Nosso Padrão
Já pensou que mudar de padrão ou se mudar de padrão é também mudar de relacionamentos? Falo de qualificar, ter qualidade de vida, alterar sua rotina com mulher, marido, namorada, namorado, filhos, irmãos, parentes, amigos, conhecidos, encontrar outras maneiras de dizer o sim ou o não, fazer diferente, “dar-se” às coisas, "deixar-se" simplemente, de outro jeito, ao invés daquele que normalmente você não se sentiria “preparado” em sair da sua zona de conforto. Feche o tempo se preciso, mas sem esquecer do sentimento, do respeito ao outro, coisa da maior importância em qualquer situação das relações entre as pessoas, penso eu.
Hoje amanheceu um dia anormal, o que não é incomum para mim, porque logo ao refletir sobre esse assunto constatei que algumas coisas podiam estar se repetindo e podia nem me dá conta da mesmice ou do cacoete fermentado pela vida, da minha, ou melhor, desse tão cantado e decantado “padrão” muitas vezes camuflado em nós mesmos, encoberto, menos para o outro que nos enxerga, demonstrando interesse por nós, que de fora mantém com você uma conversa, interage e “responde” a você, igualmente a outros "outros" que no passado também lhe respondeu igualmente, como se existisse uma marca, um risco de giz a ser seguido em sua direção, um repeteco de respostas, de feedbacks, seja lá o que for respostas ao que você desperta ou dispara com suas ações, comportamentos e questões, ao que você é ou sugere de “padrão” normalmente. Não se surpreenda ao abrir os olhos e ver acontecendo as mesmas coisas que importunam a você todos os dias, hora sim hora não, coisas essas que vira e mexe aparecem “sem mais porquês” (embora haja), um troço, uma droga que te incomoda, te enche, te farta na dose, e vai te empurrando para o dejavú nem uma nem duas, mas muito mais vezes. É de se perceber mesmo! Pense nisso. Tem haver com o foco sobre o interesse, os abusos, a irritação, as manias, os amores mal resolvidos, as atividades chatas, o trabalho que te faz mal, a falta de grana, o desemprego continuado, o desempenho sexual, as brigas no trânsito, a rotina em casa, a pressa aloprada, a dor no estômago, a hipocondria, a disritmia, o desamor, a falta de compaixão, o problema no coração, a crise de nervos, o estresse, o câncer. O começo e o fim do dia, de novo, repense, no novo.
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