O resiliente teatro das tesouras (Final)
Lembra que na primeira parte desse meu texto disse que iria especular um tantinho? Pois é nesse momento que esse tantinho vira um tanto!
As coisas estão indo numa dinâmica preocupante por motivos que cada vez mais graves está fazendo a exposição dos ativistas do Supremo. E chegou ao extremo, não só no sentido jurídico, mas mais além do padrão de funcionalidade esperado da instituição responsável pela justiça eleitoral. O grau de patologia chegou ao incontrolável e insuportável expresso nas decisões do togado presidente do TSE.
E não é que vê-se que fechou as lâminas da tesoura! O PT e o PSDB se dão em consoantes batidas de afetos e alianças, estão como nunca quiseram estar, num abraço de ursos, juntos e misturados.
Talvez não seja um casamento duradouro, as mazelas são tantas e os orgulhosos tucanos, agora de asa quebrada, poderão tentar bater asas no primeiro vento fedorento das fuleiragens petistas caso sejam denunciadas e comprovadas novamente, porém selados no mesmo destino da esquerda radical não terão mais como escapar ao julgamento que a sociedade determinará após esse momento de imposição do ativismo judicial e petista contra a constituição, direitos fundamentais e a liberdade de expressão.
O capítulo a seguir desse teatro maniqueísta com personagens de características piores que os vilões de Sherlock Holmes, poderá surpreender o mais refinado analista político e especialista da mídia militante. A esquerda não vai querer largar o osso após conseguir o transporte de graça que a justiça eleitoral lhes deu para pular a legalidade e transparência do processo eleitoral justo e democrático. Macularam o sistema, e há análise séria sobre isso, entretanto não contavam com o levante da população que enxergou a trama da fraude e foi pra rua contestar o processo e a má gestão das eleições tendo a apuração dos votos como fator de desconfiança mais grave.
O vice do descondenado, a possível e útil carta na manga da esquerda, que não foi à toa selecionado, e essa pode ser a tábua de salvação para continuar uma negociação de permanência após uma eleição sob suspeita, contando com os serviços, de sempre, dos supremos togados apoiadores do candidato que escolheram empossar.
E o insosso Alckmin poderá ser a melhor ponte de sustentação desse mal que é histórico, destilado pelo intestino mental do resiliente teatro das tesouras, em se manter no poder, apesar da maioria da população demonstrar sua recusa a entregar o país a um bandido condenado em várias instâncias, e pregar os seus nove dedos na cadeira de presidente da República sem qualquer legitimidade por parte da lei ou do senso comum.
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