quinta-feira, agosto 28, 2025

O Autoritarismo e a Erosão Moral

 

O Autoritarismo e a Erosão Moral: Uma Análise da Relação entre Desespero e Abandono de Princípios

Resumo

Este ensaio examina a relação dialética entre o autoritarismo, o desespero social e a erosão de princípios morais nas sociedades contemporâneas. Através de uma análise teórica fundamentada nos estudos sobre autoritarismo, psicologia política e filosofia moral, argumenta-se que o desespero coletivo constitui um catalisador fundamental para a ascensão de regimes autoritários e o consequente abandono de valores democráticos. O texto explora como líderes autoritários exploram situações de crise e vulnerabilidade social para consolidar seu poder, promovendo uma reflexão sobre os mecanismos de resistência moral em contextos de adversidade extrema.

Palavras-chave: Autoritarismo; Desespero social; Erosão moral; Psicologia política; Democracia.

Abstract

This essay examines the dialectical relationship between authoritarianism, social despair, and the degradation of moral principles in contemporary societies. Through a theoretical analysis grounded in studies on authoritarianism, political psychology, and moral philosophy, it argues that collective despair constitutes a fundamental factor in the rise of authoritarian regimes and the consequent abandonment of democratic values. The text explores how authoritarian leaders exploit situations of crisis and social vulnerability to consolidate their power, promoting reflection on the mechanisms of moral resistance in contexts of extreme adversity.

Keywords: Authoritarianism; Social despair; Moral erosion; Political psychology; Democracy.

Introdução

A relação entre crises sociais e o surgimento de regimes autoritários constitui uma das questões mais prementes da ciência política contemporânea¹. O presente ensaio propõe uma análise da dinâmica pela qual o desespero coletivo atua como facilitador do autoritarismo, criando condições propícias para o abandono de princípios morais e democráticos. Esta investigação se fundamenta na compreensão de que momentos de profunda instabilidade social representam janelas de oportunidade para lideranças autoritárias, que se aproveitam da fragilidade psicológica das massas para consolidar seu domínio².

O Desespero como Catalisador do Autoritarismo

A Psicologia do Desespero Coletivo

Hannah Arendt, em sua análise magistral sobre as origens do totalitarismo, observou que "o terror total, a essência do governo totalitário, existe nem para nem contra os homens"³. Esta observação captura a essência de como o desespero opera no contexto autoritário: ele se manifesta como uma força destruidora que não distingue entre culpados e inocentes, entre colaboradores e resistentes. O desespero, nesse sentido, funciona como um "incêndio noturno" que consome as estruturas morais previamente estabelecidas.

A literatura sobre psicologia política demonstra que situações de crise econômica, social ou política tendem a amplificar a propensão das populações a aceitar soluções autoritárias⁴. Theodor Adorno e seus colaboradores, em "A Personalidade Autoritária", identificaram que indivíduos em estados de ansiedade e incerteza desenvolvem maior tolerância a discursos que prometem ordem e segurança, mesmo que isso implique a renúncia a direitos fundamentais⁵.

A Instrumentalização do Medo

Os regimes autoritários demonstram particular habilidade na manipulação do desespero coletivo como instrumento de controle político. Zygmunt Bauman, ao analisar a modernidade líquida, argumenta que a insegurança constante torna as sociedades mais suscetíveis a "salvadores" que prometem certezas em meio ao caos⁶. Esta dinâmica explica como "ditadores sabem disso: basta cultivar o desespero para colher obediência".

A estratégia autoritária consiste, fundamentalmente, na criação e manutenção de um estado permanente de crise que justifique medidas excepcionais. Carl Schmitt, em sua controvertida teoria da exceção, já havia identificado que "soberano é aquele que decide sobre o estado de exceção"⁷. Esta decisão sobre a exceção permite ao líder autoritário suspender normas jurídicas e morais em nome da necessidade, transformando o desespero em legitimidade política.

