Para NILTON e CACILDA um poema que fiz em homenagem ao "casamento no campo":
Juntos
Enquanto nossa energia viaja
Renovamos nos espinhos e plumas
Trocando carinhos à vista
Cantamos juntos na chuva
Pelas mão entrelaçados
Casamos diante do fogo
Dançando uma só música
Juntamos as almas num vôo
Somos jovens ao caminhar
Com bagagens marcada pelos anos
Vivemos a paisagem que passa
Cumplíces porque nos amamos
sábado, dezembro 15, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
Criador e Criatura
Revelar-se
Única morada se desnuda
Tendo base, sopro e sonhos
Dança com ritmo a vida
Com poder de fazer, ter e ser
Guarda internamente a cura
A dor do ser se encontrar
Humildade em força e sentir
Vai à luz interior se banhar
Integrado no imenso universo
Supera processos em curso
Arreia os fardos que o pendem
Acredita no outro no escuro
Segue mostrando-se no caminho
Feito pássaros em revoada
Fazendo grupo ou sozinho
É importante casa arrumada
Anjo de verbo amoroso
Cria como o criador certo
Do barro suspende o vigor
Revela-se substância completa
Única morada se desnuda
Tendo base, sopro e sonhos
Dança com ritmo a vida
Com poder de fazer, ter e ser
Guarda internamente a cura
A dor do ser se encontrar
Humildade em força e sentir
Vai à luz interior se banhar
Integrado no imenso universo
Supera processos em curso
Arreia os fardos que o pendem
Acredita no outro no escuro
Segue mostrando-se no caminho
Feito pássaros em revoada
Fazendo grupo ou sozinho
É importante casa arrumada
Anjo de verbo amoroso
Cria como o criador certo
Do barro suspende o vigor
Revela-se substância completa
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revelar-se
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Identidade
Essa nova poesia é parte de um novo VÔO que se iniciou na Campo Verde, percebo uma novidade no meu movimento que está expresso na diferença do texto:
Grande Águia
Nosso poder tem ritmo
Um ritmo que estremece
Vibra quantas vezes
Alma, mente e pele
Uma vez águia e ser
Também garras por dentro
Voando de alturas abaixo
Tendo como aliado os ventos
Olhos com brilho e calma
Mas feroz diante do alvo
Algo que se esconde e avisa
O que é contínuo por baixo
De novo o lugar mágico
Emoção pela pele viajando
Grande lua refletindo a alma
Voando, voando, alto, alto
Todos aves vibrando as asas
Todos corpo, girando, girando
Levantando o brilho da espada
Gritando uma canção, um canto
Guerreiras, guerreiros definidos
Vestidos de cores de guerra
De ares de horas de paz
Prontos como índios da terra
Grande Águia
Nosso poder tem ritmo
Um ritmo que estremece
Vibra quantas vezes
Alma, mente e pele
Uma vez águia e ser
Também garras por dentro
Voando de alturas abaixo
Tendo como aliado os ventos
Olhos com brilho e calma
Mas feroz diante do alvo
Algo que se esconde e avisa
O que é contínuo por baixo
De novo o lugar mágico
Emoção pela pele viajando
Grande lua refletindo a alma
Voando, voando, alto, alto
Todos aves vibrando as asas
Todos corpo, girando, girando
Levantando o brilho da espada
Gritando uma canção, um canto
Guerreiras, guerreiros definidos
Vestidos de cores de guerra
De ares de horas de paz
Prontos como índios da terra
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segunda-feira, outubro 29, 2007
Subindo
Escadas
Comecei com os olhos secos
Saltando ares de reta transição
Estalando dobrados em aurora
Jogando-me em processo curioso
De saber turvo a espelhar-me
Fui anseio em turbilhão
Tentava de tudo e fiz
O que era menos natural
Mas tudo estava dentro de mim
Muitas noites de insônia vazia
Passos atrasados pelas pedras
Em batalhas sem armas ou guia
Vendo arder minha alma tola
Nas tentativas estranhas
De conter meu animal bravio
Saídas toscas de janelas reparadas
Cruas em óleos e papéis de vidro
Encerrava-me numa gaiola quebrada
Os lábios tinham de responder
Pelas coisas malditas no íntimo
E balançar um casulo de borboleta
Metamorfose de desafio brutal e motivos
Vivi a solidão em bolhas alcoolizadas
Ao gosto de um vento farto de balões
Montando minha escada belíssima
Um quebra-cabeça que me surpreendia
Abri caminhos internos para superviver
Outros externos nas linhas lidas das mãos
Descolando tantas passagens cercadas
Identidade única em estado de prazer
Comecei com os olhos secos
Saltando ares de reta transição
Estalando dobrados em aurora
Jogando-me em processo curioso
De saber turvo a espelhar-me
Fui anseio em turbilhão
Tentava de tudo e fiz
O que era menos natural
Mas tudo estava dentro de mim
Muitas noites de insônia vazia
Passos atrasados pelas pedras
Em batalhas sem armas ou guia
Vendo arder minha alma tola
Nas tentativas estranhas
De conter meu animal bravio
Saídas toscas de janelas reparadas
Cruas em óleos e papéis de vidro
Encerrava-me numa gaiola quebrada
Os lábios tinham de responder
Pelas coisas malditas no íntimo
E balançar um casulo de borboleta
Metamorfose de desafio brutal e motivos
Vivi a solidão em bolhas alcoolizadas
Ao gosto de um vento farto de balões
Montando minha escada belíssima
Um quebra-cabeça que me surpreendia
Abri caminhos internos para superviver
Outros externos nas linhas lidas das mãos
Descolando tantas passagens cercadas
Identidade única em estado de prazer
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escadas
sexta-feira, outubro 26, 2007
Frutos da ...
