terça-feira, julho 01, 2025

O Espantalho e a Toga

 O Espantalho e a Toga

*Alex Pipkin

Quase sessenta anos de vida e, sinceramente, eu nunca imaginei que defender a liberdade — essa senhora discreta, já um tanto enrugada, que costumava ser unanimidade nas rodas da razão — me transformaria num perigoso membro da tal “extrema-direita”. Sim, aos olhos dos novos sacerdotes da moral ilustrada — armados de hashtags, códigos penais subjetivos e juízes messiânicos —, virei um extremista. E não por portar tochas ou pregar teorias conspiratórias, mas por cometer a heresia de pensar com a própria cabeça, de desconfiar do Estado-paizão, de preferir mérito à militância e de recusar ajoelhar diante dos novos totens ideológicos. Hoje, basta discordar de um dogma progressista — qualquer um, mesmo o mais delirante — e o veredicto vem automático, como notificação de banco: “extrema-direita detectada”. Não importa se você se ancora na ciência, na lógica, na história ou simplesmente no bom senso. O carimbo vem antes do argumento.

A expressão “extrema-direita” virou a Minancora do progressismo brasileiro: serve pra tudo. Dói o orgulho? Passa extrema-direita. Cai a popularidade do descondenado? Algoritmo fascista. Jovens começam a desertar do identitarismo e a pensar por conta própria? Radicais em formação. Tudo é extremismo. Exceto, é claro, o apoio à censura, à ditadura da toga, a grupos terroristas e ao culto a regimes bolivarianos. Isso, para eles, é democracia vibrante.

Mas vamos ao que realmente importa. Etimologicamente, “extremo” vem do latim extremus — aquilo que está no limite, que rejeita o equilíbrio, que repele qualquer meio-termo. E, ao longo da história, quem ocupou os extremos? 

Quem promoveu purgas, paredões, guilhotinas, campos de reeducação, expurgos culturais e censuras travestidas de justiça? A resposta é clara: a esquerda extremada. Foi ela que, desde a Revolução Francesa até os regimes do século XXI, se especializou em levar ideias “bonitas” às suas consequências mais nefastas. Trocaram liberdade por igualdade à força. Trocaram a crítica pela ortodoxia. E agora, com nova maquiagem e apoio de ONGs internacionais, repetem o padrão: quem ousa pensar fora do script é, por definição, um perigo.

E aqui estamos. A esquerda que antes recitava Voltaire, hoje recorre ao STF para silenciar o dissenso. A esquerda que gritava “é proibido proibir” agora celebra inquéritos secretos e censura prévia. Trocaram Marx por Barroso. Trocaram a fábrica pelo tribunal. Trocaram o operário pelo influencer que nunca trabalhou, mas fala em “lugar de fala” com a mesma autoridade de quem nunca lavou um prato.

O que mais me espanta é ver jovens, muitos dos quais votaram em Lula por puro nojinho estético do adversário — o fenômeno Cubom Solaro, essa criatura que prefere a pose ao conteúdo — agora se contorcendo de arrependimento. E o que fazem para não encarar o erro? Apegam-se, com unhas, dentes e tweets, ao velho espantalho: “cuidado com a extrema-direita!”. Mas não percebem que o espantalho já está nu. E o povo não é pombo.

O cidadão comum, esse herege perigoso que só quer trabalhar, criar os filhos e dormir em paz sem ser chamado de opressor estrutural, já entendeu a farsa. E esse é o verdadeiro pavor dos iluminados do atraso: o povo está acordando. E acordando da maneira mais subversiva possível: pensando.

A esquerda atual, dita progressista, é, na prática, profundamente conservadora. Conserva o discurso vitimista, conserva o estatismo, conserva a velha e malcheirosa fórmula da dependência emocional do cidadão em relação ao Estado. E ainda tem a petulância de se autodeclarar guardiã da democracia, mesmo enquanto destrói seus pilares, ou seja, o pluralismo, a liberdade de expressão, a crítica e o debate. Na falta de argumentos, apelam à intimidação. Na ausência de legitimidade, recorrem ao rótulo. E na iminência de perderem o poder, gritam: “fascismo!”.

Mas fascismo, meus caros, não é o nome de quem defende a liberdade. Fascismo é a criminalização do pensamento divergente. É o culto à autoridade sem limite. É a tentativa de fundir moral de partido com Constituição. É o STF de toga ideológica — não o sujeito comum que carrega a Constituição no bolso e o terço na mão.

