Água de chuva
Descobri que ainda não te conheço,
mesmo assim respiro a sua companhia.
Enquanto venta o tempo de acontecer
caio em pingos quentes sobre o leito.
Somos asas estendidas entre distancias,
quero essa viagem mais que o destino,
afasto nuvens até onde vejo a sua torre,
carregando a vida na bagagem em silêncio.
Deveria parar nos sinais que desconheço,
certo de alcançar o que solta minha língua.
Dispo-me sob uma luz reta e generosa,
o que me guia afora de denso labirinto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário