Desconfie “quando tudo é por algo maior” ou “por uma visão de mundo”
Um profundo pesar apertando o peito se faz cada vez mais forte ao ver o quanto nos afastamos nesses últimos cinco anos, do sentimento de liberdade e humanidade ao qual buscamos desde o fim do regime autoritário em 1985.
Muitas lições foram aprendidas do que é possível acontecer com uma sociedade inteira caso entreguemos um poder absoluto a uns poucos indivíduos cheios de convicção, a um partido revolucionário com ardor pela implantação do socialismo, a uma seita com ideologia por controle das relações, vidas e escolhas dos cidadãos. Querem um cheque em branco para depois de serem eleitos (seja de que jeito for) agir com força e subjugar a maioria utilizando técnicas de dominação conhecidas, artifícios que outros governantes, os originais, de mesmo perfil fascista, nazista, socialista, comunista. Porque são esses que têm o plano da vez copiado de planos dos seus líderes, antecessores, os quais foram os genocidas verdadeiros com milhões de morte nas costas, os que impunes se mantiveram no poder até serem depostos ou condenados. No século XXI alguns ainda persistem cometendo atrocidades conforme lhes dê na cabeça, pisoteando as leis que foram escritas por uma Assembleia Constituinte, reunião de cidadãos na qual de maneira democrática através do livre debate social depositaram suas experiências e suas vidas para assegurar liberdade, dignidade e direitos humanos a todos.
Então, ao ouvir desse governo da esquerda e seus militantes aninhados nas instituições e na grande mídia oficializada certos jargões tais “tudo em defesa da democracia”, deles, “temos uma visão de mundo melhor”, fazendo de tudo contra os que rotulam como “fascistas”, “nazistas”, antidemocráticos”, tudo que me traz o inesquecível e significado do lema “tudo por algo maior”. Eles se levantam em uma voz por aqueles que assassinaram quem era adversário político e discordavam deles por opinião, e ainda mantém esse desejo, comportamento, nos dias atuais seguindo em perseguição e punindo seus opositores pelo mundo. E aqui estamos sob uma ditadura juristocrática e policialesca.
A expressão “tudo por algo maior” muito comum entre os defensores de um regime de força, soldados globalistas, aparecem nas organizações autoritárias com ideais de poder sem limites, estados nos quais liberdade e democracia figuram apenas como falsas bandeiras para atrair doutrinados seguidores, admiradores com dificuldade de reflexão sobre os fatos, ignorantes da informação política fake e os inocentes úteis ou isentos de carteirinha, que chegam para o círculo de apoiadores das decisões e bandeiras do extremismo, terroristas de pensamento monolítico pelo qual nada fora da praxis do movimento deve existir.
Garantem que a história é resultado de suas ações, são editores da verdade, e fora de suas ações decididas por uma estrutura centralizada de pensamento torna-se impossível compreender e mudar a realidade sem estar de acordo com os manifestos, teorias e ordens vindos de cima para baixo, via uma correia de transmissão constituída pelo partido, uma organização na qual poucos iluminados ditam o que será melhor, o que fazer, em suas funções e hierarquia de poder imutável que por seu ideal teleológico precisam continuar mandando em tudo e todos por tempo indefinido.
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