terça-feira, dezembro 31, 2024

Nada é capaz de gerar violência como a escassez

 Nada é capaz de gerar violência como a escassez. Escassez de verdade dos fatos, de conhecimento do real, de consciência da realidade, de liberdade de expressão, da cultura, da educação, da ética, da moral, de alimentos, da água. A violência é resultado da escassez nas suas várias dimensões.

A desinformação, a mentira, fake news, manipulação de dados, propaganda oficial e censura seletivas, são as armas de poder de todo governo autoritário. Com o intuito de controlar e reagir ao contraditório, forçar comportamentos sociais passivos, isentos, voltados para a mera concordância e obediência sem questionamentos, por medo ou crenças em modelos utópicos, extremistas em soluções, pretensões de relações através das quais vão dar respostas para todos os problemas, tornar obrigatório a aceitação das regras de indiscriminadas ações de polícia mais absurdas, ilegais, sobre seus adversários, mesmo frente às leis constituidas em democracia, regras limitantes a opinião e a liberdade, seja de mercado, de expressão ou respeito aos direitos fundamentais, tal como o de propriedade; agora uma seleção de imposições vindas de iluminados, alienados fora da lei, sem ética nem moral dentro do marco civilizatório, regras cruéis para os inocentes e opositores, advindas de uma centralidade de pensamento obrigatório onde se origina e impera uma inquestionável sabedoria da truculência, onde se concentra o poder mandatário do regime, em casta, estamento, aristocracias, burocracias, grupos ou partidos de ditadores, o que explora a escassez de todos os meios e objetos como método e objetivos de sua preservação.

sábado, dezembro 28, 2024

Ponto de vista: Eleições de 2026

Ponto de vista: Eleições de 2026

Joacy Góes*, Tribuna da Bahia, 26/12/2024

País afora, a sensação é que o Governo Lula 3 acabou, de tal modo é dominante o sentimento do “quem ficar por último, apague a luz e feche a porta”. O desalento geral decorre da paralisia oficial, inepta para levar adiante o que quer que seja sem ter que ficar de joelhos diante de um Congresso que só pensa em assegurar a sua reeleição, uma vez que o Governo já “deu com os burros n´água”. 

Basta comparar os pronunciamentos natalinos do Presidente do ano passado com o insosso deste Natal, populista e vazio de qualquer conteúdo!

Em declínio lento, gradual e constante, a popularidade presidencial leva os governistas a cogitarem, cada mais vez mais ostensivamente, de um nome para suceder o atual Presidente, em razão, também, do crescente temor de um eventual impedimento Joebidiano decorrente de uma explosiva combinação de idade avançada com saúde física e mental precária. 

A grande mídia que renovou os esponsais com a farra publicitária dos governos petistas, atenta ao seu papel de assegurar a continuidade de um status quo que empobrece o Brasil, mas enche suas burras de dinheiro público, vem elegendo, como prioridade, em seu noticiário, apontar o Estado de São Paulo como o centro da danação do mundo, precisamente pela emergência do Governador Tarcísio de Freitas, como o nome mais provável para substituir Jair Bolsonaro, se vier a ser condenado às penas mais duras da inelegibilidade, pelo que fez e não fez ou sequer cogitou em fazer, fato que não abala o seu potencial como o maior eleitor nas eleições gerais de 2026, sobretudo para Presidente, Governadores e Congresso Nacional.  

Para agravar suas patéticas fragilidades internas, o atual governo brasileiro é visto, no plano internacional, como o mais frágil em toda a nossa história colonial, imperial e republicana, em razão de uma sequência de erros que vem deixando apoplética nossa reconhecidamente madura diplomacia. A gravidade dos erros, em série, são de tirar o fôlego:

Lula preferiu aliar-se com a Venezuela, Nicarágua e Cuba, contra o clamor americano por arejamento democrático;

Lula preferiu aliar-se ao Hamas, Hezbollah, Irã e Síria, contra a OTAN e as correntes derivadas do Iluminismo definidor dos caminhos ocidentais. Pela primeira vez na História, um presidente brasileiro foi considerado persona non grata por um governo estrangeiro, no caso Israel;

