Nada é capaz de gerar violência como a escassez. Escassez de verdade dos fatos, de conhecimento do real, de consciência da realidade, de liberdade de expressão, da cultura, da educação, da ética, da moral, de alimentos, da água. A violência é resultado da escassez nas suas várias dimensões.
A desinformação, a mentira, fake news, manipulação de dados, propaganda oficial e censura seletivas, são as armas de poder de todo governo autoritário. Com o intuito de controlar e reagir ao contraditório, forçar comportamentos sociais passivos, isentos, voltados para a mera concordância e obediência sem questionamentos, por medo ou crenças em modelos utópicos, extremistas em soluções, pretensões de relações através das quais vão dar respostas para todos os problemas, tornar obrigatório a aceitação das regras de indiscriminadas ações de polícia mais absurdas, ilegais, sobre seus adversários, mesmo frente às leis constituidas em democracia, regras limitantes a opinião e a liberdade, seja de mercado, de expressão ou respeito aos direitos fundamentais, tal como o de propriedade; agora uma seleção de imposições vindas de iluminados, alienados fora da lei, sem ética nem moral dentro do marco civilizatório, regras cruéis para os inocentes e opositores, advindas de uma centralidade de pensamento obrigatório onde se origina e impera uma inquestionável sabedoria da truculência, onde se concentra o poder mandatário do regime, em casta, estamento, aristocracias, burocracias, grupos ou partidos de ditadores, o que explora a escassez de todos os meios e objetos como método e objetivos de sua preservação.
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