Aqui pensando com meus botões. O algoritmo só teria respaldo com o benefício da dúvida, essa seria a melhor lógica, sem condições de questionamentos ou análise, para eleger algum candidato que polarizasse forte com o Mito, convencer nessa vibe que "ganhasse" a eleição, ainda que o Juiz do pleito ficasse sob suspeita e vociferando com sensível desprezo um "perdeu, mané!". E o único possível candidato que preenchia a vaga da seleção do Supremo, a carta que tinha na manga era o oportuno descondenado, o coringa, a mão (Nine) batizada de última hora por uma Corte comprada. A censura geradora de intimidação, a supressão da liberdade de expressão e manifestação à caminho, ignorando a Constituição, completaria de maneira inexorável a "missão dada, missão cumprida". Uma ditadura quase perfeita. O que não contavam foi com a existência de uma banda da população desperta de brasileiros, com esforços foram às ruas, dedicados à política sem liderança, mas com o olhar e uma leitura sobre o menos pior para o país, mais coerente com os anseios históricos da sociedade, grande parte da população firme com seus ideais de liberdade e democracia alimentados por um líder corajoso, probo, convenhamos, disposto a fazer o que ninguém tinha feito até então, enfrentar o sistema, representar os sonhos de muitos, dentre eles cerca de 60 milhões de eleitores e apoiadores. Ainda que imperfeito por suas próprias características de conservador, militar e cristão, teve uma evolução no parlamento invejável para um círculo repleto de políticos corruptos, um brasileiro seguido por metade da população, admirado por milhões de brasileiros, tantos que não são poucos para serem perseguidos, calados, e extirpados por um governo que tem como projeto uma ditadura, mentalmente medíocre, estúpido nas ações e de espírito ignaro.
domingo, julho 23, 2023
quarta-feira, julho 12, 2023
A justiça virou um poleiro da política
Assumindo... Onde estamos? Sabe-se, numa ditadura com sangue nos olhos! Um togado do Supremo metido numa saia justa, viraram políticos sem voto, mas isto é até um elogio para quem assume publicamente que os Supremos, a justiça, virou um sustentáculo, um poleiro, da política.
domingo, julho 09, 2023
Tomaram o poder no perdeu mané!
Tomaram o poder no perdeu mané!
"Tem dias que a gente sente como quem partiu ou morreu...", vagando numa canoa sozinho em um lago escuro, momento coberto por uma nuvem sombria de sentimentos. Aquele refrão foi um dos que muitos brasileiros cantaram em um passado brutal recente, e com razão, mas parece que por muitos foi esquecido. Esse é o sentimento que retorna para milhões de brasileiros mergulhados numa repressão com a perseguição, prisão dos opositores, sem igual na história, uma marca de ferro quente do atual governo.
Ainda que em outras circunstâncias, após conquistas sociais e econômicas importantes para o país, caímos na armadilha política de uma organização criminosa, que manipulando informações, leis e um algoritmo inacessível à verificação e segurança, asseguraram que tomariam o poder; assim nos encontramos na insegurança e presos em um Estado de Exceção. A diferença é que os algozes de agora são os mesmos que há quase 60 anos queriam liberdades, justiça e eram contra uma ditadura que durou duas décadas. Querem adotar a ditadura deles.
Nesse momento nos roubam a liberdade, rasgam a Constituição, dia a dia criam narrativas que sempre os favoreçam no poder, manipulam bilhões do orçamento fiscal buscando comprar apoio de corruptos no Congresso e manter o suporte de militantes nas instituições aparelhadas. No ritmo dos acontecimentos o único projeto que se mostrará mais evidente a cada interferência nos outros poderes da República, na imposição crescente de vontades dos Supremos é a continuação de instaurar a ditadura sem fronteiras, que desde o início de 2023 vem se apresentando como "governo democrático" sendo de um único pensamento possível e aceitável como a verdade palatável.
domingo, julho 02, 2023
Labirinto da democracia
Labirinto da democracia
É falsa a oposição entre 'respeitar direitos individuais' e 'defender a democracia'
Fernando Schüler, Veja, 1/07/2023.
Muita gente diz que o Brasil se tornou uma democracia pela metade. Um sistema que respeita a regra majoritária, alternância de poder, mas fragiliza garantias do estado de direito. De um lado, se diz que era preciso aceitar certos “excessos” do Judiciário, admitir a “experimentação regulatória”, na linguagem elegante do ministro Fachin, ou a censura em situação “excepcionalíssima”, como naquela decisão da ministra Cármen Lúcia. Tudo por um bom motivo. De outro, se diz que isto não passa de um exercício de autoengano. Que eventuais ameaças à democracia devem ser enfrentadas com as armas do próprio estado de direito, e que a verdade é que “o juiz entrou no jogo”, como me definiu um crítico mordaz, por estes tempos. Algo que jamais poderia acontecer em uma democracia.
Pensava nisso quando li a ação do Ministério Público para banir uma das rádios de maior audiência do país, por delito de opinião, quase ao mesmo tempo em que lia um ótimo artigo do professor Carlos Pereira, da FGV, sobre a natureza de nosso modelo político. “Nosso presidencialismo multipartidário”, diz o professor, “não foi desenhado para gerar eficiência, mas para incluir os mais variados interesses da sociedade no jogo político. Promessa que tem sido entregue e gerado “equilíbrio” em uma sociedade extremamente diversa e heterogênea”. De acordo.
Foi ao que assistimos, com altos e baixos, nas três décadas que se seguiram à Constituição de 1988. Foram nove eleições presidenciais. Preservamos liberdades e efetivamos uma “democracia inclusiva”, permitindo a expressão e a chegada ao poder de diferentes “lados” da política brasileira. Foi assim com os sociais-democratas de Fernando Henrique, nos anos 1990; os socialistas e sociais-democratas de Lula, nos anos 2000, e logo com a “nova direita” de Bolsonaro, em 2018.
É precisamente aí que as coisas começam a mudar. Escrevi sobre tudo isso à época das eleições de 2018. Disse que era assim nas grandes democracias: em uma eleição ganha a esquerda, e implanta suas políticas de esquerda, e em outra ganha a direita, e vice-versa. E que aquilo seria um teste crucial não apenas para nossas instituições, mas para nossa cultura política. Para saber se nossos autoproclamados “democratas” estariam dispostos a reconhecer a legitimidade de um tipo de pensamento, valores e mesmo de uma estética diametralmente opostos a sua visão de mundo. Por óbvio, não estavam. Mas o aspecto crucial daquilo tudo foi o ingresso da Justiça na arena política.
O inquérito das fake news foi aberto já em março de 2019. Originalmente, censurou a Revista Crusoé, atitude criticada pela então oposição. Mais adiante, quando o mesmo inquérito voltou suas baterias contra o “outro lado”, aquela mesma oposição passou da crítica à euforia. Em junho de 2020, o inquérito foi renovado. Houve um solitário voto contrário do ex-ministro Marco Aurélio, dizendo que o “Supremo não é sinônimo de absoluto”. Suas palavras se perderam na poeira. A partir dali, assistimos a tudo que estamos cansados de saber. Um partido banido por um punhado de tuítes irrelevantes; um professor de economia censurado por indagar alguma coisa sobre o sistema eleitoral; um grupo de empresários banidos por um papo-furado no WhatsApp; jornalistas com passaporte retido; deputados banidos da internet, em decisões “de ofício”, à revelia da imunidade assegurada no Artigo 53º da Constituição. Depois disso, tivemos a virtual edição do debate eleitoral, a partir da tese elitista sobre a incapacidade do “eleitor ordinário” para lidar com a “desordem informacional”.
Foi ao que assistimos. Acusar um candidato de corrupção? Só com decisão judicial. Lançar um filme? Só se passar pelo teste algo metafísico de “presunção de veracidade”, visto que nem sequer seu conteúdo era conhecido. No debate do PL das Fake News, as plataformas digitais foram duramente censuradas e impedidas de expor sua visão; um youtuber é banido, sem menção a lei alguma; um humorista é preso por meses, sob a mesma lógica da fraseologia seguida de pontos de exclamação, posta no lugar do direito. Muita gente acreditou na urgência de cada uma dessas atitudes, o que é em si mesmo um dado para nossa reflexão. Por que cargas d’água proibir a menção do sabido vínculo de Lula com ditadores latinos, como Maduro e Ortega, seria essencial à democracia? Qual a “grave ameaça” contida na discurseira do Monark, naquele tuíte do PCO ou das indagações do professor Marcos Cintra? O fato simples de que sempre foi perfeitamente falsa a oposição entre “respeitar direitos individuais” e “defender a democracia”.
Tudo isso vai muito além do tema da liberdade de expressão ou dos direitos individuais. A questão diz respeito ao próprio “equilíbrio na diversidade” mencionado na tese otimista do professor Carlos Pereira. O ponto é que a “exceção” se tornou política de Estado, no Brasil, e a questão é saber o impacto disso precisamente sobre a ideia de uma democracia inclusiva e aberta à expressão de nosso pluralismo político. E mais: se o que temos presenciado não é exatamente o que tantos temiam: nosso deslizamento para uma democracia de traços não liberais. Tipo difuso de autoritarismo fragilizando prerrogativas e direitos republicanos.