A Erosão dos Princípios Morais

A Fragilidade da Moralidade em Tempos de Crise

Stanley Milgram, em seus famosos experimentos sobre obediência à autoridade, demonstrou como indivíduos ordinários podem abandonar princípios morais fundamentais quando submetidos à pressão de figuras autoritárias⁸. Seus achados revelam que "a mão que se recusava à violência pode apertar o gatilho" quando as circunstâncias criam um ambiente de legitimação da transgressão moral.

Philip Zimbardo, através do Experimento da Prisão de Stanford, corroborou essas descobertas ao mostrar como situações de poder desigual podem rapidamente corroer barreiras morais⁹. Seus estudos sugerem que princípios éticos, longe de serem absolutos, são profundamente contextuais e vulneráveis a pressões situacionais extremas.

O Paradoxo da Moral Autoritária

Uma característica peculiar do autoritarismo é sua capacidade de apresentar-se como guardião da moralidade enquanto simultaneamente promove sua destruição. Eric Hoffer, em "O Verdadeiro Crente", observa que movimentos autoritários frequentemente atraem indivíduos que "se orgulham de sua retidão" e acreditam estar servindo a uma causa superior¹⁰. Esta contradição revela como o autoritarismo opera através da ressignificação moral, transformando a transgressão em virtude e a obediência em heroísmo.

A Dinâmica Coletiva do Abandono Moral

O Contágio Social do Desespero

Gabriel Tarde, pioneiro nos estudos sobre psicologia das multidões, identificou mecanismos de "contágio social" pelos quais emoções e comportamentos se propagam rapidamente através de grupos¹¹. No contexto autoritário, o desespero funciona como um vírus emocional que se espalha "por correia de transmissão", infectando progressivamente camadas mais amplas da sociedade.

Gustav Le Bon, em "Psicologia das Multidões", argumentou que indivíduos em grupos tendem a agir de maneira mais primitiva e emocional, abandonando seu julgamento crítico individual¹². Esta tendência é amplificada em contextos de crise, onde a pressão por conformidade se intensifica e a capacidade de resistência moral se debilita.

A Economia Política do Desespero

A análise marxista oferece insights valiosos sobre como condições materiais de privação contribuem para a vulnerabilidade ao autoritarismo. Antonio Gramsci, em seus "Cadernos do Cárcere", desenvolveu o conceito de hegemonia cultural para explicar como classes dominantes mantêm seu poder não apenas através da coerção, mas também através do consentimento das massas¹³. Os insights gramscianos serviram de suporte para as incursões de doutrinação e cooptação de movimentos organizados da esquerda no mundo, principalmente em países de baixos índices culturais e precárias estruturas educacionais carentes de métodos de ensino com diversidade de orientação, estas controladas por lideranças de ideais anticapitalistas. Em momentos de crise econômica, este consentimento pode ser facilmente manipulado por forças autoritárias que prometem soluções imediatas.

Mecanismos de Resistência e Preservação Moral

A Importância dos Espaços de Esperança

Jürgen Habermas, em sua teoria da ação comunicativa, enfatiza a importância de "espaços públicos" onde o diálogo racional pode florescer¹⁴. Estes espaços constituem antídotos naturais ao autoritarismo, pois permitem a contestação de narrativas dominantes e a preservação do pensamento crítico. A criação de "espaços de esperança" torna-se, assim, uma estratégia fundamental de resistência.

A Ética da Responsabilidade

Max Weber, em sua distinção entre "ética da convicção" e "ética da responsabilidade", oferece um framework para compreender como princípios morais podem ser preservados mesmo em circunstâncias adversas¹⁵. A "coragem de, mesmo diante do desespero, ainda tentar salvar uma fagulha dos nossos princípios" representa precisamente esta ética da responsabilidade: o compromisso de manter valores fundamentais independentemente das consequências pessoais.

Considerações Finais

A análise da relação entre autoritarismo, desespero e erosão moral revela que a preservação da democracia depende não apenas de instituições formais, mas também da manutenção de recursos psicológicos e morais que permitam às sociedades resistir à sedução autoritária. Como observou Karl Popper em "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos", a vigilância eterna é o preço da liberdade¹⁶.

