segunda-feira, julho 04, 2011

“vivemos uma era da ‘memória total’"

A era da memória total e do esquecimento contínuo

Nossos arquivos de memória estão se tornando digitais, constata Erick Felinto. Criatura simbólica, o ser humano tem relações mediadas, e aquelas “face a face” não podem ser consideradas mais autênticas do que as mediadas tecnologicamente 

por  Márcia Junges

Na opinião do pesquisador Erick Felinto, “vivemos uma era da ‘memória total’, já que a digitalização dos suportes trouxe capacidades inauditas de armazenagem de informação”. Por outro lado, existe um excesso de informação e uma rapidez que produzem “esquecimento contínuo e um apagamento do passado. O que acontece, também, é que todos os ‘arquivos’, toda nossa memória, estão assumindo a forma do digital”. Estas ponderações fazem parte da entrevista a seguir concedida por e-mail à IHU On-Line. Felinto critica o fato de as relações “face a face” serem consideradas mais autênticas do que aquelas mediadas tecnologicamente, classificadas por vezes como “ilusórias”: “Isso é de uma ingenuidade absurda. O ser humano é uma criatura simbólica. Suas relações com o mundo são, desde sempre, ‘mediadas’. Minhas relações sociais nas redes podem ser tão ou mais intensas (ou superficiais) quanto minhas conexões ‘presenciais’”. Sobre as tecnológicas que pretensamente teriam revolucionado o mundo, é enfático: “Todas as tecnologias foram de algum modo ‘revolucionárias’, especialmente no contexto histórico de sua emergência. O desenvolvimento da escrita é tão (ou possivelmente mais) ‘revolucionário’ que o surgimento da internet”.
Erick Felinto é graduado em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e doutor em Letras pela UERJ, onde atualmente leciona. Cursou pós-doutorado na Universidade de Kunst, em Berlim, Alemanha. Com Ivana Bentes escreveu Avatar: o Futuro do Cinema e a Ecologia das Imagens Digitais (Porto Alegre: Sulina, 2010). Outras de suas obras são A religião das máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura (Porto Alegre: Sulina, 2005); Silêncio de Deus, Silêncio dos Homens: Babel e a Sobrevivência do Sagrado na Literatura Moderna (Porto Alegre: Sulina, 2008) e A Imagem Espectral: Comunicação, Cinema e Fantasmagoria Tecnológica (São Paulo: Ateliê, 2008).
Confira a entrevista. 
IHU On-Line – Em seu ponto de vista, quais são as tecnologias que revolucionaram o mundo?
Erick Felinto – O termo “revolucionário’ é próprio de uma abordagem tipicamente marqueteira e propagandística que caracteriza boa parte da literatura não acadêmica (e também, infelizmente, acadêmica) sobre o tema das tecnologias comunicacionais. Todas as tecnologias foram de algum modo “revolucionárias”, especialmente no contexto histórico de sua emergência. O desenvolvimento da escrita é tão (ou possivelmente mais) “revolucionário” que o surgimento da internet. E já está exaustivamente estudado como a retórica popular sobre a invenção tecnológica repete os mesmo chavões de um período histórico ao outro: o que se fala hoje sobre a internet é muito semelhante ao que se falou sobre o telégrafo no século XIX. Nesse sentido, procuro evitar expressões como essa, que produzem uma cegueira histórica danosa aos estudos de comunicação e tecnologia. Contudo, se em vez disso falarmos em transformações culturais tecnologicamente motivadas, então teremos, antes de qualquer coisa, que atentar para o caráter cíclico dessas mudanças. Essas “revoluções” parecem acontecer em ondas históricas de desenvolvimento, o que põe em cheque o discurso de “novidade radical” com que as tecnologias costumam ser apresentadas. Isso não significa que não existam novidades nem mutações radicais, mas elas são um traço contínuo da história humana – quiçá mesmo da história natural. A instauração das tecnologias digitais nos apresenta, porém, um traço interessante e singular. Eles produziram uma espécie de cesura histórico-tecnológica, no sentido em que todo tipo de informação – imagética, sonora, textual – passou a ser constituído em modo digital. 
Uma língua universal
A “digitalização” do mundo é um acontecimento extremamente importante, pois atinge desde nossa visão da comunicação até nossa percepção sobre a vida, agora traduzida também em forma binária (o código genético, mapeado, por exemplo, no projeto genoma humano). Se quisermos entrar no domínio do imaginário, poderíamos especular que o digital realiza um antigo sonho da Filosofia: a criação de uma mathesis universalis, de uma língua universal capaz de traduzir tudo em bits e bytes. Desse modo, em lugar de falar de tecnologias que revolucionaram o mundo, prefiro assinalar essa peculiaridade do paradigma digital, que afeta de modo abrangente uma série de diferentes tecnologias.
