O resiliente teatro das tesouras (Parte 2)
Os dissabores e danação consequentes da perda do véu ideológico das cabeças da elite intelectual e cultural brasileira, uma elite de espírito sombrio e capcioso, que diz acreditar ser maravilhoso o discurso e o retorno do senhor dos esquemas ao Planalto, nada racional os fará entender que o que foi prometido não tem prazo exequível, nem qualquer cumprimento real possível, porque são apenas palavras ao vento com o interesse oportunista para serem aceitos de volta ao meio social, uma arte do malandro, enquanto distantes da realidade firmam em cochichos, na penumbra de restaurantes e hotéis caros, com grupos, facções, oligarquias, de interesse e alta periculosidade, compromissos vultosos alheios à vontade, necessidade e percepção da grande população, uma cicatriz refeita na memória, dolorosa, deixada por falsos profetas.
O que está aparecendo e mais por se mostrar para os ainda iludidos simpatizantes do lixo ideológico da esquerda, à sua convicção de geleia, será apenas a cara de jacarandá do teatro das tesouras, para esses analfabetos funcionais, perdidos, desorientados em suas opiniões emotivas sobre um impostor da democracia sem projeto de governo, de alma pública inexistente, será o desmaio hipócrita frente a um mundo montado em mentiras pelo Consórcio da mídia, enquanto as opiniões independentes nas redes sociais são controladas e perseguidas por uma tirania inimiga da liberdade de expressão.
O propósito da propaganda da esquerda é que desapareçam as provas e a condenação do seu líder, incutir a certeza que nunca houve corrupto e ladrão, e assim almejar reescrever a história, esperando que o ex-presidiário empossado atenda a seus apadrinhados políticos, a todos os seus sonhos de socialismo, nos próximos anos de ditadura. O que esses esperançosos, da elite intelectual, cultural e burocrática, desejam da utopia socialista não perceberam ou imaginam, é que o que se passa nas cabeças iluminadas da elite política do teatro das tesouras, e do cachaceiro empossado pelo Supremo, não é o mesmo o que se pensa nem está reservado em suas intenções, nem há projeto para tanto, logo o cheque em branco será descontado e o susto do rombo espantará o mais aloprado idiota coletivo. O que virá com o desconto do cheque em branco, sem lastro, aos piratas vermelhos será na verdade muitas imposições inconsequentes, déjà vu do toma lá dá cá entre as hienas dos três poderes, com soluções imediatistas de continuidade, reparações sem sentido, negociações de gatunos.
E os resultados não serão pouco diferentes dos que foram apresentados pelos governos petistas do passado. Nesse processo, o coro dos descontentes e o fogo amigo vai aumentar, porém, será tarde para qualquer reparação do erro dessa escolha após a posse do bandido, e a permanência com respaldo de uma organização criminosa infiltrada mais o apoio dos seus velhos aliados instalados como déspotas pelo continente.
O autoengano da elite intelectual além da sua cumplicidade e conivência com a organização da esquerda corrupta ficará estampado em breve, o que o psicólogo Jordan Peterson em seu livro As 12 regras para a vida descreve, "já vi pessoas definirem suas utopias e depois transformarem suas vidas em um lamaçal de problemas tentando torná-las realidade". Um drama que veremos mais claramente quando o estado de exceção for dominando a voz dos dissidentes e expandindo seu totalitarismo ao reprimir direitos fundamentais com o óbvio e definitivo abandono das quatro linhas dos princípios constitucionais.
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