O grande desafio contemporâneo consiste em desenvolver estratégias que fortaleçam a resiliência moral das sociedades sem cair no moralismo superficial que ignora as condições materiais e psicológicas que tornam as populações vulneráveis ao autoritarismo. Isto requer não apenas a denúncia dos riscos autoritários, mas também o investimento ativo na criação de condições que permitam aos indivíduos e comunidades manter sua dignidade e autonomia mesmo em face das tempestades históricas.

A metáfora final da "vela acesa em meio à tempestade" captura perfeitamente esta tensão: não se trata de negar a realidade da tempestade, mas de reconhecer que preservar a luz, por mais frágil que seja, constitui um ato de resistência fundamental contra as forças que buscam mergulhar o mundo na escuridão totalitária.


Referências

¹ LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. São Paulo: Zahar, 2018.

² ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 489.

³ Ibid., p. 518.

⁴ STENNER, Karen. The Authoritarian Dynamic. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

⁵ ADORNO, Theodor W. et al. The Authoritarian Personality. New York: Harper & Brothers, 1950.

⁶ BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

⁷ SCHMITT, Carl. Teologia política. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 7.

⁸ MILGRAM, Stanley. Obediência à autoridade: uma visão experimental. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.

⁹ ZIMBARDO, Philip. O efeito Lúcifer. Rio de Janeiro: Record, 2012.

¹⁰ HOFFER, Eric. O verdadeiro crente. São Paulo: É Realizações, 2010.

¹¹ TARDE, Gabriel. A opinião e as multidões. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

¹² LE BON, Gustave. Psicologia das multidões. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

¹³ GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000-2002. 6v.

¹⁴ HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

¹⁵ WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2011.

¹⁶ POPPER, Karl. A sociedade aberta e seus inimigos. Belo Horizonte: Itatiaia, 1998.

 

O autoritário e o desespero não deixa espaço para princípios

O autoritário e o desespero não deixa espaço para princípios

O desespero chega como um incêndio noturno, consumindo não apenas as certezas, mas também as bases secretas da alma. O autoritário acredita nos seus ideais como solução de tudo, e evita a reflexão sobre seus erros, inclusive a negação de incompreensão da sua visão de mundo. Os princípios, que em dias claros foram colunas de mármore, tornam-se frágeis como madeira seca diante das chamas. O desespero do autoritário é voraz: não consulta a consciência, não escuta a razão, não respeita a linha tênue entre o certo e o errado. Ele apenas exige saída, ainda que seja por um corredor estreito e escuro. Para ele e seus propósitos de carregar os demais em sua jornada impossível.

Quem nunca se orgulhou de sua retidão? Da sua “visão de mundo”? Supostamente a mais justa e benéfica à todos. Quem nunca disse a si mesmo: “jamais cruzarei tal fronteira”? Mas quando o desespero da derrota do autoritário se instala, e por correia de transmissão impregna seus seguidores, o “jamais” evapora. A mão que se recusava à violência pode apertar o gatilho; os lábios que pregavam a verdade podem dobrar-se ao silêncio da mentira; o coração que defendia a liberdade pode entregar-se ao jugo em troca de um prato de comida, uma esmola, à ilusão da salvação prometida. O desespero é o grande corrosivo da moral, dissolvendo convicções como sal na água.

O objetivo autoritário em desespero não pede licença: rouba o horizonte. Onde havia um caminho longo de escolhas, resta apenas o agora, seco e estreito, a miserável condição da obediência, como uma trilha que conduz a uma única saída. E nessa urgência, princípios não têm assento — são bagagens pesadas demais para carregar.

No palco coletivo, o desespero causado pelo autoritarismo é ainda mais cruel. Povos inteiros, tomados pela fome, opressão, ignorância dos fatos ou pelo medo, entregam-se a salvadores de ocasião. Ditadores sabem disso: basta cultivar a mentira de suas ambições, o desespero colateral, para colher obediência. A liberdade, tão duramente conquistada, pode ser vendida por um punhado de certezas imediatas, e narrativas criadas como método de controle.

E no íntimo, o desespero nos desnuda. Tira-nos a máscara de moralistas e mostra o quão frágeis somos. Princípios são flores que precisam de solo fértil; não brotam em desertos. É fácil cultivá-los no jardim da abundância, difícil é mantê-los vivos quando a terra resseca e o vento cruel açoita.