Na base dessa perspectiva que prefiro adotar está uma concepção de história totalmente não linear, marcada por saltos e rupturas (ou “catástrofes”, como já se afirmou) em vez de continuidades. A história das tecnologias demonstra esse aspecto descontínuo da nossa experiência temporal. Ray Kurzweil  defende uma teoria da evolução tecnológica caracterizada por transformações exponenciais ou longo da história. Ou seja, atualmente, num espaço de 40 anos, testemunhamos mais transformações do que se processou na duração inteira dos dois séculos antecedentes.
IHU On-Line – Sob quais aspectos essas tecnologias são revolucionárias e ainda prometem mudar ainda mais a vida dos sujeitos contemporâneos?
Erick Felinto – Como eu disse na resposta anterior, acho que essa expressão tremendamente problemática, e toda tecnologia desencadeia transformações radicais nos sujeitos que a vivenciam. Julian Jaynes, um psicólogo hoje quase que inteiramente esquecido, que tinha vínculos com a Escola de Toronto, desenvolveu a interessante tese de que a consciência não é um fenômeno “naturalmente” humano, e que tem, na verdade, uma data de nascimento e uma origem histórica (por volta de 3 mil anos atrás). A emergência da consciência, para ele, estava de algum modo conectada ao desenvolvimento da escrita, que teria auxiliado num processo de distanciamento do sujeito em relação a seu próprio self. Reformulando o que já foi dito: toda tecnologia é “revolucionária” porque reconfigura a cultura e os processos de subjetivação. No arquivo Flusser , em Berlim, descobri um texto inédito do filósofo no qual ele estabelece uma brilhante reflexão sobre toda a cultura ocidental a partir da invenção da roda (e dos automóveis). Mais importante que enumerar tecnologias particulares, é estarmos atentos para o tipo de reconfiguração que os aparatos próprios de nosso momento histórico estão produzindo. Nesse sentido, podemos afirmar que o computador, a internet e o paradigma tecnológico digital estão cooperando para uma profunda reconfiguração do que entendemos por “ser humano”. Não é à toa que o tema do “pós-humanismo”  é um dos mais populares, hoje, no âmbito das ciências humanas. A separação entre o natural e o artificial – se é que ela realmente existiu algum dia – está para ser dramaticamente problematizada. Há fortes indicações de que o futuro trará uma reinvenção do humano, na qual a tecnologia será literalmente “incorporada” por nós, de tal modo que as fronteiras entre homem e máquina poderão se esfumaçar radicalmente. Se isso é positivo ou negativo, está aberto à discussão.
IHU On-Line – Numa cultura caracterizada pela comunicação de massas, qual é o lugar da memória e do esquecimento?
Erick Felinto – Não estou seguro de que nossa cultura ainda seja caracterizada pela “cultura de massas”. O digital problematizou esse conceito (mas não acabou com ele, como alguns parecem pensar), de modo que já não podemos falar hoje tranquilamente de uma “sociedade de massas”. Da multiplicação de emissores, graças a plataformas como blogs ou redes sociais, a fenômenos como a “Cauda Longa”, de Chris Anderson, as tecnologias digitais perturbaram amplamente a ideia de uma cultura de massas. Agora, é fato que os temas da memória e do esquecimento terão papel fundamental nos anos vindouros. Flusser, McLuhan, Benjamin, assim como outros pensadores das mídias mais recentes (por exemplo, Wofgang Ernst ou R. L. Rutsky), tomam essas questões como eixos fundamentais de suas reflexões. Vivemos uma era da “memória total”, já que a digitalização dos suportes trouxe capacidades inauditas de armazenagem de informação. Contudo, paradoxalmente, esta também é a era do esquecimento, marcada pela volatilidade da informação (e também das relações sociais). Se para Nietzsche, o excesso de memória era um grave problema para o homem do ressentimento, hoje talvez possamos afirmar que estamos realizando um projeto nietzscheano (ainda que de forma bastarda). O excesso de informação, a rapidez com que as coisas se processam produz um esquecimento contínuo e um apagamento do passado. O que acontece, também, é que todos os “arquivos”, toda nossa memória, estão assumindo a forma do digital.
Para usar uma metáfora tipicamente barroca, a internet pode ser imaginada como um “palácio da memória”. Desde a Antiguidade, temos notícia do ensino de técnicas de memorização baseadas na ideia da criação de “palácios” mentais nos quais se “armazenariam” as informações desejadas na forma de imagens e cenas (para uma excelente história dessas técnicas de memorização e dos “palácios da memória”, ver o livro de Frances Yates, The art of memory). Hoje, a internet funciona como nosso grande repositório da memória (em formas visuais, auditivas, escritas...), mas nosso maior problema passa a ser, agora, como, em meio à gigantesca névoa de dados que nos cerca, chegar à informação que é realmente relevante para nós, filtrando todo o inessencial. 