Arvore Criada
Plantei uma arvore em algum momento da minha vida
Cuidando bem dela sabendo que seu fruto não era só meu
Reguei de amor e poesia meus sonhos tidos como filhos
A paixão se achegou em brotos palpitando movimentos
Corroendo os anéis acomodados dos desejos em fluxo carente
Expondo sentimentos que afloravam doce num crescimento
Uma malícia de mel veio na boca em roupas de origem simples
Tentando marcar com seu compasso um circulo de fantasia
Que até então era mais feliz do que a velha paisagem triste
Toda entrega parecendo tão difícil sem o amor necessário
Partia em surtos de gestos duros de quem se enfeita do falso
E limpa tinta de livros antigos de idéias atrasadas no horário
Continuei escrevendo num sopro de surpresas e acordei
Diante de todos os céus limpos de tempestades tardias
Andando sobre pétalas de carinho daquela arvore que plantei
Plantei uma arvore em algum momento da minha vida
Cuidando bem dela sabendo que seu fruto não era só meu
Reguei de amor e poesia meus sonhos tidos como filhos
A paixão se achegou em brotos palpitando movimentos
Corroendo os anéis acomodados dos desejos em fluxo carente
Expondo sentimentos que afloravam doce num crescimento
Uma malícia de mel veio na boca em roupas de origem simples
Tentando marcar com seu compasso um circulo de fantasia
Que até então era mais feliz do que a velha paisagem triste
Toda entrega parecendo tão difícil sem o amor necessário
Partia em surtos de gestos duros de quem se enfeita do falso
E limpa tinta de livros antigos de idéias atrasadas no horário
Continuei escrevendo num sopro de surpresas e acordei
Diante de todos os céus limpos de tempestades tardias
Andando sobre pétalas de carinho daquela arvore que plantei
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arvore
sábado, outubro 13, 2007
Ser e Não Ser
Seja Como For
Digo que minha dança floresceu sob o teto de raízes profundas
Que repetidamente de gestos e palavras sinceras era companhia
Mesmo a cegueira e palpites me tratando como se fosse uma mentira
Em um labirinto intrigante surgiam julgamentos irreais sem lastro
Que por mim queriam perder suas roupas e riqueza sem orgulho
Da visão pura das crianças que percebem as cores reais do quadro
Que corte injusto nos meus sonhos é preparado pelos pesadelos
Justo agora no inicio do apoio do Universo construindo novidades
Por uma encosta ensolarada entre grupos de anjos ouvindo meu apelo
Sei que nunca estamos sozinhos diante dos medos que nos atentam
Uma força positiva logo se chega a quem realmente se entrega
Aos pensamentos felizes que nos levantam no ar tão raramente
Viro os lençóis e meu coração novamente por outro lado avesso
Ao ouvir as verdades que desenvolvem calos na minha percepção
E continuo a falar com meus botões como se refizesse o começo
Digo que minha dança floresceu sob o teto de raízes profundas
Que repetidamente de gestos e palavras sinceras era companhia
Mesmo a cegueira e palpites me tratando como se fosse uma mentira
Em um labirinto intrigante surgiam julgamentos irreais sem lastro
Que por mim queriam perder suas roupas e riqueza sem orgulho
Da visão pura das crianças que percebem as cores reais do quadro
Que corte injusto nos meus sonhos é preparado pelos pesadelos
Justo agora no inicio do apoio do Universo construindo novidades
Por uma encosta ensolarada entre grupos de anjos ouvindo meu apelo
Sei que nunca estamos sozinhos diante dos medos que nos atentam
Uma força positiva logo se chega a quem realmente se entrega
Aos pensamentos felizes que nos levantam no ar tão raramente
Viro os lençóis e meu coração novamente por outro lado avesso
Ao ouvir as verdades que desenvolvem calos na minha percepção
E continuo a falar com meus botões como se refizesse o começo
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terça-feira, outubro 09, 2007
Desafio
De Peito Aberto
Por um lado corre a vida sem amarras a romper os laços
Uma certeza aperta os passos que faltam para minha saída
Meus sentimentos trepidam entre as margens das decisões
Volto os olhos para a minha praça que expõe suas escadas
Quero ar e água desarrumando os espaços de meu peito
Limpo em espírito por não conter mágoas nem presunção
Conheço-me pelos dons que em silencio ardem e declamam
Jogos e processos rompem a sorte no retorno de pesos e tensões
Por que dançar a vida permite que a felicidade inflame !
Minha criança percebe que opera em canto e espaço próprios
Revivendo seus gestos e esperanças decididamente presentes
E em mim encontros e desencontros viram coisas transitórias
Por um lado corre a vida sem amarras a romper os laços
Uma certeza aperta os passos que faltam para minha saída
Meus sentimentos trepidam entre as margens das decisões
Volto os olhos para a minha praça que expõe suas escadas
Quero ar e água desarrumando os espaços de meu peito
Limpo em espírito por não conter mágoas nem presunção
Conheço-me pelos dons que em silencio ardem e declamam
Jogos e processos rompem a sorte no retorno de pesos e tensões
Por que dançar a vida permite que a felicidade inflame !
Minha criança percebe que opera em canto e espaço próprios
Revivendo seus gestos e esperanças decididamente presentes
E em mim encontros e desencontros viram coisas transitórias
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desafio
terça-feira, outubro 02, 2007
Sonhos
Sede Interna
Fiquei sem palavras no exato momento de sua chamada
Cintilou um imaginário segundo antes do beijo desejado
Definiram-se rasgos de possíveis tratados anti-saudade
Passaram pelo corpo os frios e calores das sedas do tato
Já posso realizar os sonhos que tanto me reviram ao sonhar
Mesmo nessa estrada que se abre como os dedos das mãos
Jogando fogo e brasas em nossas veias que se conectam
Que de lua a sol amanhecem em pouso de gozo e perdão
Nem advinha meus dias aguardando por sua companhia
Porque costumo sair de mim e viajar a lugares desconhecidos
Milhas em asas arqueadas sem descanso ou proximidades
Que me acolham na continuidade com afeição nos sentidos
Preciso de minha paz encoberta por sua sonoridade louca
Acostumar com as tempestades que me pegam e se vão
Aprender todas as manhas que trouxerem as surpresas
E amar por muito mais vezes enquanto tiver um coração
Fiquei sem palavras no exato momento de sua chamada
Cintilou um imaginário segundo antes do beijo desejado
Definiram-se rasgos de possíveis tratados anti-saudade
Passaram pelo corpo os frios e calores das sedas do tato
Já posso realizar os sonhos que tanto me reviram ao sonhar
Mesmo nessa estrada que se abre como os dedos das mãos
Jogando fogo e brasas em nossas veias que se conectam
Que de lua a sol amanhecem em pouso de gozo e perdão
Nem advinha meus dias aguardando por sua companhia
Porque costumo sair de mim e viajar a lugares desconhecidos
Milhas em asas arqueadas sem descanso ou proximidades
Que me acolham na continuidade com afeição nos sentidos
Preciso de minha paz encoberta por sua sonoridade louca
Acostumar com as tempestades que me pegam e se vão
Aprender todas as manhas que trouxerem as surpresas
E amar por muito mais vezes enquanto tiver um coração
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sonhos
terça-feira, setembro 25, 2007
Meu Origame
A Centelha
Numa vontade de sede entorno a voz calma no ar
Os gestos das mãos se repetem a chamarem as suas
Na imaginação tomo conta de cada gota da música
Faço silencio de corais que ignoram o caos das ruas
Entre as nuvens de origame volteiam nossos olhos
Mais abaixo descubro meus pés ardendo nos sapatos
Após uma caminhada por algum espinheiro salgado
Abro mão das receitas e bulas das quais estou farto
Quero a atenção do céu modificado que contemplo fiel
Num olhar perpétuo de abelhas na direção do ninho
Que assim me preenche ao arranhar a centelha da vida
E bebo do amor que preservo puro como um bom vinho
------------------------------------------------------
Querido Afrânio, Continuando o seu poema ....