Por isso, esta sentença é advertência e confissão: se desejamos que princípios sobrevivam, devemos aprender a não deixar que o totalitário e o desespero cresça e se expanda. Devemos criar espaços de esperança, fontes de dignidade, sementes de futuro e reflexão sobre a verdade. Pois onde o desespero impera, não há ética, não há lei, não há compasso. Há apenas a luta nua, o grito, a urgência da sobrevivência desatada dos fatos e do verídico na história.

Talvez o que nos distinga não seja a ausência do desespero — ele virá, cedo ou tarde — mas a coragem de, mesmo diante de seu estado sombrio, ainda tentar salvar uma fagulha dos nossos princípios, como quem protege uma vela acesa em meio à tempestade provocada pelo horror do totalitarismo no mundo.

sexta-feira, agosto 22, 2025

Os camelôs se reinventam, uns mais que outros

Os camelôs se reinventam, uns mais que outros 

Há alguns tipos de camelôs que exercem com maestria suas atividades de comércio. Se adaptam como camaleões às circunstâncias de mercado, seja na rua, na calçada, em local inusitado, pressentem a temperatura e pressão, como ensinam na escola de economia, eles sabem do Ceteris Paribus. O camelô  é um vendedor esperto, que muda de acordo com a hora, oferece na ordem do dia bugigangas variadas, mercadorias trazidas conforme o clima, objetos diretos da moda, os que cativam de imediato clientes os mais diferentes. 

Há também outros tipos de camelôs, os que vivem da função de juiz, e também os camelôs da filosofia. 

No Brasil ficamos acostumados a escutar, através da mídia televisiva, da imprensa, nas redes sociais, os dois últimos tipos de camelôs: o que milita no ofício de juiz e o filósofo que gosta da luz de auditórios. Os que vendem o que conhecem e se atraem por convites, os que adotam a veste de doutos, e os chegados ao preto da toga. Eles parecem sérios na batuta, tocam conforme a música aceita pelos mortais e ouvintes inquietos, um deita na fama e forma opinião, ainda que sem originalidade, o outro, que deveria proteger a lei, passam de criativos a iluminados, querem legislar, desrespeitam a própria função de guardar a Lei. E se afinam ao bem bom, desdenhar dos outros se dirigindo com palavras acintosas, chavões apropriados, típico dos que usam as facções.

Outros são camelôs se achando pensadores, filósofos que vendem boas ideias antigas em bacias de teorias e retóricas lidas, agradam platéias que ramam por bons ambientes, espaços de teatro, convenções e eventos políticos, se tornaram camelôs ofertantes de versátil prática de oralidade, em linguiças cheia de categorias para se mastigar.

Deixo por fim os camelôs da cultura e jornalismo, para exemplificar depois, porque esses são mais insinuantes, lustrosos, coloridos numa língua ubíqua, possuem até fonte oficial, e assim afamados, tem a cama pronta pelo ofício, chegando a tempo são acolhidos, podem assim e são elevados à letrada Academia.

sexta-feira, agosto 08, 2025

O negacionismo da imprensa

O negacionismo da imprensa

Por Guilherme Fiuza, GDP, 06/08/2025

A nova obsessão da imprensa é desacreditar manifestações populares. A importância da imprensa na história da civilização sempre foi associada ao fortalecimento das sociedades. Ou seja: disseminação de informação para o público, em oposição à concentração de conhecimento e poder. Uma imprensa que se dedica a desacreditar manifestações de rua, portanto, desistiu de ser imprensa.

E essa imprensa que desistiu de ser imprensa virou o que? Porta-voz do poder? Fica a dúvida.

Os últimos anos no Brasil concentraram algumas das maiores manifestações populares da história do país. Algum historiador que não seja empregado por institutos de pesquisa coreográficos pode fazer esse levantamento.

Constatará que as vultosas manifestações da última década, e em especial dos últimos cinco anos, tiveram três dados predominantes: foram pacíficas, tiveram as cores da bandeira nacional e pediam liberdade. Já os principais veículos de comunicação da mídia tradicional oscilaram entre dois pólos: dizer que tinha pouca gente ou associar o ato a propensões fascistas.

