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quinta-feira, fevereiro 24, 2011

crescimento do rombo vai sendo facilmente compensado com capitais que entram (!)

Cresce o rombo externo

por Celso Ming
O déficit nas contas externas (déficit em Conta Corrente) vai se alargando e poucos analistas apostam em que vá parar nos US$ 64 bilhões, ou 35% acima do registrado ao final do ano passado, como está nas projeções do Banco Central. Por enquanto, esse rombo está sendo coberto com certa facilidade. Mas ele reflete distorções que precisam de correção para não criarem problema depois.
Saldo em Conta Corrente é o resumo de todas as operações com o exterior (com exceção dos fluxos de capital). É o total de receitas e pagamentos no comércio (exportações e importações), serviços (juros, transportes, turismo, etc.) e as transferências unilaterais (o dinheiro recebido ou mandado pelas famílias a parentes do/no exterior). Se o saldo é negativo (déficit) tem de ser coberto ou com entradas de capitais ou com reservas.
Os levantamentos da Pesquisa Focus feitos semanalmente apontam para um déficit em Conta Corrente em 2011 de US$ 67,5 bilhões, ou 5,5% maior do que as projeções do Banco Central. Mas esta é uma avaliação que sobe todas as semanas.
O déficit crescente em Conta Corrente reflete dois problemas. O primeiro deles, mais citado, é o câmbio baixo, ou seja, a forte valorização da moeda brasileira ante o dólar, que barateia em reais os produtos importados e encarece em dólares a mercadoria nacional.
O enorme salto do déficit na conta de turismo, de US$ 1,1 bilhão apenas em janeiro (ou 76% mais alto do que o de janeiro de 2010), é uma boa ilustração desse fato. Hotéis, passagens aéreas, tarifas, refeições estão mais baratos no exterior do que por aqui. Fica mais em conta passar uma semana em Buenos Aires ou em Santiago do que no Rio ou em Salvador.
Mas a valorização do real não explica tudo e aí chegamos ao segundo problema. Como ensina a macroeconomia, expansão do déficit reflete aumento do consumo. Assim, boa parte desse saldo negativo se deve à disparada das importações em 2010, que foram 42% mais altas do que em 2009 e continuam crescendo em torno dos 30%. E essa aceleração tem a ver com o consumo interno turbinado pelo crescimento das despesas públicas em 2010.
O governo federal bem que gostaria de conter as importações. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, já fez inúmeras promessas de que tomaria providências enérgicas para barrar a entrada predatória de produtos estrangeiros. Mas vai engolindo de volta seu discurso porque as importações de produtos mais baratos têm de continuar fortes para controlar a inflação.
Por enquanto, o crescimento do rombo vai sendo facilmente compensado com capitais que entram em duas portas: Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), que foram de US$ 45 bilhões em 2010 e podem passar dos US$ 50 bilhões em 2011; e tomada de empréstimos externos, que somaram US$ 34,6 bilhões em 2010 e podem chegar aos US$ 35 bilhões em 2011.
Por enquanto, há uma enorme disponibilidade de recursos no mercado internacional porque os bancos centrais dos países ricos estão emitindo moeda como nunca, alegadamente para financiar a retomada. Mas a volta da inflação pode mudar rapidamente essas condições e o que hoje abunda pode escassear.
Fonte: Estadão |Economia, 23/02/2011 | 19h12

