quinta-feira, novembro 19, 2020

 BARROSO, O “GRANDE LÍDER” DA OPOSIÇÃO

Como está num mundinho onde ninguém é capaz de alertá-lo sobre o despropósito de declarar que o Brasil vive uma “ditadura”, o ministro vai em frente
Revista Oeste, 11/09/2020.
Oministro Luís Roberto Barroso, a exemplo do que vem acontecendo com frequência alarmante entre a maioria dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, tem oferecido ao público uma sequência do que parecem ser acessos cada vez mais severos de excitação nervosa. Seria apenas problema dele, é claro, mas, por uma dessas coisas que só acontecem com o Botafogo e com o Brasil, o homem é ministro daquilo que tem a função legal de funcionar como a “suprema corte” do país. Nada de mais, na verdade, para um tribunal presidido até ontem por um cidadão que foi reprovado duas vezes no concurso público para juiz, recebia uma mesada de R$ 100 mil da mulher advogada e escreve decisões num português tão ruim, mas tão ruim, que nem pode receber nota; é simplesmente incompreensível. Mas uma calamidade não diminui de tamanho pelo fato de ser acompanhada de outra — e Barroso, de uns tempos para cá, resolveu dar um notável upgrade, como se diz, nos teores de ruindade desenvolvidos até agora pelos colegas. É osso.
O ministro, ultimamente, parece ter convencido a si próprio de que é o grande líder da oposição no Brasil — e como vive 100% selado dentro de um mundinho onde ninguém é capaz de alertá-lo sobre o perfeito despropósito de achar uma coisa dessas, ele vai em frente. Por que não? Barroso é levado terrivelmente a sério pela mídia, pelo senador Alcolumbre e por outros colossos da nossa vida política, intelectual e “civilizada”. É natural que acredite, como o galo Chantecler da fábula de Rostand, que o sol só nasce porque ele canta. Seu mais recente manifesto à nação e ao mundo foi também um dos mais esquisitos do seu repertório. Falando num inglês de curso Berlitz mal concluído, naquele sotaque de brasileiro que tenta imitar o que imagina ser a pronúncia “norte-americana” (era um vídeo do Instituto Fernando Henrique para uma plateia estrangeira — assista abaixo), Barroso revelou que o Brasil vive numa dic-tator-ship, que o presidente Bolsonaro é a favor da tortura e outros prodígios da mesma natureza. Levou meia hora para falar esse dic-tator-ship, assim mesmo, sílaba por sílaba. Quis parecer um tipo cosmopolita. Acabou sendo apenas cômico.
Como assim, “ditadura”? Para levar a sério por mais de cinco minutos a acusação do ministro, seria preciso que ele demonstrasse, com base em algum fato objetivo, por que o Brasil de hoje seria uma ditadura. E então? Quais os atos contra a democracia, as leis e as “instituições” praticados por Bolsonaro ou membros do seu governo? Em que data? Em que lugar? O governo enviou à Câmara ou ao Senado algum projeto que possa ser descrito como antidemocrático? Qual? Quando? E decreto — há algum decreto presidencial contra a democracia? Houve algum episódio, em vinte meses de governo, em que o presidente da República deixasse de cumprir alguma ordem da Justiça ou qualquer outra determinação legal? Talvez nenhum outro governo na História do Brasil tenha sido tão atacado pela imprensa como o de Bolsonaro — começou a apanhar antes mesmo de tomar posse e não parou até hoje. Durante esse tempo todo, não houve nenhuma tentativa de censura, aberta ou disfarçada, contra qualquer órgão de comunicação. Nenhum jornalista brasileiro ou estrangeiro foi incomodado até hoje, por nenhum motivo. (O ex-presidente Lula, a título de comparação, quis expulsar do Brasil um correspondente norte-americano que deu a entender num artigo que ele era bêbado: só não o expulsou porque não conseguiu.)