Ao se apresentar como mediador da invasão da Ucrânia pela Rússia, antecipou, de tal modo o seu pensamento pró Rússia, que seu nome foi prontamente descartado pela ONU;

Pela primeira vez, um presidente brasileiro foi ameaçado de morte por uma nação estrangeira, como foi o caso da Venezuela do seu irmão político siamês, Nicolas Maduro;

Mal assessorado e a partir de uma irresponsabilidade sem paralelo, Lula se precipitou ao prever, com base no wishful thinking, a vitória de Kamala Harris, acrescentando adjetivações nazistas à biografia do presidente eleito Donald Trump. Em qualquer país sério, tamanha estupidez seria punida com o impeachment. 

Açodadamente, Lula apresentou-se como o porta-voz dos BRICs, no propósito de rebaixar o histórico papel do dólar como a moeda do comércio mundial, transformando-se em inimigo número 1 do mais poderoso país do Planeta;

Para coroar tão sesquipedal festival de barbaridades, a Primeira Dama dirigiu expressões prostibulares contra um expoente da humanidade, o empresário Elon Musk.

Um primeiro episódio revelador do que nos espera foi a vã tentativa da diplomacia brasileira de conseguir um convite do Presidente francês, Emmanuel Macron, para Lula participar da reinauguração da Catedral de Notre Dame, festa em que Donald Trump e Elon Musk foram o centro das atenções. Até uma anta sabe de onde proveio o impedimento.

É a tolerância com tantos e graves erros que faz do Brasil um dos países mais mal geridos, conclusão a que chegamos quando comparamos o pouco que somos com o muito que poderíamos ser, quando levamos em conta nossas enormes e desperdiçadas possibilidades.

https://www.trbn.com.br/materia/I121190/ponto-de-vista-eleicoes-de-2026-6-1

*Advogado e jornalista brasileiro


sexta-feira, dezembro 27, 2024

Não falta mais nada para esse regime ditatorial declarar que a democracia deixou de ser relativa

 Não falta mais nada para esse regime ditatorial declarar que a democracia deixou de ser relativa. Nada mais de mentiras, picanha barata, viagens de avião barata, BPC, Bolsa Família, Estatais que se explodam, Orçamento responsável pra que te quero, que agora o jogo vai ser bruto mesmo e pronto, "liberdade não é absoluta", "derrotamos o bolsonarismo", e se gritar contra vai preso mesmo violando prerrogativas, é tudo nosso e faremos o que quisermos com o seu dinheiro e com os direitos do povo. Fecharam as cortinas do teatro das tesouras, e fecharemos também a do teatro da democracia, que só atrapalha os nossos planos de nos perpetuarmos no poder, para as eleições de 2026 estamos dando o nosso jeito nas redes sociais com a censura, e no algoritmo com a "hora" certa e sem auditagem, pois as ruas não nos aprovam. Perdeu, mané! De uma vez por todas. Não falta mais nada!



A ditadura avança nos calcanhares do cidadão

A ditadura avança nos calcanhares do cidadão 

 As ações de vingança da ditadura da esquerda contra seus desafetos, críticos e adversários políticos virou uma meta de governo. Esse que fará de tudo para manter o controle das narrativas, pisoteando e estirpando da vida política os seus opositores, cidadãos conservadores e políticos da direita. Com a parceria dos togados ativistas no Supremo o partido dos trambiqueiros vai se empoleirando e mamando em tudo que seja fonte de dinheiro em Brazuela, transformando o Planalto numa pocilga que esbanja demais da conta em benefícios para seus amigos de aventura e caos, todos simpatizantes da boquinha no butim pela crise. 

Até quando essa realidade irá perdurar? O país vive cada dia na expectativa do terror das ilegalidades bater na porta de qualquer um, considerando os fatos do 8 de janeiro, tudo é possível. Em regime de excessão quem declara sua opinião ou pensamento que desagrade A Lei Xandre, pois mesmo os representantes legais no Congresso, eleitos pela população, que possuem imunidade parlamentar sofrem perseguição e até são presos. Nessa situação qualquer cidadão pode acabar condenado a não menos que 17 anos de cadeia, como já foram muitos, sem o devido processo legal ou acesso as acusações que nem a defesa tem, correm sob sigilo e criatividade do ativismo judiciário, ainda que os "inimigos" da ditadura sejam apenas inocentes.



quarta-feira, dezembro 25, 2024

10 ideias para fazer um milhão de coisas... Com Inteligência Artificial

 PRÉ-LANÇAMENTO! 