terça-feira, fevereiro 22, 2011

preços dos alimentos estão no maior patamar desde 1990

Alimentos mais caros, e nas mãos de poucos.
Dez empresas dominam mercado global e dificultam reação à alta de preços
Um punhado de grandes empresas domina os setores de alimentos, sementes, fertilizantes e transgênicos, no atacado e no varejo globais, agravando as dificuldades dos países de conter o impacto da disparada dos preços nas suas economias — a segunda em três anos — e reduzindo a sua capacidade de reação a crises. Dados da ETC, organização especializada no acompanhamento de alimentos, indicam que apenas dez empresas — entre elas Cargill, Bunge, Louis Dreyfus e ADM — dominam o mercado mundial neste segmento. O grupo restrito concentra nada menos do que 67% das marcas registradas de sementes e 89% dos agroquímicos.
A reportagem é de Vivian Oswald e publicada pelo jornal O Globo, 20-02-2011.
Nem mesmo o Brasil, celeiro global, escapa da sina. Responsáveis por pouco mais de 7% de tudo o que o país exportou no ano passado, as quatro empresas figuram na lista dos 14 maiores exportadores do país: Bunge (3ª posição), Cargill (6ª), Louis Dreyfus (7ª) e ADM (14ª). De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o grupo controla o armazenamento de grãos do país e ainda condiciona o financiamento da produção e pesquisa, além da aquisição das plantações, à venda dos fertilizantes e defensivos agrícolas, segmentos que também dominam.
 — Em março, vamos ver a força destas empresas. É o anúncio da safra dos Estados Unidos. Como são todas americanas (à exceção da Louis Dreyfus), diante do que sair lá, vão pautar o que temos de plantar aqui — disse a presidente da CNA, Kátia Abreu.
Grandes controlam exportação aqui e compras lá fora
As mesmas grandes tradings que exportam no Brasil são as empresas que compram, na outra ponta, no exterior, dominando todos os extremos da cadeia. Das 13 milhões de toneladas do último leilão de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para regular os preços da commodity no Brasil, 11,2 milhões foram comprados pelas grandes empresas.
O diretor de Assuntos Corporativos da Bunge, Adalgiso Telles, garante que as grandes empresas não têm o poder que se imagina e que os preços são ditados pelos volumes de oferta e demanda. Ele atribui as pressões recentes nos preços de alimentos às enchentes e secas pelo mundo e à alta da demanda de consumidores de países como Índia e China.
 — Como podem ter controle de preços, se os lucros de empresas como a Bunge oscilam próximos de 1% do seu faturamento? — diz.
As três maiores redes de supermercados que operam no Brasil, Wal-Mart, Carrefour Pão de Açúcar, que detêm cerca de 50% dos alimentos comercializados no país, também estariam pautando o que o consumidor brasileiro come, do campo à mesa, segundo o diretor de Política agrícola e Informações da (Conab), Silvio Porto. A maioria dá até as sementes que quer plantadas.
