segunda-feira, novembro 14, 2022

O resiliente teatro das tesouras

 O resiliente teatro das tesouras (Parte 1)

Vou especular um tantinho. E nessa intenção escrevi sobre fatos e apresento opiniões, quero também levantar algumas suposições ao longo do texto, que possam mostrar como uma solução tradicional fracassa ao que não era esperado, nem é suportado pelo sistema do estamento burocrático corrupto, e que ficou engasgado com a eleição do Jair Bolsonaro em 2018. Isso ressignificou o olhar para a política que ficava de certa maneira alheia ao interesse público, até então, e a sociedade passou a se interessar por ela através das redes sociais.
O impeachment da Dilma desmascarou falsas virtudes do PT e da esquerda, em geral, dando ao fora Temer um significado de ressentimento e expondo a fragilidade do ordenamento jurídico, por ter que, nesse jogo de evitar o pior para os donos do poder, sacrificar descaradamente pilares da constituição bem no momento em que precisaram afastar com a presidenta, sem retirar-lhe os direitos políticos, o desmoronamento do Estado democrático anunciado com o crescimento das grandes manifestações desde 2013.
A insatisfação da sociedade com o governo petista e o grau de corrupção instalado estava de mãos dadas e simultaneamente atados a uma crise econômica sem precedentes. A salvação da elite intelectual e política e dos mandatários do capital especulativo sem compromisso com o país estava por terem uma alternativa imediata planejada e de médio prazo: impeachment, transição e volta ao poder.
O que não contavam era com o surgimento de uma candidatura paralela e independente de todo o estamento burocrático que arrogantemente desde o primeiro momento desdenhou e apostou no seu cavalo, o poste do chefe da organização que estava preso. O Lula era a pedra certa do jogo, porém a Lava Jato com sua estrutura profissional e inteligência, tornou-se o único fator sério, ativo da sociedade, preponderante ao teatro das tesouras no curto espaço de tempo entre o começo do governo da Dilma e o final do governo Temer, e até conseguiu sustar o plano da tomada do poder pela esquerda e sua volta ao Planalto.
Embora tudo isso tenha acontecido, o impeachment que deu a pausa necessária, com o interregno do "fora Temer", o que mais pareceu uma reposição de forças para a intelligentsia esquerdista retomar o rumo de sua influência pós destruição do país vinda desde o segundo governo do Lula, e que não deixou espaço para manter o butim no segundo governo da Dilma, diante do crescimento da crise da economia, das revelações de corrupção, das críticas generalizadas, manifestações massivas contra a situação e o desequilíbrio advindo do caos político, que tomaram o país. E o teatro das tesouras, desde o governo Temer, de fôlego discreto mas renovado voltou a planejar o que faria desde o início da posse do presidente Bolsonaro, eleito democraticamente. Contudo, nunca aceito nem respeitado pelas bolhas ideológicas nem pelo estamento corrupto colocado para fora da estrutura do governo.
É óbvio que os militantes da esquerda não foram expurgados das instituições ou de suas funções e a resistência que adveio da perda do poder executivo afetou muito seus objetivos momentâneos embora de maneira superficial, pois o Legislativo mantinha muitos corruptos de rabo preso no Supremo e o ativismo judicial que havia reservado sua fatia de negócio político firmou sua relação de poder pressionando a banda podre do Congresso sem escrúpulos, desde o primeiro momento do governo conservador de Bolsonaro que se mostrou em suas ações dentro dos limites da Constituição e respeitoso às liberdades fundamentais.
O carteado do teatro das tesouras veio com sua mão e dentro das mangas com o às guardado para bancar as eleições que de transparentes foram só as mentiras e perseguições aos adversários da esquerda representada por um judiciário vingativo e com vigor em ações de plena ignorância das leis.
O que vivemos nestes últimos quatro anos foi uma reação do sistema bruto corrupto e institucionalizado por uma ideologia totalitária ao longo de décadas com o propósito, com método, de nunca perder o controle do poder e a mão no orçamento do Estado.
A eleições trouxeram uma faceta diferente aos olhos dos brasileiros em geral, assim, também na mente do imbecil coletivo e do analfabeto funcional (do meio cultural, acadêmico e empresarial). O jogo elaborado em sua dinâmica, por uma liderança que faz e sempre fez uma política vil, corrupta, violenta, antidemocrática, pôde esquecer qualquer senso ético quanto ao que seus apoiadores e tarefeiros colocando um conhecido inimigo político, o Picolé de Chuchu, como vice do descondenado Lula. O Alkimim agora comia no prato que cuspiu em todas as eleições e que por conta do teatro das tesouras fazia um discurso ferindo o PT e em 2022, para a aliança, era capaz de abjurar os crimes petistas contra o país tecendo não mais as palavras graves e contundentes de antes, e sim elogios abertos, velhaco hipócrita, sem qualquer sintoma evidente de vergonha interior qualquer que tivesse.
A junção política do Picolé de Chuchu ao PT do maldito ex-presidiário Lula, mais que teatro uma realidade, estava decidida, e o que de início parecia uma heresia teria que ser internalizado com certa pressa pelos militantes da esquerda, mesmo que aceito a contragosto e apresentado como uma saída para o estado de coisas por qual o partido líder da esquerda havia sofrido no passado recente, com as prisões de seus principais líderes, de políticos cúmplices e empresários parceiros do crime, ainda que surpresos, mesmo com nojo, tinham que degustar o caro chuchu como um mal necessário, carta da estratégia, na pretensa campanha exitosa como tática de guerra pela tomada do poder - diga-se, sem eleições (limpas ou transparentes).