Bolsonaro nunca chegou a fazer 10% dos elogios desesperados que o jornal O Globo fez ao golpe militar
O que houve, e apenas uma vez, foi uma tentativa de ação legal contra um jornalista que escreveu o seguinte: “Eu quero que o presidente morra”. Mas e daí? A coisa não deu em nada, e nem deveria mesmo dar, porque não é contra a lei querer que o presidente, ou qualquer outra pessoa, morra. O problema é apenas de quem escreveu, do veículo que publicou isso e dos leitores, a quem cabe julgar esse tipo de desejo. Jornalistas são processados o tempo todo na Justiça, pelos mais diferentes motivos — não estão acima da lei, como se sabe. Nessas ocasiões, procuram um advogado e esperam a decisão da Justiça. Qual é o problema? Não há nada de errado com isso. Em compensação, Barroso despacha a poucos metros do ministro Alexandre de Moraes, que já censurou a revista digital Crusoé, proibiu que jornalistas de direita escrevessem ou falassem nas redes sociais, cassou perfis no Twitter, meteu a Federal em cima deles, apreendeu celulares, mandou depor, o diabo. Esse mesmo ministro conduz há um ano e meio um inquérito absolutamente ilegal contra quem ele considera divulgadores de “notícias falsas”. Quem é o censor da imprensa nessa história: Bolsonaro ou o STF?
Jair Bolsonaro pode ser um presidente ótimo, bom, médio, ruim ou péssimo, dependendo do lado em que você está. Lula e Luciano Huck acham que ele é péssimo. O general Heleno e Luciano Hang acham que ele é ótimo. O que ele não é, com certeza, é um ditador; não existe no mundo nenhum ditador que tenha sido eleito para o cargo por 58 milhões de votos em eleições livres, universais e democráticas, nas quais o único ato grave de violência foi a tentativa de assassinato que ele próprio, Bolsonaro, sofreu durante a campanha.
O que Barroso está dizendo — e no fundo ele está dizendo só isso, mais nada — é que o presidente é antidemocrático porque elogia o regime militar. É um argumento de centro acadêmico em faculdade de segunda linha. E os milhões de brasileiros que acham exatamente a mesma coisa — e para os quais o que o ministro chama de dic-tator-ship foi um dos melhores períodos que o Brasil já viveu? O que Barroso sugere que se faça com eles? A propósito: Bolsonaro nunca chegou a fazer 10% dos elogios desesperados que o jornal O Globo fez ao golpe militar e ao regime que saiu dele. “Fabulosa demonstração de repúdio ao comunismo”, dizia a manchete da edição de 3 de abril de 1964 de O Globo. Durante os 49 anos seguintes as organizações Globo continuaram dizendo basicamente a mesma coisa — até que, em agosto de 2013, resolveram pedir desculpas por ter escrito o que escreveram. Tudo bem. Mas quem disse isso foram eles, e não o presidente. Por que o ministro não vai reclamar com a Globo?
Não vai porque seu interesse não é determinar quem foi contra ou a favor de coisa nenhuma, e sim aparecer como o principal condutor da “resistência democrática” no Brasil. É duvidoso que seus colegas de STF, onde o nível de estima mútua é um dos mais baixos que se podem encontrar entre onze pessoas, concordem com a avaliação de líder que Barroso faz de si mesmo. O “Supremo”, notoriamente, é um lugar de muito chefe e pouco índio — mas ficar contra o governo, hoje em dia, é o que se chama de uma grande career opportunity, como diria o próprio ministro num dos seus sermões em inglês. Antes de lançar sua proclamação pró-democracia, Barroso já tinha se juntado, um pouco depois dos outros, ao bloco “Unidos do Genocídio”, formado no STF para denunciar Bolsonaro pelas misérias da covid-19 — numa tentativa de resultado ainda incerto para esconder a responsabilidade dos ministros na decisão de entregar às “autoridades locais” todo o combate à epidemia. O fato é que — por ordem direta do STF — as 130 mil pessoas cuja morte é atribuída ao vírus estavam, do ponto de vista da saúde pública, entregues à custódia exclusiva dos 27 governadores e 5.500 prefeitos quando morreram. Como é que se vai apagar isso? A saída tem sido a negação sistemática e organizada da realidade — e acusar Bolsonaro de “genocídio”.
Barroso afirmou considerar normal que cada ministro tenha um funcionário para lhe arrumar o caimento da toga
O STF jamais vai conseguir explicar o que fez nem apagar a decisão que tomou. O governo federal não ficou afastado do combate à covid-19 porque quis abandonar o campo; isso foi assim porque o STF mandou que fosse, em decisão oficial com força de lei. E agora? Quem deu todas as ordens durante o período de tempo em que as 130 mil pessoas morreram não foram os governadores dos Estados Unidos nem os prefeitos da Alemanha; também não foram os marcianos. Foram esses que estão aí, e quem decidiu desse jeito foram Barroso e seus colegas. Os ministros dão a impressão de achar que está tudo resolvido, porque a classe política, a mídia e a elite fazem de conta que acreditam neles. Pode ser. Para a população, no meio de toda essa conversa, o que sobrou de concreto foi o seguinte: a única participação do governo Bolsonaro no combate à epidemia foi dar os R$ 600 do vale de emergência a 60 milhões de pessoas.
