Mariposas
Com uma fome que morre no corpoUma visão que se impõe sempre latente
Abundância de vontades que por vezes
Tende à percepção de um calor ausente
Ao lhe tomar a matéria e os contornos
O ser incomodado se ateia suspenso
Insensatez em inspiração que quer sempre
Uma viagem decisiva seja para o que for
Ritmo de paixão térmica do caos à ordem
Lembrança viva de paisagens em músicas
Esquenta as cordas que rodam o coração
Se vai bêbada a mariposa sequiosa de luz
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