No último fim de semana não foi diferente. Manifestações populares expressivas tomaram diversas capitais e múltiplas cidades país adentro. Mais uma vez estavam lá as cores da bandeira, o comportamento pacífico e o pedido por liberdade. No caso, liberdade para a multidão de perseguidos por um regime que essa população que saiu às ruas considera autoritário. E como reagiu a imprensa tradicional?

Abriu a gaveta e sacou seu negacionismo providencial. A disposição de diminuir a realidade é tal, que os ativistas da alquimia jornalística chegam a se dedicar a um método bizarro: comparam entre si manifestações contra o regime atual, para dizer que uma foi menor do que a outra. Contando ninguém acredita.

E as manifestações populares a favor da corrente que conquistou o poder no Brasil? Onde estão? Onde estiveram? Foram maiores ou menores do que elas mesmas? A falta de povo a favor do grupo que a imprensa resolveu defender não comove os negacionistas das redações.

Eles não estão nem aí para esse negócio de gente nas ruas. Mas quando eventualmente um grupelho fingindo defender alguma minoria sai por aí tacando fogo e quebrando tudo, eles chamam de manifestação popular. Que papel triste.

“Não deve ser fácil olhar para multidões nas ruas e ficar pensando sofregamente como fazer para diminuir a importância daquilo”

Mesmo que não trabalhe na USP ou no DataFolha, algum jeito você vai ter que dar para minimizar o evento.

Sempre se tem o velho expediente de publicar uma foto do início da concentração e destacar os espaços vazios. Já cansaram de fazer isso sem o menor constrangimento. Também podem se dedicar à contagem de quarteirões ocupados - e se tiverem sido dez, ou mais que isso, sempre se pode dizer que ficou aquém de alguma outra manifestação por liberdade no mesmo local. Para o jornalismo da negação, nenhum pedido por liberdade será suficiente.

Será que a história vai expor devidamente os autores desse vexame? Será que o tempo é mesmo senhor da razão? A persistência da escalada mistificadora às vezes nos deixa em dúvida sobre isso. Seja como for, nos dias de hoje, se você está com a consciência em paz, pode se considerar um bilionário.

A Arquitetura da Censura: Mike Benz Expõe o Papel de Barroso na Interferência Eleitoral

A Arquitetura da Censura: Mike Benz Expõe o Papel de Barroso na Interferência Eleitoral

Por Karla Pegoraro Friedrichsen, 07/08/2025

Em depoimento recente à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), o especialista norte-americano em censura digital, Mike Benz, revelou o que pode ser uma das denúncias mais graves contra a soberania brasileira desde a redemocratização. Segundo Benz, houve uma operação coordenada entre o governo dos Estados Unidos, por meio da administração Biden, e autoridades brasileiras para interferir diretamente no processo eleitoral de 2022.

No centro da acusação está o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Segundo o depoente, Barroso teria mantido comunicação direta com a USAID – a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – para alinhar estratégias que envolviam não apenas a manipulação do discurso público, mas também ações de censura disfarçadas de “combate à desinformação”.

A denúncia ganha ainda mais peso quando Benz cita uma reportagem do Financial Times que revela a existência de uma “campanha silenciosa” do governo americano, envolvendo a CIA, o Pentágono e o Departamento de Estado. Um nível de envolvimento incomum até mesmo para os padrões já conhecidos de ingerência externa. Para Benz, tratou-se de um “engajamento diplomático anormal” com claros indícios de intromissão política.

A imagem construída até aqui de uma eleição transparente e legítima começa a ruir. O que se desenha, à luz dos fatos apresentados, não é o cenário de uma democracia vibrante, mas o de uma operação de guerra informacional onde a vontade popular foi condicionada, quando não suprimida, por uma aliança tóxica entre poderes nacionais e interesses estrangeiros.

