Torcendo nossa boca aos cacos do ofício,
Por vezes engolindo sapo cansávamos.
Aos trancos do transito mal planejado
Grifados na pressa sem sentido horário.
Comentávamos a preguiça despejada ontem,
Domingo mormaço em onze-horas florindo.
Após uma chuva fina saída da lua plena
Que caía pintando de luz prateada de rio.
A meia banda da varanda era na esquina,
Toda nossa vista da rede de rendas
Cheia pela gente em silencio que sorria
Nas manhãs que nascíamos feito sementes.
Girando a cabeça buscávamos pirilampos
E muita coisa no céu até caírem as estrelas.
Um nó na garganta à colher nossa alegria
Chapada na íris azul do pé da página do dia.
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