Não há, na verdade, nenhuma surpresa nisso tudo. Junto com a sua denúncia contra a dic-tator-ship, o ministro Barroso afirmou em público que considera perfeitamente normal que cada ministro tenha direito a um funcionário para lhe arrumar o caimento da toga e puxar sua cadeira quando se senta nas sessões plenárias. De acordo com Barroso, usar a toga é uma tarefa de altíssima complexidade; só mesmo quem não tem noção das coisas pode ignorar que a capa prende aqui, puxa ali, enrosca mais adiante. Em suma: é um perigo. O que iriam dizer se Bolsonaro falasse algo parecido? É melhor nem pensar. O STF, porém, é um outro ecossistema. O ministro Barroso faz lembrar uma daquelas gravuras de escravos negros que ficavam de quatro ao lado do cavalo para servir de escada ao sinhô na hora de montar. A diferença é que hoje é você quem paga o escravo.
Tudo a ver, não é mesmo? Acusar os outros, como sabe qualquer psicólogo, é um dos truques mais elementares e compulsivos dos que vivem num mundo falsificado: denuncie o próximo, sempre, de fazer aquilo que você faz e quer negar que fez. Barroso foi o advogado de defesa do terrorista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, hoje devolvido à Itália e cumprindo pena de prisão perpétua, no seu bem-sucedido esforço de asilar-se no Brasil para escapar da punição por seus crimes, durante o governo Lula. Battisti, que segundo Barroso era um “perseguido político”, assassinou quatro pessoas na Itália; antes de fugir para cá, foi condenado por 70 juízes italianos, e também pela Corte de Justiça da Comunidade Europeia. Segundo nosso ministro, então advogado, a Itália vivia naquele tempo, entre os anos 70 e 80, sob uma “ditadura” — isso mesmo, “ditadura”, uma acusação alucinada para um país que desde 1946 é uma das democracias mais impecáveis do mundo. Como era uma “ditadura”, não tinha o direito de punir um quádruplo homicida que matava pessoas porque obedecia a um “ideal político”.
Qual o crédito que se pode dar à acusação do ministro Barroso de que o Brasil vive uma ditadura hoje, quando ele acusou a Itália de viver uma ditadura em 1980? A Itália não mudou absolutamente nada de lá para cá; se era uma ditadura naquela época, então continua sendo uma ditadura hoje. Não faz nexo, claro — mas não é mesmo para fazer. Os ministros do STF, cada vez mais, estão tentando governar o Brasil sem ter sido eleitos para nada. Estão fraudando a vontade da maioria da população brasileira, expressa nas eleições democráticas de 2018. Perderam no voto — e agora se empenham em fazer o contrário de tudo o que o governo eleito se comprometeu a fazer junto ao eleitorado. Utilizam um truque básico: declaram que tudo aquilo de que não gostam é “inconstitucional”. Todo mundo fica quieto, ou bate palma. Eles não veem nenhuma razão para não ir adiante.