O professor Carlos Pereira observa que, mesmo podendo-se identificar excessos por parte do Judiciário, “a maioria da sociedade parece estar relativamente satisfeita com o desenho atual” que concede ao Judiciário uma “macrodelegação” de poderes. Sua análise é realista: “o custo marginal da mudança tem sido maior do que o do status quo”. De fato, o Senado vem se recusando a exercer controle sobre a ação do Supremo, boa parte do sistema político parece satisfeita com o modelo de tutela, e há apoio da sociedade civil. Somos um estranho país em que “garantistas” apoiam prisões de ofício e todo jogo interpretativo do direito, desde que a seu gosto. E onde, como bem disse Jorge Pontual, boa parte da mídia apoia a censura.
Processos de “autocratização” e fragilização de garantias individuais não raro ocorrem assim: com suporte majoritário e cálculo, que vai do apoio à passividade, na elite política. É o caso brasileiro. Censura e quebra de prerrogativas são aplicadas homeopaticamente, e a cada vez produzem mais recuo e medo. Quanto se produz de autocensura, no jornalismo, quando um jornalista tem seu passaporte retido? Quanto se “disciplina” um parlamentar, quando um colega é banido? E quanto aquilo que é inaceitável, em um primeiro momento, vai ganhando ares de normalidade? Um blogueiro censurado em 2019? Grave. Um humorista preso em 2023? Indiferença.
Ao menos desde aquela época de autoconfiança democrática, que se seguiu à Constituição, muita gente imaginou que havíamos enterrado o passado autoritário, e que de alguma forma havíamos incorporado o que Sérgio Buarque tão bem definiu, já nos anos 30, como um dado estranho a nossa cultura política: o “ponto de vista jurídico e neutro em que se baseia o liberalismo”. O fato é que não. Quase um século depois daquelas palavras algo proféticas, andamos em um labirinto, cuja saída parece distante.
Fernando Schüler é cientista político e professor do Insper.
sexta-feira, junho 30, 2023
Ninguém Compreendeu A Figura de Jair Bolsonaro
Ninguém Compreendeu A Figura de Jair Bolsonaro
Por @StephenKanitz
É alarmante como diversos segmentos da sociedade brasileira, especialmente a direita, a classe média, as mulheres e os eleitores do Nordeste que votaram contra, além da própria esquerda, tiveram tanta dificuldade em compreender a figura política de Jair Bolsonaro.
Primeiro a direita brasileira, historicamente preocupada com questões de eficiência, estabilidade jurídica e redução de impostos, nunca se esforçou para eleger um único governo.
A direita ingenuamente acreditou por mais de 20 anos que o Partido “Socialista” Brasileiro liderado por uma figura que introduziu o marxismo na maior universidade brasileira, os representaria.
O termo "Democrático" no PSDB, apenas significa que o partido opta por chegar ao poder através de mecanismos democráticos, e não mais revolucionários, mesmo que tal processo pudesse levar 30 anos.
Em nenhum momento prometeram manter essa democracia uma vez no poder, como está em curso agora.
Paradoxalmente, a esquerda também necessitava de Bolsonaro, visto que ela não poderia realizar cortes de gastos, desestatizações, e limitar o aumento da dívida do governo sem ser politicamente prejudicada.
Este padrão já foi observado na Inglaterra, onde os conservadores frequentemente fazem reformas impopulares como cortar custos e dívidas e aí perdem as eleições subsequentes, entregando aos Trabalhistas um governo estável.
No contexto brasileiro, o funcionalismo público e as dívidas previdenciárias se tornaram uma carga insustentável para o orçamento do país, gerando competição entre os próprios setores governamentais pelos poucos recursos disponíveis.
Por que não deixaram para o Bolsonaro o jogo sujo e ingrato de ser o redutor de custos e dívidas, despedindo gente e benesses.
Bolsonaro foi o primeiro presidente a reconhecer que o Brasil está tecnicamente falido, que a previdência está insolvente, que o Estado está gastando demais e mal, como o caso dos 37 Ministérios.
Obviamente Bolsonaro foi duramente criticado e odiado por todos que seriam afetados, e eram muitos.
Mas teve que enfrentar discórdia inclusive de conservadores e liberais, por não ser uma figura “perfeita”, sem vícios e defeitos, imaculada.
Só que perfeito ninguém é.
Reduzir custos é tarefa dura, desagradável, fazer acordos e reduzir somente a metade não funcionam.
A perda de Bolsonaro nas eleições, dizem alguns, foi por culpa própria, ele deu muitos tiros no pé, não escolheu suas batalhas topou todas, não divulgou seus feitos e conquistas. De fato.
Mas foram justamente aqueles que seriam os mais beneficiados que deram as costas, e nunca o defenderam das gafes que cometia.
Poucos foram à sua defesa argumentando “não foi bem assim”, “tiraram a frase do seu contexto”, como a esquerda faz com muita eficiência “não há provas”, por exemplo.
Bolsonaro não sendo um político pecava falando sendo franco demais, articulando o que pensa de verdade ou o que o povo sentia.
Agora teremos muita dificuldade em ver um outro presidente comprometido com a redução de despesas e austeridade fiscal. Quem vai se atrever a competir ?
Foi eleito com recursos próprios, sem apoio partidário e sem fazer acordos políticos custosos e ineficientes, um partido de um homem só.
Mesmo com as severas críticas desde o primeiro dia de governo com sua personalidade incisiva e muitas vezes polêmica, Bolsonaro abordou questões que poucos antes dele se atreveram a tocar.
E ninguém saiu noticiando conquistas importantes que terão resultados a longo prazo, como os Bancos Comunitários, hipotecas para empreendedores, a Lei da Liberdade econômica , a não ser alguns gatos pingados.
Bolsonaro está longe de ser um político perfeito, mas é importante ponderar que a perfeição raramente é encontrada na política.
Por isso não entendo o ódio das mulheres brasileiras com relação a Bolsonaro que estava lutando pelo futuro delas e de seus netos, quando a oposição claramente está preocupada com si.
Bolsonaro foi o primeiro presidente com coragem de dizer “não”, algo inexistente num país de acordos e benesses, de compra de votos para dizerem “sim”.
Seu estilo direto e, por vezes, controverso, foi visto como inapropriado por muitos, especialmente as mulheres que o derrotaram dando 52% de seus votos ao mais simpático Lula.
Só que os desafios que o Brasil enfrenta não podem ser superados com discursos paz e amor.
Não temos mais recursos financeiros para agradar todo mundo.
Durante seu mandato a corrupção foi reduzida em 95%, cumprindo a sua promessa eleitoral.
Mesmo assim, todos que votaram contra Bolsonaro concentraram-se nas alegações menores, como as relacionadas às "rachadinhas" passadas e de pequena monta, contra os bilhões do Porto em Cuba e dezenas de outros casos.
Ainda assim, liberais e conservadores mantiveram uma postura reservada e até contrária em relação à Bolsonaro, preferindo uma Simone Tebet como sucessora e lutando pela sua eleição como uma terceira via.
Muitos pareciam preferir uma figura mais polida, com um discurso mais elegante, ainda que essas qualidades não necessariamente se traduzissem em ações eficazes.
Em retrospecto, Bolsonaro foi uma figura política que rompeu com muitos padrões estabelecidos, o que desencadeou reações diversas e intensas.
Enquanto alguns celebraram sua postura assertiva e foco na redução de gastos, a maioria lamentava suas falhas e o estilo confrontador.
Independentemente é inegável que a presença de Bolsonaro na presidência representou um período distinto na história política brasileira.
Portanto, é fundamental analisar o legado de Bolsonaro com uma lente equilibrada, ponderando suas realizações e fracassos de forma justa.
Que não vi ninguém fazer.
A expectativa de que teremos novamente no Brasil um presidente que se comprometa com a redução de despesas, que seja eleito sem apoio partidário e sem acordos políticos, parece pouco provável.
Bolsonaro foi uma figura única, com todas as suas falhas e acertos, em um momento único da história política brasileira.
O Brasil do progresso sentirá a sua falta.
quarta-feira, junho 28, 2023
O ativismo judicial ostenta sua força
O ativismo judicial ostenta sua força impondo seus objetivos contra o Brasil. E, de forma ilegal em busca de vingança que está à vista de quem quer que queira ver nesse julgamento, que chega incorporada nesse momento terrível para a justiça e o direito, pelo togado supremo militante Benedito "missão dada é missão cumprida". Os vingadores vermelhos querem a cabeça, não basta condenar sem qualquer base jurídica o mais legítimo representante da direita brasileira, afastar de vez o ex-presidente Jair Bolsonaro que aos olhos dos brasileiros que o apoiaram ao longo do seu governo esteve sob uma perseguição inigualável na história do país, e que desde o início de 2019 foi implacável, dedicada e seguramente nos últimos dias vem sendo reforçada pelo desespero dos erros cometidos desde o início de 2023. O poder autoritário tem suas ações pautadas e arranjadas por uma sanha judicial e ideológica orquestradas no interior do governo petista.