e como bom vinho, embriago de amor
e sutileza quem por mim passa,
abrindo ao mundo o melhor que vibra
no meu ser de criança,
e sem sentir, planto o futuro em linhas
como sonhos em taças,
que celebrantes colhem, a cada lua,
como flores de esperança.
Isto é o que faz conosco, a cada poesia que exala da alma
bj
Ana
Numa vontade de sede entorno a voz calma no ar
Os gestos das mãos se repetem a chamarem as suas
Na imaginação tomo conta de cada gota da música
Faço silencio de corais que ignoram o caos das ruas
Entre as nuvens de origame volteiam nossos olhos
Mais abaixo descubro meus pés ardendo nos sapatos
Após uma caminhada por algum espinheiro salgado
Abro mão das receitas e bulas das quais estou farto
Quero a atenção do céu modificado que contemplo fiel
Num olhar perpétuo de abelhas na direção do ninho
Que assim me preenche ao arranhar a centelha da vida
E bebo do amor que preservo puro como um bom vinho
------------------------------------------------------
Querido Afrânio, Continuando o seu poema ....
e como bom vinho, embriago de amor
e sutileza quem por mim passa,
abrindo ao mundo o melhor que vibra
no meu ser de criança,
e sem sentir, planto o futuro em linhas
como sonhos em taças,
que celebrantes colhem, a cada lua,
como flores de esperança.
Isto é o que faz conosco, a cada poesia que exala da alma
bj
Ana
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centelha
quinta-feira, setembro 20, 2007
No Livro
Superação
Minhas raízes ficaram cobertas de folhas secas
Com o coração batendo com seu interior ferido
Partes que sentem seguem em direções opostas
Quase desabam outras que desejam os sentidos
Numa dessas folhas que cai explodem os desatinos
Toda seiva contrariada escorre para fora do corpo
Dói a maneira como as reações se esboçam insanas
A crua realidade de seus fios revela meus cortes
Quero tintas para colorir a árvore de meus desejos
Vejo ela e provo doces pelos dedos ousando crescer
Numa esperança vindo carregada de cestas de frutos
Perfumes e enfeites que florescem ao entardecer
Minhas raízes ficaram cobertas de folhas secas
Com o coração batendo com seu interior ferido
Partes que sentem seguem em direções opostas
Quase desabam outras que desejam os sentidos
Numa dessas folhas que cai explodem os desatinos
Toda seiva contrariada escorre para fora do corpo
Dói a maneira como as reações se esboçam insanas
A crua realidade de seus fios revela meus cortes
Quero tintas para colorir a árvore de meus desejos
Vejo ela e provo doces pelos dedos ousando crescer
Numa esperança vindo carregada de cestas de frutos
Perfumes e enfeites que florescem ao entardecer
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superação
sexta-feira, setembro 14, 2007
Na Janela
Sentidos
Transparências me apresentam o seu íntimo olhar
Sorteiam minhas roupas que brilham dançantes
Meus anseios acreditam nos sorrisos presentes
E abrem pacotes especiais para me desacostumar
Descarto velhos paradigmas num cesto trançado
Por um lugar casualmente visitado e anormal
Na troca de carinhos formamos mais que pares
Uma festa de belos que buscam o menos usual
Chego a uma janela para te ver subindo nos ares
De repente ages como se notasses te aconchegando
E coubesses em meu pensamento com sutil delicadeza
Adivinhando meus passos indo ao seu encontro
Transparências me apresentam o seu íntimo olhar
Sorteiam minhas roupas que brilham dançantes
Meus anseios acreditam nos sorrisos presentes
E abrem pacotes especiais para me desacostumar
Descarto velhos paradigmas num cesto trançado
Por um lugar casualmente visitado e anormal
Na troca de carinhos formamos mais que pares
Uma festa de belos que buscam o menos usual
Chego a uma janela para te ver subindo nos ares
De repente ages como se notasses te aconchegando
E coubesses em meu pensamento com sutil delicadeza
Adivinhando meus passos indo ao seu encontro
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sentidos
domingo, setembro 09, 2007
Destino
Mudança
Continuo indo e sinto as diferenças do que vivia antes
Quedas de rio interior assumem corredeiras no peito
Meu choro já não tem a tristeza de loucos remoinhos
Novos sentimentos molham de jarros os espaços refeitos
Quero toda saúde existente das coisas que renascem
Sendo outro diante da completa natureza em fúria
Preciso de minha identidade para criar novas páginas
Passeando nas palavras que me lançam fora de angústias
Percebo como os beijos quebrados saem da dor imensa
E aceito o sentimento que descubro ser insuportável
Quero continuar amando minha vida mais que antes
Sei como se trinca o coração por um instante inevitável
Continuo indo e sinto as diferenças do que vivia antes
Quedas de rio interior assumem corredeiras no peito
Meu choro já não tem a tristeza de loucos remoinhos
Novos sentimentos molham de jarros os espaços refeitos
Quero toda saúde existente das coisas que renascem
Sendo outro diante da completa natureza em fúria
Preciso de minha identidade para criar novas páginas
Passeando nas palavras que me lançam fora de angústias
Percebo como os beijos quebrados saem da dor imensa
E aceito o sentimento que descubro ser insuportável
Quero continuar amando minha vida mais que antes
Sei como se trinca o coração por um instante inevitável
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mudança
quinta-feira, agosto 30, 2007
Elos
Somos uma corrente que se aquece em elos
Como grãos unidos formando um círculo mágico
Nessa roda lúdica que decifra os nossos desejos
Nossos narizes resvalam bem perto dizendo algo
Sentados restamos na respiração do outro