IHU On-Line – O que podemos compreender por imaginário da cibercultura?
Erick Felinto – Imaginário é um conceito complexo e profundo, que pode ser definido de muitas diferentes maneiras. Para simplificar, digamos que um imaginário é, ao mesmo tempo, um repositório de imagens e uma “faculdade” de criação de imagens. Em outras palavras, um imaginário é uma tradução do mundo em imagens, compostas por mitos, símbolos, representações mentais. Uma forma rápida de definir o que seria o “imaginário da cibercultura” é explicar que nossa relação com os aparatos nunca é unicamente (ou mesmo prioritariamente) racional. Símbolos e mitos atuam frequentemente como mediadores de nossa relação com as máquinas, inclusive (e talvez especialmente) com os aparatos da cibercultura, como o computador. Aliás, poucas tecnologias foram tão poderosas em gerar imaginários como o computador, que aparece ao longo de nossa história – por exemplo, na ficção científica – como entidade dotada de vida autônoma, por vezes benéfica, por vezes maléfica. A história dos autômatos, como bem ilustra o belo estudo de Philipe Breton, À l'image de l'homme, mostra nossa relação contraditória com esses seres, que em nossas ficções frequentemente se voltam contra seus criadores. O mito de Frankenstein tem aqui um papel estrutural. Mas eu diria que o imaginário da cibercultura tem raízes fortemente religiosas, e explico isso melhor numa das respostas seguintes.
IHU On-Line – Analisando especificamente as tecnologias “mobilidade”, “computação em nuvem” e “objetos inteligentes”, que tipo de imaginário tecnológico pode ser constatado em nossa sociedade?
Erick Felinto – Essa pergunta confunde algumas categorias. Em primeiro lugar, “mobilidade” não é uma tecnologia, mas sim um aspecto relevante do paradigma tecnológico dominante na contemporaneidade. O fato de que os computadores e sistemas inteligentes podem estar em toda parte, a miniaturização dos aparatos e a possibilidade de conexão constante compõem o cenário tecnológico contemporâneo e fazem do tema da mobilidade um eixo importante. Mas obviamente, a mobilidade não é uma “tecnologia”. Em segundo lugar, ainda que esses três fenômenos possam se manifestar em conjunto, não há ligação direta necessária entre eles – e, portanto, não se compreende porque deveríamos tomá-los como balizadores especiais para uma definição do “imaginário tecnológico da nossa sociedade”. Se existe alguma relação importante entre os três termos é o fato de que nosso atual paradigma tecnológico é caracterizado pela ubiquidade. Não existe mais centro, não há mais uma “visibilidade” específica do tecnológico (que muitas vezes opera por trás de caixas pretas ou fora do alcance de nossos olhos). A noção de “internet das coisas” me parece, nesse sentido, extremamente reveladora. Imaginemos um mundo de máquinas diminutas operando por toda parte, todas conectadas entre si e desfrutando de uma espécie de “inteligência compartilhada”. Esse é um futuro bastante provável que nos aguarda e que mostra a profunda relação entre os aspectos materiais e imateriais da cultura tecnológica contemporânea – algo que nem sempre se percebe com a necessária profundidade.
IHU On-Line – O que é a religião das máquinas a que se refere em seu livro? Como essas máquinas ajudam a compor o imaginário da cibercultura? 
Erick Felinto – A religião das máquinas é um título fantasioso, inspirado, por sua vez, num livro bastante fantasioso e estranho, La réligion des géants et la civilisation des insectes, de Denis Saurat. Ele pode ser lido tanto como uma imagem ficcional (imaginemos que as máquinas inteligentes desenvolvam uma cultura e criem sua própria religião...) quanto como indicador de um aspecto essencial do imaginário tecnológico contemporâneo: sua relação com a religião. Como já apontaram diversos autores, a cibercultura é pródiga em produzir mitos de cunho espiritual, como a ideia da internet como “Nova Jerusalém Celestial” ou do internauta como “anjo eletrônico”. Os vínculos da tecnologia com a religiosidade são bastante antigos, como demonstra o estudo de David Noble, The religion of technlogy. Desde pelo menos a Idade Média, ela é entendida no âmbito de um projeto de transcendência da condição humana, de modo a nos aproximar de Deus ou mesmo suplantá-lo. Um dos aspectos mais interessantes do mito bíblico da Torre de Babel (mas muito pouco estudado) é sua dimensão tecnológica. Os homens desenvolvem uma nova técnica para construir a torre e se acercar de Deus no céu. Mas com isso ameaçam o domínio da autoridade divina e são afligidos com a diferenciação linguística. Esse mito tem ressonâncias muito relevantes nos dias de hoje. Se prestarmos um pouco mais de atenção nas grandes fábulas contemporâneas da cibercultura, em suas representações ficcionais, vamos perceber claramente uma teia de valores ou noções religiosas ligadas ao mundo tecnológico. O filme Matrix, que analiso no primeiro capítulo do livro, é um excelente exemplo disso.