Uma liderança com total legitimidade e referendada nas últimas eleições por mais de 60 milhões de brasileiros vem sofrendo uma desconstrução vil no imaginário popular criada por elites corruptas da política, da cultura e da intelectualidade, desonestas, com total respaldo da organização criminosa colocada de volta na cena do crime. O propósito do butim se mostra a cada hora, o de se apropriar do dinheiro do cidadão que trabalha, dos que investe na produção, para assegurar e fomentar suas utopias de poder, recolocar o custo do totalitarismo socialista sobre quem não concordar retirando-lhes a liberdade de expressão e a dignidade da existência, com o apoio dos seus aliados e companheiros, todos cúmplices, amigos de comandantes antigos de ditaduras velhas conhecidas.
quarta-feira, junho 21, 2023
Zanin, advogado do descondenado vai para o STF
O Estado de exceção toma providências "legais" em mais uma "negociação" com o Congresso. E assim, o Zanin, advogado do descondenado vai para o $TF em troca da não ineligibilidade do Bolsonaro concedida pelos togados ativistas da justiça eleitoral. O que me parece óbvio, a decisão de tornar o ex-presidente inelegivel será um problema muito maior para o $TF/TSE, sem esquecer da pronta retaliação aos parlamentares de rabo preso, mas ainda assim a perseguição do Capitão será mantida, só será adiada para uma ocasião de interesse da ditadura, quando então fará sua inevitável condenação e prisão em outro momento.
É claro que isso apenas um pensamento, uma especulação, pois, como tudo se tornou possível no Brasil de hoje, vamos imaginar que o vermelho é verde e vivemos em uma democracia.
domingo, junho 18, 2023
A "ditadura moderna" e a semântica
A "ditadura moderna" e a semântica
Não quero gastar tinta negando ou afirmando que o Supremo Xandão seja um corpo ativo, um agente da Gestapo, um 'ista' dessa ou daquela bandeira, seja do Comunismo, do Nazismo ou mesmo do fascismo, o tempo será e é um bom juiz, melhor do que o juízo diletante de quem só acrescenta o olhar relativista por esclarecimentos dissertativos, quase semântico sobre o espírito da coisa, da origem, do modus da ação totalitária, crescente, óbvia, dos ticos e tecos interpretativos da Lei escrita e cuspida por togados ativistas cúmplices da irritante arrogância da bancada, tão imbecil coletivo, de esquerdistas corruptos, impunes como frutos dos mandos e desmandos do capo, de uma organização criminosa.
Na política dos dias de hoje, o mote dos que mandam é o obedece quem tem juízo, não existe mais nada oculto e a "negociação" do toma lá dá cá aliada a força da lei obtusa do judiciário impera, e às imposições do executivo nenhuma medida parece sendo contrapeso ou tenha pesos suficiente, nem necessários, para se contrapor e impedir o avanço de tantos abusos típicos de sociedade em que ditaduras obram o Estado.
O rol de decisões grotescas do Supremo já vistas e reeditadas de evidentes inconstitucionalidades são o suporte desse governo nefasto, destes autores de instabilidades democráticas tanto a serviço da censura, da perseguição aos seus opositores e aos que pensam e críticam com razão o estado de exceção. O autoritarismo vestido de toga se dispôs trabalhar para o ideário de poder ilimitado da esquerda, e esse é o fundamento da clara indisposição deles com os brasileiros incomodados com o desgoverno petista e sua ditadura permanente.
terça-feira, maio 30, 2023
O limbo da razão e justiça no Brasil
A constatação de estarmos nesse limbo da razão e justiça, sob o peso da vergonha do discurso dissonante dos fatos, se deve a massa de imbecis defensores do regime ditatorial da esquerda, néscios do ambiente cultural, políticos nanicos de silêncio remunerado e, o batalhão de acadêmicos e uma elite de intelectuais, desonestos e fiéis a uma utopia totalitária.
Como atores ativos têm o suporte do rico aparelhamento Executivo e do Consórcio da mídia recheado de militantes com neurônios ensebados de narrativas insistentes em reescrever a história.
Hoje, querem forçar sua consistência frouxa da "verdade" com o aval do seu Ministério. Ação direta de um desgoverno carregado de vingança, de alma conflitante, firme em uma propaganda ostensiva contra seus opositores, censurando ideias e pensamentos. Chegamos ao cúmulo de qualquer opinião ser vigiada e passível de permissão com a aprovação da lei da CENSURA. O que se percebe é que toda manifestação e palavras só serão permitidas, desde que passe pelo crivo do Ministério da Verdade, ainda que nada tenha de substrato real, no que vem sendo demonstrado às claras no desgosto pelo mínimo esboço em atitudes antidemocráticas, com zero de liberdade de expressão, regulando-a em benefício dos seus amigos da picanha palaciana e da mesmice retórica.
quinta-feira, maio 18, 2023
O PT nutre a fantasia de ser absolvido pela história
O PT nutre a fantasia de ser absolvido pela história
A algazarra do PT contra o Google é ilustrativa de uma intenção muito maior. Para o petismo, não basta a extinção dos processos contra Lula
Mario Sabino, Revista Oeste, 12/05/2023.
Fidel Castro fez um discurso, em 1953, cujo título é “A história me absolverá”. O aranzel foi a sua defesa no julgamento em que foi réu pelo assalto frustrado ao Quartel de Moncada — do qual planejou roubar armas, para derrubar o ditador Fulgencio Batista, o que só viria a se concretizar seis anos depois. Basicamente, Fidel Castro disse que a posteridade reconheceria que os seus fins justificavam os seus meios.
A frase me veio à cabeça ao acompanhar a algazarra do PT contra o Google. O partido e os seus porta-vozes na imprensa e nas redes sociais ficaram furibundos porque, quando se pesquisava Lula e coroação, em busca de notícias sobre a ida do presidente petista à cerimônia de coroação de Charles III, a correção automática do Google sugeria Lula e corrupção.
O partido enviou uma notificação extrajudicial à big tech, acusando-a de valer-se “do seu poder econômico e quase monopólio virtual para manipular a opinião pública em favor dos seus interesses privados”, violando a Constituição. Ou seja, o Google, que é contra o texto atual da PL das Fake News, tão caro à esquerda, teria usado o seu algoritmo para atacar o chefão do PT.
É balela. O Google, como eu já disse, não tem transparência nenhuma, o seu algoritmo obedece, sim, a lógicas empresariais, mas isso não tem nada a ver com correção automática. Tem a ver com o padrão de buscas e preferências da maioria que usa o Google. A coisa já foi resolvida, contrariando a lógica do padrão, porque o mar não está para peixe grande ou pequeno na democracia brasileira.
A algazarra do PT contra o Google é ilustrativa de uma intenção muito mais abrangente. Para o petismo, não bastam a extinção de processos e a confecção de fabulações universitárias e livrescas de que Lula foi vítima de um golpe político-judicial. É preciso também controlar os motores de busca e as redes sociais no que dizem sobre a condenação do petista por corrupção e lavagem de dinheiro — condenação que foi anulada pelo STF. Tivemos uma amostra disso durante a campanha eleitoral.
Pode ser até que um desmiolado ainda surja com a ideia de que se devem apagar completamente notícias a respeito da condenação, baseado na tese do direito ao esquecimento, já rejeitada pelo Supremo. Vai que cola. Afinal de contas, mudança de jurisprudência no Brasil não é como ver ararinha-azul na natureza, para continuar nas imagens do reino animal.
Num canto nem tão recôndito assim da sua alminha autoritária, o PT e o seu chefe nutrem a fantasia de absolvição histórica, reescrevendo e tentando cancelar o que lhes é desonroso. É uma estratégia comum da esquerda, mas não só dela, reescrever a história para absolver culpados e inculpar inocentes, ou para atribuir ainda mais culpas aos culpados de verdade. Não funcionou com Fidel Castro, não funcionará com ninguém.
quarta-feira, maio 17, 2023
TSE atropela a lei e os fatos para cassar Deltan Dallagnol
TSE atropela a lei e os fatos para cassar Deltan Dallagnol
Editorial Gazeta do Povo, 17/05/2023.
A lei, no Brasil, foi abolida e substituída por uma bola de cristal. É a única forma de explicar satisfatoriamente como o Tribunal Superior Eleitoral foi capaz de, por unanimidade, cassar o registro de candidatura de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) nesta terça-feira. A decisão, ainda passível de recurso, reverteu decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral paranaense e contrariou a Procuradoria-Geral Eleitoral, que era oposta à impugnação da candidatura. O ex-procurador do Ministério Público Federal, que ganhou fama nacional ao coordenar a força-tarefa da Operação Lava Jato no MPF, foi eleito deputado federal em outubro de 2022 com quase 345 mil votos – a segunda maior votação para o cargo na história do Paraná.
A ação movida pela Federação Brasil da Esperança, que inclui o PT (quem mais?), alegava que Dallagnol estaria inelegível por ter pedido exoneração do MPF enquanto respondia a processo administrativo disciplinar (PAD) e por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das diárias pagas a membros da força-tarefa. De fato, a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010) inseriu no inciso I do artigo 1.º da Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90) as alíneas “g”, que torna inelegíveis para qualquer cargo “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário”; e “q”, referente aos “magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar”.
O relator do processo no TSE, Benedito Gonçalves, afastou a inelegibilidade relativa à condenação no TCU, já que esta decisão, em que a corte de contas ignorou uma série de princípios jurídicos e garantias do réu, foi suspensa pela primeira instância da Justiça Federal em setembro de 2022, ou seja, ainda antes da eleição. Restava, no entanto, a inelegibilidade ligada aos processos disciplinares. Quanto a isso, a Lei da Ficha Limpa é inequívoca: se houvesse PAD em curso contra Dallagnol no momento de sua exoneração, em novembro de 2021, o ex-procurador não poderia ter se candidatado.