Gestos suaves acordam nossos olhos meados
Uma canção de ninar nos consola em repouso
Obras criadas por horas de amor revirado
Somos a imensidão do movimento que pulsa
Querendo conhecer todo processo e retorno
Ainda que dure um pouco no tempo suspenso
Contínua busca do que se renova no outro
Nós pertencemos ao colo afetuoso do universo
Basta aceitar numa oração o que é todo nosso
Querendo ser feliz como de fato é uma estrela
Dignos dessa passagem que se abre para o novo
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roda
terça-feira, agosto 21, 2007
Partida
Minha Viagem
Estou entre limites que rasgam o coração
Já não sou o mesmo de quando te conheci
Alguma química mudou o humor dos dias
Reparo no encanto das palavras ao seguir
Agora como os sonhos chegam bem perto
Velejo desgarrado de todo peso do passado
Costurando uma roupa que cai bem em mim
Pois é leve o ar puro das mudanças que trago
Uma paixão inflamada conta outra história
Em vôo rasante minha sorte está batendo
Repetindo o tom de uma idéia desenhada
Dispo-me do que não cabe mais aqui dentro
Solto um suspiro de prazer pela minha viagem
Quero alcançar aquela torre que me espera
Avanço com todo espírito que me preenche
Num reflexo rumo ao horizonte feito flecha
Estou entre limites que rasgam o coração
Já não sou o mesmo de quando te conheci
Alguma química mudou o humor dos dias
Reparo no encanto das palavras ao seguir
Agora como os sonhos chegam bem perto
Velejo desgarrado de todo peso do passado
Costurando uma roupa que cai bem em mim
Pois é leve o ar puro das mudanças que trago
Uma paixão inflamada conta outra história
Em vôo rasante minha sorte está batendo
Repetindo o tom de uma idéia desenhada
Dispo-me do que não cabe mais aqui dentro
Solto um suspiro de prazer pela minha viagem
Quero alcançar aquela torre que me espera
Avanço com todo espírito que me preenche
Num reflexo rumo ao horizonte feito flecha
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viagem
quinta-feira, agosto 02, 2007
Indo
Permanecer
Até onde nosso olhar se estende
Inesperada dança viva de entregas
Ainda que pareça simples e singela
Vamos em passos que se aprende
Mãos entreabrem visões distintas
Nossos rostos se mostram profundos
Risos nascem de nossa cara criança
Por alguns minutos recriamos tudo
Somos transformação seguida em vida
Queremos limpar o musgo das unhas
Brilhar livres às intimas galáxias
Que permanecem internamente juntas
Até onde nosso olhar se estende
Inesperada dança viva de entregas
Ainda que pareça simples e singela
Vamos em passos que se aprende
Mãos entreabrem visões distintas
Nossos rostos se mostram profundos
Risos nascem de nossa cara criança
Por alguns minutos recriamos tudo
Somos transformação seguida em vida
Queremos limpar o musgo das unhas
Brilhar livres às intimas galáxias
Que permanecem internamente juntas
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permanecer
Em Gotas
Diga a Quem Ama
Uma vez você me disse
Outra você que me ouviu
Olhei o nosso movimento
Como amei a nossa dança
Penso que tudo parece belo
Até o que não é nem tanto
Você é parte da paisagem
Graça sedenta em degelo
Traz uma grande mudança
Nada de dúvida nem sombra
Leva uma guia desse novelo
É uma fibra de esperança
Uma vez te surpreendi
E quero assim fazer de novo
Seu olhar de gotas de mel
Reflete mais um desejo
Que diz que me espera
E é perfeito como é
Uma vez você me disse
Outra você que me ouviu
Olhei o nosso movimento
Como amei a nossa dança
Penso que tudo parece belo
Até o que não é nem tanto
Você é parte da paisagem
Graça sedenta em degelo
Traz uma grande mudança
Nada de dúvida nem sombra
Leva uma guia desse novelo
É uma fibra de esperança
Uma vez te surpreendi
E quero assim fazer de novo
Seu olhar de gotas de mel
Reflete mais um desejo
Que diz que me espera
E é perfeito como é
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gotas
quarta-feira, julho 04, 2007
Prefaciando
É extremamente prazeroso ler poesias, especialmente quando o livro retrata a biodança, um sistema terapêutico maravilhoso que concebe o homem como uma totalidade, colocando-o no centro do universo.
Tal como a poesia, a biodança, vai além das palavras porque envolve o ser humano num redemoinho de sensações conduzindo-o a um universo de harmonia interna, desfazendo construções defensivas calcadas na lógica verbal.
A poesia nos leva a uma viagem, a um mundo de sonhos, enquanto a biodança nos convida a dançar a vida.
Através de sua poesia, Afrânio Campos, traz ricas informações sobre a vida mostrando-nos o seu lado mais belo, convida-nos de forma poética e vivencial a preservar a vida e evoluir de maneira participativa no cosmo.
Seus poemas falam do amor com tal intensidade que nos coloca a refletir sobre a sua importância no nosso cotidiano e o quanto esse sentimento tem sido negligenciado.
Tal como a poesia, a biodança, vai além das palavras porque envolve o ser humano num redemoinho de sensações conduzindo-o a um universo de harmonia interna, desfazendo construções defensivas calcadas na lógica verbal.
A poesia nos leva a uma viagem, a um mundo de sonhos, enquanto a biodança nos convida a dançar a vida.
Através de sua poesia, Afrânio Campos, traz ricas informações sobre a vida mostrando-nos o seu lado mais belo, convida-nos de forma poética e vivencial a preservar a vida e evoluir de maneira participativa no cosmo.
Seus poemas falam do amor com tal intensidade que nos coloca a refletir sobre a sua importância no nosso cotidiano e o quanto esse sentimento tem sido negligenciado.
