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sexta-feira, julho 15, 2011

a credibilidade dos órgãos jornalísticos não é meramente um assunto doméstico

A globalização da ética de imprensa
"Não são apenas o capitalismo selvagem e a especulação financeira que rasgam fronteiras. As preocupações humanitárias em geral e a ética jornalística em particular também se globalizam como valores universais. É a isso que Murdoch terá de prestar contas. E com isso ele talvez não contasse", escreve Eugênio Bucci, professor da ECA-USP e da ESPM, em artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, 14-07-2011.
Eis o artigo.
O fechamento do tabloide inglês The News of the World, que vendia 2,6 milhões de exemplares, deu a largada para a principal discussão sobre ética de imprensa no mundo globalizado. A partir de agora está claríssimo: a conduta dos órgãos encarregados de informar a sociedade é uma pauta supranacional. Não é apenas o capital que viaja em segundos de um continente para outro. Não são apenas as massas trabalhadoras que migram clandestinamente para disputar empregos em terras estrangeiras. Não é apenas a indústria da diversão que alcança simultaneamente os olhares de povos distantes entre si. Agora ficou evidente: a credibilidade dos órgãos jornalísticos não é meramente um assunto doméstico, ela floresce e sucumbe na arena global.
Já veremos por quê. Antes façamos uma recapitulação sumária do que se passou.
Esse jornal, The News of the World, tinha 168 anos de idade. Desde 1969 pertencia à News Corporation, o megaconglomerado internacional, com faturamento na casa dos US$ 33 bilhões ao ano, controlado pelo australiano Rupert Murdoch. Vivia de bisbilhotagem, luxúria e algum sangue. Vivia muito bem, apesar do lento declínio em circulação, que vinha de décadas. Sua fórmula editorial ia dos aposentos da família real em Londres às estripulias transoceânicas dos astros do show business, passando por bestialidades a granel.
Há poucos anos, seus métodos "jornalísticos" passaram a ser contestados. No site da Press Complaints Commission - instituição encarregada da autorregulamentação da imprensa britânica - há queixas de escutas clandestinas contra ele. Na esfera policial também houve investigações. Um jornalista do News of the World, Clive Goodman, chegou a ser preso em 2007.
Tudo isso não é novo, portanto. Mas até então se acreditava que os crimes registrados eram desvios individuais, casos isolados, como se diz. Agora se viu que não. Os crimes são mais sérios e muito mais numerosos. Segundo apontam as investigações, seriam mais de 4 mil os telefones grampeados pelo jornal. Estamos falando, portanto, da industrialização do grampo. Gerenciar milhares de escutas clandestinas é uma operação de monta: requer equipes treinadas, orçamentos bem planejados, estruturas próprias. Os inquéritos vão dando conta de que o News não era uma redação jornalística - era uma agência de arapongas assalariados.
Descobriu-se mais. Além de grampear celebridades - o que já constitui uma ilegalidade inaceitável, que se situa fora do campo do jornalismo -, o jornal teria invadido celulares de pessoas comuns, que não dependem do estrelato para inflar seus cachês. Grampeou parentes de soldados mortos. Grampeou até a adolescente Milly Dowler. A garota estava desaparecida - soube-se depois que já tinha sido assassinada - quando detetives contratados pelo News apagaram mensagens de seu celular, o que causou nos familiares a impressão de que ela ainda estava viva. Com isso o caso ganhou uma sobrevida - e, em consequência, a cobertura do caso, liderada pelo News of the World, também ganhou sobrevida. Lucrativa.
Essas revelações estarreceram a Inglaterra. O tabloide era um serial killer da privacidade de gente comum. Anunciantes caíram fora. Os protestos se generalizaram. Murdochfechou o semanário, na tentativa de estancar a sangria de reputação e de salvar um objetivo maior: ele queria comprar a totalidade da BSkyB, um poderoso grupo de canais a cabo do qual já é sócio. A tentativa não deu certo. O quadro só se complicou. Andy Coulson, ex-diretor do News of the World e porta-voz de David Cameron, o primeiro-ministro britânico, até janeiro de 2011, foi preso na sexta-feira passada. Só foi liberado sob fiança. O ex-primeiro ministro Gordon Brown diz que também foi grampeado. A crise do tabloide virou uma crise no Parlamento. Políticos de correntes várias passaram a contestar em público as pretensões do dono da News Corp., a tal ponto que, ontem mesmo, Murdoch anunciou que desistiu da compra da BSkyB. Ele está acuado.
Na Inglaterra e no mundo.
Aí é que entram as razões da internacionalização desse debate. O escândalo dos grampos virou notícia no mundo todo porque o conglomerado de Murdoch está no mundo todo - e se ele faz por aí o que parece ter feito em Londres, isso diz respeito a todos nós. Ontem pela manhã a Rádio CBN noticiou em primeira mão no Brasil que o senador democrata Jay Rockefeller pretende investigar o grupo de Murdoch nos Estados Unidos. Um dos jornais que mais se destacaram na cobertura dos bueiros da News Corp. - depois do diário inglês The Guardian - é o americano The New York Times, que vem sofrendo uma concorrência frontal do Wall Street Journal, comprado, em 2007, por ninguém menos que Murdoch. Na Newsweek desta semana, o jornalista Carl Bernstein - autor, ao lado de Bob Woodward, da série de reportagens sobre o escândalo de Watergate, publicadas no Washington Post, que levaram a renúncia de Richard Nixon, em 1974 - lança a pergunta que só ele pode fazer: será que esse escândalo não é o Watergate de Murdoch?
O sentimento geral foi bem sintetizado pela revista The Economist de quinta passada: "Se ficar provado que os diretores da News Corporation agiram contra a lei, eles não deveriam mais comandar nenhum jornal ou estação de TV. Deveriam estar na cadeia". Isso vale para qualquer país. No mundo de hoje, as práticas dos tabloides ingleses viraram tema do interesse público internacional.
Sim, isso mesmo. Existe um interesse público internacional, ainda que difuso, rarefeito, pouco institucionalizado. Não são apenas o capitalismo selvagem e a especulação financeira que rasgam fronteiras. As preocupações humanitárias em geral e a ética jornalística em particular também se globalizam como valores universais. É a isso que Murdoch terá de prestar contas. E com isso ele talvez não contasse.
Fonte: IHU | Notícias, 14/07/2011 