Nenhum comentário:

na tela ou dvd

  • 12 Horas até o Amanhecer
  • 1408
  • 1922
  • 21 Gramas
  • 30 Minutos ou Menos
  • 8 Minutos
  • A Árvore da Vida
  • A Bússola de Ouro
  • A Chave Mestra
  • A Cura
  • A Endemoniada
  • A Espada e o Dragão
  • A Fita Branca
  • A Força de Um Sorriso
  • A Grande Ilusão
  • A Idade da Reflexão
  • A Ilha do Medo
  • A Intérprete
  • A Invenção de Hugo Cabret
  • A Janela Secreta
  • A Lista
  • A Lista de Schindler
  • A Livraria
  • A Loucura do Rei George
  • A Partida
  • A Pele
  • A Pele do Desejo
  • A Poeira do Tempo
  • A Praia
  • A Prostituta e a Baleia
  • A Prova
  • A Rainha
  • A Razão de Meu Afeto
  • A Ressaca
  • A Revelação
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Suprema Felicidade
  • A Tempestade
  • A Trilha
  • A Troca
  • A Última Ceia
  • A Vantagem de Ser Invisível
  • A Vida de Gale
  • A Vida dos Outros
  • A Vida em uma Noite
  • A Vida Que Segue
  • Adaptation
  • Africa dos Meus Sonhos
  • Ágora
  • Alice Não Mora Mais Aqui
  • Amarcord
  • Amargo Pesadelo
  • Amigas com Dinheiro
  • Amor e outras drogas
  • Amores Possíveis
  • Ano Bissexto
  • Antes do Anoitecer
  • Antes que o Diabo Saiba que Voce está Morto
  • Apenas uma vez
  • Apocalipto
  • Arkansas
  • As Horas
  • As Idades de Lulu
  • As Invasões Bárbaras
  • Às Segundas ao Sol
  • Assassinato em Gosford Park
  • Ausência de Malícia
  • Australia
  • Avatar
  • Babel
  • Bastardos Inglórios
  • Battlestar Galactica
  • Bird Box
  • Biutiful
  • Bom Dia Vietnan
  • Boneco de Neve
  • Brasil Despedaçado
  • Budapeste
  • Butch Cassidy and the Sundance Kid
  • Caçada Final
  • Caçador de Recompensa
  • Cão de Briga
  • Carne Trêmula
  • Casablanca
  • Chamas da vingança
  • Chocolate
  • Circle
  • Cirkus Columbia
  • Close
  • Closer
  • Código 46
  • Coincidências do Amor
  • Coisas Belas e Sujas
  • Colateral
  • Com os Olhos Bem Fechados
  • Comer, Rezar, Amar
  • Como Enlouquecer Seu Chefe
  • Condessa de Sangue
  • Conduta de Risco
  • Contragolpe
  • Cópias De Volta À Vida
  • Coração Selvagem
  • Corre Lola Corre
  • Crash - no Limite
  • Crime de Amor
  • Dança com Lobos
  • Déjà Vu
  • Desert Flower
  • Destacamento Blood
  • Deus e o Diabo na Terra do Sol
  • Dia de Treinamento
  • Diamante 13
  • Diamante de Sangue
  • Diário de Motocicleta
  • Diário de uma Paixão
  • Disputa em Família
  • Dizem por Aí...
  • Django
  • Dois Papas
  • Dois Vendedores Numa Fria
  • Dr. Jivago
  • Duplicidade
  • Durante a Tormenta
  • Eduardo Mãos de Tesoura
  • Ele não está tão a fim de você
  • Em Nome do Jogo
  • Encontrando Forrester
  • Ensaio sobre a Cegueira
  • Entre Dois Amores
  • Entre o Céu e o Inferno
  • Escritores da Liberdade
  • Esperando um Milagre
  • Estrada para a Perdição
  • Excalibur
  • Fay Grim
  • Filhos da Liberdade
  • Flores de Aço
  • Flores do Outro Mundo
  • Fogo Contra Fogo
  • Fora de Rumo
  • Fuso Horário do Amor
  • Game of Thrones
  • Garota da Vitrine
  • Gata em Teto de Zinco Quente
  • Gigolo Americano
  • Goethe
  • Gran Torino
  • Guerra ao Terror
  • Guerrilha Sem Face
  • Hair
  • Hannah And Her Sisters
  • Henry's Crime
  • Hidden Life
  • História de Um Casamento
  • Horizonte Profundo
  • Hors de Prix (Amar não tem preço)
  • I Am Mother
  • Inferno na Torre
  • Invasores
  • Irmão Sol Irmã Lua
  • Jamón, Jamón
  • Janela Indiscreta
  • Jesus Cristo Superstar
  • Jogo Limpo
  • Jogos Patrióticos
  • Juno
  • King Kong
  • La Dolce Vitta
  • La Piel que Habito
  • Ladrões de Bicicleta
  • Land of the Blind
  • Las 13 Rosas
  • Latitude Zero
  • Lavanderia
  • Le Divorce (À Francesa)
  • Leningrado