Mas havia tais processos em andamento? A resposta é um cristalino, um rotundo “não”. Os PADs que Dallagnol chegou a enfrentar enquanto ainda estava no MPF já haviam sido concluídos – com penas de advertência, em novembro de 2019, e de censura, em setembro de 2020, dois absurdos que comentamos exaustivamente neste espaço. O próprio Conselho Nacional do Ministério Público, responsável pelas duas condenações de Dallagnol, atestara em certidão a ausência de novos processos disciplinares em curso. O Tribunal Regional Eleitoral paranaense reconheceu este fato e deferiu a candidatura de Dallagnol por unanimidade, poucos dias depois do pleito. Os petistas e seus aliados, então, foram ao TSE, e a Procuradoria-Geral Eleitoral repetiu o óbvio: não havendo PADs pendentes, não há inelegibilidade, já que Dallagnol não se encaixaria na descrição da Lei da Ficha Limpa.
Para contornar a verdade inescapável, Gonçalves – aquele dos tapinhas de Lula e do “missão dada, missão cumprida” na diplomação do petista –, precisou recorrer a um festival de ilações. A Federação Brasil da Esperança alegara que, quando pediu exoneração, Dallagnol tinha contra si uma série de outras contestações no CNMP, como reclamações disciplinares e pedidos de providências. Gonçalves se agarrou a esse fato e se lançou em um exercício de adivinhação após adivinhação. “Todos esses procedimentos, como consequência do pedido de exoneração, foram arquivados, extintos ou mesmo paralisados, e a legislação e os fatos apurados poderiam perfeitamente levá-lo à inelegibilidade. Sem nenhuma margem de dúvida, constata-se a gravidade dos fatos imputados ao ora recorrido nesses procedimentos. Não se cuida, aqui, de invadir a competência de outros órgãos e firmar a materialidade e a ilicitude das condutas, mas de reforçar que o pedido de exoneração teve propósito claro e específico de burlar a incidência da inelegibilidade”.
Poderiam – eis o alicerce completamente frágil da argumentação de Gonçalves. É verdade que a exoneração extingue todos os procedimentos, e também é verdade que, caso Dallagnol tivesse permanecido no MPF, ao menos alguns desses procedimentos poderiam ter sido transformados em PADs. Mas, para efeitos da Lei da Ficha Limpa, isso é irrelevante: interessa apenas se há processos efetivamente em aberto, o que não havia. E, do ponto de vista lógico, a argumentação de Gonçalves é falaciosa: dá como certa uma possibilidade sem nem mesmo considerar a hipótese contrária, a de que os procedimentos não resultassem em PADs, algo que ocorreu ao menos uma vez no caso de Dallagnol, quando, em agosto de 2020, o CNMP arquivou uma queixa referente aos slides de Power Point expostos durante a apresentação de denúncia criminal contra Lula, em 2017.
Em resumo, o argumento dos petistas, acolhido por Gonçalves, é o de que os procedimentos não só poderiam, mas certamente iriam se transformar em PADs; se isso ocorresse, Dallagnol estaria inelegível; só não se transformaram porque Dallagnol pediu exoneração antes. Foi assim, apoiando-se em termos no condicional e exercícios de pura adivinhação, que o relator atropelou a lógica e a verdade dos fatos. Já seria suficientemente vergonhoso se ele ficasse sozinho, sendo derrotado pelo restante do plenário; mas os demais ministros (Alexandre de Moraes, presidente da corte, além de Cármen Lúcia, Carlos Horbach, Nunes Marques, Raul Araújo e Sérgio Banhos) não quiseram deixar seu colega isolado no vexame e conseguiram escrever uma das páginas mais absurdas da história da corte eleitoral – o que não deixa de ser uma façanha, tantas as estripulias jurídicas cometidas pelo TSE no período eleitoral de 2022.
Ao menos em sua instância maior, a Justiça Eleitoral mostrou nesta terça-feira que de justa não tem nada. Tornou-se órgão de perseguição política, disposto a inviabilizar a vida pública de qualquer um que tenha se colocado no caminho de Lula em algum momento ou que tenha feito críticas à forma como o Supremo Tribunal Federal desmontou o combate à corrupção no Brasil – é sintomático que o caso de Dallagnol tenha ido para a pauta do TSE depois que o deputado rebateu falas de Gilmar Mendes sobre o “germe do fascismo”, em ataque à Lava Jato. Se os fatos e a lei isentam Dallagnol de culpa, então, que sejam ignorados e substituídos pelo triunfo das vontades superiores – eis como funciona o Brasil de 2023.
sábado, maio 13, 2023
CARROCEIROS NO COMANDO DO AVIÃO DA EMBRAPA
CARROCEIROS NO COMANDO DO AVIÃO DA EMBRAPA
Por Maristela Deschamps Guañabens
Lançaram um iceberg contra o melhor navio das estatais brasileiras, de quem todos se orgulham, a Embrapa. Um desastre. O Governo indica petistas e sindicalistas, sem qualificação, disputa e escolha múltipla com base no mérito e na experiência, para dirigir a Embrapa.
A Diretoria-Executiva da Embrapa é responsável por planejar, supervisionar, coordenar e controlar as atividades da Embrapa e formular suas políticas. Ela é composta pela Presidência e quatro Diretorias: de Governança e Gestão; de Negócios; de Pesquisa e Inovação; e de Pessoas, Serviços e Finanças.
A Diretoria era selecionada por mérito e qualificação científica. Agora mais não. O presidente da Embrapa foi tirado do cargo três meses antes do final do mandato. Para substituí-lo o núcleo petista indicou Silvia Massurah. Ela nunca teve participação em cargos centrais da empresa. É desconhecida no agronegócio. E desconhece o mundo rural. Sem ideia de ciências agronômicas e agrárias, cadeias produtivas e suas organizações, numa mistura letal de oportunismo e arrivismo, declaradamente assustada, aceita um cargo fora de suas capacidades.
Os quatro outros diretores foram escrutinados e indicados, três pela CUT e todos pelo PT por seu alinhamento ideológico e histórico, com base na velha política: um de cada região do Brasil. Como se as diretorias da Embrapa fossem geográficas. Numa prática totalitária, são candidatos únicos. Não há abertura para concorrentes. Nem disputa.
Eles tiveram seus nomes recusados pelo Conselho de Administração da Embrapa (Consad) na semana passada: desqualificados e despreparados para assumir as funções. Um candidato, inclusive, declarou ao Consad não saber para que existia a diretoria por ele pretendida!
Após a recusa, a pressão do Governo foi enorme. O Ministro da Agricultura implorou voto de confiança. Foram processos parecidos no BNDES, Itaipú, Petrobrás... e agora na Embrapa. *Nesta 6ª., os membros do CONSAD levarão ao naufrágio seus currículos, o interesse público e a história da Embrapa?*
Segundo pesquisador respeitado: _“Se nada for feito, nos próximos dias sairá no DOU a nomeação da mais despreparada diretoria já indicada na história da instituição. Uma diretoria majoritariamente tutelada por interesses sindicais e sem nenhuma qualificação, a mais remota que seja...”.
*Carroceiros serão indicados para pilotar um avião supersônico?*
sexta-feira, maio 05, 2023
A escolha fácil dos totalitários
Vejo um mundo em que fazer o pior é sempre o mais fácil, alguns reservam ideologias, batalhas sórdidas, seu tempo para impor suas vontades, obrigando a todos obedecerem. Isso é muito fácil, ao contrário da liberdade de escolha e obediência as leis de uma sociedade regida pela democracia. Democracia exige trabalho de muitos virtuosos e honestos cidadãos e custa caro a todos os envolvidos. As ditaduras operam mecanismos que facilitem realizar os seus desejos, os mais obscuros, ilegais e perdulários, não se importam com direitos, respeito às leis, senão, com os códigos que lhes sejam favoráveis na execução de seus objetivos e as mantenham longamente no poder.
quinta-feira, maio 04, 2023
Vivemos uma DITADURA
Vivemos uma DITADURA.
É de cair o queixo! O ativismo dos supremos togados vai atropelar, de novo, o legislativo, que sucumbirá de vez, caso seja "votada" a "lei" da CENSURA pelo $TF, feita sob encomenda para manter o totalitarismo empossado. A pretensão da ditadura já está tão acelerada que parar de ilegalidades não é sequer mais uma possibilidade. É o Estado de Exceção vigente sentido por todos que não estão infectados pela cegueira ideológica da esquerda. O teatro da democracia foi fechado sem qualquer pejo ou pausa para reflexão moral.
quarta-feira, maio 03, 2023
Sem o PL da CENSURA
Sem o PL da CENSURA, o ex-presidiário e sua gangue quer por que quer, e tem o suporte ilegal do Supremo, tornar o ex-presidente um presidiário de sua escolha, nem que seja corrompendo a lei, uma Constituição enterrada nas burras cheias das togas. Só assim, acharia uma equivalência desnaturada para acusar em propaganda oficial, com certeza a mais fake news. Ainda que sem provas nem processo legal, nem jurisprudência para tanto.
sexta-feira, abril 28, 2023
Em vez disso, a verdade
Em vez disso, a verdade
Por Jordan Peterson, em 12 regras para a vida, um antídoto para o caos
A equivalência da vida e da limitação é o fato primordial e inevitável da existência. A vulnerabilidade do nosso Ser nos torna suscetíveis às dores do julgamento social e do desprezo, assim como à deterioração inevitável do nosso corpo. Porém, todas essas formas de sofrimento, por mais terríveis que sejam, não são suficientes para corromper o mundo, para transformá-lo em um Inferno, do jeito que os nazistas, maoistas e stalinistas o corromperam, transformando-o em um Inferno. Se é isso o que queremos, então, como Hitler declarou tão claramente, precisamos da mentira:
"Na grande mentira sempre há uma certa força de credibilidade, porque as grandes massas de uma nação são sempre corrompidas mais facilmente na camada mais profunda de sua natureza emocional do que consciente ou voluntariamente; assim, na simplicidade primitiva de suas mentes, elas são vítimas mais fáceis da grande mentira do que da pequena, uma vez que elas mesmas geralmente contam pequenas mentiras de pequenas formas, mas ficariam envergonhadas de usarem de falsidades em grande escala. Nunca passaria por suas cabeças inventar inverdades colossais e elas nunca acreditariam que os outros pudessem ter a insolência de distorcer a verdade tão descaradamente. Mesmo que os fatos que provem isso possam ser claramente apresentados para suas mentes, elas ainda duvidariam e hesitariam, continuando a pensar que poderia haver alguma outra explicação".