quarta-feira, março 02, 2011

falei e daí...

PEQUENOS PRECONCEITOS, GRANDES PRECONCEITOS
Os preconceitos estão no que se fala e no que não se fala, no rabo de olho, no riso que desqualifica, na atitude cínica, na falta de atitude, nas coisas mais simples e corriqueiras que incorremos que mostra quem somos e torna-se parte do que somos por não questionar, parte por deixar-se aproximar do pior e acreditar no que os outros vão achar, julgar, condenar, pelo que é o certo (deles), para não sermos considerados como diferentes. Simplesmente andamos calados diante dos fatos, e de tudo que nos “pega de surpresa”. Os preconceitos se espalham fácil como folhas reviradas ao vento.
Abrir as janelas da consciência, fazer escolhas que sejam felizes, expressar e experimentar o que nunca foi considerado antes desse estado. Quando aprenderemos o que mudar e quando mudar – a hora das revoluções também passa-, abandonar o discurso do medo, das resistências, das coisas horríveis que nos metem na cabeça, o terror, os riscos, coisas demais, e internalizamos passivamente sem conseguir nos despojar delas.
***
Um dia você acorda diferente, fazendo reflexões que rasgam o véu do desconhecido,  do domínio do trivial, observando uma saída no conhecido fim do túnel. Sensações permitem abrir certas questões antes intocáveis, que nos impediam de conhecer pelos nossos  sentidos, qual a direção; muitas vezes o que nos dizem nos confunde, o discurso conservador confunde, são muitas vezes grandes bobagens aprendidas ao longo dos últimos anos, atualmente com crise, mais uma droga maldita, “peixe vendido” por uma gente careta, coisas gravadas de preconceitos que podem até parecer menores, mas que crescem junto com a gente que sustenta velhos paradigmas, e daí viram grandes preconceitos, ditadores de uma falsa ordem, condicionando comportamentos, padrões globalizados, sem nenhum questionamento. Uma coisa leva a outra, e poucas vezes ao seu contrário, a sua negação.
Seguir se perguntando aonde ir, porque, como, quando rever e recusar tanto preconceito, tatuados na alma e abraçar oportunidades melhores de vida, fazer uma escolha honesta, sacudir a poeira mostrando algo melhor de si, muito além de mirar o mesmo por do sol, o mesmo brilho do mar, o luar metafísico, a mão quente de quem nos acompanha paciente. Não dá para ficar parado, acostumado a um lugar, a pensamentos sólidos, as retas cartesianas, às linhas previsíveis das leis do mercado. 
***
Ao se enxergar no espelho do egoísmo do uso danoso do meio ambiente, vemos as chuvas inundado cidades, o asfalto aflorando muito lixo, carência de saneamento básico, o concreto da cor da lama escorrida do barranco derretendo sobrados e barracos. Rios subindo pelas margens desmatadas, o povo salvando suas poucas coisas, uma televisão queimada, roupas quase surradas, levantam a mobília encharcada, a geladeira vira barco, os bichos sem espírito são arrastados. Uma tragédia anunciada.
