Conectados Sempre
Pensando bem, nessa estória de estarmos conectados... Ignorar ou querer ignorar esse fato, para começar, é um grave erro para quem não se permite, ou não se deixa perceber, nessa relação de mão dupla, relação múltipla, em geral relações biunívocas pela própria necessidade da existência, da alteridade, uma conexão dialética, permanente e universal entre os seres vivos sencientes, no atar dos laços afetivos, criativos, produtivos, sociais, e dos muitos vínculos associativos entre eles próprios e entre eles e as demais coisas existentes no universo.
Nada existe verdadeiramente sem a presença e manutenção dessa relação, sem o parâmetro, o contraponto, a referência ou medida, a comparação ou reflexão, o Um sem o Outro e vice e versa. Digamos: nós somos o outro, o outro é você mesmo. A interferência é vital, no sentido de inter-relação, interação, desenvolvimento, evolução, e se faz necessária para uma consciência em si e para si. O ser sem esse fundamento está isolado ou perdido no espaço infinito, sem consciência do real significado da vida e dos desdobramentos das relações que mantém ou alteram a cada momento os padrões e as estruturas da sociedade, da cultura, do conhecimento, do trabalho, das relações sociais em todos os sentidos que elas possam se realizar.
Mas, o ponto aqui, é essa conectividade, esse vínculo bastante evidente, que muitas vezes nos parece inexistente, complexo e sem pé nem cabeça. Ledo engano. Como foi dito antes, “o outro é você mesmo”. E essa comprovação se expressa nos sentimentos e negação dos sentimentos que temos quando nos damos conta da realidade em que vivemos, e a que o outro vive também. Negar essa percepção é o ponto chave da inconsciência da vida plena, da alienação de si mesmo enquanto ser humano, do desenraizamento de sua natureza; seres humanos, que em sua maioria estão "sobrevivendo" na modernidade. Uma modernidade globalizada, técnica, impessoal, segregada, condicionada psicológicamente ao "irracional", especista e sem rumo. Quase um corpo sem alma.
Se junta a esse quadro o desconhecimento do verdadeiro papel que o avanço tecnológico está desempenhando nas mudanças que presenciamos no mundo, nem se sabe mesmo, nem os mais entendidos do assunto, aonde nos levará efetivamente esse modelo adotado de progresso técnico, seja agora ou daqui a uma ou mais gerações. Ainda mais que, mais agora do que nunca, os novos desafios colocados para a produção de alimentos para a população mundial e suas outras necessidades essenciais, mostrando-se cada vez mais prementes, exigentes na urgência, de serem atendidos. E podemos crer que por uma pequena parcela de atenção que fosse dada, aos grandes problemas que ainda temos, já seria o necessário, não sabemos se o suficiente, serviria pelo menos para começar a enxergarmos se temos uma solução.
Os recentes acontecimentos que andam botando lenha na fogueira das intenções políticas e dos interesses particulares dos grandes investidores, dos mercados, das economias desenvolvidas e em desenvolvimento, demonstram e provam as tendências para onde estão convergindo os movimentos dos capitais e as conversações entre os líderes das nações dominantes. Só se fala em produção de alimentos, biocombustíveis, biodiversidade, recursos renováveis escassos, substituição de combustíveis fósseis, energias alternativas, desenvolvimento sustentável etc. E é muito oportuno e justo se tratar a essa altura do campeonato sobre esses temas, pois para alguns deles o prazo se encontra esgotado há algum tempo.
Pensando bem, nessa estória de estarmos conectados... Ignorar ou querer ignorar esse fato, para começar, é um grave erro para quem não se permite, ou não se deixa perceber, nessa relação de mão dupla, relação múltipla, em geral relações biunívocas pela própria necessidade da existência, da alteridade, uma conexão dialética, permanente e universal entre os seres vivos sencientes, no atar dos laços afetivos, criativos, produtivos, sociais, e dos muitos vínculos associativos entre eles próprios e entre eles e as demais coisas existentes no universo.
Nada existe verdadeiramente sem a presença e manutenção dessa relação, sem o parâmetro, o contraponto, a referência ou medida, a comparação ou reflexão, o Um sem o Outro e vice e versa. Digamos: nós somos o outro, o outro é você mesmo. A interferência é vital, no sentido de inter-relação, interação, desenvolvimento, evolução, e se faz necessária para uma consciência em si e para si. O ser sem esse fundamento está isolado ou perdido no espaço infinito, sem consciência do real significado da vida e dos desdobramentos das relações que mantém ou alteram a cada momento os padrões e as estruturas da sociedade, da cultura, do conhecimento, do trabalho, das relações sociais em todos os sentidos que elas possam se realizar.
