sexta-feira, outubro 10, 2025

O Apocalipse Lento: László Krasznahorkai e a Poética do Colapso

O Apocalipse Lento: László Krasznahorkai e a Poética do Colapso

A consagração de László Krasznahorkai com o Nobel de Literatura 2025, anunciada ontem pela Academia Sueca, representa o reconhecimento de uma das vozes mais singulares e radicais da literatura contemporânea. O prêmio foi concedido "por sua obra convincente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma o poder da arte"[1] — uma justificativa que sintetiza com precisão a natureza paradoxal de um projeto literário que se equilibra entre o niilismo e a transcendência.

Sátántangó: A Cartografia do Fim

“Sátántangó”, publicado em 1985, foi uma sensação literária na Hungria e marca a estreia do autor[2]. A única obra do húngaro disponível no Brasil, lançada pela Companhia das Letras em tradução direta do húngaro por Paulo Schiller, é muito mais que um romance: é uma fenomenologia da desintegração. O livro retrata, em termos poderosamente sugestivos, um grupo desolado de moradores em uma fazenda coletiva abandonada no interior húngaro às vésperas da queda do comunismo[3].

O que imediatamente distingue Krasznahorkai na tradição literária é sua arquitetura sintática. O romancista certa vez disse que o ponto final "não pertence aos seres humanos – pertence a Deus"[4]. Suas frases são labirintos gramaticais, rios de subordinadas que não cessam, criando um "fluxo de lava lento de narrativa"[5], nas palavras de seu tradutor George Szirtes. Este não é mero experimentalismo formal: é a tentativa de capturar o próprio fluxo do pensamento, a torrente ininterrupta da consciência diante do abismo.

O Messianismo Invertido e a Falência das Utopias

Em “Sátántangó”, o silêncio e a antecipação reinam até que o carismático Irimiás e seu comparsa Petrina, que todos acreditavam estar mortos, aparecem subitamente em cena. Para os moradores que aguardam, eles parecem mensageiros de esperança ou do juízo final[6]. Krasznahorkai constrói uma alegoria devastadora sobre a sedução totalitária e a vulnerabilidade dos desesperados. O elemento satânico referido no título está presente na moralidade escrava dos personagens e nas pretensões do charlatão Irimiás que, tão eficazes quanto enganosas, deixam quase todos completamente iludidos[7]. É um retrato impiedoso da Hungria pós-comunista, mas que transcende seu contexto imediato para se tornar uma meditação universal sobre a esperança como armadilha e a redenção como fraude.

A Tradição Centro-Europeia e o Peso do Absurdo

László Krasznahorkai é um grande escritor épico na tradição centro-europeia que se estende de Kafka a Thomas Bernhard, caracterizada pelo absurdismo e pelo excesso grotesco[8]. Mas ao contrário de Kafka, cuja burocracia do absurdo mantém certa elegância geométrica, ou de Bernhard, cujo fluxo verbal é uma máquina de invectivas, Krasznahorkai opera no registro da entropia. Seus personagens não lutam contra o absurdo — eles já foram absorvidos por ele.

A comparação com Gogol e Melville, feita por Susan Sontag, é reveladora. De Gogol, Krasznahorkai herda o grotesco provinciano, a galeria de tipos humanos deformados pela miséria material e espiritual. De Melville, a obsessão metafísica, o senso de que por trás do véu da realidade mundana há algo terrível e indecifrável. Sontag o descreveu como "o mestre húngaro do apocalipse"[9] — e esse apocalipse não é explosivo, mas lento, viscoso, inescapável.

O Estilo como Pensamento, a Forma como Ética

Krasznahorkai define sua literatura como "a realidade examinada até a locura"[10]. Suas frases intermináveis não são barrocas no sentido ornamental — são tentativas de exaustão epistemológica, de esgotar todos os ângulos possíveis de um momento, de uma percepção, de uma catástrofe iminente. O escritor afirma que só escreve no computador quando tem uma frase terminada na cabeça e a repasou mentalmente uma e outra vez[11].

Esta obsessão com a precisão absoluta, paradoxalmente expressa através da proliferação sintática, aproxima Krasznahorkai de uma fenomenologia literária. Cada frase é uma expedição ao território nebuloso entre o que é visto e o que é pensado, entre o evento e sua reverberação na consciência.