Para a grande mentira primeiramente precisamos da pequena. Essa é, metaforicamente falando, a isca usada pelo Pai das Mentiras para fisgar suas presas. A capacidade humana para a imaginação nos torna capazes de sonhar e criar mundos alternativos. Essa é a fonte máxima de criatividade. Com essa capacidade singular, porém, vem seu equivalente, o outro lado da moeda: podemos enganar a nós mesmos e aos outros para que acreditem e ajam como se as coisas fossem diferentes do que sabemos que são.
E por que não mentir? Porque não torcer e distorcer as coisas para obter um pequeno ganho ou suavizá-las, para manter a paz ou evitar sentimentos feridos? A realidade tem seu aspecto terrível: precisamos realmente confrontar a sua face de serpente a cada momento da nossa de nossa consciência desperta e a cada mudança em nossa vida? Por que não virar o rosto, pelo menos, quando olhar é doloroso demais? O motivo é simples: as coisas desmoronam. O que deu certo ontem não vai necessariamente dar certo hoje. Herdamos dos nossos ancestrais o grande mecanismo do Estado e da cultura, mas eles estão mortos e não podem lidar com as mudanças de hoje. Os vivos podem. Podemos abrir nossos olhos e modificar o que for necessário no que temos e manter a máquina funcionando suavemente. Ou podemos fingir que está tudo certo, deixar de realizar os reparos necessários e depois amaldiçoar o destino quando nada for como esperávamos.
As coisas desmoronam: Essa é uma das grandes descobertas da humanidade. E aceleramos a deterioração natural das grandes coisas através da cegueira, inação e falsidade. Sem atenção, a cultura se degenera e morre, e o mal prevalece.
O que você enxerga de uma mentira quando a traduz em ações (e a maioria das mentiras são ações, e não palavras) é uma parte bem pequena do que ela realmente é. Uma mentira está conectada com todo o resto. Ela produz o mesmo efeito no mundo que uma gota de esgoto produz mesmo no maior garrafão de champanhe. É melhor que a consideremos como algo vivo e crescente.
Quando as mentiras ficam grandes o suficiente, o mundo inteiro se deteriora.
(...)
A mentira corrompe o mundo. E o que é pior, essa é sua intenção.
segunda-feira, abril 24, 2023
A insegurança jurídica sem ordem nem progresso
A insegurança jurídica sem ordem nem progresso nos conduz ao medo do próximo futuro, ao obscuro mundo dos escravos da covardia, da preguiça mental, e a ignorância vai se tornar a medida da paz dos analfabetos políticos. De todos que se entregam ao abismo das ditaduras.
Atualmente se respira e faz-se a digestão de uma realidade que transpira ideologia totalitária, ódio, tensão, medo, mentiras e indecisão. O poder está corrompido e na mão dos bastiões subordinados a cleptocracia e aos predadores filiados e cúmplices do atual governo no Brasil, pai da mentira, salafrário, apelidado de ladrão, todos sabem o que fez e fará, menos os que relevam o mal para receber as grandes migalhas.
Eu não quero viver a vida errada e depois ser esquecido ao morrer. Não me curvo ao mal, chegou a hora de encarar, sim, penso em todas as possibilidades para continuar a pisar no chão que me elevará do desastre, passando ao outro lado, lutando por uma pátria amada livre, para obter por todos os dias liberdade de pensamento e prosperidade.
Com o amor imprescindível, que é verbo, a ação, vou tentar ver as palavras antes de estarem prontas. Falta justiça e a lei está morta.
Conheço muitas respostas ainda que não domine todas as categorias para perguntar com a certeza necessária que guia os desesperados, e sejam as mais corretas em propósito.
O tempo está indo mais rápido que na juventude, não sei quantos anos, décadas de sol e lua seremos golpeados, enganados, a grave realidade do Foro se precipita com a rapidez de tudo que cai, o que deverá acontecer será como um canto de cigarras numa estação passageira que não sabemos; espero que a mudança seja favorável aos fatos, e a favor de uma verdadeira função, a da nossa evolução do que pensamos de bem, o que vimos e cremos como verdade duradoura ainda que sem previsão de chegada a um mundo melhor. Eu quero estar com meu amor quando um dos dois precisar de moedas para o barqueiro.
É tudo passageiro, é o que reflito do real nesse momento. Que tempos!
segunda-feira, fevereiro 20, 2023
Trabalhei no DIEESE
Trabalhei no DIEESE
Lá vivi uma experiência que me fez conhecer melhor a realidade do movimento sindical no Brasil e as propostas criadas na cabeça dos líderes das correntes políticas existentes, e que são balizadas por conhecimento técnico, intelectual. Havia uma grande efervecência de campanhas no movimento sindical, era final dos anos 80, o período do nascimento e crescimento do PT.
Naquela ocasião, exerci a função de técnico na área de TI, Analista de O&M. Colaborei na implantação do sistema ARPAN. Pude participar de reuniões de diretores técnicos do DIEESE com a equipe técnica, quando fazíamos o alinhamento de estudos para auxílio com informações para as campanhas salariais dos trabalhadores. Os diretores técnicos tinham a função de decisão técnica e orientadores na estrutura da entidade, debatiam com os técnicos assim como os diretores sindicais (diretoria política) para acordar e encaminhar o que era de interesse deles contando com o estudo de dados fornecidos pelo Departamento.
Fiz a implantação do sistema ARPAN, o sistema de controle de arrecadação das mensalidades sindicais e gestão. Essa mudança de tecnologia foi iniciada por mim, no Estado da Bahia. Fui ao escritório central do Departamento algumas vezes para reuniões com os analistas desenvolvedores do sistema (a linguagem era Clipper). Os técnicos ficavam no DIEESE do Parque da Água Branca. Conheci o atual Secretario de Gestão de Pessoas e Relação de Trabalho do governo petista, Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, o Serginho, técnico da área econômica. Na noite de São Paulo, fomos a um bar com outros colegas do Departamento, depois, a convite dele fui para um almoço no seu apartamento, onde comi um feijão com ele e sua companheira, tive de pedir a farinha, sou nordestino, porque na mesa em Sampa parece ser algo fora de uso. Também conheci e tive a oportunidade de realizar uma ou duas reuniões com o falecido Walter Bareli, diretor técnico na época.
Aqui em Salvador, cuidei da implantação no Sindicato dos Bancários (sob a direção do PCdoB) e depois no Sindicato dos Metalúrgicos (direção Petista), foram os primeiros que tiveram a gestão feita pelo ARPAN, sistema de controle de mensalidades sindicais desenvolvido pelo DIEESE. Meu trabalho durou menos de dois anos devido as mudanças nas condições financeiras da entidade (essa foi a razão informada aos que foram demitidos) que dependia dos recursos das contribuições sindicais em queda naquele momento, oriunda dos sindicatos que também tiveram uma queda de arrecadação pelo crescente desemprego no país, e pelas mudanças internas decorrentes desse movimento de crise, o Departamento iniciou o processo das demissões.
Chorei, sinceramente, ao ser comunicado da minha demissão. Havia espectativas, tinha uma esperança de seguir a carreira na área de TI dentro da entidade, aonde poderia continuar simultaneamente estudando economia, uma outra função disponível nos quadros do Departamento. Para mim era o emprego que, por um lado atendia meu propósito em seguir como analista de sistemas e encontrar uma oportunidade de conseguir retornar ao ambiente acadêmico na faculdade de Economia, minha formação original, que havia "perdido" quando estava envolvido numa pesquisa de Mestrado, abruptamente expulso, por ordem de um Secretário de Estado (Secretaria de Minas e Energia). Contar essa história é outra história, longa e infeliz, e o sistema se repete!
Não houve acordo possível, como muitos demitidos no Brasil, demitiam também no DIEESE, entidade defensora do trabalhador, por redução de custos, ou de gestão? O que os sindicatos passaram a fazer da mesma maneira, o que ocasionou os trabalhadores em sindicatos criarem o Sindicato dos trabalhadores em sindicatos. Com quem ferro fere com ferro será ferido!
