O Ego(ísmo)
E como se costuma dizer, toda comemoração é um bom motivo para a “dança da vida”. Se bem que para acontecer determinadas coisas, uma apresentação de um projeto importante, o anúncio de uma descoberta científica valiosa, a feliz vitória de uma equipe, inclusive a organização de um evento comemorativo, tem-se que se reconhecer um esforço necessário, um empenho, uma organização, um certo trabalho; como por exemplo, até para se chupar uma laranja, parece pouco, se tem de espremê-la para se sair algum caldo, por vezes bem doce, mas também podendo ser amargo, ainda mais se não contamos com certas variáveis que chegam do nada e complicam tudo, não ajudando no movimento, no saborear do néctar, na solução do essencial.
Aprendemos que existem algumas energias ou “astrais” contrários, negativos, que surgem só para bloquear um desejo de felicidade aparente, espontâneo; barrando que aconteça alguma coisa boa, seja alegria, emoção pura, celebração da vida, realização plena e sucesso; nisso, nesse instante, vê-se o "ego oculto" se mostrar, forte, muito crítico, usurpador, "botando defeitos", que tenta, “se acha”, procurando roubar a cena, desviando o fluxo natural das coisas, que assim deságüe num próximo instante de beleza e brilho; aí, tudo parece se converter em uma "morte súbita", um "não deu certo", a partir da intromissão egocentrista, no capitalizar do fato para o seu próprio "brilho", embora, certamente temporário e solitário, num perigoso reforço se obtiver resultado no seu intuito particular que ignora a expectativa do coletivo.
Muitas vezes isso é tão forte quanto mesquinho; e essa ação egoísta da objeção do desejo do outro, do maravilhar-se do próximo, que o universo em interação "se afasta", "não gosta" e permite tal movimento, pára de conspirar naquele sentido anterior, no bom sentido, “autorizando” o “sentido do não acontecer”, só para pregar uma peça nos atores da história, uma boa lição, tanto para o “ego ladrão”, como para o outro, o próximo, que contraditoriamente cede diante da força da energia negativa, e termina sendo “tragado pela onda” dessa energia, pelo impedimento catalisador e infeliz, que na verdade vem trazido na ponta do iceberg (do ego) da inveja profunda, que teme o sucesso do outro, e o que é pior: o próprio.
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