Estreitos
Os desafios brincam à vera ao cair a grave chuva
Vento e barranco dão nos ombros soterrando gira-sóis
As carências enfiam as contas na longa linha do tempo
Olhares dos sentidos no presente procuram mais metais
Entre ganhos e arranhões o suor se parte em sal e leite
O respirar do gozo se desmancha nos estreitos noturnos
Emoções em trânsito florescem um broto a cada sinal
Dada as imperfeições a arquitetura da vida é a que segue
E as palavras se arrumam em galhos de pimenteira
Quantos desvelam os sonhos aguçados desde sempre
Mas partes ficam dobradas no folhear sem serem lidas
E mudam-se os elementos conexos por votos e letras
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