Compartilhado de post do João Carlos Feichas Martins no Facebook, 30 de novembro:
Caminhamos para o sinistrismo de centro ou centro-esquerdismo,com base nessas eleições municipais. Sinistrismo, em Ciência Política, é a tendência do poder de se deslocar para a esquerda, sempre que a direita governa.
Esse fenômeno foi observado por Maurice Duverger, um dos maiores estudiosos dos partidos políticos.
Mas não será ainda em 2022 que a direita com Bolsonaro cederá o governo. A reacomodação das forças progressistas em torno de um partido-eixo, o PMDB, que mais prefeitos elegeu, terá resistência do crescimento do Partido Progressista -PP-,a que pertenceu Jair Bolsonaro e segundo vitorioso no País.
O PSOL ainda não tem corpo para suceder o PT, maior derrotado, e fazer o jogo da esquerda com o PSDB, quarto maior votado. A incógnita do poder fica por conta do Partido Social Democrático, de centro direita, bem votado, e o Democratas, de centro.
Essas eleições criam um equilíbrio de forças centristas de esquerda e de direita, com ligeira predominância para a esquerda, mas atestam o acerto da estratégia de Jair Bolsonaro de manter-se discretamente longe da disputa, mesmo em São Paulo e Rio de Janeiro, sem subir em palanque com ninguém, apesar do impedimento da pandemia.
Bolsonaro, com 50%(ou até mais) das intenções de votos, sai vitorioso com o desempenho do PP e do PSD e do DEM,para composições no Congresso Nacional.
Aguarda -se ainda o desfecho das eleições nos Estados Unidos, no próximo dia 14. Donald Trump ainda continua no páreo com tanta fraude que se apura contra Biden...As eleições nos EUA impactam fortemente a política brasileira. Aguardemos.
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