10 ideias para fazer um milhão de coisas... Com Inteligência Artificial

Em uma era de transformações sem precedentes, na qual a inteligência humana encontra sua mais intrigante parceria: a inteligência artificial. E esta aliança, se mostra tão promissora quanto desafiadora, é o motor de mudanças que redesenham o mundo ao nosso redor. O advento da IA não apenas acelera processos e inovações, mas também nos força a reavaliar o que significa ser humano, criar, e existir em um universo cada vez mais digitalizado.

Este livro é um convite a explorar o potencial ilimitado das ideias que surgem na interseção dessas duas inteligências.



quarta-feira, dezembro 18, 2024

A vaca foi pro brejo

 A vaca foi pro brejo

O prenúncio da crise econômica é a crise financeira que se estende e conta com o descaso de grande parte dos intelectuais desonestos e o passapanismo da mídia militante que estão diuturnamente buscando um culpado para livrar a cara do governo petista.

Outro fator que é um catalisador e causa dessa situação de instabilidade política e jurídica no país, podemos considerar com absoluta certeza, é a zero existência de um substituto ao ex-presidiário para concorrer às eleições em 2026. 

Esse cenário, crise econômica arrastando tudo e a todos para uma completa confusão social e por outro lado uma indiferença da maioria sujeira ao dilema sem resposta pelo desgoverno, do que vai ser definido enquanto resposta urgente ao caos econômico; temos a indefinição política do adversário ao candidato  da esquerda, que por eliminação só resta o mesmo pilantra a que o ativismo supremo entregou o trono no Planalto, o que se diz “o mais honesto”; e que conta com a inelegibilidade do seu maior e único adversário.

Convenhamos, a saída dessa organização criminosa parece ser prender inocentes, criar narrativas seletivas condenando e calando a “extrema direita”, com a ajuda de falácias do espantalho, na insistência de conter críticas, sustar opiniões contra a ditadura, aumentar a espiral do silêncio presente, soprada com força por um golpe da parceria entre os partidos da esquerda e o ativismo judiciário de “deuses togados”, desde antes das eleições de 2022.

O que esperar de uma realidade sombria como a atual? As reações do sistema só confirma o avanço de títeres sobre as últimas esperanças de recuperação da liberdade de expressão e frágil estabilidade econômica vivida pela população. O que persiste como expectativa são investidas dos corruptos sedentos em manter o sistema, sempre impunes, supridos por um regime  narco-cleptocrático, totalitário, abusador de decisões ilegais, ignorando o devido processo legal e a Constituição. A situação real configura-se numa instabilidade jurídica, estão dilapidando o erário público, destruindo os pilares que estruturam a orquestração da uma gestão responsável da economia, cercam-se de privilégios e poderes tal qual imperadores, e projetam discursos típicos de ditadores crueis e sanguinários. 

Onde chegamos? À panela de pressão que apita forte. Para bons entendedores caminhamos para o patíbulo que, por indiferença à dor e a justiça, o rei aparece para ordenar a decapitação do insatisfeito e sua opinião; porque o imaginário popular já vive, conhece as crises e teve a experiência, sabe para onde estamos indo.



quarta-feira, dezembro 11, 2024

Cenário Macroeconômico e político do Brasil, 2025-2026

Cenário Macroeconômico e político do Brasil, 2025-2026: Agravamento da Crise Fiscal e caos institucional 

O governo não implementando medidas sérias de ajuste fiscal, a situação pode se deteriorar significativamente, como podemos observar, está indo de mal a pior:

Perda de credibilidade fiscal > Aumento do risco país e saída de capitais, o que já está acontecendo em volumes crescentes.

Inflação crescente > Com descontrole nos gastos, acentuado ainda mais em 2023, o aumento da emissão de dívida para financiar o déficit, o que agrava a instabilidade econômica.