  • Letra e Música
  • Lost Zweig
  • Lucy
  • Mar Adentro
  • Marco Zero
  • Marley e Eu
  • Maudie Sua Vida e Sua Arte
  • Meia Noite em Paris
  • Memórias de uma Gueixa
  • Menina de Ouro
  • Meninos não Choram
  • Milagre em Sta Anna
  • Mistério na Vila
  • Morangos Silvestres
  • Morto ao Chegar
  • Mudo
  • Muito Mais Que Um Crime
  • Negócio de Família
  • Nina
  • Ninguém Sabe Que Estou Aqui
  • Nossas Noites
  • Nosso Tipo de Mulher
  • Nothing Like the Holidays
  • Nove Rainhas
  • O Amante Bilingue
  • O Americano
  • O Americano Tranquilo
  • O Amor Acontece
  • O Amor Não Tira Férias
  • O Amor nos Tempos do Cólera
  • O Amor Pede Passagem
  • O Artista
  • O Caçador de Pipas
  • O Céu que nos Protege
  • O Círculo
  • O Circulo Vermelho
  • O Clã das Adagas Voadoras
  • O Concerto
  • O Contador
  • O Contador de Histórias
  • O Corte
  • O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante
  • O Curioso Caso de Benjamin Button
  • O Destino Bate a Sua Porta
  • O Dia em que A Terra Parou
  • O Diabo de Cada Dia
  • O Dilema das Redes
  • O Dossiê de Odessa
  • O Escritor Fantasma
  • O Fabuloso Destino de Amelie Poulan
  • O Feitiço da Lua
  • O Fim da Escuridão
  • O Fugitivo
  • O Gangster
  • O Gladiador
  • O Grande Golpe
  • O Guerreiro Genghis Khan
  • O Homem de Lugar Nenhum
  • O Iluminado
  • O Ilusionista
  • O Impossível
  • O Irlandês
  • O Jardineiro Fiel
  • O Leitor
  • O Livro de Eli
  • O Menino do Pijama Listrado
  • O Mestre da Vida
  • O Mínimo Para Viver
  • O Nome da Rosa
  • O Paciente Inglês
  • O Pagamento
  • O Pagamento Final
  • O Piano
  • O Poço
  • O Poder e a Lei
  • O Porteiro
  • O Preço da Coragem
  • O Protetor
  • O Que é Isso, Companheiro?
  • O Solista
  • O Som do Coração (August Rush)
  • O Tempo e Horas
  • O Troco
  • O Último Vôo
  • O Visitante
  • Old Guard
  • Olhos de Serpente
  • Onde a Terra Acaba
  • Onde os Fracos Não Têm Vez
  • Operação Fronteira
  • Operação Valquíria
  • Os Agentes do Destino
  • Os Esquecidos
  • Os Falsários
  • Os homens que não amavam as mulheres
  • Os Outros
  • Os Românticos
  • Os Tres Dias do Condor
  • Ovos de Ouro
  • P.S. Eu te Amo
  • Pão Preto
  • Parejas
  • Partoral Americana
  • Password, uma mirada en la oscuridad
  • Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
  • Perdita Durango
  • Platoon
  • Poetas da Liberdade
  • Polar
  • Por Quem os Sinos Dobram
  • Por Um Sentido na Vida
  • Quantum of Solace
  • Queime depois de Ler
  • Quero Ficar com Polly
  • Razão e Sensibilidade
  • Rebeldia Indomável
  • Rock Star
  • Ronin
  • Salvador Puig Antich
  • Saneamento Básico
  • Sangue Negro
  • Scoop O Grande Furo
  • Sem Destino
  • Sem Medo de Morrer
  • Sem Reservas
  • Sem Saída
  • Separados pelo Casamento
  • Sete Vidas
  • Sexo, Mentiras e Vídeo Tapes
  • Silence
  • Slumdog Millionaire
  • Sobre Meninos e Lobos
  • Solas
  • Sombras de Goya
  • Spread
  • Sultões do Sul
  • Super 8
  • Tacones Lejanos
  • Taxi Driver
  • Terapia do Amor
  • Terra em Transe
  • Território Restrito
  • The Bourne Supremacy
  • The Bourne Ultimatum
  • The Post
  • Tinha que Ser Você
  • Todo Poderoso
  • Toi Moi Les Autres
  • Tomates Verdes Fritos
  • Tootsie
  • Torrente, o Braço Errado da Lei
  • Trama Internacional
  • Tudo Sobre Minha Mãe
  • Últimas Ordens
  • Um Bom Ano
  • Um Homem de Sorte
  • Um Lugar Chamado Brick Lane
  • Um Segredo Entre Nós
  • Uma Vida Iluminada
  • Valente
  • Vanila Sky
  • Veludo Azul
  • Vestida para Matar
  • Viagem do Coração
  • Vicky Cristina Barcelona
  • Vida Bandida
  • Voando para Casa
  • Volver
  • Wachtman
  • Zabriskie Point