A ordem e a dissuasão
Por Afranio Campos
“Uma superpotência não se mede apenas por sua capacidade de dissuasão, mas ela se mede pela ordem que ela cria à sua volta.” (Deborah Srour)
É importante colocar que para entender as ações e reações de um país e seu governo, devemos antes observar o contexto no qual inúmeros fatores estão colocados, tanto pelos interesses de grupos legais, com posicionamentos derivados da escolha democrática, como de organizações com projetos políticos avesso aos fundamentos dos direitos humanos, conquistas ainda presente, registradas nos marcos históricos constituintes da civilização ocidental.
As emoções sem noção da realidade colocadas nas atitudes radicais de uma militância defensora do terror como tática, do caos como estratégia demonstra o interior do que se passa na mente dos que defendem as ditaduras, são o selo de uma formação deteriorada por uma ideologia comprometida com o conflito permanente e nos princípios de convivência em sociedade.
A defesa dos princípios democráticos, da estabilidade jurídica e institucional traz a transparência nos relacionamentos comerciais e diplomáticos, o que ainda é ponto comum entre os governos de países regidos por leis erigidas por seus cidadãos honestos, respeitadas e entendidas como língua ubíqua. Nenhum bandido cria leis que sirva igualmente à todos, só aos que falam entre si e usam em seu benefício.
No processo de tomada de poder por organizações e seus movimentos que sempre repete a busca pela eliminação dos seus adversários, cai-se em erros que a história da humanidade por vezes teve a triste experiência de sofrer. Não é de agora a tentativa de um pensamento, de dominação de um partido sobre um povo. E não por falta de informação, campanhas que reforçam os perigos advindos desse processo de implantação de regimes que abraçam o totalitarismo.
Os que discordam de quem se prontifica a honrosa missão de lutar pelos inocentes, indefesos, humilhados, impotentes, perseguidos cruelmente, a exemplo, os judeus, diante das atrocidades do terrorismo, situação que infelizmente pode ser abrangente a outras populações; não terão chances ao bater de frente com uma força superpotente amiga da liberdade e dos direitos humanos fundamentais. Esse é um legado da civilização ocidental. A mútua defesa quando o óbvio diz, a hora da luta chegou! O inimigo bateu na nossa porta.
Uma superpotência como os EUA já provou sua eficácia, a despeito de todos problemas inerentes a capacidade de abarcar o mundo em suas dimensões e a evidência de incoerências humana. Muitas vezes pretender ajudar, consertar pode dar certo tendo apoio dos que passam por circunstâncias apelando socorro. Entretanto, toda ação traz reação. E também pode acarretar o retorno do mal, o recrudescimento de forças apelativas baseadas em teorias socialistas, engenharias de transformação de sistemas de vida inteiros, e que sustenta vias de ação com compromissos de divisão de classes, de desejos identitários, vantagens de minorias e cotas, para controlar e arrepiar as intenções do pior instinto humano, sob alegação de ferir e atentar contra a soberania (do partido), direitos (valores deles), ideias prontas, opiniões pelas quais faltam mínimos argumentos para o diálogo, a comunicação entre seres racionais; mas por motivação sem reflexão, os diálogos são dispensáveis pelos autores e praticantes de agressões aos opositores com a normalização de ilegalidades em prol dos seus objetivos.
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