Juros crescentes > Para conter a inflação e atrair investidores, eleva-se ainda mais o custo da dívida pública. Impactos serão graves no painel internacional de negócios (contratos, cadeia produtiva, mercados de commodities etc) e no ambiente interno a desvalorização da moeda.

Impactos:

Recessão econômica - com desemprego elevado, ao contrário das narrativas do governo de melhora dos indicadores de alocação de recursos (humanos, insumos etc) provocado pelo aquecimento da economia, o que não ocorrerá em curto ou médio prazo.

Crise cambial - devido à desvalorização do real. Péssimo cenário para o comércio interno que terá custos maiores para realização.

Risco de reestruturação da dívida ou aumento da carga tributária de forma abrupta. Aumento da carga tributária penalizando os segmentos sociais de baixa renda que não tem como se proteger dos riscos.

Fatores de Influência

Cenário político: A fraca capacidade de negociação do governo com o Congresso será essencial nesse processo, pois os métodos de negociação se afastam das tratativas democráticas de relação entre os poderes.

Contexto global: Crises externas podem agravar a situação fiscal, como alta dos juros nos EUA ou choques de preços de commodities. No momento os EUA estão mantendo as taxas de juros baixas, mas o mercado externo de commodities brasileiras apresenta uma tendência preocupante com a China entrando em um período de diminuição do ritmo de crescimento. Também temos uma instabilidade política na região da Ásia/Oriente médio/Europa devido a guerra da Ucrânia e Rússia e o conflito entre Israel e Irã, com inesperado resultado em médio prazo, o que pode alcançar o status de guerra mundial.

Estabilidade social frágil e forte instabilidade jurídica: A insatisfação com medidas de austeridade do governo e ativismo político do judiciário (Supremo, TSE) pode gerar instabilidade social e limitar o alcance das reformas com choques em instituições e nos interesses da sociedade (livre mercado, liberdade de expressão, cerceamento de oposição política, economia sob intervenção e controles excessivos do governo federal).

terça-feira, dezembro 10, 2024

Regular redes sociais é projeto elitista e ideológico

Regular redes sociais é projeto elitista e ideológico

André Marsiglia, Poder 360, 10/12/2024.

Tenho participado de entrevistas e debates sobre regulação de redes, em razão de minha expertise em liberdade de expressão e, invariavelmente, as pessoas que defendem regular redes no Brasil acabam deixando escapar sua oculta intenção, seu sincero desejo, com frases do tipo: “Essa gente não pode falar o que quer”.

Tratamos de legislações estrangeiras, do avanço da tecnologia e de liberdade de expressão, mas o foco verdadeiro é regular “essa gente”. E quem seria “essa gente”? O povão e os que se encaixam numa gaveta etiquetada pela mídia como “direita bolsonarista”.

O povão, que em sua maioria se tornou de direita no Brasil nos últimos anos, é tido por ignorante, já a direita bolsonarista é tida por chucra e tosca. E ambos causam gastura na sensibilidade de uma elite intelectual que circula por universidades, tribunais e imprensa, em aliança a políticos oportunistas, interessados em calar adversários.

Logo que saiu a decisão do ministro Flávio Dino de destruir livros com conteúdo ofensivo a minorias, participei de um debate universitário, ocasião em que um professor de direito me disse: “Livros não servem para ser destruídos; independentemente do conteúdo, devem ser semeados”. Sabendo que ele defendia regular redes, questionei em público se o mesmo raciocínio servia a postagens em redes sociais. Ele me olhou torto. Acrescentei que se tratássemos redes e livros de forma diversa, estaríamos promovendo a defesa de formatos, de molduras, e não de conteúdo, não da liberdade de expressão.

O professor respondeu: “Não é a mesma coisa”. Claro que não é, afinal, a direita bolsonarista e o povão não escrevem livros ou, se escrevem, raramente alguém os publica. Se publicarem em massa e tiverem leitores, os livros serão a próxima coisa a ser mais regulada.