Luís Roberto Barroso, que se projetou como o grande defensor da democracia, emerge agora como figura central de um esquema que subverteu os pilares da própria democracia que dizia proteger. Sua atuação vai muito além dos limites institucionais: Barroso teria ocupado um papel de coordenador silencioso de uma campanha de censura sistemática, valendo-se da mídia, de ONGs estrangeiras e da máquina estatal para moldar o debate público à sua conveniência.

O retrato que Mike Benz traça é o de um Brasil entregue. A soberania nacional, negociada em salas fechadas, foi rifada sob o pretexto da estabilidade institucional. O uso de organismos estrangeiros para controlar narrativas internas não é apenas uma afronta à Constituição — é um atentado à dignidade do povo brasileiro.

Essa denúncia não é uma teoria conspiratória. É um alerta fundamentado que exige investigação, responsabilização e, acima de tudo, memória. O que ocorreu em 2022 não pode ser normalizado como “proteção democrática”. Foi, sim, uma intervenção — sofisticada, silenciosa e eficaz — contra o livre exercício da cidadania.

E, como todo preço pago à mentira, a fatura chega. Barroso talvez entre para a história não como o guardião da democracia, mas como seu algoz em toga.

O que a Polônia entendeu — e o Brasil finge não saber

O que a Polônia entendeu — e o Brasil finge não saber

Por Alex Pipkin, PhD

Nos meus quase 60 anos, que completo em dezembro, nunca imaginei escrever um texto como este. Nunca imaginei ver, em todos esses anos, a esquerda brasileira pregar, abertamente, censura, perseguição política, controle de redes sociais e o uso sistemático do Judiciário como trincheira ideológica. Nunca imaginei ver a esquerda pedir de volta a mordaça, e ainda chamar isso de progresso.

Escrevo porque é preciso estudar, conhecer a história, ler de verdade. Não dá mais para opinar a partir de narrativas embaladas em vitimismo e servidas como virtude. O que está em jogo não é uma eleição, tampouco um partido. É a sanidade institucional do país, que se esvai diante dos nossos olhos.

Enquanto isso, a retórica segue intacta. Justiça social, redistribuição, luta de classes, ou seja, os mesmos slogans de sempre. Mas o que foi feito com tudo isso? O PT, partido que retornou à cena do crime, já esteve no poder por mais de 15 anos. Teve tempo, apoio popular, recursos históricos. E o que fez? Loteou o Estado, aparelhou instituições, consolidou castas estatais e manteve a pobreza sob controle político. Claramente, jamais como prioridade real.

A verdade é incômoda: a ideia nunca foi emancipar. Sempre foi manter os cidadãos em posição de servidão “consciente”, como beneficiários submissos de um Estado protetor, mas controlador. O discurso da inclusão serviu apenas como biombo para o autoritarismo.

A Polônia trilhou outro caminho. Após décadas de socialismo soviético, mergulhada em escassez, vigilância e repressão, viu surgir uma revolução real, o movimento Solidarność, liderado por Lech Wałęsa, um operário católico, anticomunista, genuíno. Eles não queriam controle. Ansiavam por liberdade. E quando ela chegou, o país rejeitou o socialismo não por ideologia, mas por vivência concreta. Naquele país a lição foi clara. Quando o Estado se torna gestor absoluto da economia, da moral e da vida cotidiana, a liberdade desaparece. O que se vende como justiça social se revela, cedo ou tarde, uma forma de dominação.

No Brasil, o socialismo nunca foi vivido, apenas encenado. Por isso muitos ainda fantasiam com a ideia de um Estado salvador, guiado por um “pai dos pobres” que nunca viveu a pobreza, mas aprendeu a explorá-la politicamente. Não há qualquer inocência nesse projeto. Ele não é bem-intencionado, como alguns preferem crer. É sofisticado, cínico e funcional, e dependente da miséria para justificar o poder, e do poder para perpetuar a miséria.

Friedrich Hayek já alertava, com precisão: mesmo quando nasce das melhores intenções, o planejamento centralizado exige o controle de tudo. E onde tudo é controlado, não resta liberdade possível. No nosso caso, nem é preciso discutir as intenções. Pragmaticamente, os resultados falam por si.