IHU On-Line – O que explica a postura de idolatria, euforia e inclusive de ingenuidade de algumas pessoas em relação às tecnologias como a internet, por exemplo? 
Erick Felinto – Ela se explica, pelo menos em parte, por nossa colossal ignorância histórica. O discurso da “revolução tecnológica” se funda numa mitologia da transcendência que surge quando esquecemos o passado e deixamos de relativizar o “novo”. De fato, acho que o problema de muitos estudos sobre a cultura tecnológica, hoje, é sua extrema limitação de escopo – tanto em termos temporais (a assustadora ignorância de muitos pesquisadores em relação à história da tecnologia e da cultura) quanto de foco (o olhar é quase sempre microscópico, incapaz de enxergar os problemas numa dimensão panorâmica). A função de pensadores do “risco” – ou “proféticos”, como os define um amigo meu – é buscar esse olhar panorâmico que muitas vezes nos falta. Esses pensadores (Flusser é um bom exemplo) assumem muitos riscos e podem certamente cometer muitos erros. Contudo, até mesmo seus erros são frequentemente interessantes e reveladores. Bruno Latour, um pensador a quem muito admiro, escreveu com Antoine Hennion um texto sobre Walter Benjamin no qual critica radicalmente o famoso ensaio A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. O texto é sintomaticamente intitulado How to make mistakes at so many things at once – and become famous for this. Mesmo concordando com algumas das reprimendas dos autores a certas teses de Benjamin no ensaio, considero o artigo de Latour equivocado. Se Benjamin cometeu muitos erros – e ficou famoso por causa deles –, foi porque assumiu grandes riscos em seu pensar. E esses riscos e seus equívocos abriram o caminho para vários pensadores e teóricos depois dele. Como diz a célebre sentença de Bernardo de Chartres, “somos anões nos ombros de gigantes, mas por isso enxergamos melhor e mais longe”.
No Brasil, a pesquisa e o texto acadêmico no campo da comunicação vêm assumindo uma feição tecnicista e microscópica que acaba nos limitando a tabular números, analisar questionários e quantificar dados. Tudo isso é muito importante, mas o que marca a excelência num domínio do saber é o surgimento desse pensamento do risco, capaz de lançar sobre a realidade olhares mais vastos e mais fundados numa sinfonia de diferentes saberes articulados. Enquanto por aqui ficamos exaustivamente discutindo os limites legítimos e os fundamentos epistemológicos do “campo da comunicação”, em outros cenários acadêmicos estão se descortinando fascinantes novos temas e objetos de pesquisa ligados às mídias e à cultura das mídias. Para mim, um dos campos de pesquisa mais intrigantes que se descortinou nos últimos anos (com origem na Alemanha) é a chamada “arqueologia da mídia” (Archäologie der Medien). Creio que ela representa um antídoto importante contra a amnésia histórica que caracteriza boa parte da pesquisa sobre os meios hoje, mas pouquíssima gente no Brasil sabe sequer de sua existência.
IHU On-Line – O que pensa sobre a crítica de alguns teóricos que consideram que as redes sociais promovem uma ilusão de contato?
Erick Felinto – Não creio que se trate de ilusão. Aliás, por que razão devemos dizer que as relações “face a face” são “autênticas” e as mediadas tecnologicamente (nas redes sociais, por exemplo) são “ilusórias”? Isso é de uma ingenuidade absurda. O ser humano é uma criatura simbólica. Suas relações com o mundo são, desde sempre, “mediadas”. Minhas relações sociais nas redes podem ser tão ou mais intensas (ou superficiais) quanto minhas conexões “presenciais”. E meus contatos e relações fundamentais no dia a dia se dão tanto com seres humanos quanto com os aparatos e objetos que me cercam. Está mais do que na hora de revermos o humanismo rasteiro e o antropocentrismo ingênuo que operam, muitas vezes, no fundo das nossas interpretações do mundo. Ser humano é ser profundamente artificial e ter, desde sempre, uma relação visceral com a tecnologia.
Fonte: IHU Online 368 Ano XI, 04/07/2011

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