O convite é resgatar o amor trilhando o caminho da poesia e dançando a vida.
Marisa Santiago
Integrante do Grupo de Biodança Abraçando a Vida
Marisa Santiago
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prefácio
terça-feira, julho 03, 2007
Criança Feliz

No Circo
Uma energia origina-se do corpo que propõe o vôo
Outra recebe o que seu conteúdo tem de sincero
Andam por relâmpagos pontilhados de trovões
Em traços conhecidos que riscam corações de ferro
Um dia iluminado descobre a surpresa de um circo
Apresentando cambalhotas e repentinas gargalhadas
Para recriar sonhos que disputam olhares curiosos
Mostrando os saltimbancos transformados em fadas
Pelos saltos percebem a insegurança das cordas da fama
Quando as vozes gritam mais alto após um golpe falso no ar
Montam e pulam as alturas em um corcel negro domado
Tentando viver uma peça incrível que suscite as palmas
De lágrima no rosto o palhaço nos desmancha em risos
Acrobatas fantásticos sustam soluços que rasgam a lona
Nas cenas são meninos e meninas crepitando como pipocas
Eternos em cada face de criança feliz e brincalhona
Uma energia origina-se do corpo que propõe o vôo
Outra recebe o que seu conteúdo tem de sincero
Andam por relâmpagos pontilhados de trovões
Em traços conhecidos que riscam corações de ferro
Um dia iluminado descobre a surpresa de um circo
Apresentando cambalhotas e repentinas gargalhadas
Para recriar sonhos que disputam olhares curiosos
Mostrando os saltimbancos transformados em fadas
Pelos saltos percebem a insegurança das cordas da fama
Quando as vozes gritam mais alto após um golpe falso no ar
Montam e pulam as alturas em um corcel negro domado
Tentando viver uma peça incrível que suscite as palmas
De lágrima no rosto o palhaço nos desmancha em risos
Acrobatas fantásticos sustam soluços que rasgam a lona
Nas cenas são meninos e meninas crepitando como pipocas
Eternos em cada face de criança feliz e brincalhona
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circo
sexta-feira, junho 29, 2007
Toques
Fogo Espontâneo
Sou como um telhado sob uma nuvem de chuva ácida
Esperando sua ternura chegar em um toque único
Com medidas de lucidez súbita justa como uma luva
De certa maneira corro para uma entrega combinada
Nos pingos de uma necessidade de cruzamento de rios
Entre correntes de amores transpirando sem domínio
Agora temos uma gota de orvalho nas mãos inquietas
Pelos lábios calados rompem-se palavras coradas
Sinto uma sede que me arrebata diante do que ofereces
O impossível se torna fato nos meus dias criados do nada
Faço isso numa nítida condição de quem ama sem pedir
Abro as velas da pele para colher rosas na caminhada
Quero a perfeição nascida de raízes que florescem
Cuidadosamente planto nessa rica terra da emoção
Sinto uma sensível força de um sentimento que cresce
Sou como um telhado sob uma nuvem de chuva ácida
Esperando sua ternura chegar em um toque único
Com medidas de lucidez súbita justa como uma luva
De certa maneira corro para uma entrega combinada
Nos pingos de uma necessidade de cruzamento de rios
Entre correntes de amores transpirando sem domínio
Agora temos uma gota de orvalho nas mãos inquietas
Pelos lábios calados rompem-se palavras coradas
Sinto uma sede que me arrebata diante do que ofereces
O impossível se torna fato nos meus dias criados do nada
Faço isso numa nítida condição de quem ama sem pedir
Abro as velas da pele para colher rosas na caminhada
Quero a perfeição nascida de raízes que florescem
Cuidadosamente planto nessa rica terra da emoção
Sinto uma sensível força de um sentimento que cresce
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fogo
sexta-feira, junho 22, 2007
Vivência Prolongada
Entrega
Conheci uma nova dança que inova minhas sensações
Por vestir outro modelo entro no baile perfumado
Experimento o sabor quente dos cheiros dessa hora
Mar e brisa transpiram no movimento de minha vida
Juntos nos servimos das noites percorrendo a cidade
Pois o nosso amor faz essa entrega ser bem-vinda
Faço esse caminho a cada passo num caminhar ciente
Com cartas que precisam ser escritas como lembranças
Até ouço canções românticas vindo de dentro da gente
Meu espírito fica perfeito como bandeiras ao vento
Guardando uma imagem que recebo sorrindo sem ressalvas
Enquanto desmancho um véu molhado coberto pelo tempo
Faço o retorno pelas vias de uma conquista declarada
Afago seus seios em voltas tontas de tantas revoadas
Desfiando a grave rotina do dia a dia em finitas camadas
De um modo incerto acabo me vendo pequeno então
Mas cresço ao me doar para o seu fugaz acolhimento
E meus desejos ou anseios são consumidos em reação
Do meu coração puro bebo meu próprio licor de ferro
Que transborda uma beleza não descoberta por fora
Pois quero viver o imprevisto sopro de sua atmosfera
Conheci uma nova dança que inova minhas sensações
Por vestir outro modelo entro no baile perfumado
Experimento o sabor quente dos cheiros dessa hora
Mar e brisa transpiram no movimento de minha vida
Juntos nos servimos das noites percorrendo a cidade
Pois o nosso amor faz essa entrega ser bem-vinda
Faço esse caminho a cada passo num caminhar ciente
Com cartas que precisam ser escritas como lembranças
Até ouço canções românticas vindo de dentro da gente
Meu espírito fica perfeito como bandeiras ao vento
Guardando uma imagem que recebo sorrindo sem ressalvas
Enquanto desmancho um véu molhado coberto pelo tempo