Se estiverem na imprensa, e tiverem audiência, as emissoras serão criminosas –como já ocorreu, aliás. Se forem aceitos como professores universitários, e tiverem ouvintes, o ensino precisará ser remodelado. Se tiverem voz e palanque, suas candidaturas terão de ser anuladas e os eleitos, cassados.

Se as redes sociais fossem usadas só pela elite intelectual, as maiores fake news, desinformações e propagações de ódio poderiam tranquilamente ser ditas e cometidas e tudo estaria bem, tudo estaria certo. Faria parte do debate, ou poderiam ser contidas pelos mecanismos judiciais e indenizatórios já existentes. Como sempre foi até hoje com a imprensa, diga-se.

O chicote da regulação, portanto, tem como marca conter e recivilizar “essa gente”. Nada mais higienista, asséptico, autoritário e tirânico. Só não escrevo também que é fascista, porque posso ser carimbado como “essa gente” e acabar preso.



sábado, dezembro 07, 2024

O STF flerta com a censura prévia

O STF flerta com a censura prévia

Opinião do Estadão

Constrangedor voto de Dias Toffoli indica que Supremo vai invadir competência do Congresso para regular as redes sociais, o que decerto levará a uma retração na liberdade de expressão

A pretensão do Supremo Tribunal Federal (STF) de esbulhar a competência do Congresso para legislar sobre a regulação das redes sociais é conhecida pela loquacidade de alguns ministros, que parecem ter perdido o pudor de falar em público aquilo que não deveriam ou, quando muito, deveriam falar apenas nos autos. De modo que não surpreende o mau começo da leitura de votos acerca da constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. Ao que tudo indica, o STF caminha a passos largos para, sem ter mandato para isso, criar regras tão draconianas para a manifestação do pensamento nas redes sociais que, na prática, reinstalará a censura prévia no Brasil.

O referido dispositivo, convém recordar, determina claramente a condição para responsabilização das empresas de tecnologia pelos conteúdos publicados por terceiros em suas plataformas, em particular nas redes sociais. As chamadas big techs só podem ser responsabilizadas civilmente se, após uma decisão judicial, deixarem de tomar as providências que lhes foram determinadas. A única exceção a essa regra também está escrita em português cristalino no artigo 21 do mesmo Marco Civil da Internet, que diz, resumidamente, que as empresas serão responsáveis por conteúdos produzidos por terceiros que violem a intimidade sexual de outrem quando não retirarem esses conteúdos do ar após notificação das vítimas.

O primeiro e único a votar até o momento foi o ministro Dias Toffoli, relator do processo no STF. Com um voto confuso e uma peroração constrangedora sobre o que ele entende ser o limite da liberdade de expressão, Toffoli defendeu em seu relatório não só a punição das chamadas big techs em caso de “publicações criminosas”, como também, pasme o leitor, a criação de regras para a oferta de seus serviços no Brasil. Ocioso dizer que essa regulação das redes sociais, na visão luzidia de Toffoli, deverá ser feita pelo STF, e não pelo povo por meio de seus representantes eleitos, se e quando achar oportuno.

A qualquer um dos ministros do STF bastaria dizer, com fundamentos factuais e jurídicos, se entende que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. É evidente que é, pois os legisladores tomaram o cuidado de redigi-lo, após um longo e profícuo debate envolvendo a sociedade civil, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, como diz o caput do artigo, em pleno acordo com a Constituição. Se o artigo deixou de proteger direitos fundamentais dos brasileiros passados dez anos de sua vigência, o que não parece ser o caso, cabe ao Congresso revisitá-lo, não ao Supremo, evidentemente. Uma lei anacrônica não é necessariamente uma lei inconstitucional. E este nem é o caso dos artigos 19 e 21, válidos como estão escritos.

O STF, contudo, parece ter tomado gosto pelo autoatribuído papel de zelador do Estado Democrático de Direito, além de se ver na posição de “recivilizar o País”, nada menos. Imbuída desse espírito purgador, a Corte não se constrange em virar as costas para a mesmíssima Constituição que deveria defender, traindo-a, é forçoso dizer, em favor da visão absolutamente particular que seus ministros têm sobre o que pode ou não pode circular como discurso na esfera pública.