Demitir. Era a ordem da diretoria política, com o aval da diretoria técnica. Embora soubesse que a necessidade da mudança informada eram os custos, claro, sabia que o que estava havendo era uma importante e drástica reorganização interna política, uma escolha seletiva, sob orientação rigorosa. E cá na terrinha baiana, que seguia diretamente as ordens e a dura orientação dos diretores políticos, não ficaram os críticos, nem os técnicos discordantes das demissões.
Nesse contexto, lembro uma reunião em que uma coordenadora, que na minha opinião tinha tudo de oligofrenia, porque apresentava atitudes muitas vezes autoritária em querer apresentar conhecimento sem ter, e até mostrar-se nada ética ao disputar numa discussão com uma colega, terminando em choro e nervosismo dela, descontrole emocional de quem não quer perder um ponto de pauta numa reunião de qualquer forma, óbvio que era apenas visando manter-se na coordenação. Nessa reunião estava presente o mediador da discussão entre as técnicas, futuro governador da Bahia (era diretor técnico do DIEESE, um sindicalista, diretor do Sindquímica-BA), com quem almocei em um restaurante de comida natural que ficava perto do escritório regional do DIEESE, na Avenida Joana Angélica.
Foi muito difícil a minha saída do DIEESE, e logo um tempo depois do "afastamento" da UFBa; essa é uma das vivências que impactou e fortaleceu os meus princípios e o melhor entendimento dos mecanismos que a esquerda utiliza e continua a operar para afastar incomodados com suas políticas e até mesmo cancelar quem se coloca no seu caminho, tomando-os como seus "inimigos".
sexta-feira, janeiro 27, 2023
A DITADURA do PT quer a CENSURA para calar quem e qualquer conteúdo...
A DITADURA do PT quer a CENSURA para calar quem e qualquer conteúdo que parecer contra a sua "democracia" e assim manter o poder sem oposição ao suprimir a liberdade de expressão.
Da Revista Oeste:"O governo Lula quer obrigar as redes sociais a retirarem do ar conteúdos de “crime contra a democracia e terrorismo”. O petista sugeriu um prazo de duas horas, o mesmo usado no pleito de 2022, pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Idealizadas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, as propostas, estão sendo lançadas independentemente da existência de uma definição na lei brasileira a respeito dos conceitos de desinformação e fake news.
Segundo Dino, a proposta consta em uma medida provisória. Espera-se que o texto chegue em fevereiro ao Congresso Nacional, informou o jornal O Estado de S. Paulo, na quinta-feira 26.
A pedido de Lula, a ideia do ministro é criar “obrigações jurídicas” às big techs que controlam as redes sociais, quando houver cometimento de “crimes contra o Estado Democrático de Direito ou de terrorismo”, em ambientes virtuais.
sábado, janeiro 21, 2023
Punidos por pensamentos e palavras
Punidos por pensamentos e palavras
Com o ímpeto das ações fora das quatro linhas da lei, logo nos primeiros 20 dias de 2023, pelo visto, a esquerda quer forçar dar ré na roda da história, e quer chegar ainda mais longe. Ao que parece pode nos levar ao início do século XX, e pelo andar da carruagem tenta dar velocidade ao desgoverno da vingança e retrocesso pondo fim as várias conquistas democráticas realizadas ao longo dos últimos cem anos.
Atentem em qual situação chegamos de liberdade restringida por imposição do atual Estado de exceção, e que afetou a sociedade em suas várias expressões de pensamento livre das amarras da ideologia totalitária no poder. O que já foi retirado e as espectativas que se tem para os próximos meses... O que ainda resta de liberdade nesse país que não seja considerado "crime de opinião", e quais pensamentos e palavras podem ser punidos por estarem em desacordo com as regras do Ministério da Verdade?
quinta-feira, janeiro 19, 2023
Na DITADURA da esquerda de então...
Na ditadura da esquerda de então, mais que uma continuidade da era do getulismo, temos uma variação da máxima criada pelo Getúlio, "aos amigos tudo, aos inimigos a lei". Agora, simplesmente coube ao ativismo judicial, parceiro do golpe e da fraude eleitoral refazê-la, reescrevendo como: "aos amigos tudo, aos inimigos a interpretação da lei." E outro conhecido comportamento dos que para conseguir benesses e uma boquinha na corte do poder, está modificado para mais subserviência, submissão completa, além de não só baixar a cabeça ao poder que cada vez mais se torna supremo, tem de baixar a bunda. Tudo em prol da normalidade democrática. Contra os "terroristas" de acordo com a interpretação da lei (leia-se Constituição) a partir dos interesses de uma camada da elite, política e de intelectuais desonestos, mas com a conivência da tropa de choque chamada imprensa (leia-se Consórcio) que oferece o "jornalismo" com sua militância de redação em troca dos favores da nova direção que subiu, ops tomou, voltou ao poder.
quarta-feira, janeiro 18, 2023
O caos de um governo sem freios que rasgou a Constituição
O caos provocado pelo sinistro governo sem freios que rasgou a Constituição, esse escolhido pelo ativismo judicial, o que tomou o poder e tornou o Brasil uma ditadura mesmo antes de ser empossado, ainda durante o processo do pleito, e que confirmou-se na traumática volta dos criminosos a cena do crime após o primeiro de janeiro de 2023.
Em apenas meio mês, o propósito autoritário está mais que à vista, é sentido e vai se consolidando ao custo do silêncio imposto aos opositores e do temor da população às surpresas que surgem a cada dia pelas mentiras então descobertas e por força das circunstâncias tendo que ser apresentadas na mídia, a contragosto do Consórcio e assombro da militância de redação.
A inexistência de um programa de governo, que não foi revelado, por ter que esconder a fatura que chegaria, agora se mostra na cara dura que se trata de um devedor moral, sem qualquer transparência nos arranjos políticos ou sequer coerência de legalidade nas ações, ora, bem revelador da sua natureza anti-democrática. Parece que será tudo no soco, na pernada e com o uso desajustado do ódio do bem e na brutalidade da vingança.
segunda-feira, janeiro 02, 2023
O que fazer?
O que fazer?
Aprender, participar, compreender o processo, saber os fatos de fontes fidedignas e se doar contribuindo pelo presente e futuro, se agregar aos trabalhos e reforços em número e grau de conhecimento para combater o bom combate contra as ideias e grupos totalitarios que atentem contra as liberdades, a liberdade de expressão e a vida em democracia.
Uma explicação simples do cenário global do projeto NOM que se poderia desenhar, no qual a fraude das eleições se tornou mais um detalhe, fato exposto pela inacreditável farsa que acabamos de presenciar com a passagem, digo tomada, do poder pela esquerda. Uma entourage festiva que acumulou falsas virtudes distorcendo ideias divergentes apelando pela ofensa aos seus opositores. Esquerda que foi coadjuvante bem como mentora do Estado de exceção agora empossada pela ditadura do judiciário.
O ativismo judicial que se arrasta convicto com celeridade imperadora fortaleceu-se no silêncio e comprometimento dos isentos, covardes e corruptos do Congresso, desde o início de 2019. Todo o desenvolvimento do retorno da esquerda como consequência do processo de campanha eleitoral destrutiva que utilizando-se da desorientação, da hipocrisia, do abuso das fake news, a perseguição e censura de cidadãos e mesmo parlamentares desde o resultado das eleições de 2018.
Obraram o mal pelo ódio do bem, contando com o suporte dos togados supremos, da elite intelectual desonesta, esses todos, corroborando com narrativas alinhadas ao plano globalista via o Consórcio da mídia, da conivência de grupos da classe cultural doutrinada, da militância acadêmica e dos burocratas do funcionalismo estatal satisfeitos com o bom soldo e o aparelhamento político petista de instituições.
Esse é o Brasil que temos, metade podre e metade tentando sair do lamaçal moral e político que foi descoberto e continuado a contragosto. E a prova cabal está na montagem do circo vermelho da democracia sem povo, do tumor de medo, ódio e ameaça aos que não concordarem com o seu governo, usaram de tudo para chegar ao poder.
Serão como ervas daninhas, o sargaço dos naufrágios, os cupins no tronco deitado ao entrarem na Esplanada. Dos ministérios apliandos ao custo do pagador de impostos só sairão em estrondo e tretas fatais. E é nesse fatídico primeiro de janeiro de 2023 que se inicia o novo ciclo, em que metade do país em que famílias, patriotas, conservadores, religiosos, empresários e trabalhadores se acham insatisfeitos, embora indefesos, com a tomada do poder pelo crime organizado.
terça-feira, dezembro 13, 2022
Se há cabeças nas nuvens...
Se há cabeças nas nuvens e acha que o melhor é ficar como está, melhor que largue o peso da pilhéria, da desqualificação com quem não viaja no que aí está, nem todos podem ser enganados, cooptados ou seduzidos, atentem para a próxima estação. Quem descerá?
Nada será como antes amanhã!
Cuidem da bagagem que levarão quando se forem, quando não forem os escolhidos.
Perguntar não ofende.
Quem se arrisca a dizer de quem será a próxima prisão?
domingo, dezembro 11, 2022
PEC DA GASTANÇA: O QUE ERA IRRESPONSÁVEL VIRA “NECESSÁRIO”
PEC DA GASTANÇA: O QUE ERA IRRESPONSÁVEL VIRA “NECESSÁRIO”, SÓ POR FAVORECER LULA
J.R. Guzzo, 9/12/2022.