Relevância para o Contexto Brasileiro

Para nós, leitores brasileiros em 2025, “Sátántangó” oferece uma lente perturbadoramente familiar. A narrativa de comunidades rurais abandonadas à própria sorte, de populações seduzidas por figuras messiânicas que prometem salvação e entregam apenas mistificação, de esperanças coletivas transformadas em cinzas — tudo isso ressoa com nossas próprias experiências históricas recentes. Mas Krasznahorkai nos oferece algo que transcende o diagnóstico sociológico: uma linguagem capaz de expressar o peso existencial do colapso, a textura subjetiva da desilusão. Num momento em que as narrativas apocalípticas proliferam no discurso político e midiático brasileiro, sua obra propõe algo mais radical: reafirmar o poder da arte em meio ao terror apocalíptico[12].

A Questão da Tradução e da Leitura

É preciso ser honesto sobre a dificuldade desta obra. Enquanto o mundo de seus romances é frequentemente esparso, as frases são densas como granito[13]. Krasznahorkai exige paciência, concentração, uma disposição para se perder nas voltas de sua prosa. Não é literatura de consumo rápido — é literatura que resiste, que força o leitor a desacelerar, a habitar o desconforto.

A tradução direta do húngaro por Paulo Schiller é um feito notável, considerando que o húngaro é uma língua fino-úgrica sem parentesco com as línguas românicas, e que o estilo de Krasznahorkai tensiona ao máximo os recursos sintáticos de qualquer idioma.

A Arte como Resistência

O Nobel a Krasznahorkai é um voto de confiança na literatura que não oferece consolação fácil, que não subestima a inteligência do leitor, que recusa a simplificação. Em entrevista recente, ele afirmou categoricamente que "a arte é a resposta extraordinária da humanidade ao sentimento de perdição que é nosso destino"[14]  — e não, pode-se presumir, um conselho sobre o que fazer com essa "perdição". “Sátántangó” não é um livro para todos os momentos, mas é certamente um livro para este momento: quando as certezas se dissolvem, quando as estruturas coletivas entram em colapso, quando a própria noção de futuro se torna nebulosa. Krasznahorkai nos lembra que a literatura, em sua forma mais exigente e intransigente, continua sendo uma das poucas ferramentas que temos para pensar — realmente pensar, até a exaustão, até a lucidez — sobre o que significa estar vivo em meio às ruínas.

O prêmio Nobel vem confirmar o que uma legião de leitores devotos já sabia: que este escritor húngaro, com suas frases impossíveis e suas visões apocalípticas, é um dos cartógrafos essenciais da condição contemporânea. Resta ao leitor brasileiro a oportunidade — e o desafio — de mergulhar neste universo através de “Sátántangó”, uma das obras mais radicais e necessárias da literatura do século XX.

Krasznahorkai no Olimpo dos Difíceis: Reputação e Recepção nos Círculos Intelectuais

A recepção de László Krasznahorkai entre leitores assíduos da literatura universal e seletos grupos de intelectuais europeus revela um fenômeno fascinante: ele é simultaneamente cultuado e evitado, reverenciado como gênio e temido por sua dificuldade. Sua posição no campo literário contemporâneo é sui generis — considerado um dos mais exigentes e influentes escritores europeus contemporâneos[15].

O Status de "Moeda Rara": Culto e Exclusividade

James Wood, crítico do The New Yorker, escreveu que "sua obra tende a ser passada como moeda rara"[16] — uma metáfora que captura perfeitamente o estatuto de Krasznahorkai. Ele não é um escritor de grandes tiragens, mas de leitores devotos que descobrem sua obra através de recomendações sussurradas em círculos literários.

Em uma aparição pública em Nova York, a livraria Housing Works foi transformada em uma sala de conferências, com longas filas de assentos ocupados e retardatários pressionados contra as estantes. O evento atraiu uma multidão surpreendentemente heterogênea: tipos professoral espreitavam sobre o cabelo bagunçado de jovens do East Village enquanto assistentes editoriais de botões abotoados ofereciam seus assentos a velhos desbotados com bengalas[17]. Este relato ilustra o apelo transgeracional de Krasznahorkai entre a intelligentsia literária.

