Eleições Municipais para Prefeito em 2020
Ao ler as informações e tentar analisar os dados desta eleição, me interessei em observar como estariam os partidos que mantiveram-se na disputa segundo o perfil ideológico e a colocação de cada um deles, para o 1° turno e 2° turno, considerando o número total de disputas para o lugar de prefeito.
O gráfico abaixo deixa uma mensagem que, por um lado, desfaz a falácia da afirmação que "os conservadores perderam a eleição", por outro, que a esquerda teve "uma avassaladora vitória". O fato, é que a esquerda radical, representada pelo PSOL, supriu-se de votos do desbancado moribundo PT e somados os esforços das correntes esquerdistas, sem qualquer expressão eleitoral, chega ao segundo turno em São Paulo, concorrendo com o desbotado fabiano PSDB. Não troco um pelo outro. O Rio de Janeiro, ah o Rio de Janeiro... tem uma cabeça de burro enterrada. Veremos a sua Vereança Psolada como agirá, some tudo isso a carniça do Paes, uau!
Em Belém, Pará, o PSOL ficou frente a um segundo turno complicado, pois a cidade já está vivendo vários verões de cara com a esquerda, inclusive o PT, e a oportunidade pode ser essa para descartá-los.
Em São Paulo, abre-se uma chance e única, da esquerda puxadinho chegar ao poder na maior metrópole brasileira. É assombroso e uma certeza de óbvio desastre anunciado. Para todos.
Com certa cautela, posso observar o "centro" destacando-se nessa eleição, não a esquerda, com vitórias importantes logo no primeiro turno. A esquerda representada pelo PC do B e pelo PT, só conseguiu manter-se na disputa assegurando o segundo turno e com possibilidade de, não absoluta certeza. O PT sofre no que resta de compromisso da sua militância na beirada do precipício, pelo resultado dessas eleições. Pode acabar sem futuro lá em Vitória, Espírito Santo, e o PC do B ao alimentar a utopia comunista, vai iludindo incautos na grande Porto Alegre. Outra armadilha, caso aconteça dobrar por pouco o MDB, em que essa esquerda será desmascarada.
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