Faço o retorno pelas vias de uma conquista declarada
Afago seus seios em voltas tontas de tantas revoadas
Desfiando a grave rotina do dia a dia em finitas camadas
De um modo incerto acabo me vendo pequeno então
Mas cresço ao me doar para o seu fugaz acolhimento
E meus desejos ou anseios são consumidos em reação
Do meu coração puro bebo meu próprio licor de ferro
Que transborda uma beleza não descoberta por fora
Pois quero viver o imprevisto sopro de sua atmosfera
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entrega
sexta-feira, junho 08, 2007
Vitoriosos
Presentes
Uma provocação temporária inovou tempo e espaço
Para responder aos olhares nitidamente luminosos
Com emoções transparentes em felicidade de fato
Nossas vozes recebiam presentes de verbos consoantes
Com forças nos unindo por pontes de percepções
Do interior para o exterior sem existir mais como antes
Desejos insanos dançaram em nossas bocas úmidas
Para recortar melodias respirando vitalidade de anjos
E entender de portas que abririam volumes e dúvidas
Fomos ao encontro de sentidos adormecidos pela espera
Tateando todos os contornos de sua energia delicada
Como rosa despida ao toque por seu aroma dissipado
Sonhamos juntos numa mandala retocada de vitórias
Nos doando espreguiçados em terno aperto de mãos
Para abrir trancas de um cofre de segredos revelados
Uma provocação temporária inovou tempo e espaço
Para responder aos olhares nitidamente luminosos
Com emoções transparentes em felicidade de fato
Nossas vozes recebiam presentes de verbos consoantes
Com forças nos unindo por pontes de percepções
Do interior para o exterior sem existir mais como antes
Desejos insanos dançaram em nossas bocas úmidas
Para recortar melodias respirando vitalidade de anjos
E entender de portas que abririam volumes e dúvidas
Fomos ao encontro de sentidos adormecidos pela espera
Tateando todos os contornos de sua energia delicada
Como rosa despida ao toque por seu aroma dissipado
Sonhamos juntos numa mandala retocada de vitórias
Nos doando espreguiçados em terno aperto de mãos
Para abrir trancas de um cofre de segredos revelados
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vitórias
sexta-feira, junho 01, 2007
Pêndulo
Coração que Dança
Percebo ao longe a luz dada do seu olhar
Quando sou pêndulo o seu corpo me alcança
É como o farol acariciando o dorso do mar
Caminho como se dançasse sempre acompanhado
E meus joelhos tremem tendo motivos demais
Querendo mais uma volta em passos inventados
Gosto do que sou buscando meus horizontes
Com o coração em calma por contar os meus sonhos
Um tanto motivado quero me sentir gigante
Faço gestos de amor em cortina de espelhos
Abro cadernos de estrelas e me entrego em saltos
De frente tão intenso sendo alvo de mim mesmo
Percebo ao longe a luz dada do seu olhar
Quando sou pêndulo o seu corpo me alcança
É como o farol acariciando o dorso do mar
Caminho como se dançasse sempre acompanhado
E meus joelhos tremem tendo motivos demais
Querendo mais uma volta em passos inventados
Gosto do que sou buscando meus horizontes
Com o coração em calma por contar os meus sonhos
Um tanto motivado quero me sentir gigante
Faço gestos de amor em cortina de espelhos
Abro cadernos de estrelas e me entrego em saltos
De frente tão intenso sendo alvo de mim mesmo
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domingo, maio 27, 2007
Homo
Sábios e Doentes
Quando um dia sequer sem ameaças,
Se dor e fome ainda morrem no corpo ?
Mais caminhos demonstra violências
E ainda impunes se entrelaçam.
As mesmas promessas arrastam-se
Anos a fio cortando no osso.
Sem panacéias que satisfaçam,
É navalha o mais provido esboço.
Mesquinharias de ambições e lucros
Impedem as necessidades da gente.
Propiciam as cicatrizes nos sonhos,
Assim como as repetições dementes.
Folias, más políticas, bravatas
Nos queima a todos através dos anos.
Suja-se o bom gosto das almas
Que ainda acreditam nos planos.
A hora de consertos nos chega e se vai
Pelos filhos que tateiam esperanças,
Mas de vendas manchadas por dias e noites
Até se acudir no balanço das mudanças.
Ainda pisamos no olho da água doce,
O mineral com vigor ainda borbulha
Espelho da natureza sem rancor se derrama,
E nos alimenta com manancial ternura.
Vale mais os valores da sabedoria
Em cascatas reviradas por letras e danças,
Numa verdade com gosto de ruptura
Que no peito do ser humano se balança.
Quando um dia sequer sem ameaças,
Se dor e fome ainda morrem no corpo ?
Mais caminhos demonstra violências
E ainda impunes se entrelaçam.
As mesmas promessas arrastam-se
Anos a fio cortando no osso.
Sem panacéias que satisfaçam,
É navalha o mais provido esboço.
Mesquinharias de ambições e lucros
Impedem as necessidades da gente.
Propiciam as cicatrizes nos sonhos,
Assim como as repetições dementes.
Folias, más políticas, bravatas
Nos queima a todos através dos anos.
Suja-se o bom gosto das almas
Que ainda acreditam nos planos.
A hora de consertos nos chega e se vai
Pelos filhos que tateiam esperanças,
Mas de vendas manchadas por dias e noites
Até se acudir no balanço das mudanças.
Ainda pisamos no olho da água doce,
O mineral com vigor ainda borbulha
Espelho da natureza sem rancor se derrama,
E nos alimenta com manancial ternura.
Vale mais os valores da sabedoria
Em cascatas reviradas por letras e danças,
Numa verdade com gosto de ruptura
Que no peito do ser humano se balança.
