Uma ditadura petista juristocrática
As circunstâncias e os fatos estão se tornando muito angustiantes para todos envolvidos na situação crítica do país, para quem está se ocupando de entender, participar, informar e responder as aberrações políticas, jurídicas, reativas do desgoverno aos seus adversários e contraditórios eventuais, aos efetivos defensores da democracia nas ações parlamentares.
Aqueles que apoiam o desgoverno, cumprem suas obrigações de agentes no aparelhamento das instituições devem estar confortáveis com seus soldos e estabilidade, as informações oficiais sobre a economia, as decisões criativas dos togados supremos mais as narrativas do chefe empurradas por sua assessoria dos militantes de redação. Todos caladinhos usufruindo das benesses ofertadas por uma ditadura petista juristocrática.
Sabemos que muitos conservadores e liberais na política, no jornalismo e na divulgação de informações essenciais estão empenhados quanto na luta de opinião, crítica e ações legais contra as atrocidades do desgoverno que persegue e censura seus opositores, acentuando a crise fiscal e a (con)gestão econômica do país. Ao tempo desse caos, estamos assistindo o surgimento de um número de mercadores da esperança, enriquecendo, montando suas empresas de comunicação e eventos.
Nesse caldeirão não há coisa boa nenhuma. É claro que precisamos mais que isso. Estamos feridos , destroçados. Tentando desesperadamente prosseguir contando com os milhões de eleitores da direita, ao mesmo tempo que muitos estão pouco de lixando em sua isenção e passividade esperando que alguém faça algo importante, que um ator ou ação mude de repente as coisas. E vamos engolido o choro, se exaurindo. Penso que não é assim que a banda toca. Em ditadura o que conta é a população ir às ruas, encher os seus representantes de propósito.
Pequenas vitórias aqui e alí não vão nos sustentar no longo processo de enfrentamento, dar o impulso suficiente para as mudanças que estão sendo propostas. O sistema é bruto e tem o poder nas mãos de uma organização criminosa. Precisamos de mais! De algo grande. Algo que nos dê motivo para ter esperança. Por enquanto tudo obtido no campo da luta no Congresso, que tem essa perspectiva tem sido conquistas de conta gotas. E assim estamos escrevendo, falando, indo às ruas e fazendo o possível "dentro das quatro linhas".
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