O ativismo judicial que presenciamos em 2022, ano de eleições, visto a lista de ações monocráticas, regras arbitrárias sem consonância com a Constituição com sérias consequências e danos efetivos para a vida democrática, o que expressou o valor dado, espúrio, por parte dos guardiões quanto o emprego e respeito às leis fundamentais e suas cláusulas pétreas. Tantas as interferências nos outros poderes, a abusiva retirada, sem precedentes, de prerrogativas do poder Executivo, invasão de funções da instituição Legislativa bem como outras injunções ilegais, ressuscitando a censura contra quem tivesse opinião divergente deles, calando jornalistas, prendendo deputados (com imunidade parlamentar), desmonetizando canais de opinião independentes, censurando perfis nas redes sociais, criando o "crime de opinião" do Ministério da Verdade de Orwell revivido, dando fim a liberdade de expressão direito essencial numa democracia para todos indistintamente, e de forma discricionária interferindo em ações de instituições do âmbito da responsabilidade do governo federal, seriam consideradas de viés totalitário por juristas renomados, políticos conservadores, escritores, jornalistas e intelectuais de pensamento liberal.
O plano da esquerda, "tomar o poder'', em parceria com o ativismo de togados do Supremo estava correndo nos trilhos. Anularam as condenações por uma firula técnica de CEP incorreto, tornaram o Lula (ficha suja) apto para a eleição e asseguraram o dinheiro necessário à campanha do PT com a aprovação bilionária, pelo Congresso em parte ajoelhado, do Fundão Eleitoral. O objetivo maior seria impedir a reeleição do presidente Bolsonaro. O que já tinha sido tentado há quatro anos, com a facada "mal dada" em plena campanha eleitoral que despertou suspeitas, na época e depois confirmada, quanto aos mandantes que enviou a mão do Adélio e que pelo mal não feito em sua finalidade o candidato Jair Bolsonaro conquistou sua vitória na complicada e surpreendente eleição.
O carteado do teatro das tesouras não joga limpo e nem tem sua prática de serviço transparente, além de criar novas regras ilícitas dentro do período do pleito em andamento, algo impensável de se admitir mesmo sob uma interpretação jurídica imprecisa da lei eleitoral, pois está muito claro o tempo de qualquer alteração no texto pertinente para efetivo uso legal na realização de uma eleição.
O resultado do primeiro turno nos ofereceu o primeiro ato da peça escrita pelos autores e atores do teatro das tesouras, então com papéis consolidados a favorecer um candidato, dando a um ator chancelado pelo sistema o prêmio antecipado. O teatro das tesouras ensaia novo roteiro e em sua resiliência vai invalidando o estatuto que rege a arte legítima da representação e chega inovando com suas narrativas e interpretações o futuro da política criada ao desejo de uma democracia sem povo. Por um lado, alguns já sabiam o que daria no desfecho do último ato, por outro lado, o candidato que seria prejudicado teria mais uma chance na trama que por enquanto não se definiria em razão de algumas variáveis aleatórias e por inexistências fortes não vistas ou consideradas, nem pelos ativistas do Supremo nem pelos militantes cegos pela vitória no primeiro turno, que felizmente não foi a termo, para muitos estranhamente contrariando suas espectativas, estragando a festa vermelha na noite da Avenida Paulista.

Poderia arriscar com certo grau de certeza, pensar que o Teatro das Tesouras fechou suas cortinas nesse fim de estação da primavera de 2022. E dessa primavera deixará apenas uma lembrança, sua simbologia e sua forte influência no imaginário da intelectualidade cultural e particularmente da elite política brasileira desde a fundação do Partido dos Trabalhadores, com um ciclo de vida do qual se criou e desenvolveu inúmeras lideranças de matizes diferenciados em intenção e gestos, dos mais alegres aos mais radicais, da esquerda caviar, passando pelos sapatênis do Novo, as viúvas da Kombi até cair no colo do PSOL, puchadinho que abrigou o carrasco, literalmente, personificado pelo Adélio.
A esquerda e o seu teatro das tesouras como fórmula manipuladora venceu essa temporada, dona de uma ferramenta de dominação e manipulação praticamente infalível, e pôde governar décadas fazendo costuras as mais diversas entre segmentos sociais e grupos econômicos com grande maestria, levando à frente seus objetivos, momentâneos e os de horizonte mais largo, para continuar seu domínio ideológico e político com a posse, do dinheiro público fácil e do oriundo das empresas privadas por meio dos impostos, da lavagem de dinheiro e dos fundos de pensão, do dinheiro das estatais através do aparelhamento e gestão política, da corrupção ativa e passiva, das mamatas orquestradas no orçamento público. Não se deve esquecer que nos bastidores desse teatro, o Foro de São Paulo cumpriu por muito tempo na surdina, uma primordial direção para empregar todos os recursos possíveis no processo revolucionário da esquerda chegar ao poder, em curso no Brasil por mais de meio século, e já consolidado em outros países da América Latina.

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