A Arquitetura da Censura: Mike Benz Expõe o Papel de Barroso na Interferência Eleitoral
Por Karla Pegoraro Friedrichsen, 07/08/2025
Em depoimento recente à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), o especialista norte-americano em censura digital, Mike Benz, revelou o que pode ser uma das denúncias mais graves contra a soberania brasileira desde a redemocratização. Segundo Benz, houve uma operação coordenada entre o governo dos Estados Unidos, por meio da administração Biden, e autoridades brasileiras para interferir diretamente no processo eleitoral de 2022.
No centro da acusação está o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Segundo o depoente, Barroso teria mantido comunicação direta com a USAID – a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – para alinhar estratégias que envolviam não apenas a manipulação do discurso público, mas também ações de censura disfarçadas de “combate à desinformação”.
A denúncia ganha ainda mais peso quando Benz cita uma reportagem do Financial Times que revela a existência de uma “campanha silenciosa” do governo americano, envolvendo a CIA, o Pentágono e o Departamento de Estado. Um nível de envolvimento incomum até mesmo para os padrões já conhecidos de ingerência externa. Para Benz, tratou-se de um “engajamento diplomático anormal” com claros indícios de intromissão política.
A imagem construída até aqui de uma eleição transparente e legítima começa a ruir. O que se desenha, à luz dos fatos apresentados, não é o cenário de uma democracia vibrante, mas o de uma operação de guerra informacional onde a vontade popular foi condicionada, quando não suprimida, por uma aliança tóxica entre poderes nacionais e interesses estrangeiros.
Luís Roberto Barroso, que se projetou como o grande defensor da democracia, emerge agora como figura central de um esquema que subverteu os pilares da própria democracia que dizia proteger. Sua atuação vai muito além dos limites institucionais: Barroso teria ocupado um papel de coordenador silencioso de uma campanha de censura sistemática, valendo-se da mídia, de ONGs estrangeiras e da máquina estatal para moldar o debate público à sua conveniência.
O retrato que Mike Benz traça é o de um Brasil entregue. A soberania nacional, negociada em salas fechadas, foi rifada sob o pretexto da estabilidade institucional. O uso de organismos estrangeiros para controlar narrativas internas não é apenas uma afronta à Constituição — é um atentado à dignidade do povo brasileiro.
Essa denúncia não é uma teoria conspiratória. É um alerta fundamentado que exige investigação, responsabilização e, acima de tudo, memória. O que ocorreu em 2022 não pode ser normalizado como “proteção democrática”. Foi, sim, uma intervenção — sofisticada, silenciosa e eficaz — contra o livre exercício da cidadania.
E, como todo preço pago à mentira, a fatura chega. Barroso talvez entre para a história não como o guardião da democracia, mas como seu algoz em toga.
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