— Até pouco tempo, quase não se consumia manjericão e outros temperos frescos. Os supermercados nos pediram para plantar e tivemos que aprender a lidar com a planta. Depois, o pessoal tomou gosto. Eu mesma passei a fazer salada sempre com manjericão — diz a produtora Carmelita Horn, que abastece grandes redes em Brasília.
Porto afirma que os grandes determinam uma espécie de padronização nos hábitos de consumo segundo os seus próprios interesses. Ao ignorar os regionalismos, sujeitam o país inteiro às oscilações de preços sem abrir margem para a substituição de produtos por iguarias locais, obrigando o consumidor do Nordeste ao Sul a consumir os mesmos itens. Elas também tiram do mapa a concorrência dos pequenos e médios mercados, aumentando ainda mais a dependência dos clientes.
Pão de Açúcar tem rede de 415 fornecedores
 O vice-presidente Corporativo do grupo Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, garante que não existe concentração no varejo brasileiro, diferentemente do que há na Europa, por exemplo. Segundo ele, é o cliente que dá as regras.
 — As empresas não têm essa força. Dos 20 mil produtos novos lançados pela indústria por ano, apenas 2% têm mais de dois anos de vida útil — defendeu Bethlem.
Ele admitiu que o Pão de Açúcar foi pioneiro ao desenvolver 415 fornecedores de frutas, legumes e verduras, ajudando a escolher desde a semente a garantir que estão todos certificados.
— Isso garante a quantidade, a qualidade e o preço que o cliente quer — afirmou.
Outra grande falha apontada por todos os especialistas é o fato de a infraestrutura — ou a falta dela — nos países em desenvolvimento também estar concentrada nas mãos de alguns, oferecendo pouca concorrência e encarecendo de maneira significativa o custo dos transportes.
— Quando começamos a ver um processo extremamente significativo de concentração nos âmbitos dos insumos, grãos, produção, infraestrutura, varejo, atacado, sementes e químicos, é preocupante. É suicídio e perda total de controle por parte do Estado, que perde a capacidade de intervir — diz Porto.
 A economista sênior da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Concepción Calpe, explicou que a concentração não é o principal fator responsável pela alta dos preços, mas agrava o cenário e reduz as armas dos governos. Ela diz que o freio à alta de preços passa pelo aumento da produção e o investimento em tecnologia e inovação.
 Preços estão no maior patamar desde 1990
Já a redução da volatilidade, diz, passa por uma maior regulação no mercado financeiro. Concepción garante que aumentar os estoques dos produtos não resolve os problemas mundiais e oferecem um custo muito alto para os países.
Números da FAO mostram que a inflação das commodities já supera aquela registrada em 2008, no auge da alta dos preços dos alimentos. O índice subiu em janeiro pelo sétimo mês seguido, registrando o maior patamar desde o início da série histórica, em 1990, a 230,7 pontos. De acordo com dados do Banco Mundial, o setor de alimentos e agrícola corresponde a 10% do PIB global, o que equivale a mais de US$4,8 trilhões.
Cargill, ADM e Dreyfus não comentaram o assunto. O Carrefour e o Wal-Mart também não.
Fonte: IHU, 21/02/2011