***
Do meio de janelas com grades, trancadas pela concorrência da violência, vão se abrindo olhares pelas frestas e levantam-se páginas da história que colocaram na estante do passado, aquelas anotações em vermelho por décadas, agora bandeiras desbotadas com desenhos de instrumentos, estrelas, ferramentas que deviam ser ideais, não armas. Os marcadores separam firmes as partes do diário de uma memória mantida muito tempo fechada. Em suas entrelinhas os segredos das mudanças ficavam fora da vista, num lugar distante, mas ressurgem. Ainda há o silencio dos pensadores, quer confiar pequenas porções desses sentimentos que pareciam inseguros, mas supostamente felizes achavam-se perdidos, e duram ali sobre folhas choradas, quietos, solitários e não reconhecidos. Os que passaram a fazer parte do coro oficial não contam mais, são peças aproveitadas pela engrenagem.
***
Hoje, é quase impossível se manter em um estado estacionário, lacrado por um selo que a todo tempo é rompido pelo imprevisível, pela insatisfação, necessidades que deságuam, que entram pela informação digital, que vão numa onda de sustos e tintas libertárias diárias. Pelo espontâneo que assanha as áreas mínimas da liberdade, arrastam tudo mais que pareça intensamente humano de direito, agora revelando um desejo que permita a entrega ao novo estado, essa incontrolável vontade de rebelar-se, agora mais sensível, independente de preconceitos, sem homofobias, sem desqualificar alguma cor, com um senso inquestionável de justiça, sem medida aparente. Despreconceituosa mente. Contudo, esse é um vôo para o que se quer ser sem saber exatamente para onde. Uma fugaz semente plantada no presente sem ideia do que será mais tarde.  
***
Ás vezes fico com saudade de mim. Na hora do almoço vejo as notícias sangrentas, mídia “marrom chocante” - que a imprensa de jornais impressos fazia ontem, e a televisiva repete com sucesso hoje. E os sentimentos nesse minuto de grande horror? Ali comendo a mesma comida, mais cara, não sei se choro ou abano a cabeça, uma tragédia no acidente de transito ao vivo e em cores. Sinto saudade do que já não sou mais. Tudo é muito bruto, o sistema embrutece o cidadão.
Parece que paramos... no mesmo lugar, mas com outro jeito de enxergar, um comportamento assim, sensível. Inadvertidamente passamos a aceitar as diferenças, não guardando estranhezas, mas estamos diante de situações indefinidas, duras, o plano é áspero, o capital injusto mas ainda suportável para muitos. E agora ousar sair fora desse caos conhecido parece ilegal, se ver além do antigo, do que desacreditamos, do que já não somos mais. Esse é um pensamento que dói, não removido, não resolvido.
Apesar de tudo, continuar é preciso, navegar é preciso, agir por um outro estado que nunca use os mesmos privilégios restritos, elitistas, nunca preserve desafios sociais desiguais desde o nascimento, estado acelerador de ganhos privados e gestor do capital especulador; prioridades do “idiot savant”, ortodoxos, cheios de si, com teorias sem qualquer código de ética.
Viver é uma necessidade. E as mudanças surgem como uma corrente marítima descontrolada, numa ressaca que invade e busca qualquer liberdade mesmo com uma consciência imperfeita das diferenças que já fazem parte do novo ponto de equilíbrio.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

“Sabe com quem está falando?”