O Brasil vive num paraíso desde o último dia 3 de novembro. Até então, era o pior país a ser encontrado no sistema solar; mas aí o TSE declarou que Lula tinha ganhado a eleição para presidente e de um minuto para outro o mundo mudou. Agora, haja o que houver e faça Lula o que bem entender, tudo está certíssimo, tudo é virtude, tudo é alegria. Se desse para saber que seria assim, bem que o STF poderia ter demitido o presidente Bolsonaro, nomeado Lula para o seu lugar e feito a felicidade geral começar antes, não é mesmo? Seja como for, o Brasil das Maravilhas está aí – e sua primeira grande conquista é a capacidade de transformar desastres, explícitos e aritméticos, em grande obra de “engenharia política”.
Imaginem o que aconteceria neste país se o governo, antes do dia 3 de novembro, tivesse dito que precisava gastar cerca de 170 bilhões de reais a mais do que a lei permite para pagar as suas despesas. A proposta não chegaria a cinco minutos de vida; iria desabar debaixo de enfurecidas acusações de “irresponsabilidade fiscal”, “incapacidade de governar”, “tentativa de golpe de Estado”, e daí para baixo. Mas os árbitros do bem e do mal agora são outros, e são eles que definem o que é a realidade. A realidade oficial, hoje, é que os mesmíssimos 170 bilhões que iriam arruinar o Brasil são indispensáveis para a sobrevivência da nação; Lula, ao extorquir essa montanha de dinheiro extra do pagador de impostos (poderia ter sido mais) se mostra não um arrombador do erário, mas nos dá uma notável lição de “articulação política”. Mudou-se até o nome da operação. Era “PEC da Gastança”. Foi promovida a “PEC da Transição”. Muito mais sério, certo?
A partir de agora qualquer sujeito que tiver uma carteirinha de ministro ou de “gente do governo” em geral (a começar pelo novo presidente), só vai praticar acertos; ficam todos isentos da possibilidade de errar, como é o caso do Papa. O que era errado vira certo. O pecado mortal passa a ser exibição de bondade. O “orçamento secreto”, que até o dia 3 de novembro era a maior desgraça dos 500 de história do Brasil, se transforma em instrumento essencial para a “governabilidade”; o PT, que era mortalmente contra, hoje é mortalmente a favor. Chamam a coisa toda, agora, de “emendas do relator”, ou “emendas parlamentares” – caso resolvido.
O resto é igual. Destruir a maior parte dos mecanismos de estabilidade da economia passa a ser um mandamento da “Nova Teoria” que pretende resolver os problemas do Brasil com soluções que são tentadas há 100 anos e nunca deram certo. Socar 40 ministérios em cima da população (incluindo aí o Ministério do Índio) torna-se uma exibição de “capacidade administrativa”. Abrir embaixadas que foram fechadas em ditaduras ou em republiquetas no fundão da África, ou conseguir audiência com um assessor do presidente Joe Biden, é tido como grande vitória diplomática – eis aí o Brasil de volta à liderança mundial. São as vantagens de se “salvar a democracia” e colocar na presidência da República um cidadão condenado pela justiça por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Daqui para frente, os brasileiros não vão mais receber notícia ruim – têm, enfim, um presidente e um governo infalíveis.
quinta-feira, dezembro 08, 2022
O supremo comando da morte da democracia
terça-feira, dezembro 06, 2022
A educação melhora a condição do cidadão, mas não necessariamente o caráter
A educação melhora a condição do cidadão, mas não necessariamente o caráter.
A percepção da realidade parece ser cada vez mais um fator condicionado ao grau de educação? Não necessariamente. Tem muita gente boa que nem pegou o batente da escola, só do trabalho árduo e diário para sua sobrevivência e da sua família, porém sabe aonde ver onde está a verdade. O que a elite intelectual desonesta não quer mesmo, é fazer por onde melhorar a situação da maioria da população que não tem acesso sequer ao essencial. E essa informação está disponível e pode ser obtida nos órgãos oficiais que apresentam dados sobre a área. E como de fato ainda se faz por onde, há pouco, nessa campanha eleitoral, um candidato revelou num sincericídio: "nenhum governo se preocupou com a educação nesse país ".
Compreender, entender, fazer uma leitura da realidade também depende do caráter de cada um dos que se dispõe a se ocupar do mundo ao seu redor. Um grande exemplo é os que se coloca contra a situação de censura, e os que quem tem opinião e crítica aos abusos de poder do judiciário e o estado de exceção em que o país foi colocado. Os milhões que estão indo para as ruas porque sabem que se não forem todos serão prejudicados, condenados a uma perseguição de uma organização criminosa que chegou ao extremo para tomar o poder.
O texto a seguir é de um especialista em campanhas eleitorais, certamente um desses colaboradores de políticos "mais honestos do país" que ganham eleições à sombra de manipulações da (in)justiça brasileira, o suporte da desorientação da grande mídia, o Consórcio, e a falta de transparência de um sistema eleitoral suspeito que protege seus escolhidos e bandido descondenado.
Os princípios desses pensadores disruptivos são a inversão de valores, o nivelamento de padrão moral entre vilões e vítimas, bem como a mentira medida com o consentimento da régua da interpretação da lei, esses são os aliados fundamentais desses engenheiros sociais, fazendo regras, distribuindo ideias básicas da verdade que forjam comportamentos e opinião. Tudo para que a esquerda e seus objetivos chegue a seu fim: a tomada do poder.
“O brasileiro é tolerante com a corrupção, pois se puder, de algum modo, também recorre a meios ilícitos para subir na vida.
Faço campanhas eleitorais há muito tempo e as pesquisas revelam isso.
Nas conversas informais as pessoas também deixam entrever essa complacência com o crime.
O brasileiro é dinheirista.
Curso superior no Brasil é meio para ganhar dinheiro.
Lecionei economia e ciência política muitos anos, e a maioria dos alunos nunca me pediu uma indicação de livro.
Não é a educação que é valorizada, mas o diploma.
O brasileiro quer uma fórmula eficiente de ganhar dinheiro e subir na vida.
O conhecimento é solenemente desprezado.
Lemos em média 1,2 livros por ano, aí incluídos livros didáticos, que são obrigatórios.
Mais de 70% das pessoas são analfabetas funcionais, ou seja, têm sérias dificuldades em ler corretamente e compreender o que leram. Você mesmo anda sofrendo com isso aqui.
Enfim, antes de aspirar o poder, a esquerda revolucionária devastou a cultura e a educação brasileira.
Não sobrou nada.
Cursos universitários são centros de formação de militantes.
São espaços para moldar a cabeça de uma geração extremamente materialista, vazia, que só pensa em obter sucesso na vida.
Mais uns 10 anos e a direita nem eleitorado terá.
Essas eleições estão revelando toda a miséria cultural, intelectual, moral e espiritual do brasileiro.”
(O trecho destacado foi de post do Stephen Kanitz em sua TL com o título "Por que nossa elite tolera a corrupção?".
terça-feira, novembro 29, 2022
Esse momento histórico é inesquecível
Esse momento é inesquecível. Quem não está ou não esteve solidário a esse movimento não tem consciência da realidade objetiva, nem do perigoso caminho que os tomadores do poder estão empurrando a história, editando os fatos e criminalizando opinião.
sexta-feira, novembro 25, 2022
Síntese da fraude eleitoral na ditadura do judiciário
Síntese da fraude na ditadura do judiciário
Cada vetor do golpe, um dos aspectos do mal inerente ao totalitarismo, resultante da fraude eleitoral, foi provocado pelo mesmo disruptor: a ideologia da esquerda. Contaram com o ativismo judicial e o silêncio, cúmplice, da pior parte do Congresso. Esse processo pôde ser manifestado como consequência de um plano vil pela tomada do poder, venalidade ou pura estupidez, mas, no fundo, tinha a ver com a mesma característica: uma resistência persistente de vingança, uma ação destrutiva a agir por egoísmo em prol do bem dos seus militantes, do partido, do objetivo já explícito por uma ditadura do judiciário a preparar o banquete de um governo autoritário. Nenhum empenho ou campanha, por parte da esquerda nessas eleições, se deu por liberdade, liberdade de expressão ou sinceramente por nossa democracia.
Na fraude eleitoral, com a invasão e violação dos dados inseridos nas urnas, registrou-se a existência desse mecanismo. O indesejado era a descoberta e revelação desse plano, o que aconteceu. Logo o medo bateu nos autores da manipulação. Medo da revolta e repúdio da população ao vir toda a trapaça ao conhecimento público. Junto a isso, o pior aconteceu para essa gangue, o estudo técnico científico das informações gravadas, o que pode ocorrer para o uso benigno, uma possibilidade inerente a essa tecnologia. Os dados foram obtidos direto da instituição responsável pelo processo de organização das eleições e conhecimento dos logs registrados pelo sistema utilizado nas urnas.
domingo, novembro 20, 2022
É a ideologia, imbecil.
É a ideologia, imbecil.
Assisti Andor, uma série baseada na trilogia Star Wars, está no aplicativo da Disney. Uma das histórias, que como outras contadas em outras séries tiradas do conflito entre o Império e a rede dos rebeldes leais à resistência dos jedis, são insurreições latentes, paralelas ao mal trazido pelo regime opressor do Dart Vader e seguidores dos sits.
Destaquei uma cena onde ocorre um encontro entre um agente espião dos rebeldes, infiltrado no alto comando do Império, e um aristocrata de status relevante na sociedade dominada por uma casta leal aos dominantes, ele também é um colecionador renomado de peças artísticas valiosas, relíquias históricas e artefatos de guerra de povos do passado, e um líder maior da rede dos rebeldes.