sexta-feira, janeiro 28, 2011

desempenho do setor externo do Brasil

Nossas exportações: opção política ou vocação natural?

O governo deve alterar a política cambial, de forma a reverter a tendência à valorização artificial de nossa taxa de câmbio em relação às demais moedas importantes no mundo. Para com isso conseguirmos estimular as exportações brasileiras de maior conteúdo de valor e reduzir a invasão desproporcional de bens industriais estrangeiros.
Durante as últimas semanas foram divulgados os dados preliminares a respeito do desempenho do setor externo do Brasil durante o ano passado. Infelizmente, a análise inicial das informações publicadas pelo Ministério de Indústria e Comércio Exterior (MDIC) não oferece um panorama muito positivo a respeito das relações econômicas de nosso País com o resto do mundo.
Na verdade, os dados só confirmam a tendência observada ao longo dos últimos anos em relação ao tema. Por um lado, uma continuidade do crescimento moderado das exportações, não obstante as dificuldades enfrentadas com a taxa de câmbio bastante sobrevalorizada na relação do real com o dólar norte-americano e demais moedas importantes no comércio internacional. Por outro lado, um crescimento expressivo das importações, justamente em função dessa política cambial que estimula o ingresso de produtos importados a preços artificialmente reduzidos, o que estabelece sérias dificuldades para as empresas nacionais conseguirem concorrer em termos de preço e de qualidade.
Assim, as exportações totais saíram de US$ 73 bilhões em 2003, chegaram a US$ 137 bi em 2006 e fecharam 2010 no patamar de US$ 202 bi. Em princípio, um desempenho excelente, representando um crescimento de 276% ao longo dos dois mandatos do Presidente Lula.
No entanto, o quadro das importações acaba por relativizar um pouco o sucesso exportador. O total anual gasto com importados era de US$ 48 bilhões em 2003, saltando para US$ 91 bi em 2006 e atingindo a marca de US$ 182 bi no final do ano passado. Com isso, observou-se uma elevação das despesas com a importação da ordem de 380%. Ou seja, um índice mais de 100 pontos percentuais superior ao crescimento das exportações.
O resultado de tal performance reflete-se, obviamente, no ocorrido com o saldo (sempre positivo) da Balança Comercial, que vem a ser a diferença entre exportações e importações. Ele sai de US$ 25 bilhões em 2003, chega a alcançar US$ 45 bi em 2006 e termina 2010 com a – digamos assim - modesta marca de US$ 20 bi. Mas por que modesta?, alguém poderia perguntar com toda a razão. Bem, o fato é que o saldo comercial representava quase a metade do valor das importações em 2003 e 2006. Já em 2010, essa relação cai para apenas 11% do total das importações, revelando uma situação mais vulnerável em relação ao comércio exterior. Basta uma simples elevação de pouco mais de 10% nas compras externas para que e o saldo da Balança desapareça!
Além disso, é necessário analisarmos o desempenho do setor externo com uma lente mais apurada e buscarmos compreender algo de mais significativo nessa dinâmica econômica. Afinal, não há mais espaço para o Brasil se imaginar como uma sociedade autárquica em pleno século XXI, sem aprofundar as relações econômicas, sociais e culturais com os demais povos e nações do mundo. A abertura comercial e o aumento do fluxo de comércio com o exterior faz parte do jogo econômico nos tempos atuais. O segredo é saber como tais relações são definidas e em quais bases elas são operadas.
E aqui entram, então, as informações a respeito de qual é a composição das nossas exportações e das nossas importações. A triste constatação a que chegamos é que, apesar do longo processo histórico de industrialização e urbanização, nosso modelo continua ainda muito assentado na tradição de origem colonial, em que a divisão internacional do trabalho delegava aos chamados países periféricos as funções de produção e exportação de produtos primários, aqueles oriundos da agricultura, da pecuária e do extrativismo.
O antigo e conhecido ciclo em que os países ditos subdesenvolvidos e em desenvolvimento eram conhecidos pela exportação de matérias-primas e outros insumos necessários ao processo de industrialização, ao passo que os países desenvolvidos ficavam encarregados da produção industrial e do fornecimento de serviços. Com isso, assegurava-se a manutenção e a reprodução de um modelo caracterizado por uma profunda desigualdade. Importávamos mercadorias de alto valor agregado, em função do processo de industrialização e exportávamos bens básicos, sem quase nenhum valor adicionado. No limite, perpetuava-se um processo contínuo de transferência de renda e valor em direção dos países mais ricos. Exportava-se algodão para importar tecidos.
Essa realidade, aliás, era uma das bases objetivas para o movimento em prol de um processo de substituição das importações, com a meta de reduzir o grau de dependência econômica e tecnológica em relação ao exterior. Ou seja, a busca pela chamada internalização das forças produtivas e a instalação de um parque industrial moderno, capaz de produzir internamente aquilo que era importado dos países mais avançados. As décadas avançam, o País parece evoluir, mas algumas questões substantivas insistem em permanecer inatacadas. Hoje em dia, continuamos a exportar soja e açúcar para importar produtos industrializados de alto valor agregado.