Nesse sentido, o voto de Toffoli, haja vista a sua condição de relator do processo, é sintomático do modo exótico como um tema de fundamental importância para a democracia no Brasil e no mundo, a liberdade de expressão, tem sido tratado pela mais alta Corte de Justiça do País. É bem verdade que se está tratando de um ministro que não foi capaz sequer de ser aprovado em concurso para juiz de primeira instância, mas a indigência intelectual expressa no voto de Toffoli – que chegou a confundir a expressão discursiva com a prática de crimes tipificados no Código Penal – só não é mais chocante do que o ânimo do STF de, ao custo de uma degradação ainda maior de sua legitimidade, rasgar a Lei Maior e cassar a palavra dos cidadãos ex ante – pois é isso o que vai acontecer – em nome de um suposto combate à “desinformação”, aos “discursos de ódio” e aos “ataques à democracia”.

Fonte: Estadão, Opinião, 06/12/2024 | 03h00

https://www.estadao.com.br/opiniao/o-stf-flerta-com-a-censura-previa/

sexta-feira, dezembro 06, 2024

Faz muito tempo

 Faz muito tempo que a esquerda se sustenta no meio do tecido social e político, preservam um legado, de memórias, medonho, imperdoável. Genocídios, longas ditaduras, reincidentes no cerceamento de liberdades e censura da opinião, do contraditório, agentes ativos na execução dos seus opositores. Seu futuro parece igual aos de sobreviventes de uma tempestade quente que em um tempo anterior foi muito destrutiva para quem fez parte ou não daquela viagem, e alguns poucos sobraram insistindo continuar, tal como o destino dos grandes caraguejos ao serem jogados numa panela para serem cozidos. 

O comportamento dos doutrinados e dos líderes em todo lugar é o de espernear, se debater, usar de narrativas tendo como consequência inevitável, o desejo de gerar verdades próprias, reescrever a história aí seu favor, chegam a autocomizeração, por instinto vão se agarrar uns nos outros e tentar evitar o inexorável abismo para o qual caminham desde ontem e buscam empurrar todos no caminho. O de sucumbir ao calor cumulativo da fervura alimentada por revelações de cada uma de duas ações, verdades cruéis, as incontáveis falsas virtudes escondidas. Nesse movimento, por conta da sua necessidade de escapar do processo de diluição, eliminação por entropia de uma falsa moral, irão puxar seus semelhantes para o fundo da panela de ferro do tempo, o juiz justo, para a sua prisão, e sob temperatura e pressão constante, vão em desespero atropelar esmagando os mais fracos, os sem poderes de maior escape, os com o status frágil de liderança, para se manter no topo da cadeia de transmissão. Um fator pode os ajudar: as democracias que permitem as diversas formas de expressão e movimento, um certo precedente, um privilégio das posições de comando nas instituições aparelhadas. 

Ainda assim, veremos um provável flagelo de consciência, a interferência de cortes diferentes nas estruturas de poder, partes se desfazendo, sendo camufladas por anatomias iguais de ideias que os protegem, com o privilégio da testura moral mantendo a cor de sangue em bandeiras, estrela, foice e martelo, na luta pela resistência ao seu epitáfio histórico, desastroso, restos, em sua cova.

O capitalismo é uma técnica

 Li o fragmento de pensamento apresentado em uma aula, o qual deixarei no final desse meu rascunho. O que podemos considerar é que mostra uma clara diferença, essencial, entre o capitalismo, enquanto sistema, e o ideal socialista-comunista. E está em que no sistema capitalista enquanto técnica de produção e relações sociais deve prevalecer a liberdade de mercado e a liberdade de pensamento, o que leva aos contratos que vigoram nas democracias. 