“LEMBRA-TE QUE ÉS MORTAL”*
Um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que não serve.
Os romanos na Antiguidade tinham um hábito muito importante: todas as vezes que um general, um líder importante, voltava de uma dura batalha com uma retumbante vitória, ele entrava na cidade de Roma e tinha que deixar o exército do lado de fora, num grande campo aberto, que era chamado de Campo de Marte – dedicado ao deus da guerra. O general subia numa biga, aquele carro de combate com dois cavalos, conduzida por um escravo. O líder se apoiava na lateral da biga para ser aclamado pelo povo. E atravessava toda a cidade de Roma até o senado, onde seria agraciado com a maior honraria que um general poderia receber naquela época: uma bandeja com folhas de palmeira em cima. Era uma honra inacreditável. Tanto que, contam os cristãos, no Domingo de Ramos se faz um tapete com folhas de palmeira para Jesus de Nazaré. Qual o outro nome que a gente dá em português para uma bandeja de prata? Salva. Portanto, o general ia receber no senado uma salva de palmas. Com o tempo, a salva de palmas foi substituída por aplausos, dado que as nossas mãos parecem mesmo com folhas de palmeira.
O general ia em direção ao senado e, por lei, um segundo escravo acompanhava a biga a pé. Esse segundo escravo tinha uma obrigação legal: a cada quinhentas jardas, ele tinha que subir na biga e soprar no ouvido do general a seguinte frase: “Lembra-te que és mortal”. A biga se deslocava mais quinhentas jardas, e ele sussurrava novamente o alerta.
Isso serve para nós, humanos, que muitas vezes nos orgulhamos de um poder estranho, o poder sobre a natureza, o de domar os rios, o de construir, o poder sobre as pessoas. A finalidade central do poder é servir. Eu costumo dizer que um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que não serve. Um das questões centrais da ética é regularmos as nossas relações de maneira que o poder possa servir em vez de se servir. Nós somos um animal tão arrogante que nem aceitamos sermos chamados de animal. Algumas pessoas acham que tem “gente que vale” e “gente que vale menos”: minigente, nanogente, subgente. Gente que é menos, por causa da cor da pele, do sotaque que usa, do dinheiro que carrega, da escolaridade que tem, do cargo que ocupa, do país que nasceu, da religião que pratica.
Quando alguém tem essa postura, o reflexo na ética é muito forte. Ética não é uma fachada que você ou eu usamos. Quando uma pessoa discute ética, quando uma empresa traz o tema à tona, ela manifesta uma coragem em assumir que a discussão sobre ética não é uma discussão cínica, na qual fingimos aderir. É uma coisa séria. Afinal de contas, se estamos falando de ética, estamos falando na capacidade de supormos que existem relações entre as pessoas que têm de preservar a dignidade do outro e a sua própria dignidade.
O que é um ser humano? Quem somos nós? Quem sou eu para dizer assim: “Sabe com quem está falando?” Quem sou eu para achar que posso fazer o que eu quiser nos negócios, na política? Quem sou eu para achar que posso praticar a corrupção, o desvio, a quebra ética? Quem sou eu para achar que eu sou mais e, os outros, menos?
Há pessoas que apequenam a vida, apequenam com o preconceito, apequenam com a arrogância, apequenam com a venda da própria alma. O que você responde quando alguém pergunta: “Você sabe com quem está falando?” Qual seria uma resposta possível? Poderíamos responder o que é um ser humano? Há várias respostas, uma delas, a clássica, de Aristóteles, do século IV a.C.: “O homem é um animal racional”. Ou Pascal, do século XVI, que disse: “O homem é um caniço pensante”, uma coisa frágil e volúvel pensante, ou a definição de que mais gosto, que de Fernando Pessoa, que diz: “ O homem é um cadáver adiado”.
A ética é a proteção da integridade, é a capacidade de ter princípios. A ética é a capacidade de saber, sim, que dilemas vivemos – na família, no trabalho, na empresa, na concorrência -, mas que isso está ligado a que princípios nós defendemos.
É preciso colocar em destaque uma frase do grande beneditino francês, que escreveu Gargântua, Pantagruel, no século XVI, François Rabelais, que disse: “Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam”.
Se a gente pode e a gente quer, a gente deve.
(*) Texto retirado do livro de Mario Sergio Cortella, Qual é a tua obra? : inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 6 ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2009.