Nessa cena, pude observar a riqueza da trama desenvolvida no episódio, a complexidade das relações através das quais acontece uma ação dramática emocionante, e as reviravoltas de forças em confronto, que os rebeldes uma dada hora se dão bem, às vezes, pela violência da perseguição dos comandantes das tropas imperiais converte-se em inevitáveis perdas com eliminação de habitantes da comunidade aliados dos rebeldes, alguns timidamente envolvidos no desconhecido plano contra o império.
Aqui, em alguns minutos, pude entrar subitamente por uma área da minha imaginação que me levou a um instante do passado, nem tão distante, porque ainda guardo na memória como se fosse ontem, está presente em minha lupa de observador, fiel aos fatos, naquela época um participante ativo.
Os sentimentos de quem viveu de forma consciente, no mundo do final dos anos sessenta e a década de setenta, foram levados ao extremo da natureza humana, íamos em frente por mudanças internas e exteriores. Um dos aspectos disso foi o dia a dia de reflexão sobre as questões das liberdades, elaborada, escrita por pensadores e a importância do trabalho voltado para a formação de grupos de ação contra o regime militar, as coisas eram muito difíceis, conflitantes até internamente ao debatermos, era uma intensa busca por conhecimentos atualizados entregues por uma elite intelectual do movimento da esquerda, com o foco nas análises de conjuntura e nos horizontes que devíamos agir, com rara cautela pela restrita vida em um regime de exceção, que tínhamos de driblar da repressão, nos obrigando a temer mesmo as nossas paranóias, nos protegendo na clandestinidade e agir nas várias frentes de operação que construíssemos, nas universidades, nas fábricas, bancos e empresas nas quais fosse possível cooptar e treinar voluntários, novas células, organizadores profissionais da classe, que seriam futuros líderes de uma organização internacional.
Para não me alongar nesse capítulo da formação de militantes e líderes vou contar como esse comprometimento se encaixa e se dava para aqueles que em sua dedicação à luta de classes estava entregando seu futuro e sua consciência, sem volta, para onde todos os aspectos da vida lhes eram tomados. E assim a cada tarefa o militante não deveria mais pensar, ter dúvidas, quanto ao processo iniciado e sua dimensão, a importância do seu esforço em contribuição à revolução vindoura se dava, verdade absoluta, em favor da sonhada ditadura do proletariado.
É claro que houveram mudanças com a absorção da teoria, um roteiro de educação, gramsciana por grande parte do movimento da esquerda, e mais para frente por suas ramificações e grupelhos dissidentes. Embora desconheça o que a doutrinação silenciosa e seus mentores tenham sido obrigado a tratar, se adequar e se fragilizar para obter o apoio de inúmeros segmentos da sociedade, da classe média, a que tanto desprezava, logo se veria hordas nas ruas e seitas de parcelas desse status social a apoiar palavras de ordem da esquerda radical, o que trouxe como resultado a expansão e penetração da ideologia anticapitalista nos vários setores da cultura, da mídia do jornalismo e do mundo acadêmico, também fazendo das universidades uma colônia de animais a serem preparados para tornarem-se analfabetos funcionais e só pensar conforme as linhas escritas por um restrito grupo de pensadores e referências do universo marxista.
O porém dessa armadilha distópica e sinistra, é que, quando um militante da esquerda passando por mudanças de vida, seja pessoal, de trabalho desgarrado da atividade sindical ou acadêmica independente, não ligado ao compromisso da luta de classes, passa a ser cancelado, perseguido, expulso, diante da influência das ideias, do controle delas por uma organização, e logo teria que optar por se desligar da militância para se dedicar e defender a sua vida cada vez mais complicada. E o pai atento às necessidades imediatas, as suas, mais que a do próprio caos ideal de militante, o herói, agora conservador, teria que pegar a realidade objetiva sem perder tempo e voltar-se para o cuidado com os filhos que cresciam, o leite do que acabara de nascer, ajustar a relação fragmentada há tempo com a família desestruturada.
A hora da verdade chegara, terá que decidir e optar por qual tipo de caminho seguirá, o que terá de levantar as bandeiras pelo ideal de esquerda, pelo futuro que terá de sair todos os dias com a preocupação de se ocupar do mundo, mudar o mundo, chegando até esquecer de coisas básicas para atender aos seus; ou por outro lado, noutra direção, ser leal ao trabalho, a sua profissão, contribuindo com seu papel de chefe de família, pai, educador, mantenedor do padrão de vida, companheiro da mulher que está do seu lado, trabalhadora, e mãe de seus filhos.
O diálogo do encontro entre agente e líder reúne os sentimentos e a entrega que se faz necessária, imposta, pelos que se tornam revolucionários ao se dispor ao infortúnio da atividade de agir ao comando direto, planejar ataques de propaganda ou físicos ao adversário, são como uma peça na complexa engrenagem da pretensiosa ideologia de luta em nome dos oprimidos, portadora de um ideal revolucionário que tem a falsa virtude do mais completo senso de humanidade, mas em sua busca de soluções imediatistas se vêem obrigados a serem feras caçadoras, ferramentas cruéis ignorando os meios pelos fins, e acabando por utilizar os mesmos métodos do piores humanos que fizeram do totalitarismo os capítulos mais terríveis da nossa história.
Esse diálogo é impactante, e abre o corpo contaminado por uma ideologia com propósito e divisão de de todos em guerra permanente, apresenta com todas as letras os sentimentos humanos já marcados por grandes escritores clássicos em cada detalhe o que parece natural mas também visceral, matéria de condenação à uma prisão em liberdade, um destino de cada pessoa que assume ser um militante fiel a uma ideologia de pensamento limitante, de moral miserável quando aplicada à vida social e prática política. Na realidade, o comportamento de um simpático ou soldado da esquerda faz parte de um mundo que poucos se põe a enxergar na sua essência, refletir sobre sua origem, e que por uma razão imprecisa terá de abandonar, esquecer, calar ou exterminar seus oponentes, para continuar sua jornada inglória, e tudo por uma crença em um tempo que o mundo imaginado por eles será por força conquistado.
Independente do custo, que isso trará no presente e no futuro, o qual sempre se mostrou e ainda nos traz duradouras consequências econômicas, sociais e desastrosa moralmente, sem exceção, para as imensas populações que passaram a obedecer e são controladas, subjugadas, por esses títeres da desonesta cegueira intelectual que insiste em se autodenominar heróis.
***
O diálogo entre o agente desistente e o líder da organização
Agente: Eu não posso mais fazer isso. Sou pai agora. Eu não sabia como seria.
Líder: Você fez um juramento.
Agente: Estou dando a Dedra Meero. Estou dando Spellhaus. Estou honrando meu juramento. Trabalhando lá há seis anos. Subindo na hierarquia. Sozinho.
Líder: Então, qua é o seu plano? Me dar uma cesta de guloseimas como um presente de despedida? O que planeja alegar ao BSI?
Agente: A minha saúde. A família da minha esposa tem um negócio de importação.
Líder: Mesmo quando diz as palavras, sabe que é impossível. Você não pode ir, Lonni. Não podemos dispensá-lo. Estamos preparando você há muito tempo. E sim, você esteve sozinho, mas sua carreira cresceu muito com as informações que fornecemos. Informações que me custaram caro. Você ama sua filha. Os homens de Kreegyr vão morrer (trinta homens e o líder - nota minha) para garantir que ela tenha um pai. Você não tem saída Lonni. Não gosto de dizer isso, mas você não vai a lugar nenhum.
Agente: Meu sacrifício… não significa nada para você, não é?
Líder: Eu disse que penso em você constantemente, e é verdade. Sua Rebelião é extraordinária. Uma vida dupla? Todo dia uma representação? O estresse disso? Precisamos de heróis, Lonni, e você é um deles.
Agente: O que você sacrifica?
Líder: Calma. Gentileza. Parentesco. Amor. Desisti de ter paz interior. Fiz da minha mente um espaço sem sol. Eu compartilho meus sonhos com fantasmas. Eu acordo todos os dias com uma equação que escrevi 15 anos atrás, da qual só há uma conclusão. Estou condenado pelo que faço. Minha raiva, meu ego, minha falta de vontade de ceder, minha ânsia de lutar, me colocaram em um caminho do qual não há escapatória. Eu ansiava por ser um salvador contra a injustiça sem contemplar o custo, e, quando olhei para baixo, não havia mais chão sob meus pés. Qual é o meu sacrifício? Estou condenado a usar as ferramentas do meu inimigo para derrotá-lo. Destruo minha decência pelo futuro de outra pessoa. Eu destruo minha vida para criar um nascer do sol que sei que nunca verei. E o ego que deu início a essa luta nunca terá um espelho, uma plateia ou a luz da gratidão. Então o que eu sacrifico? Tudo! Você vai ficar comigo, Lonni. Preciso de todos os heróis que eu conseguir.
na tela ou dvd
- 12 Horas até o Amanhecer
- 1408
- 1922
- 21 Gramas
- 30 Minutos ou Menos
- 8 Minutos
- A Árvore da Vida
- A Bússola de Ouro
- A Chave Mestra
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- A Força de Um Sorriso
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- A Pele do Desejo
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- A Praia
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- Alice Não Mora Mais Aqui
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