ZERO HORA - Matéria do dia 22 de Agosto
Escrever para viver
Estréia “Nome Próprio”, de Murilo Salles, filme vencedor do Festival de Gramado
Poucos filmes brasileiros ganharam tanto destaque no Estado nos últimos anos quanto Nome Próprio. Seja pela participação da escritora gaúcha Clarah Averbuck no projeto do diretor Murilo Salles, pela impressionante atuação de Leandra Leal, pela polêmica estratégia de lançamento do filme, a disputa e a surpreendente vitória no Festival de Gramado.
Todos estes temas renderam assunto. Muito falado, o longa pode a partir de hoje também ser visto em duas salas da Capital: Unibanco Arteplex 1 e Arcoíris Rua da Praia1.
Realizado em vídeo digital e com orçamento modesto (R$ 1,2 milhão), Nome Próprio é a imersão de Salles em um universo que, segundo ele, ainda não tem sua importância reconhecida pelo cinema brasileiro.
– Queria abordar essa geração que se relaciona e conhece o mundo pela internet – diz Salles. – Não se pode ignorar fatos como o Brasil ter o maior número de usuários do Orkut no mundo.
Diante da proposta, o caminho de Salles inevitavelmente cruzou com o de Clarah, escritora pioneira no uso da internet no Brasil para divulgar seus textos. A partir de relatos confessionais da autora em blogs e também em livros, o diretor apresenta como protagonista Camila (Leandra), jovem que chega a São Paulo aspirando ser escritora e se lança em uma ciranda de excessos – amorosos, emocionais e etílicos –, transformando essa intensidade autodestrutiva, e algo amoral, em um constante fluxo narrativo no teclado de seu computador. Camila não sabe se escreve para viver ou vive para escrever.
– Conheci os textos da Clarah antes de começar a filmar. Quando cheguei ao set sabia muito de cada cena, daquele universo – lembra Leandra, que destaca a liberdade que obteve do diretor para contribuir na construção da personagem, que lhe valeu um aclamado Kikito de melhor atriz em Gramado.
Murilo completa:
– Um filme que com essa intensidade só pode ser feito quando existe total intimidade e cumplicidade no set.
Ao mesmo tempo em que comemora a vitória em Gramado, Salles lamenta o fato de Nome Próprio ter sido recusado em vários festivais internacionais
– É um filme moderno, urbano, que vai contra a imagem que as curadorias estrangeiras têm do Brasil. Elas apreciam mais temas como miséria e violência. Temos de fugir desse coitadismo no cinema brasileiro.
1 - Efeito Kikito
Entre os seis longas nacionais em competição no Festival de Gramado, Nome Próprio era favorito apenas ao prêmio de atriz para Leandra Leal. O Kikito de melhor filme surpreendeu o próprio Murilo Salles. O diretor espera que a visibilidade e os prêmios conquistados na Serra despertem o interesse do público onde o longa estréia hoje (Porto Alegre e Florianópolis) e nas próximas semanas (Curitiba e Salvador). O efeito Kikito já fez o filme voltar a cartaz em Brasília. Nome Próprio soma 25,4 mil espectadores.
2 - É ou não é?
O roteiro de Nome Próprio é inspirado em textos da escritora gaúcha Clarah Averbuck, publicados nos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, além de relatos dela em seus blogs. Desde o lançamento do filme, Clarah insiste que a personagem de Leandra Leal, apesar de ter pontos em comum com sua trajetória, não é ela. A escritora e Murilo Salles costumam contrapor um ao outro sobre o grau de semelhança entre Clarah e Camila. O roteiro conta com textos da filósofa Viviane Mosé. Para pôr fim, ou mais lenha, na discussão, Murilo diz: “A Camila sou eu”.
3 - Boca a boca
O lançamento de Nome Próprio no centro do país, em 18 de julho, contou com uma estratégia de guerrilha na divulgação. Murilo Salles lançou uma campanha viral pela internet, na qual criticava o atual modelo de distribuição no Brasil e apelava para que o filme fosse visto no primeiro fim de semana em cartaz. Esperava ele que a propaganda boca a boca garantisse uma segunda semana de exibição:
– Ninguém queria estrear junto com o Batman. Fiz um lançamento pequeno em meio à ocupação. Achava que teria só 5 mil espectadores. Só posso comemorar.
MARCELO PERRONE
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terça-feira, setembro 09, 2008
Escrever para viver
sábado, agosto 30, 2008
Alimente-se
Recebi por email... o título, deixei assim...
texto de Martha Medeiros
[Martha Medeiros é jornalista e escritora brasileira. É colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro]
Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?
Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?
Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.
Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.
Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.
Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.
Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.
texto de Martha Medeiros
[Martha Medeiros é jornalista e escritora brasileira. É colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro]
Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?
Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?
Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.
Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.
Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.
Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.
Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.
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terça-feira, agosto 26, 2008
Entrevista
"Ex-amor não existe"
Fabrício Carpinejar aceitou o desafio de responder à seguinte entrevista por e-mail, com respostas breves sobre temas de seu livro: o amor e as formas de cantá-lo.
Zero Hora - Ama-se melhor em prosa ou poesia?
Fabrício Carpinejar - A poesia é mais música, fácil de despir. A prosa é mais conversa, fácil de vestir. Eu arrebento os botões da camisa com a poesia e os recolho com a prosa.
ZH - O que dói mais que dor de amor?
Carpinejar - A morte de um filho. Nem sai o grito de tanta dor. Um corpo não é suficiente para dar conta do sofrimento.
ZH - Qual o contrário do amor: ódio ou indiferença?
Carpinejar - Indiferença, que é a iniciação ao desprezo e arrogância. O ódio é um amor desorganizado, reprimido, infantil. A indiferença é a própria ausência de amor. Perde-se a vontade de se apaixonar pelo outro porque se perdeu antes a vontade de se apaixonar por si.
ZH - Existe um ex-amor ou o amor nunca esquece de terminar?
Carpinejar - O amor finge que morre para fazer escândalo. Ele separa para chamar atenção. Ex-amor não existe, o amor fica contigo, existe ex-marido ou ex-mulher, que são amores despersonalizados. Quem já se separou sabe bem o que é desencarnar.
ZH - Qual a melhor das pequenas coisas da vida a dois?
Carpinejar - As tampinhas de leite na pia da cozinha. Tocar os pés no meio da noite. Tomar sorvete sem colher. Pensar no varal fora de casa. Abraçar-se no corredor como uma porta do quarto. Encontrar um brinco no tapete. Brincar de casaco no frio do cinema. Arrumar as gavetas para reencontrar os bilhetes do namoro. Dizer "eu te amo" dormindo. Ir para o trabalho com os farelos do pão grudados no cotovelo. Sair sem querer sapecado de gloss nos lábios.
ZH - Como seria a primeira frase de uma crônica sobre como os homens vêem o amor hoje?
Carpinejar - Era para ser apenas um pote de requeijão. Custou R$ 2,98. Mas na primeira lavada o rótulo descolou. Aquele novo copo pedia mais uma boca na mesa.
Fabrício Carpinejar aceitou o desafio de responder à seguinte entrevista por e-mail, com respostas breves sobre temas de seu livro: o amor e as formas de cantá-lo.
Zero Hora - Ama-se melhor em prosa ou poesia?
Fabrício Carpinejar - A poesia é mais música, fácil de despir. A prosa é mais conversa, fácil de vestir. Eu arrebento os botões da camisa com a poesia e os recolho com a prosa.
ZH - O que dói mais que dor de amor?
Carpinejar - A morte de um filho. Nem sai o grito de tanta dor. Um corpo não é suficiente para dar conta do sofrimento.
ZH - Qual o contrário do amor: ódio ou indiferença?
Carpinejar - Indiferença, que é a iniciação ao desprezo e arrogância. O ódio é um amor desorganizado, reprimido, infantil. A indiferença é a própria ausência de amor. Perde-se a vontade de se apaixonar pelo outro porque se perdeu antes a vontade de se apaixonar por si.
ZH - Existe um ex-amor ou o amor nunca esquece de terminar?
Carpinejar - O amor finge que morre para fazer escândalo. Ele separa para chamar atenção. Ex-amor não existe, o amor fica contigo, existe ex-marido ou ex-mulher, que são amores despersonalizados. Quem já se separou sabe bem o que é desencarnar.
ZH - Qual a melhor das pequenas coisas da vida a dois?
Carpinejar - As tampinhas de leite na pia da cozinha. Tocar os pés no meio da noite. Tomar sorvete sem colher. Pensar no varal fora de casa. Abraçar-se no corredor como uma porta do quarto. Encontrar um brinco no tapete. Brincar de casaco no frio do cinema. Arrumar as gavetas para reencontrar os bilhetes do namoro. Dizer "eu te amo" dormindo. Ir para o trabalho com os farelos do pão grudados no cotovelo. Sair sem querer sapecado de gloss nos lábios.
ZH - Como seria a primeira frase de uma crônica sobre como os homens vêem o amor hoje?
Carpinejar - Era para ser apenas um pote de requeijão. Custou R$ 2,98. Mas na primeira lavada o rótulo descolou. Aquele novo copo pedia mais uma boca na mesa.
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