terça-feira, outubro 12, 2010

respeto y solidariedad el escritor

Postura ética

por Fundação José Saramago
Ni el arte ni la literatura tienen que darnos lecciones de moral. Somos nosotros los que tenemos que salvarnos, y sólo es posible con una postura ciudadana ética, aunque pueda sonar a antigua y anacrónico.
“Saramago: ‘Hay que resucitar el respeto y la solidaridad”, El Mundo, Madrid, 22 de mayo de 1996

quarta-feira, julho 28, 2010

ética no contexto

A ética do amor
por Américo Canhoto*, 10/07/2010.

Quando alguém afirmar que vivemos num mundo sem ética; isso, não deve ser motivo para nos ofendermos ao projetar nesse real contexto; nossa falta da pura ética cósmica que pouco ou nada tem a ver com nossa ética social; profissional; religiosa...

A verdade é que:
Nós não somos ainda seres éticos; pois:
Nossa própria personalidade ainda não é ética.
Os principais pilares na construção dela são o instinto, a razão e a emoção/sentimento.
 
Durante a evolução descobrimos os prazeres e as sensações.
 
Isso é prêmio ou castigo?
 
Devido; nós sermos dotados de raciocínio contínuo; nós somos os únicos com possibilidades éticas que conhecemos na Terra; ao nos integrarmos ao todo e a tudo.
 
Podemos afirmar que o amor por ser o sentimento da integração plena; é o sentimento ético por excelência; é a transmutação do instinto em razão/emoção/sentimento na sua forma mais pura ou equilibrada de amar ao contexto; sem esforço.

Seremos um dia seres éticos?
Sim - No amoroso homem do futuro, instinto, razão e emoção/sentimento estarão integrados em perfeita harmonia formando um comando único na continuidade da sua evolução.

Como atingir o estágio do amor ético?

Essa fase não está longe nem perto, nem fora ou dentro; cada qual de nós escolhe seus caminhos; quando desejar.
 
Uma das projeções de Deus é o livre arbítrio auto-regulável...

Dentre outros atributos e conquistas para atingirmos a ética do amor cósmico:

O AMOR EXIGE RESPEITO

Quando dizemos que amamos algo ou alguém; e se, esse dizer não é da boca/para/fora, está implícito que respeitamos esse algo ou alguém. Exemplo: Respeitar a natureza não é apenas não destruí-la, à vista dos outros ou não.
 
Respeitar o outro, não é apenas um comportamento de boa educação ou de civilidade. É muito mais do que isso.
Pense bem nisso.

O respeito manifesta-se de muitas formas.

• Compreensão. É preciso que se compreenda aquilo que pretendemos respeitar; caso contrário, ao invés de respeito é medo. Respeito não é temor. É por isso que, o ignorante não é capaz de respeitar nada nem ninguém. A pessoa temente a Deus, ainda não o respeita, nem o ama porque ainda não o compreende.
• Estudo. É preciso que se conheça aquilo a que devemos nosso respeito. Respeitar é uma atitude consciente. Não se pode respeitar aquilo que não conhecemos bem.
• Aceitação. O respeito exige aceitar o outro como ele é, sem perder tempo em tentar modificá-lo. Aceitação não é algo passivo, inerte. Aceitar significa não perder tempo tentando modificar o outro sem que ele já o deseje. Pois, só temos o direito de modificar os outros quando eles nos solicitarem e permitirem. Só podemos e devemos ajudar os outros a se modificarem sem que eles peçam e permitam, através nossa própria mudança íntima; contaminando-os.
 
• Humildade. Conhecer seu próprio valor é a marca registrada do humilde. Somente quem se conhece e respeita não teme nada nem ninguém. A aceitação do outro também depende do desenvolver de uma série de qualidades humanas como: a paciência, a tolerância etc.