Entre 2009 e 2010, houve um crescimento das exportações de US$ 153 bilhões para US$ 202 bi, correspondente a uma elevação de 32%. Já as importações cresceram proporcionalmente muito mais ao longo do mesmo período. Saíram de US$ 123 bi em 2009 e fecharam 2010 com US$ 182 bi, correspondendo a um aumento de 48%. 
Os dados das exportações exibem um crescimento também da parcela menos intensiva em valor agregado de nossa pauta. Ou seja, a soma de produtos básicos e de semi-manufaturados representava 54% do total exportado em 2009 e essa participação sobe para 57% no ano passado. A contrapartida de tal movimento foi a redução da parcela dos bens industrializados, de maior valor agregado. Ela saiu de 44% em 2009 e fechou 2010 com representando apenas 40% das exportações.
Os primeiros oito itens em importância de nossa pauta exportadora respondem por 43% do valor total do que o Brasil vende para o resto do mundo. A observação detalhada desses produtos só faz confirmar a preocupação acima levantada. A lista real parece contraditória com a imagem de um país moderno e que se pretende possuidor dos sintomas da industrialização. Aqui vão os principais itens responsáveis pelo nosso desempenho exportador:
1. Minério de ferro 14,3%
2. Petróleo 8,0%
3. Soja em grão 5,5%
4. Açúcar 4,6%
5. Frango 2,9%
6. Café 2,6%
7. Pastas de madeira 2,4%
8. Derivados de soja 2,3%
Sub-Total 43,0% 
As primeiras categorias de bens industriais surgem logo a seguir, com aviões e automóveis representando um subtotal de apenas 4,2%. Mas a lista retoma seu caráter preponderante de matéria-prima, de maneira que dos dezessete primeiros itens representando mais de 57% do total exportado apenas 7 % referem-se a quatro itens de maior valor agregado.
Já pelo lado das importações a situação é bastante distinta. Ao lado de alguns produtos ainda de característica primária, já despontam outros como automóveis e auto-peças (com saldo maior que as exportações dos bens de mesma natureza), circuitos micro-eletrônicos (em valor equivalente à nossa exportação de soja), produtos farmacêuticos (cujo valor equivale às exportações de frango), produtos siderúrgicos, aparelhos transmissores e receptores, motores, geradores, bombas, rolamentos, engrenagens, etc. Em resumo, um conjunto bastante desequilibrado, em que o Brasil é claramente deficitário em termos de incorporação de intensidade tecnológica e de valor econômico.
Em síntese, trata-se do resultado de uma opção política e de projeto de País. Caso o desejo seja realmente o de continuar reproduzindo o modelo ultrapassado da divisão internacional do trabalho, aí não há muito o que mudar. Basta deixar o sistema operando no automático, que nós vamos cada vez mais continuar exportando minério de ferro de ferro e importando produtos siderúrgicos elaborados, para ficar apenas na imagem emblemática do caminho sem futuro. 
No entanto, há outras alternativas. O Brasil tem muitas das condições necessárias para se converter em nação mais autônoma, com maior nível de desenvolvimento industrial internalizado. Espaço físico de um País de dimensões continentais. Contingente populacional de quase 200 milhões, que permite um ganho de escala para o atendimento de suas necessidades internas. Uma multiplicidade de biomas, a reserva estratégica da Amazônia (verde e azul) e um fenomenal potencial estratégico de água. Uma costa demais de 8 mil km de extensão. O que falta é a vontade política de utilizar esses elementos favoráveis na afirmação de um projeto de nação independente.
Além disso, não há mais espaço para aquelas teorias absurdas da “vocação natural exportadora dos países” do Terceiro Mundo. A médio e longo prazos o caminho passa, entre outros aspectos, por investimento pesado em educação e ciência e tecnologia, sem falar na implementação de um modelo efetivo de distribuição de renda e de redução das desigualdades sociais, econômicas e regionais. Mas a persecução de tal objetivo passa também, no curto prazo, por esquecer algumas decisões incompreensíveis e absurdas, como a que começa a esboçar a direção da Petrobrás, ameaçando abandonar a opção de priorizar a compra de equipamento nacional em suas operações industriais. Afinal, o importado é mais barato...
E, por fim, o mais importante de tudo: o governo deve alterar urgentemente a política cambial, de forma a reverter a atual tendência à valorização artificial de nossa taxa de câmbio em relação às demais moedas importantes no mundo. Para com isso conseguirmos estimular as exportações brasileiras de maior conteúdo de valor e reduzir a invasão desproporcional de bens industriais estrangeiros. Como tudo, trata-se de mais um ato que exige vontade e coragem políticas da parte de nossos governantes.
(*) Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.
Fonte: Carta Maior, 27/01/2011