A existência de grandes democracias estruturadas se deu em países onde floresceu e expandiu economias sustentadas por teorias econômicas de alma ética com objetivos na livre concorrência e elevada consciência por liberdade de ideias e o livre comércio. Não nos enganemos, porque quando algo pode dar errado, a técnica pode ser usada sem a preocupação com o tipo de ética e governança, e lá estará o cartel, o truste, o monopólio no controle pela vantagem aliado, parceiro de totalitarismos, assim como na ditadura chinesa e o "capitalismo canhoto" de organizações criminosas da Rússia. Não existe ciência economica comunista, ou socialista de fato. Daí podemos entender porque onde os ideais revolucionários de base socialista-comunista levam a ditaduras e ao poder do partido único, contra a liberdade de expressão, são haters das democracias, por adotar ideologias, pensamentos monolíticos, métodos que impõe modelos extremos de relações de imposição de poder e de dominação de comportamento da população negando-os (valores, religião, culturas, costumes etc) em troca de censura e perseguição dos adversários.

Os valores e projetos da democracia são bem diferentes dos desejos de controle e luta por poder dos esquerdistas. Todas as vezes que pudermos debater e argumentar sobre o propósito e a execução de planos de governo, políticas públicas, devemos ir nas memórias coletivas, nas entrelinhas das propostas, dos seus fundamentos, nas teorias de sua origem, das raízes históricas e políticas, principalmente os princípios que norteam os seus fins, e de quais fontes serão obtidos (impacto real ou gravame dos afetados) pelo Estado, os recursos para sua implementação, prevista em orçamento debatido e aprovado no parlamento, em benefício da sociedade. 

Então vejamos o trecho apresentado  pelo professor Olavo de Carvalho: “O capitalismo não é um corpo de valores, é uma técnica que pode ser utilizada como base de qualquer regime de governo. Até na União Soviética ele foi usado como instrumento na economia, que era parte privada, e sabiam disso, mas não podiam abandonar senão iriam fracassar economicamente. Portanto, você não pode partir do simples conceito de capitalismo e tirar definições da boa sociedade, e tirar nenhuma ética etc como fazem tantos liberais. Isso é fugir da realidade, você pegou um símbolo, e você espera que esse símbolo tenha o poder salvador por si, porque você quer analisar a coisa em todos os seus componentes. Esse irrealismo vem em todas as análises políticas no Brasil, e é claro que ele vem da decadência da cultura, você não tem modelos, não tem o número suficiente de intelectuais verdadeiros para que os outros possam se modelar.”

domingo, dezembro 01, 2024

Uma ditadura petista juristocrática

Uma ditadura petista juristocrática 

 As circunstâncias e os fatos estão se tornando muito angustiantes para todos envolvidos na situação crítica do país, para quem está se ocupando de entender, participar, informar e responder as aberrações políticas, jurídicas, reativas do desgoverno aos seus adversários e contraditórios eventuais, aos efetivos defensores da democracia nas ações parlamentares.

Aqueles que apoiam o desgoverno, cumprem suas obrigações de agentes no aparelhamento das instituições devem estar confortáveis com seus soldos e estabilidade, as informações oficiais sobre a economia, as decisões criativas dos togados supremos mais as narrativas do chefe empurradas por sua assessoria dos militantes de redação. Todos caladinhos usufruindo das benesses ofertadas por uma ditadura petista  juristocrática.

Sabemos que muitos conservadores e liberais na política, no jornalismo e na divulgação de informações essenciais estão empenhados quanto na luta de opinião, crítica e ações legais contra as atrocidades do desgoverno que persegue e censura seus opositores, acentuando a crise fiscal e a (con)gestão econômica do país. Ao tempo desse caos, estamos assistindo o surgimento de um número de mercadores da esperança, enriquecendo, montando suas empresas de comunicação e eventos. 

Nesse caldeirão não há coisa boa nenhuma. É claro que precisamos mais que isso. Estamos feridos , destroçados. Tentando desesperadamente prosseguir contando com os milhões de eleitores da direita, ao mesmo tempo que muitos estão pouco de lixando em sua isenção e passividade esperando que alguém faça algo importante, que um ator ou ação mude de repente as coisas. E vamos engolido o choro, se exaurindo. Penso que não é assim que a banda toca. Em ditadura o que conta é a população ir às ruas, encher os seus representantes de propósito.

Pequenas vitórias aqui e alí não vão nos sustentar no longo processo de enfrentamento, dar o impulso suficiente para as mudanças que estão sendo propostas. O sistema é bruto e tem o poder nas mãos de uma organização criminosa. Precisamos de mais! De algo grande. Algo que nos dê motivo para ter esperança. Por enquanto tudo obtido no campo da luta no Congresso, que tem essa perspectiva tem sido conquistas de conta gotas. E assim estamos escrevendo, falando, indo às ruas e fazendo o possível "dentro das quatro linhas".