A Consagração Crítica: De Sontag a Wood

A trajetória de reconhecimento de Krasznahorkai foi pavimentada por alguns dos críticos mais influentes do mundo anglófono:

Susan Sontag: A Primeira Voz

A crítica norte-americana Susan Sontag coroou cedo Krasznahorkai como o "mestre do apocalipse" da literatura contemporânea, um juízo que formulou após ler o seu segundo livro, "A Melancolia da Resistência"[18]. Ela o descreveu como "o mestre húngaro contemporâneo do apocalipse que inspira comparação com Gogol e Melville"[19].

W.G. Sebald: O Par Literário

O escritor alemão W.G. Sebald escreveu que "a universalidade da visão de Krasznahorkai rivaliza com a das 'Almas Mortas' de Gogol e ultrapassa em muito todas as preocupações menores da escrita contemporânea"[20] — uma das mais altas honras que um escritor pode receber de outro.

James Wood: O Evangelista Crítico

Seu romance "Guerra e Guerra" (1999) foi descrito pelo crítico da revista The New Yorker, James Wood, como "uma das experiências mais profundamente perturbadoras que já tive como leitor"[21]. Wood observa que o mundo ficcional de Krasznahorkai "oscila à beira de uma revelação que nunca vem"[22] e que "a prosa tem uma espécie de embaralhamento autocorretivo, como se algo estivesse genuinamente sendo elaborado e, no entanto, dolorosamente e humorosamente, essas correções nunca resultam na resposta correta"[23].

O ensaio de Wood sobre Krasznahorkai no The New Yorker uma década depois é citado como "o alvorecer da Era Krasznahorkai na América"[24] — evidenciando o poder que a crítica acadêmica ainda possui na formação de reputações literárias.

Na Alemanha: "Quase Canônico"

Na Alemanha, Krasznahorkai é "quase canônico" e é falado como um potencial laureado do Nobel[25]. Seus romances, contos e ensaios são mais conhecidos na Alemanha — onde viveu por longos períodos — e em sua Hungria natal[26]. O fato de ter sido considerado canônico na Alemanha — um país com altíssima exigência crítica e tradição literária sólida — posicionou Krasznahorkai dentro da grande tradição centro-europeia que vai de Kafka a Thomas Bernhard, passando por Musil e Canetti.

A Questão da Dificuldade: Um Desafio Deliberado

A dificuldade de Krasznahorkai não é acidental — é programática. Ao contrário de autores como Knausgaard e Ferrante, cujos livros são instantaneamente acessíveis, sua obra é difícil, uma designação temida numa era de gratificação instantânea[27]. Suas frases podem ser longas, com páginas e páginas de extensão. Podem ser densas como lodo. Não procedem com a direção de uma flecha em voo, mas divagam e fazem loops sobre si mesmas, fluindo como algum rio túrbido, espesso com o flotsam da humanidade, que nunca escapa completamente para o mar[28].

Quando questionado sobre o comprimento de suas frases, o escritor disse que desconfiava de frases curtas porque as pessoas falam com vírgulas, não com pontos finais. "O ponto pertence a Deus", explicou Krasznahorkai, "não ao humano; e talvez Deus faça o último ponto"[29]. A plateia aplaudiu — uma resposta que demonstra como seus leitores valorizam precisamente aquilo que afasta outros.

Posicionamento na Tradição Literária

Reconhecido como um dos grandes nomes da literatura centro-europeia contemporânea, Krasznahorkai se insere na tradição que vai de Kafka a Thomas Bernhard, marcada pelo absurdismo e pelo grotesco, mas também se volta ao Oriente em uma prosa contemplativa e meticulosamente calibrada[30].

James Wood compara Krasznahorkai a escritores como Samuel Beckett, W.G. Sebald, José Saramago, Claude Simon ou David Foster Wallace, notando que de todos esses romancistas, Krasznahorkai é talvez o mais estranho[31].