segunda-feira, janeiro 24, 2011

dependencia en exportar recursos naturales

La primarización exportadora otra vez
por Eduardo Gudynas*
El comercio exterior de América del Sur no solo no ha logrado romper la dependencia en exportar recursos naturales, sino que ésta se acentúa, alentada por factores como la crisis económico financiera, los altos precios de los commodities, y el insaciable apetito importador asiático.
El anuario estadístico de CEPAL, presentado semanas atrás en Santiago de Chile, muestra esta tendencia con indicadores sistematizados al año 2009. En la Comunidad Andina, el porcentaje de productos primarios en el total de exportaciones volvió a aumentar (del 81 por ciento en 2008 subió al 82,3 por ciento en 2009); y en el Mercosur el salto fue mayor (de 59,8 a 63,1 por ciento). Bolivia se ubica en el conjunto de países sudamericanos con la mayor "primarización" de sus exportaciones (92,9 por ciento en 2009), junto a Perú, Ecuador y Chile (y seguramente también Venezuela, aunque para este país no hay datos sistematizados). Los datos preliminares para 2010 concuerdan con este cuadro. Además, la tendencia es profundizar esta dependencia. En Bolivia, en los últimos cinco años, la participación de bienes primarios pasó del 89,4 por ciento en 2005, a casi el 93 por ciento actual.
Pero lo mismo ocurre en Brasil, un país que es presentado como un éxito económico, pero que en realidad esconde varias contradicciones que los analistas internacionales no se detienen a señalar. Por ejemplo, durante las dos presidencias consecutivas de Lula da Silva, la participación de los bienes primarios en las exportaciones pasó de 48,5 por ciento en 2003, al 60,9 por ciento en 2009. La idea de un Brasil industrializado debe ser tomada con pinzas, ya que ese Gobierno sigue profundizando las exportaciones de recursos naturales. Por lo tanto, habría que considerar con cuidado si la estrategia económica y productiva de Lula es realmente un ejemplo a imitar.
Las tentaciones para seguir esta estrategia primarizada son enormes. La demanda internacional es fuerte (especialmente desde Asia), los precios son atractivos (en 2010 aumentaron un 28 por ciento respecto a 2009 para los agroalimentos, un 30 por ciento en los minerales, según la UNCTAD, y el precio del petróleo sigue aumentando). Por si fuera poco, en varios países esos sectores permiten captar ingresos fiscales jugosos.
Pero bajo esa estrategia, el objetivo del desarrollo nacional, como "desarrollo endógeno", se pierde; la autonomía frente a los mercados globales se desvanece. Las industrias nacionales no se recuperan, en varios casos se reducen. Mientras que en el pasado, en varios países la izquierda acusaba a la derecha por favorecer las importaciones de bienes de consumo de Estados Unidos o Europa, en la actualidad, unas cuantas izquierdas gobernantes se entretienen con importaciones desde Asia. Cambian los destinos del comercio internacional, pero la asimetría entre la venta de bienes primarios y la compra de manufacturas, se mantiene.
El empleo generado es insuficiente, la productividad es suplantada por mayores volúmenes exportados, y la presión sobre los recursos naturales aumenta, y con ello, los conflictos sociales. Ingenuamente se espera que la pobreza se reduzca como consecuencia de las exportaciones. Aunque antes se festejaba la globalización, y hoy se duda de ella, esperar que las exportaciones de materias primas resuelvan todos nuestros problemas es ingenuo y carece de fundamento. Sigue siendo necesario generar estrategias de desarrollo endógenas y autónomas.
(*) Eduardo Gudynas es Secretario Ejecutivo del CLAES (Centro Latino Americano de Ecología Social). Publicado originalmente en el blog Politica y Economia.com – miradas latinoamericanas heterodoxas.
Fonte: Sin Permiso, 23/01/2011