A Polônia escolheu a liberdade, mesmo com seus riscos e imperfeições. O Brasil parece disposto a aprender tudo da pior maneira, procrastinando e apostando que o autoritarismo, desta vez, virá com feição humana.

Este texto não é desabafo, é sim advertência.
De quem já viu muito, leu bastante e nunca imaginou viver em um país onde a esquerda voltaria ao poder pregando, como solução, a perseguição institucionalizada.

É também uma afirmação de convicção pessoal. É sempre preferível buscar, mesmo que imperfeita, a liberdade, a se render a um projeto de poder que, mesmo que fosse bem-intencionado (e não é), impõe ao indivíduo a servidão como destino — funesto.

quarta-feira, agosto 06, 2025

O rosto oculto do arbítrio

O rosto oculto do arbítrio 

Cristina Yukiko Kusahara (Morelli): a assessora por trás da engrenagem repressiva de Alexandre de Moraes

Por Rosa Cunha (jornalista e economista)

"Enquanto o Brasil testemunhava cenas dramáticas de centenas de pessoas presas após os protestos de 8 de janeiro de 2023, nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) operava uma força silenciosa, sem rosto conhecido, mas com grande poder. No centro desse núcleo de controle, Cristina Yukiko Kusahara, chefe de gabinete do ministro Alexandre de Moraes, exerceu um papel decisivo — e altamente controverso.

Funcionária do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), cedida ao STF desde 2020, Yukiko coordenou informalmente o que críticos já denominam como uma “justiça paralela”, voltada a manter brasileiros presos sem provas concretas, com base em critérios ideológicos e digitais.

🔴 Censura e condenações sem julgamento

A maior denúncia envolvendo Cristina Yukiko está relacionada à coordenação de um grupo de WhatsApp batizado de “Audiências de Custódia”, no qual decisões sobre a manutenção da prisão de mais de mil manifestantes eram tomadas sem o devido processo legal, com base em postagens em redes sociais, curtidas, uso de camisetas verde e amarelo, ou presença em grupos de WhatsApp com palavras como “patriota”.

Ela mesma impôs uma dinâmica que ignorava garantias fundamentais:

“Temos 1.200 pessoas custodiadas, e a maioria vai ser liberada. Não podemos nos dar ao luxo de ficar filosofando.”

Esse tipo de fala ilustra o desprezo por princípios como presunção de inocência, ampla defesa e individualização da pena. Yukiko não apenas desconsiderou o papel da Procuradoria-Geral da República — que, em muitos casos, recomendava a soltura de presos — como impôs um sistema inquisitorial com base em perfis digitais e alinhamento político.

🔴 Triagens políticas e prisões arbitrárias

Sob sua coordenação, técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram convocados a analisar perfis dos detidos, como se fossem peritos judiciais — embora sem nomeação oficial, sem contraditório e sem qualquer registro nos autos.

As prisões foram mantidas com base em relatórios de “comportamento digital”, e não por ações concretas no dia 8 de janeiro. Pessoas que jamais estiveram em Brasília, ou sequer haviam publicado conteúdo criminoso, foram enquadradas como “positivas” e mantidas encarceradas por semanas ou meses.

Em uma das mensagens, Yukiko pressiona diretamente os servidores do TSE:

“Eu preciso dessa análise, feita com cautela, mas não no ritmo de vocês aí do TSE… O pessoal aí está mal acostumado.”

A urgência imposta por Cristina era menos sobre justiça e mais sobre “mostrar serviço” e sustentar uma narrativa de repressão implacável, mesmo que à custa de direitos humanos e da legalidade.

Desprezo institucional pelo devido processo

Mesmo após o fim das audiências de custódia, o grupo coordenado por Cristina continuou sendo consultado para vetar pedidos de liberdade provisória. O ministro Alexandre de Moraes só autorizava solturas após o parecer extraoficial desse núcleo, o que representa uma usurpação de competências do Ministério Público e do próprio sistema de garantias judiciais.