A democracia é fruto do respeito as leis e a liberdade de expressão

 A democracia é fruto do respeito as leis e a liberdade de expressão 

Uma das fragilidades da democracia está em que os representantes escolhidos em eleições para governar e legislar zelando por projetos, propostas e decisões dos eleitores, seguindo a Constituição, às leis regulares e decidirem seu futuro sobre suas opções presentes, que os seus representados indicaram como as mais importantes e necessárias aos interesses da população, venham de pronto atender aos princípios democráticos que os norteam. Quando os representantes ignoram, relevam os direitos fundamentais, se corrompem no processo, e têm prioridades diferentes daquelas que a população que os elegeram escolheram, a democracia degenera, degrada e cai sob regras de ditadores, vezeiros, admiradores de regimes autoritários, indo a favor desses interesses escusos, rasos de ética e decorrentes de ilegalidades, com que ficam cada vez mais separados e distantes das vontades e decisões feitas pelo voto dado, original, dos eleitores.


na tela ou dvd

  • 12 Horas até o Amanhecer
  • 1408
  • 1922
  • 21 Gramas
  • 30 Minutos ou Menos
  • 8 Minutos
  • A Árvore da Vida
  • A Bússola de Ouro
  • A Chave Mestra
  • A Cura
  • A Endemoniada
  • A Espada e o Dragão
  • A Fita Branca
  • A Força de Um Sorriso
  • A Grande Ilusão
  • A Idade da Reflexão
  • A Ilha do Medo
  • A Intérprete
  • A Invenção de Hugo Cabret
  • A Janela Secreta
  • A Lista
  • A Lista de Schindler
  • A Livraria
  • A Loucura do Rei George
  • A Partida
  • A Pele
  • A Pele do Desejo
  • A Poeira do Tempo
  • A Praia
  • A Prostituta e a Baleia
  • A Prova
  • A Rainha
  • A Razão de Meu Afeto
  • A Ressaca
  • A Revelação
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Suprema Felicidade
  • A Tempestade
  • A Trilha
  • A Troca
  • A Última Ceia
  • A Vantagem de Ser Invisível
  • A Vida de Gale
  • A Vida dos Outros
  • A Vida em uma Noite
  • A Vida Que Segue
  • Adaptation
  • Africa dos Meus Sonhos
  • Ágora
  • Alice Não Mora Mais Aqui
  • Amarcord
  • Amargo Pesadelo
  • Amigas com Dinheiro
  • Amor e outras drogas
  • Amores Possíveis
  • Ano Bissexto
  • Antes do Anoitecer
  • Antes que o Diabo Saiba que Voce está Morto
  • Apenas uma vez
  • Apocalipto
  • Arkansas
  • As Horas
  • As Idades de Lulu
  • As Invasões Bárbaras
  • Às Segundas ao Sol
  • Assassinato em Gosford Park
  • Ausência de Malícia
  • Australia
  • Avatar
  • Babel
  • Bastardos Inglórios
  • Battlestar Galactica
  • Bird Box
  • Biutiful
  • Bom Dia Vietnan
  • Boneco de Neve
  • Brasil Despedaçado
  • Budapeste
  • Butch Cassidy and the Sundance Kid
  • Caçada Final
  • Caçador de Recompensa
  • Cão de Briga
  • Carne Trêmula
  • Casablanca
  • Chamas da vingança
  • Chocolate
  • Circle
  • Cirkus Columbia
  • Close
  • Closer
  • Código 46
  • Coincidências do Amor
  • Coisas Belas e Sujas
  • Colateral
  • Com os Olhos Bem Fechados
  • Comer, Rezar, Amar
  • Como Enlouquecer Seu Chefe
  • Condessa de Sangue
  • Conduta de Risco
  • Contragolpe
  • Cópias De Volta À Vida
  • Coração Selvagem
  • Corre Lola Corre
  • Crash - no Limite
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