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sábado, maio 26, 2007
Em Tempo
Este Amor
De curiosidades semeadas por cristais de luz matutina
Mais um dia corria solto entre gorjeios de passarinhos
Notas se soltavam pelos ares através de trino afinado
Indo compor cenários retratados em flores e sons de sinos
Passando as mãos pela noite senti a voz líquida da lua
E medi seus compassos riscando no chão raras nuanças
Renovando espaços internos alarguei ruas e casas
Compreendi o frio na procura do cobertor que faltava
Muitas vezes não revelava quantos medos me escondia
Longe dessa verdade não encontrava vontade de mudar
Agora acordo cedo como um grão gerando ramos e folhas
E exploro a imensa força que antes não podia enxergar
Vivenciei o novo amor falando de palavras que queria
E parei nos traços de sua boca que ocupava um sorriso
Não saberia contar quantas letras teria essa arquitetura
Percorri curvas sem acidentes atrás desse outro abrigo
Hoje o que sou não se traduz em milhares de palavras
Pelos mesmos motivos ainda visto as cores da vida
Como no momento em que me molho de vez na chuva
Na esteira de muitas delicias ela é a minha preferida
De curiosidades semeadas por cristais de luz matutina
Mais um dia corria solto entre gorjeios de passarinhos
Notas se soltavam pelos ares através de trino afinado
Indo compor cenários retratados em flores e sons de sinos
Passando as mãos pela noite senti a voz líquida da lua
E medi seus compassos riscando no chão raras nuanças
Renovando espaços internos alarguei ruas e casas
Compreendi o frio na procura do cobertor que faltava
Muitas vezes não revelava quantos medos me escondia
Longe dessa verdade não encontrava vontade de mudar
Agora acordo cedo como um grão gerando ramos e folhas
E exploro a imensa força que antes não podia enxergar
Vivenciei o novo amor falando de palavras que queria
E parei nos traços de sua boca que ocupava um sorriso
Não saberia contar quantas letras teria essa arquitetura
Percorri curvas sem acidentes atrás desse outro abrigo
Hoje o que sou não se traduz em milhares de palavras
Pelos mesmos motivos ainda visto as cores da vida
Como no momento em que me molho de vez na chuva
Na esteira de muitas delicias ela é a minha preferida
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segunda-feira, maio 21, 2007
Tororó

Mar e Brisa
A praia exibia montinhos de areia fina e branca
De repente uma onda derramou-se em espuma
Os pinceis da natureza misturaram os horizontes
O mar fez-se céu e o sólido chão moveu-se em dunas
Mergulhamos em ângulos feito gaivota abrindo as asas
As cores de nosso sol reviraram arco-íris em calda
Nossa pele cochichava em línguas soltas e variadas
Nos movimentos do sexo nossos corações cavalgavam
Gostosuras em criar formas de navegar sem regras
Entrelaçados no prazer de remar com as mesmas mãos
E fincar os pés nos próprios pés para deslizarmos tortos
Nos vários naufrágios resgatados por insaciável paixão
Como aguardamos por essa brisa de manhã despertada
Desconhecendo para onde corria nosso perpetuo balão
Acordando trôpegos por planos de querer viver o agora
De certezas nos enchemos em uma mutua admiração
Vivendo mudanças sobre trilhos como vagões alados
Brincamos na superfície de uma lamina da vida
Para comer e beber das horas de nosso trabalho
Nos achamos numa estrada de viagem indefinida
A praia exibia montinhos de areia fina e branca
De repente uma onda derramou-se em espuma
Os pinceis da natureza misturaram os horizontes
O mar fez-se céu e o sólido chão moveu-se em dunas
Mergulhamos em ângulos feito gaivota abrindo as asas
As cores de nosso sol reviraram arco-íris em calda
Nossa pele cochichava em línguas soltas e variadas
Nos movimentos do sexo nossos corações cavalgavam
Gostosuras em criar formas de navegar sem regras
Entrelaçados no prazer de remar com as mesmas mãos
E fincar os pés nos próprios pés para deslizarmos tortos
Nos vários naufrágios resgatados por insaciável paixão
Como aguardamos por essa brisa de manhã despertada
Desconhecendo para onde corria nosso perpetuo balão
Acordando trôpegos por planos de querer viver o agora
De certezas nos enchemos em uma mutua admiração
Vivendo mudanças sobre trilhos como vagões alados
Brincamos na superfície de uma lamina da vida
Para comer e beber das horas de nosso trabalho
Nos achamos numa estrada de viagem indefinida
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tororó
quinta-feira, maio 17, 2007
Meu Tigre
Pelo Avesso
Descobri um sentimento que ainda permanece
Seja ao lado numa música que sintonize no rádio
Talvez oculto na sorte diferente de uma escolha
No prazer de uma dança que suspira descompasso
Como tigre se movendo em ataques sublimes
Que rodeia sua presa de maneira a respeitá-la
Cravo minhas garras em ataques de surpresa
Depois afloro em carinhos bem mansos ao abraçá-la
Toco os avessos fazendo coisas e descobertas
Quando eu quero segredo mostro-me expressão
Perco todo o curso ao dançar fechando os olhos
As dobras e costuras esvaem-se sem significação
Por cuidar do outro aprendo de novo a respirar
Refaço todo o corpo para provar outra roupagem
Os sentidos se orientam todos para renovar a vida
Repetindo que te amo como se fosse novidade
Descobri um sentimento que ainda permanece
Seja ao lado numa música que sintonize no rádio
Talvez oculto na sorte diferente de uma escolha
No prazer de uma dança que suspira descompasso
Como tigre se movendo em ataques sublimes
Que rodeia sua presa de maneira a respeitá-la
Cravo minhas garras em ataques de surpresa
Depois afloro em carinhos bem mansos ao abraçá-la
Toco os avessos fazendo coisas e descobertas
Quando eu quero segredo mostro-me expressão
Perco todo o curso ao dançar fechando os olhos
As dobras e costuras esvaem-se sem significação
Por cuidar do outro aprendo de novo a respirar
Refaço todo o corpo para provar outra roupagem
Os sentidos se orientam todos para renovar a vida
Repetindo que te amo como se fosse novidade
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segunda-feira, maio 14, 2007
Carrossel
Crianças Sãs
Nós andamos com a alegria de receber um brinquedo
Voltamos ao garrafão de giz como antigamente
Dando pulos num ensaio de gritos em férias passadas
Resgatando uma criança viva em tempos de verão
Fez-se uma disputa de forças sem propor conflitos
Reunimos sensibilidades de gênero face a face
Em revelações de cristal e adrenalina desperta nas mãos
Abraçamos um ao outro sem nenhuma mascara
Pela pele nós e fios de uma tensão não regulada
Saiam em sísmica tremulação por causas duras
Eram espasmos de puras emoções acumuladas
Que nos davam presentes em tramas de ternura
Todo espaço poderia ser alinhado com o nosso céu