quarta-feira, setembro 08, 2010

outra crise: a alimentar global

El veto ruso a exportar cereales desata el temor a una crisis alimentaria global

La FAO convoca una reunión para contener el precio de los productos básicos

por R. Fernandez / Agencias - Moscú / Roma

.Una joven con una niña en brazos cruza una calle de Maputo
La decisión del primer ministro ruso, Vladímir Putin, de prolongar la prohibición sobre las exportaciones de cereales hasta que se recoja la cosecha del próximo año (noviembre de 2011) ha desatado el temor a una nueva crisis alimentaria mundial. La Organización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) convocó ayer una reunión, que se celebrará en Roma el 24 de este mes de septiembre, para tratar de controlar los precios de los alimentos básicos. "En las últimas semanas, el precio del trigo en el mercado global de cereales ha experimentado un súbito incremento ante el temor a que se produzca escasez", dijo un portavoz de la FAO, al anunciar que el objetivo de la reunión es que los países exportadores y los importadores busquen "soluciones constructivas" a la tensión que viven los mercados. El precio del trigo ha subido un 47% desde julio en el mercado internacional
         Las protestas por el precio del pan en Mozambique causan 10 muertos
Mozambique, uno de los países más pobres del mundo, ha sido el primero en sufrir un estallido de violencia por la carestía de los alimentos básicos. Las tropas patrullan desde el miércoles pasado por las calles de Maputo y ayer de nuevo se enfrentaron con gases lacrimógenos y pelotas de goma a una multitud que había sido convocada por SMS para protestar contra una subida del 30% en el precio del pan. Dos personas resultaron heridas muy graves. Se suman a las diez víctimas mortales del miércoles -incluidos dos niños- y otros 443 heridos.
El Gobierno celebró ayer una sesión de emergencia tras la cual afirmó que el aumento del precio del pan es "irreversible". El Ejecutivo pidió calma a los 23 millones de habitantes, dos tercios de los cuales viven con menos de un euro por persona y día. Además, les exigió que se abstengan de participar en actos de protesta, vandálicos o en saqueos y añadió que investigará de donde provienen los SMS con los que se convocó a los manifestantes.
Estas son las protestas más violentas que sacuden Mozambique desde 2008, cuando hubo cuatro muertos también en manifestaciones contra la inflación en los alimentos básicos.
Rusia, cuarto exportador de trigo, prohibió el pasado 15 de agosto y hasta el 31 de diciembre las ventas al exterior para frenar la presión inflacionista interna. La cosecha este año ha sido desastrosa, debido a una inusitada sequía, situación que en algunos lugares se vio agravada por la ola de incendios forestales que ha azotado al país. Ahora los pronósticos para la cosecha de este año son de unos 60 millones de toneladas -el consumo interno es de mínimo 70 millones-, contra los 90 millones que se pensaba recolectar. El año pasado la cosecha fue de 97 millones, de los cuales Rusia exportó una cuarta parte, pese a estar lejos de los 108 millones de toneladas recolectados en 2008.
El cereal que ya ha comenzado a escasear en Rusia es el alforfón, que ha desaparecido de la mayoría de las tiendas y cuyo precio se ha triplicado. Producto básico sobre todo para las capas más humildes de la población rusa, la sequía ha golpeado duramente la zona del Volga, que produce el 40% de este cultivo. De ahí que los expertos calculen que la cosecha de alforfón este año sea de solo unas 400.000 toneladas, frente a un consumo de 700.000.
En el mejor de los casos, la prohibición de exportar se levantará en julio-agosto de 2011, cuando se tenga un panorama más o menos claro de la futura cosecha y de los volúmenes que se podrán destinar al extranjero, señaló Arkadi Zlochevski, presidente de la Unión Cerealista. El déficit afecta asimismo a los cereales destinados a pienso, con lo que se teme que los precios de la carne subirán también. A esto se une el aumento de la demanda de productos cárnicos en China e India, lo que alienta la inflación. Desde principios de julio, el precio del trigo en el mercado internacional ha aumentado un 47%, el del maíz, un 26% y el del arroz, un 15%.
Las autoridades rusas tratan de tranquilizar a la población asegurando que no habrá escasez de alimentos, al tiempo que amenazan con castigar a los que suben injustificadamente los precios.
Fonte: El País, edición impresa | Internacional – 04/09/2010