O Fenômeno do "Escritor de Culto Global"

Alguns críticos assinalaram que Krasznahorkai adquiriu a categoria de escritor internacional de culto na última década[32]. Mas esse "culto" é peculiar:

- Não é mainstream: Ele não alcançou a popularidade de outros autores difíceis como Bolaño ou Sebald

- É altamente seletivo: Seus leitores tendem a ser outros escritores, acadêmicos, críticos profissionais e leitores "sérios"

- É geograficamente concentrado: Principalmente na Europa Central, Alemanha, Reino Unido e nos círculos universitários americanos

A decisão da Academia Sueca também é um compromisso com o valor da escrita séria e intelectual em uma época caracterizada pelo imediatismo, pelas distrações da cultura digital e pela indústria do entretenimento[33].

Críticas e Controvérsias na Recepção

Nem toda recepção crítica é unânime. Há debates intensos sobre como ler Krasznahorkai. Críticos mais experimentais argumentam que leituras convencionais (como as de James Wood) que enfatizam "consciência", "personagens" e "metafísica" podem recuperar Krasznahorkai de forma neoconservadora, não captando que a própria linguagem pode ser primária e constitutiva em sua obra[34]. Essas disputas interpretativas, longe de diminuírem sua estatura, confirmam sua importância: só os escritores verdadeiramente significativos geram guerras de interpretação entre facções críticas.

O Prêmio Man Booker International: Turning Point

Em 2015, ele se tornou o primeiro autor húngaro a receber o Prêmio Man Booker Internacional[35]. O júri o premiou por suas "frases extraordinárias, frases de comprimento incrível que vão a extremos incríveis, cujo tom muda de solene para excêntrico, de curioso para desolado, enquanto seguem seu caminho"[36].

O Booker Internacional aspira a ser uma espécie de alternativa ao Prêmio Nobel de Literatura. Os vencedores anteriores leem como uma lista de candidatos de longa data ao Nobel — Philip Roth, Chinua Achebe, Ismail Kadare — e incluem um vencedor real do Nobel em Alice Munro[37].

O Contexto Político: A Posição do Intelectual Dissidente

Embora mantenha uma casa na Hungria, o escritor vive há vários anos num exílio autoimposto entre Berlim e Trieste, e não esconde o seu desdém pelas políticas do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. "Este regime húngaro é um caso psiquiátrico", disse numa entrevista à Yale Review, em fevereiro, sobre o facto de Orbán não ter condenado Vladimir Putin[38]. Esta postura dissidente aumenta sua credibilidade entre intelectuais europeus, que veem nele não apenas um experimentalista formal, mas um escritor com posição ética clara diante do autoritarismo.

Um Autor Para Poucos, Mas Esses Poucos São Muitos

Krasznahorkai ocupa um nicho específico e precioso no campo literário contemporâneo: é o escritor que confirma o valor da dificuldade, que prova que ainda há público — pequeno, mas influente — para literatura que exige tudo do leitor.

Os epítetos que tendem a ser aplicados à sua ficção incluem "desesperançoso", "obsessivo", "inquietante" e "intenso"[39]. Mas é precisamente essa intransigência estética que lhe garante o respeito dos círculos intelectuais. Essa qualidade literária intransigente e a maneira como ela ainda captura o tom de nossos tempos é o que os admiradores amam na obra de Krasznahorkai[40].

Para os leitores assíduos da literatura universal e os intelectuais europeus, Krasznahorkai representa algo raro: um escritor que não faz concessões, que escreve como se o mercado editorial não existisse, como se a atenção fragmentada da era digital fosse irrelevante. E paradoxalmente, é exatamente essa recusa de adaptação que o torna indispensável para quem leva a literatura a sério.

 



[1] [NobelPrize.org] (https://www.nobelprize.org/prizes/literature/2025/press-release/)

[2] [NobelPrize.org](https://www.nobelprize.org/prizes/literature/2025/bio-bibliography/)

[3] Ibid.

[4] [CNN](https://www.cnn.com/2025/10/09/style/laszlo-krasznahorkai-nobel-prize-literature-intl)

[5] Ibid.

[6] [NobelPrize.org](https://www.nobelprize.org/prizes/literature/2025/bio-bibliography/)

[7] Ibid.

