Há coisas que não se deve impor limites, a liberdade de expressão, e a arte é uma delas. Nenhum tempo, nada e nem ninguém deveria impor qualquer limite ao impulso criativo. De outro modo, quem ouviria a composição do surdo compositor da música universal, a expressão do corpo eficiente do talento que dança, falar uma vírgula das tintas que muitos deixam e deixaram postas do surrealismo, no concreto, abstratos, no imaginário, não circunstancialmente colorindo as dores da história que tanto reinventam nosso mundo.
Faço coro com quem compartilha as ideias transformadoras, contrapontos à velha moral hipócrita, às virtudes viciadas do progressismo, e ao ativismo autoritário, antagônicos ao que expõem a alma humana. Aí, danço com aqueles que, persistentes, percebem de estalo a razão não cerceadora contra aquela do dono do cortical repressivo, e se arrepia no momento em que o falso ator se pronuncia pragmático, corrompe utilizando-se da ilusão fácil, planejada, ao ditar obrigando a sua vontade e direção, e subitamente inverte o desenho da face esperançosa, diminuindo o texto do outro, desqualificando-o e violentando o espírito criativo e confiante da mudança por represar as inovações ou revoluções essenciais.
Aqueço-me no coração dos dançarinos, artistas, músicos, escritores, junto-me com os que honram o ofício da arte verdadeira e sincera; sou aqueles que sabidamente interferem, transformadores que são, nos comportamentos identitários, repetitivos, agora reacionários, e afastam a mão invisível castradora das liberdades e do viver humano simples e natural, essas forças que invariavelmente tende a impedir as (r)evoluções e ações produtivas da alma humana.
Assim, quero mergulhar no rio profundo da evolução sustentável, das cores da boa emoção, que ilumina abre e desperta o melhor futuro, de todos, e que jamais perpetue a mesmice secular do ódio, sob qualquer pretexto.
Um comentário:
Gostoso pensar sem limites... mas será mesmo possível? Será que o preço não seria alto demais?
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