sexta-feira, agosto 27, 2010

agrobusiness e dualismo tecnológico

Diagnóstico do agronegócio e a variável ambiental

por Roberto Naime
Na segunda metade do século XX, o setor primário do Brasil passou por uma dramática transformação. Deixou a fase romântica, onde a vida junto a natureza era mais idealizada e passou a se tornar um tipo de exploração com características sistêmicas, alta organização e elevado nível de complexidade. Nascia o agronegócio.
No Brasil, ocorreu a passagem de uma condição de modelo agricultura voltado para a auto-suficiência da propriedade, para o complicado sistema de interdependência, que marca as relações do setor rural com a indústria e os serviços, na configuração do Sistema Agroindustrial.
Surge o agricultor moderno, também chamado de empresário rural, dedicado exclusivamente às tarefas do cultivo agrícola e da criação pecuária. As funções de armazenar, processar, e distribuir alimentos e fibras são assumidas por outras organizações empresariais. O estado do Mato Grosso constitui um paradigma desta transição, pois a própria ocupação do estado ocorreu de forma concomitante com a mudança de modelo.
Na cadeia do agronegócio, para montante ou para cima, que são as fases anteriores à produção, ocorrem a produção de insumos agrícolas e fatores de produção, incluindo máquinas e implementos, tratores, combustíveis, fertilizantes, suplementos para ração, vacinas e medicamentos, sementes melhoradas, inseticidas, herbicidas, fungicidas e muitos itens mais, além dos serviços bancários, técnicos de pesquisa e de informação.
Para baixo ou a jusante aparecem estruturas complexas de armazenamento, transporte, processamento, industrialização, comércio e distribuição atacadista e varejista. Enfim, em torno da agricultura passou a orbitar uma rede extensa e complexa de organizações públicas e privadas, formando o sistema de alimentos e fibras.
O agronegócio ou “agribusiness” é definido como a soma total das operações envolvendo a produção e distribuição de suprimentos agrícolas, as operações de produção na fazenda e o armazenamento, processamento e distribuição de produtos agrícolas e dos itens produzidos.
No decorrer da evolução da agricultura para o agribusiness, ficou notável o fenômeno conhecido como dualismo tecnológico, que é reconhecido em dois extremos opostos: agricultura comercial que é um pólo dinâmico que incorpora tecnologias avançadas, ganhos sistemáticos de produtividade e articula a produção agroindustrial com o desenvolvimento urbano e a agricultura de baixa renda que é um núcleo estagnado, que utiliza tecnologia tradicional e produz à base de unidades familiares. Com diferenças em gênero, número e grau, ambas convivem num mesmo momento e requerem políticas públicas e ações empresariais diferentes.
O agricultor tradicional é eficiente do ponto de vista de alocação de recursos. O que lhe falta é informação, conhecimento de mercado, assistência técnica adequada e acesso a tecnologia. Aliás, a eficiência e ineficiência podem ocorrer em todos os tamanhos e tipos de propriedade agrícola. A palavra-chave é “gestão”.
O agronegócio é responsável por 37% dos empregos no país, 30% do PIB e cerca de 40% das exportações. Mas é necessário que esta atividade incorpore cada vez mais os conceitos de sustentabilidade. O respeito ao meio ambiente tem que deixar de ser uma questão de legalidade e passar a ser uma questão de convicção.
Não é necessário considerar a variável ambiental apenas na hora de obtenção de licenciamentos e adequações legais. É preciso compreender as vantagens geradas pelo equilíbrio homeostático da natureza e os ganhos sustentáveis de longo prazo que se obtém com esta visão.
Roberto Naime, Professor no Programa de pós-graduação em Qualidade Ambiental, Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo – RS, é colunista do EcoDebate.
Fonte: EcoDebate, 27/08/2010

na tela ou dvd

  • 12 Horas até o Amanhecer
  • 1408
  • 1922
  • 21 Gramas
  • 30 Minutos ou Menos
  • 8 Minutos
  • A Árvore da Vida
  • A Bússola de Ouro
  • A Chave Mestra
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  • A Endemoniada
  • A Espada e o Dragão
  • A Fita Branca
  • A Força de Um Sorriso
  • A Grande Ilusão
  • A Idade da Reflexão
  • A Ilha do Medo
  • A Intérprete
  • A Invenção de Hugo Cabret
  • A Janela Secreta
  • A Lista
  • A Lista de Schindler
  • A Livraria
  • A Loucura do Rei George
  • A Partida
  • A Pele
  • A Pele do Desejo
  • A Poeira do Tempo
  • A Praia
  • A Prostituta e a Baleia
  • A Prova
  • A Rainha
  • A Razão de Meu Afeto
  • A Ressaca
  • A Revelação
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Suprema Felicidade
  • A Tempestade
  • A Trilha
  • A Troca
  • A Última Ceia
  • A Vantagem de Ser Invisível
  • A Vida de Gale
  • A Vida dos Outros
  • A Vida em uma Noite
  • A Vida Que Segue
  • Adaptation
  • Africa dos Meus Sonhos
  • Ágora
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