[8] [NobelPrize.org](https://www.nobelprize.org/prizes/literature/2025/bio-bibliography/)

[9] [CNN](https://www.cnn.com/2025/10/09/style/laszlo-krasznahorkai-nobel-prize-literature-intl)

[10] [Infobae](https://www.infobae.com/cultura/2025/10/09/en-vivo-la-academia-sueca-anuncia-el-premio-nobel-de-literatura-2025/)

[11][Zenda](https://www.zendalibros.com/laszlo-krasznahorkai-premio-nobel-de-literatura-2025/)

[12] [Literary Hub](https://lithub.com/laszlo-krasznahorkai-has-won-the-2025-nobel-prize-in-literature/)

[13] [CNN](https://www.cnn.com/2025/10/09/style/laszlo-krasznahorkai-nobel-prize-literature-intl)

[14] [CNN](https://www.cnn.com/2025/10/09/style/laszlo-krasznahorkai-nobel-prize-literature-intl)

[15] [Observador](https://observador.pt/2025/10/09/laszlo-krasznahorkai-vence-premio-nobel-da-literatura-2025/)

[16] [The Week](https://theweek.com/articles/556302/laszlo-krasznahorkai-about-huge)

[17] [Electric Literature](https://electricliterature.com/i-didnt-want-to-be-a-writer-i-wanted-to-be-nothing-laszlo-krasznahorkai-and-james-wood-at/)

[18] [SAPO](https://sapo.pt/artigo/krasznahorkai-de-anonimo-a-mestre-do-apocalipse-e-nobel-da-literatura-68e7c084382397fcf57a7da9)

[19] [Wikipedia] (https://en.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1szl%C3%B3_Krasznahorkai)

[20] Ibid.

[21] [NZ Herald](https://www.nzherald.co.nz/world/hungarys-master-of-the-apocalypse-laszlo-krasznahorkai-wins-literature-nobel/6Q6OCRBFYFCVJKKO5Y3C3D3E2U/)

[22] [Hlo](https://hlo.hu/news/james_wood_on_laszlo_krasznahorkai_in_the_new_yorker.html)

[23] Ibid.

[24] [Literary Hub](https://lithub.com/is-this-the-first-ever-english-language-review-of-laszlo-krasznahorkai/)

[25] [Hlo](https://hlo.hu/news/james_wood_on_laszlo_krasznahorkai_in_the_new_yorker.html)

[26] [East Coast Radio](https://www.ecr.co.za/news/news/krasznahorkai-master-apocalypse-wins-literature-nobel/)

[27] [The Week](https://theweek.com/articles/556302/laszlo-krasznahorkai-about-huge)

[28] Ibid.

[29] [Electric Literature](https://electricliterature.com/i-didnt-want-to-be-a-writer-i-wanted-to-be-nothing-laszlo-krasznahorkai-and-james-wood-at/)

[30] [Jornal Opção](https://www.jornalopcao.com.br/literatura/hungaro-laszlo-krasznahorkai-vence-o-nobel-de-literatura-2025-com-obra-marcada-pelo-apocalipse-e-pelo-grotesco-754156/)

[31] [Hlo] (https://hlo.hu/news/james_wood_on_laszlo_krasznahorkai_in_the_new_yorker.html)

[32] [Zenda](https://www.zendalibros.com/laszlo-krasznahorkai-premio-nobel-de-literatura-2025/)

[33] [The Conversation](https://theconversation.com/laszlo-krasznahorkai-ganha-o-nobel-de-literatura-de-2025-contos-de-alienacao-do-romancista-hungaro-refletem-nossos-tempos-267210)

[34] [Blogger](http://contrajameswood.blogspot.com/2011/11/christmas-comes-early.html)

[35] [Wikipedia](https://en.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1szl%C3%B3_Krasznahorkai)

[36] [CartaCapital](https://www.cartacapital.com.br/cultura/nobel-de-literatura-premia-o-hungaro-laszlo-krasznahorkai/)

[37] [The Week](https://theweek.com/articles/556302/laszlo-krasznahorkai-about-huge)

[38] [Observador](https://observador.pt/2025/10/09/laszlo-krasznahorkai-vence-premio-nobel-da-literatura-2025/)

[39] [The Conversation](https://theconversation.com/laszlo-krasznahorkai-ganha-o-nobel-de-literatura-de-2025-contos-de-alienacao-do-romancista-hungaro-refletem-nossos-tempos-267210)

[40] Ibid.



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