QUEM AMA SE DESVELA

Sem conceitos e muito menos pré-conceitos:
Amar implica em movimentar-se a favor daquilo que se ama. Portanto, o amor é atuante, ativo nas mínimas coisas. Se eu afirmo que sou um amante da natureza; mas, gasto energia elétrica de forma desnecessária; eu amo a natureza apenas da boca/para/fora; pois, cada nova usina hidroelétrica que é construída contribui para deteriorar o meio ambiente.
Cuidar daquilo que se ama; implica em ter pleno conhecimento de suas necessidades. É preciso estudar o objeto de nosso amor para que possamos trabalhar mais e melhor por e para ele – conforme coloquei em meu livro: “A reforma íntima começa no berço” – dizem as pessoas: seria tão bom que nossos filhos viessem com manual de instrução! – mas, eles vêm; apenas ninguém quer ler.
Quando amamos realmente fazemos da felicidade do outro a nossa própria felicidade.
Em se tratando de amor alguns desvios precisam de correção.

Juízo seres viventes (não, ainda, depressivos); pois:

Cuidar do outro não é:

• Sofrer com e pelo objeto do nosso amor.
• Interferir na sua vida.
• Tentar a todo custo modificá-lo segundo nossas conveniências do momento.
• Tentar controlar-lhe a vida.
• Executar a tarefa dos que amamos.
• Superproteger as pessoas que são o alvo de nossas intenções de amar.

A ÉTICA DO AMOR LIBERTA

O amor é a própria liberdade.
Amar é ser livre. Mas, para nós seres quase pensantes; principalmente amar é libertar, cortar as amarras que nos prendem aos outros. Daí, um importante avanço na arte de amar é treinar o perdão incondicional; seguido do trabalho incondicional em prol da felicidade do outro.
Só ama quem já é seguro de si mesmo, sabe o que quer e como querer, conhece seus direitos e não desconhece suas obrigações.

Nada de aumentar o estresse ao descobrir a verdade que nos libertará como disse o mestre dos nossos mestres na atual fase de evolução planetária: Jesus.

Maturidade; ou colher o fruto na hora certa para desfrutar do amor Divino, também precisa dentre outras coisas: trabalho e paciência (a ciência da paz).
 

AMOR é MATURIDADE

O instinto é o amor primário. Quando já se principia a conhecer o amor tem inicio o processo da maturidade evolutiva do ser; que é diferente da maturidade ou idade cronológica.
 
A capacidade de amar de um indivíduo é proporcional à maturidade que já conquistou.

A maturidade do amor tem várias facetas que se desenvolvem assimetricamente na maior parte das pessoas. Avança em algumas e se atrasa em outras.

• O amor e a maturidade intelectual: um ser que não estuda; não busca aprender não consegue amar, simplesmente por desconhecer o que seja o amor.
• O amor e a maturidade emocional: uma pessoa que não desenvolve sua soberania emocional desconhece a arte de amar ou de respeitar e cuidar do objeto de seu amor.
• O amor e a maturidade afetiva: o amor é uma energia que necessita fluir; expressar-se; manifestar-se; por isso, é preciso demonstrar às pessoas que elas são amadas.
• O amor e a maturidade social: uma pessoa que não recuperou a própria identidade; que não sabe quem somos nem quem é ela própria; que não exige seus direitos, nem cumpre com suas obrigações é pobre em amor.
 
• Adquirir cidadania cósmica: e exercê-la é um ato de amor. Lutar pelos direitos do próximo, a favor da causa da justiça ir além da simples cidadania é tornar-se um verdadeiro homem público.
• O amor e a maturidade religiosa: as duas leis de amor que regem a conexão humana, “amar a Deus sobre todas as coisas” e “ao próximo como a ti mesmo” necessitam de maturidade e compreensão. Por exemplo, amar a Deus não é tornar-se um preguiçoso reclamante ou um pedinte da misericórdia Divina. Para amar a Deus é preciso estudá-lo e compreendê-lo. Para amar ao próximo é preciso aceitá-lo como individualidade e proporcionar-lhe todos os meios para que se liberte de suas dores e dificuldades. A mesma coisa vale para desenvolver o amor a nós mesmos.

Discorrer sobre a ética do amor pode levar a eternidade conforme a compreendemos hoje.

Sabedor que nessa fase não haverá mais tempo para divagar sobre a vida e seus valores englobei muitos tópicos que merecem dias e dias de reflexão.