Mas, o ponto aqui, é essa conectividade, esse vínculo bastante evidente, que muitas vezes nos parece inexistente, complexo e sem pé nem cabeça. Ledo engano. Como foi dito antes, “o outro é você mesmo”. E essa comprovação se expressa nos sentimentos e negação dos sentimentos que temos quando nos damos conta da realidade em que vivemos, e a que o outro vive também. Negar essa percepção é o ponto chave da inconsciência da vida plena, da alienação de si mesmo enquanto ser humano, do desenraizamento de sua natureza; seres humanos, que em sua maioria estão "sobrevivendo" na modernidade. Uma modernidade globalizada, técnica, impessoal, segregada, condicionada psicológicamente ao "irracional", especista e sem rumo. Quase um corpo sem alma.
Se junta a esse quadro o desconhecimento do verdadeiro papel que o avanço tecnológico está desempenhando nas mudanças que presenciamos no mundo, nem se sabe mesmo, nem os mais entendidos do assunto, aonde nos levará efetivamente esse modelo adotado de progresso técnico, seja agora ou daqui a uma ou mais gerações. Ainda mais que, mais agora do que nunca, os novos desafios colocados para a produção de alimentos para a população mundial e suas outras necessidades essenciais, mostrando-se cada vez mais prementes, exigentes na urgência, de serem atendidos. E podemos crer que por uma pequena parcela de atenção que fosse dada, aos grandes problemas que ainda temos, já seria o necessário, não sabemos se o suficiente, serviria pelo menos para começar a enxergarmos se temos uma solução.
Os recentes acontecimentos que andam botando lenha na fogueira das intenções políticas e dos interesses particulares dos grandes investidores, dos mercados, das economias desenvolvidas e em desenvolvimento, demonstram e provam as tendências para onde estão convergindo os movimentos dos capitais e as conversações entre os líderes das nações dominantes. Só se fala em produção de alimentos, biocombustíveis, biodiversidade, recursos renováveis escassos, substituição de combustíveis fósseis, energias alternativas, desenvolvimento sustentável etc. E é muito oportuno e justo se tratar a essa altura do campeonato sobre esses temas, pois para alguns deles o prazo se encontra esgotado há algum tempo.
.
E convenhamos, é muito óbvio que essas construções e toda teoria econômica, tendo por trás sua matemática, escondem as deficiências e as função principal de justificação das relações de produção capitalistas. O ecologismo e a ecologia política, bem como a noção de "desenvolvimento sustentável" para "salvar o planeta", nasceram no seio das instituições imperialistas; são meros instrumentos de permanência de destruição das forças produtivas em escala da humanidade. E os responsáveis pela crise de alimentos (que não são os povos trabalhadores, famintos, desterrados, assalariados e "escravos") e do alto preço do petróleo, continuam se beneficiando dessa tenebrosa realidade. O G8, as elites, só buscam um novo padrão de se manterem no poder.
A fome é um flagelo com que convivemos desde que nos conhecemos nesse velho e novo mundo, que se reforça historicamente por gerações mesmo sob uma realidade em que temos feito os maiores avanços em tecnologia e riqueza acumulada da civilização humana. O presente nos pertence, o futuro também, mesmo que propositadamente escolha-se o caminho fácil e errado, ainda que não se considere que o universo em seu movimento de transformação tenha as suas surpresas e respostas diante do descaso e truculência com que se trata o próprio ser humano, “criador e criatura”, o meio ambiente, a natureza, nossa morada, o planeta Terra.
A fome é um flagelo com que convivemos desde que nos conhecemos nesse velho e novo mundo, que se reforça historicamente por gerações mesmo sob uma realidade em que temos feito os maiores avanços em tecnologia e riqueza acumulada da civilização humana. O presente nos pertence, o futuro também, mesmo que propositadamente escolha-se o caminho fácil e errado, ainda que não se considere que o universo em seu movimento de transformação tenha as suas surpresas e respostas diante do descaso e truculência com que se trata o próprio ser humano, “criador e criatura”, o meio ambiente, a natureza, nossa morada, o planeta Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário