência provocado por uma integração com o universo amoroso, ao vivenciar os novos movimentos presentes nas alterações de comportamento e atitudes pessoais, a realização das atividades e relacionamentos, a obtenção de respostas para as questões que pairavam no inconsciente, o modo de vida claramente inquieto por uma melhora, e a saída do caos; passa-se então a um novo momento de expansão, um novo modo de existência, um padrão diferente para a continuação do viver, com a sensação de iluminação, diverso da condição em que se encontrava.
Nosso sentimento mais puro possui uma natureza divina. Vivenciar e compreender as relações e os sentimentos humanos muitas vezes nos torna sábios. Mas, quando nós amamos e nos entregamos por inteiro (ser), estamos inundados do verdadeiro sentimento de amor pelo outro; ou por qualquer ação (fazer) que nos colocamos positiva e produtivamente; então, somos a própria sabedoria. Não há nada diferente entre o amor e a fé que nos faz descobrir a razão de viver plenamente. Aqui vivemos um processo de expansão do ser na concretização da criação, da criatividade, do fazer o novo viver, do superviver.
A perda desses momentos de realização, a desistência dessas oportunidades é uma prova da existência do medo do desconhecido, dos processos contraditórios e negativos, na resistência às mudanças naturais, refletindo-se como defesas danosas ao ser.
Aceitar esse momento de expansão e das novas oportunidades originadas do sentimento de amor que paira e impregna o ser, é uma prova de existência rica, a favor do vento essencial, do sopro vital, do movimento de pulsação espontâneo da natureza, do ciclo natural, do ser ao encontro da real essência humana.
Muitas pessoas não são o que dizem ser. Embora essa seja a crua realidade de muitos, temos que começar a confiar em alguém alguma vez na vida, começar por si próprio é tudo. Confiar em si mesmo, ser sincero com o seu ser ativo amoroso.
Nesse percurso no qual há uma conscientização e um mergulho para o interior, muitas descobertas são feitas, sendo possíveis vários encontros e desafios, confrontos e desalios, percepções positivas e o aprendizado com as negativas, que em decorrência das escolhas feitas, nos levam as ações favoráveis ou as desilusões, ambas em suas gradações de sensações saudáveis ou de processos regulatórios próprios, para que se qualifique a própria vida do ser humano na construção da sua preciosa identidade e da sua integração social, da visão de totalidade, como participante de um mundo com significação.
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