E nessa identidade que superviveríamos como somos
Sentimos vibrações poderosas num louco carrossel
Antecipando gratidão pela vivencia que provamos
Nós andamos com a alegria de receber um brinquedo
Voltamos ao garrafão de giz como antigamente
Dando pulos num ensaio de gritos em férias passadas
Resgatando uma criança viva em tempos de verão
Fez-se uma disputa de forças sem propor conflitos
Reunimos sensibilidades de gênero face a face
Em revelações de cristal e adrenalina desperta nas mãos
Abraçamos um ao outro sem nenhuma mascara
Pela pele nós e fios de uma tensão não regulada
Saiam em sísmica tremulação por causas duras
Eram espasmos de puras emoções acumuladas
Que nos davam presentes em tramas de ternura
Todo espaço poderia ser alinhado com o nosso céu
E nessa identidade que superviveríamos como somos
Sentimos vibrações poderosas num louco carrossel
Antecipando gratidão pela vivencia que provamos
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sexta-feira, maio 11, 2007
Por Você

Vazão e Remanso
Quero algo muito simples na hora da chegada
Uma chuva sem motivos achará o fluxo da emoção
Serei folhas e ervas no preparo de um banho
Pelos seus devaneios navegarei sem qualquer proteção
No momento certo estarei livre de minhas bagagens
Aguardando sua passagem numa parada do relógio
Marcas e sinais de uma viagem combinada há tempos
Como gotas de seiva escorrerei leite no seu colo
Cartas perfumadas espalharão permissões em rabiscos
Que por si só firmará um cruzeiro em ondas de chama
Em imprevisível amor e desvelo até um curto remanso
De vazão incontrolável ainda assim nos aproximando
Quero algo muito simples na hora da chegada
Uma chuva sem motivos achará o fluxo da emoção
Serei folhas e ervas no preparo de um banho
Pelos seus devaneios navegarei sem qualquer proteção
No momento certo estarei livre de minhas bagagens
Aguardando sua passagem numa parada do relógio
Marcas e sinais de uma viagem combinada há tempos
Como gotas de seiva escorrerei leite no seu colo
Cartas perfumadas espalharão permissões em rabiscos
Que por si só firmará um cruzeiro em ondas de chama
Em imprevisível amor e desvelo até um curto remanso
De vazão incontrolável ainda assim nos aproximando
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segunda-feira, maio 07, 2007
Convites

Cachos de Carinho
Seguindo os laços de um convite afetuoso em sua voz
Um motivo inspirava algo incomum para esse dia
Entre nós haviam ramos de trevos da sorte enfileirados
Nenhuma adversidade em desacordo aparecia
Copas verdes estampavam os lados de um longo caminho
O que escolheríamos não mudaria em nada aquela tarde
Só um amor vulcânico derramado fez-se incandescente
Algumas carícias em marolas e antecipações de saudade
Uma intuição sorridente morava em seu olhar imaterial
Verde intocável como um por do sol riscando o cenário
Acasos nos levavam a um terraço suspenso até o mar
Um almoço combinava boa música com o sabor imaginário
Atiramos aos céus livros de desejos e aguardamos respostas
Detalhes costuravam brilhos de espelhos sobre a cidade
Por onde andávamos colhíamos mais cachos de carinho
Versos debruçados nos alçando ao patamar da paisagem
A vista alcançou um horizonte de onde viria a novidade
Saltitava no canto de um esperado fruto que logo chegaria
Para percorrer toda a casa sustentada em evidente emoção
Nos despedimos com abraços de jasmim pintados de poesia
Seguindo os laços de um convite afetuoso em sua voz
Um motivo inspirava algo incomum para esse dia
Entre nós haviam ramos de trevos da sorte enfileirados
Nenhuma adversidade em desacordo aparecia
Copas verdes estampavam os lados de um longo caminho
O que escolheríamos não mudaria em nada aquela tarde
Só um amor vulcânico derramado fez-se incandescente
Algumas carícias em marolas e antecipações de saudade
Uma intuição sorridente morava em seu olhar imaterial
Verde intocável como um por do sol riscando o cenário
Acasos nos levavam a um terraço suspenso até o mar
Um almoço combinava boa música com o sabor imaginário
Atiramos aos céus livros de desejos e aguardamos respostas
Detalhes costuravam brilhos de espelhos sobre a cidade
Por onde andávamos colhíamos mais cachos de carinho
Versos debruçados nos alçando ao patamar da paisagem
A vista alcançou um horizonte de onde viria a novidade
Saltitava no canto de um esperado fruto que logo chegaria
Para percorrer toda a casa sustentada em evidente emoção
Nos despedimos com abraços de jasmim pintados de poesia
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quinta-feira, maio 03, 2007
Aniversário
Em bom tempo e sonolento despertar,
Essa estória não é de pescador! No dia em que minha mãe Odete me pariu e a vovó Abigail estava presente oportunamente para impedir um drama anunciado, nascia um curioso e irrequieto menino que desde cedo passava a cumprir o traçado do seu mapa para a vida.
Chegando na Água
Quando o menino nasceu iluminou-se o pequeno quarto caiado
A parteira rodopiou com a energia de um “santo”
Que baixou na réstia da cumeeira ao entardecer
A água na bacia estava límpida e fresca
Naquele momento vital do nascimento aguardado
De um pequenino mensageiro dos deuses
A médium inusitadamente imergiu o rebento
Arrebatando-o dos braços da luz maternal
Banhando-o vezes seguidas em mergulhos pretensos
Num transe inesperado de insano corte
Como para caber na lâmina do fundo poço molhado
Preso ao colo pronunciado de uma estranha sorte
Entontecida transferência de energia
Nascimento e óbito
Com destino ao ventre da lâmina d’água fria
Uma fatalidade interrompida que faria
A vida continuar transbordando
E que não se saberia até quando
Essa estória não é de pescador! No dia em que minha mãe Odete me pariu e a vovó Abigail estava presente oportunamente para impedir um drama anunciado, nascia um curioso e irrequieto menino que desde cedo passava a cumprir o traçado do seu mapa para a vida.
Chegando na Água
Quando o menino nasceu iluminou-se o pequeno quarto caiado
A parteira rodopiou com a energia de um “santo”
Que baixou na réstia da cumeeira ao entardecer
A água na bacia estava límpida e fresca
Naquele momento vital do nascimento aguardado
De um pequenino mensageiro dos deuses
A médium inusitadamente imergiu o rebento
Arrebatando-o dos braços da luz maternal
Banhando-o vezes seguidas em mergulhos pretensos
Num transe inesperado de insano corte
Como para caber na lâmina do fundo poço molhado
Preso ao colo pronunciado de uma estranha sorte
Entontecida transferência de energia
Nascimento e óbito
Com destino ao ventre da lâmina d’água fria
Uma fatalidade interrompida que faria
A vida continuar transbordando
E que não se saberia até quando
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