O sistema, o Mito e Policarpo Quaresma
Logo após o resultado das eleições de 2022, um conhecido que foi contemporâneo do período de escola, do colegial, na verdade ele já fazia o curso de economia na Universidade Católica e eu era ainda um finalista do colégio Central. Ao sair o resultado das eleições de 2022, esse conhecido me mandou uma mensagem pelo Instagram comentando um post que eu tinha feito questionando o papel do TSE, ele dizendo que eram o “triste fim do Policarpo Quaresma”, ou seja a vitória do PT nas eleições tinha um significado parecido, e a saída do bolsonaro do Planalto era comemorada, significava o “triste fim” para o capitão. Na verdade olhando para o que conta o livro do Lima Barreto, olhando com mais cuidado percebi que no fundo a comparação da situação em que o Bolsonaro e o que o amigo, digamos, queria dizer era que haveria findado o período de sua importância, escarnecer o perdedor, desumanizado, o significado era o enterro da participação da direita na política e desse candidato, enquanto liderança do movimento da direita que se levantava e do intento conservador. Ele não imaginava que o resultado das eleições, a interferência dos ativistas do STF/TSE, o que seria ainda feito para que a esquerda se mantivesse no poder, pois ficou claro que haviam “tomado o poder”, e não se tratava apenas de eleições. Havia um projeto do Foro de São Paulo traçado para o país. E seria, a partir dessa hora, um dos períodos mais sombrios da nossa República. Obscuro, o custo de ter suplantado o candidato de uma evidente maioria, evidenciada pelas manifestações e votos alcançados por um número preponderante de representantes da direita para o Congresso, teria consequências de profundo impacto na sociedade e para as instituições de poder regidas pela Constituição.
O significado e as consequências que os brasileiros teriam nesse novo período de governo petista seria o pior dos últimos trinta anos, um desgoverno, desastroso para os direitos humanos, para a economia e para as liberdades democráticas. E o Policarpo Quaresma que estaria, no desejo sombrio da militância petista, fora do jogo político, e até morto por assassinato encomendado na campanha de 2018, ainda poderia ser resgatado da sua condição de perseguido, agora prisioneiro político, e com grande em potencia, impressionante, por seus feitos ao país e a economia, com o crescimento de uma parcela significativa da população a seus favor, de um eleitorado opositor, crítico ao lulopetismo, que passou a demonstrar força em número e qualidade, enquanto adversários ao regime ditatorial da esquerda.
A oposição conservadora, da direita organizada, passou a ter papel relevante no cenário político, com propostas, atitudes transparentes e clareza de opinião sobre as gestões, ideologia e planos da esquerda para o Brasil. Eles jamais teriam imaginado que tudo alcançaria esse patamar, uma esquerda cheia de ressentimentos por ter ficado fora do poder por quatro anos, afastada pela legítima eleição do odiado Mito. O Policarpo Quaresma do meu colega de época estudantil que deve estar torcendo para não perder sua boquinha. O Mito, por sua coragem em enfrentar o sistema corrupto, foi aprisionado por ele, aparelhado por criminosos e irresponsáveis em suas ações, um governo empossado com a faixa do poder em Brasília pelo ativismo do judiciário, a cumplicidade de parlamentares da extrema esquerda, uma oposição velada de alguns empresários atrás dos benefícios de mumunhas, banqueiros confiantes nos juros e na negociação vantajosa de precatórios, da gangue agraciada com a Lei Rouanet, e pelo suporte do Consórcio da grande imprensa financiada para divulgar as narrativas oficiais.
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