A verdade, essa senhora incômoda que volta e meia reaparece, é que o rótulo “extrema-direita” virou a desculpa moral de quem não quer admitir o próprio fracasso político, econômico e narrativo. É a bengala dos vencidos, o fôlego dos manipuladores, a última arma retórica de quem já perdeu a batalha da realidade.

E por isso tremem. Porque sabem que 2026 está logo ali. E o Brasil — esse país visceral, intuitivo e teimosamente livre — está voltando a ser… brasileiro.

Então, me digam: se defender a liberdade, criticar tiranetes de toga e recusar dobrar os joelhos para o deus-Estado é ser extrema-direita…

…o que, afinal, restou da esquerda que dizia lutar por liberdade?

A resposta é singela: quase nada.

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*Alex Pipkin possui graduação em Comércio Exterior e Administração de Empresas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É pós-graduação em Comércio Internacional pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro; em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo; em Gestão Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. É Doutor e Mestre em Administração - Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGA).

A fraqueza do Estado Democrático de Direito fortalece o governo do crime

 A fraqueza do Estado Democrático de Direito fortalece o governo do crime

O crescimento do crime organizado em Salvador, particularmente nas áreas suburbanas, tem se tornado um problema significativo de governança, afetando diretamente a vida da população soteropolitana. Os confrontos entre a polícia e grupos de narcotraficantes são recorrentes na periferia da cidade, com destaque para o subúrbio ferroviário e seu entorno, onde facções criminosas dividem territórios e impõem suas próprias regras, ignorando o poder público mesmo diante da presença ostensiva ocasional da polícia.

Essas facções têm um controle visível sobre as comunidades, manipulando e oprimindo famílias residentes, sem temor da repressão por parte das autoridades. A violência e o poder desses grupos, tornou-se um governo paralelo, afetando inclusive, projetos públicos. Um exemplo disso se deu com a paralisação de um projeto de saneamento, urbanização e educação ambiental executado pela prefeitura financiado pelo BID, voltado para a revitalização da bacia do rio Mané Dendê no Parque São Bartolomeu, e que nessa ocasião foi temporariamente interrompido após uma decisão comunicada via whatsapp por uma facção do narcotráfico, criminosos ativos e instalados na comunidade. A expansão dos trabalhos com a continuidade da obra teve de ser suspensa ao tentar entrar em áreas controladas por facções rivais, demonstrando a força e a influência de uma das facções do crime organizado na região favorecida pelo projeto de requalificação urbana.

Com o domínio de facções sobre muitas áreas da RMS, até mesmo o Estado se vê obrigado a negociar e adaptar suas diligências de segurança em certas localidades da cidade. A exigência de demissões de trabalhadores que não pertençam ou não residam na área de territórios dominados por grupos rivais evidencia o quanto o poder público está em cheque de suas atribuições de manutenção da segurança e do bem estar da população. Essa realidade de interferência e controle por parte do crime organizado vem se repetindo em outros bairros da cidade: no Vale das Pedrinhas, Nordeste de Amaralina, Calabar, Tancredo Neves, Baixa do Bujão, Vale da Muriçoca na Av. Vasco da Gama, Cabula, Narandiba, Pernambués, Santo Inácio, Alto do Coqueirinho, Cajazeiras, Graça, Canela, Solar do Unhão e Gamboa de Baixo na Contorno.

As feridas criadas pelo crime organizado no tecido social provocada ao longo dos anos se alastra e se enraíza nas grandes localidades tradicionais de população de baixa renda, conhecidas pelos baianos que sobrevivem na carência de atenção de serviços essenciais oferecidos pelo Estado, e que nos últimos dezesseis anos do governo do PT e seus puxa-sacos da esquerda, sentem na pele e presencia uma clara combinação de piora da vida sem segurança combinada com a ineficácia do enfrentamento policial ao crime organizado. 

Essa ausência efetiva de segurança para a sociedade condiz com a fragilidade da precariedade de ações e a presença inepta do Estado nas comunidades populares e carentes, notadamente na sua função da segurança; o que tem facilitado a expansão de facções e o controle de bairros inteiros com o fortalecimento dessas organizações criminosas, dos seus negócios fomentados pela voz de ordem do narcotráfico em suas relações de ocupação de territórios rivais que caem sob duras regras extensivas ao controle das vidas dos moradores e do comércio das comunidades, fatos atuais publicados diariamente no noticiário das TVs e nas rádios, deixando a população de Salvador aterrorizada, colocando a RMS à mercê de uma visível escalada da violência brutal de facções contra a população em geral, vê-se uma guerra diária e descontrolada praticada pelo rigor do pulso armado e a ousadia sem limites da “lei do tráfico”, imposições de um governo do terror assumido pelo poder do narcotráfico sobre a população.



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