olhos d’água
anéis nas retinas giram fios de ouro e âmbar
quatro mãos gravitam pelos dedos em voltas
uma emoção nos abre em sorriso e lágrima
em segundos cabe nossa luz em um abraço
lembranças bordam sonhos com linha dupla
bem que desejamos caminhar no ritmo da terra
e o tempo não fazer parte da essência das coisas
saber mais do outro ao ver de novo a sua dança
na busca do encontro vibrar a vida que avança
outra vez ensaiar lado a lado em uma música
sem esquecer de deixar um recado no até logo
interior e casca ainda unidos por uma teia lúdica
karman e darma cobram só o que importa agora
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