Essa estrutura de poder — baseada em grupos de WhatsApp, comandos informais e rastreamento ideológico — é classificada por juristas como um "aparelho paralelo de perseguição judicial", que fere a Constituição e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Apesar das graves denúncias, Cristina Yukiko foi condecorada com a Medalha do Pacificador pelo Exército Brasileiro, em agosto de 2023 — um prêmio geralmente reservado a personalidades que prestaram serviços relevantes à nação. A homenagem causou espanto entre juristas e militares da reserva, uma vez que sua atuação, longe de pacificadora, foi símbolo de uma escalada autoritária promovida de dentro do Judiciário.

O rosto oculto do arbítrio

Cristina Yukiko nunca apareceu diante das câmeras. Não presta contas ao público. Mas esteve no centro de uma das maiores perseguições políticas já registradas na história recente do país. Em vez de garantir os direitos dos detidos, como se espera de uma servidora pública, ela assumiu a linha de frente de um sistema de punição coletiva, vingança institucional e desrespeito às liberdades civis.

A história do 8 de janeiro será lembrada não apenas pelos atos nas ruas de Brasília, mas pelos atos a portas fechadas, nos bastidores do Supremo Tribunal Federal e TSE - onde decisões que destruíram vidas, famílias e reputações foram tomadas com base em curtidas, memes e opiniões políticas, sob o comando de uma assessora que jamais foi eleita, mas que operou com poder de Estado.



terça-feira, agosto 05, 2025

Os degraus do totalitarismo no Brasil

 Os degraus do totalitarismo no Brasil 

"De degrau em degrau o STF está colocando o Brasil na mesma prisão do Bolsonaro"

Vivemos um momento histórico sombrio e contundente, um instante no qual nos faz, e podemos fazer o exercício do pensamento que quer ser livre, entender como e porquê os políticos criminosos nazistas e fascistas chegaram ao poder. Toda a elite, seja intelectual, cultural e uma claque financeira, que se julgam a trupe da "inteligência" civilizadora da nação, todos esses, os que colaboram com o regime totalitário em ascensão, uma ditadura que ignora as leis, tripudia da liberdade e dos direitos humanos, perseguindo seus opositores, forjando provas para prender seus críticos e condená-los por crime de opinião, assassinando reputações e vidas pela guilhotina financeira; esses da militância de redação, os apoiadores da corrupção endêmica, defensores da censura e negação dos fatos, os da plateia de isentos, os admiradores dos absurdos de ilegalidades... são todos cúmplices daqueles que dobram a aposta e insistem em exercer o poder através do abuso de poder, através da incitação ao ódio e uso da vingança sem limites, esses que investem e incentivam a celebração do terror, das atrocidades operadas por uma organização criminosa contra cidadãos impotentes e inocentes.



na tela ou dvd

  • 12 Horas até o Amanhecer
  • 1408
  • 1922
  • 21 Gramas
  • 30 Minutos ou Menos
  • 8 Minutos
  • A Árvore da Vida
  • A Bússola de Ouro
  • A Chave Mestra
  • A Cura
  • A Endemoniada
  • A Espada e o Dragão
  • A Fita Branca
  • A Força de Um Sorriso
  • A Grande Ilusão
  • A Idade da Reflexão
  • A Ilha do Medo
  • A Intérprete
  • A Invenção de Hugo Cabret
  • A Janela Secreta
  • A Lista
  • A Lista de Schindler
  • A Livraria
  • A Loucura do Rei George
  • A Partida
  • A Pele
  • A Pele do Desejo
  • A Poeira do Tempo
  • A Praia
  • A Prostituta e a Baleia
  • A Prova
  • A Rainha
  • A Razão de Meu Afeto
  • A Ressaca
  • A Revelação
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Suprema Felicidade
  • A Tempestade
  • A Trilha
  • A Troca
  • A Última Ceia
  • A Vantagem de Ser Invisível
  • A Vida de Gale
  • A Vida dos Outros
  • A Vida em uma Noite
  • A Vida Que Segue
  • Adaptation
  • Africa dos Meus Sonhos
  • Ágora
  • Alice Não Mora Mais Aqui
  • Amarcord
  • Amargo Pesadelo
  • Amigas com Dinheiro
  • Amor e outras drogas
  • Amores Possíveis
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