A incerteza moral nos condena ao passado
A incerteza moral nos trouxe o medo, esse que veio por décadas sendo negado pintado de esperança sob um véu de mentiras, um fator de covardia, fazendo assim perdermos a confiança. Com medo e desconfiados esperamos que alguém nos diga o que fazer, em vez de decidirmos por conta própria o nosso destino. É essa a situação do povo brasileiro.
Outro fator é a psicose informática, a desinformação controlada pela grande mídia, o que faz você pensar que não entende mais nada, e daí passar a não querer mais entender, mais um fator que se soma a falta de confiança decorrente da incerteza moral por não saber, confuso, o que é certo ou errado, dada as circunstâncias onde se perdeu o fiel da balança, o prumo da ética, já corrompido.
Muitos se perguntam "em quem acreditar", o que deixa claro uma necessidade de respostas urgentes à agonia pandêmica, esta que chega abrindo a entrada para o falso articulador, o moderado, o salvador da pátria, aquele que vai colocar a mão enganadora com paliativos, demagogia, populismo, utopias, na ferida não cicatrizada dos desacreditados, agora aberta por essa nova oportunidade comum a muitos tomado pelo medo e a incerteza, então, que encontrada pode tornar possível de ser tomada em mãos autoritárias vestidas com luvas de pelica e o coaxar histórico de velhas políticas.
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