Reservo para daqui a alguns dias o resultado precário de minhas reflexões a respeito do que me disse uma grande amiga espiritual;
Após conhecermos parte da verdade; com a consciência mais ampliada:
amar sem ser amado; é falta de ética.

Pirei – quando sarar ou melhorar; dou notícias a respeito do assunto - neste ou num dos outros blogs que tento manter vivos.

(*) Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
Fonte: http://americocanhoto.blogspot.com

terça-feira, setembro 16, 2008

nying je

Ética significa a ilimitada responsabilidade por tudo o que existe e vive. [Albert Schweitzer]

na tela ou dvd

  • 12 Horas até o Amanhecer
  • 1408
  • 1922
  • 21 Gramas
  • 30 Minutos ou Menos
  • 8 Minutos
  • A Árvore da Vida
  • A Bússola de Ouro
  • A Chave Mestra
  • A Cura
  • A Endemoniada
  • A Espada e o Dragão
  • A Fita Branca
  • A Força de Um Sorriso
  • A Grande Ilusão
  • A Idade da Reflexão
  • A Ilha do Medo
  • A Intérprete
  • A Invenção de Hugo Cabret
  • A Janela Secreta
  • A Lista
  • A Lista de Schindler
  • A Livraria
  • A Loucura do Rei George
  • A Partida
  • A Pele
  • A Pele do Desejo
  • A Poeira do Tempo
  • A Praia
  • A Prostituta e a Baleia
  • A Prova
  • A Rainha
  • A Razão de Meu Afeto
  • A Ressaca
  • A Revelação
  • A Sombra e a Escuridão
  • A Suprema Felicidade
  • A Tempestade
  • A Trilha
  • A Troca
  • A Última Ceia
  • A Vantagem de Ser Invisível
  • A Vida de Gale
  • A Vida dos Outros
  • A Vida em uma Noite
  • A Vida Que Segue
  • Adaptation
  • Africa dos Meus Sonhos
  • Ágora
  • Alice Não Mora Mais Aqui
  • Amarcord
  • Amargo Pesadelo
  • Amigas com Dinheiro
  • Amor e outras drogas
  • Amores Possíveis
  • Ano Bissexto
  • Antes do Anoitecer
  • Antes que o Diabo Saiba que Voce está Morto
  • Apenas uma vez
  • Apocalipto
  • Arkansas
  • As Horas
  • As Idades de Lulu
  • As Invasões Bárbaras
  • Às Segundas ao Sol
  • Assassinato em Gosford Park
  • Ausência de Malícia
  • Australia
  • Avatar
  • Babel
  • Bastardos Inglórios
  • Battlestar Galactica
  • Bird Box
  • Biutiful
  • Bom Dia Vietnan
  • Boneco de Neve
  • Brasil Despedaçado
  • Budapeste
  • Butch Cassidy and the Sundance Kid
  • Caçada Final
  • Caçador de Recompensa
  • Cão de Briga
  • Carne Trêmula
  • Casablanca
  • Chamas da vingança
  • Chocolate
  • Circle
  • Cirkus Columbia
  • Close
  • Closer
  • Código 46
  • Coincidências do Amor
  • Coisas Belas e Sujas
  • Colateral
  • Com os Olhos Bem Fechados
  • Comer, Rezar, Amar
  • Como Enlouquecer Seu Chefe
  • Condessa de Sangue
  • Conduta de Risco
  • Contragolpe
  • Cópias De Volta À Vida
  • Coração Selvagem
  • Corre Lola Corre
  • Crash - no Limite
  • Crime de Amor
  • Dança com Lobos
  • Déjà Vu
  • Desert Flower
  • Destacamento Blood
  • Deus e o Diabo na Terra do Sol
  • Dia de Treinamento
  • Diamante 13
  • Diamante de Sangue
  • Diário de Motocicleta
  • Diário de uma Paixão
  • Disputa em Família
  • Dizem por Aí...
  • Django
  • Dois Papas
  • Dois Vendedores Numa Fria
  • Dr. Jivago
  • Duplicidade
  • Durante a Tormenta
  • Eduardo Mãos de Tesoura
  • Ele não está tão a fim de você
  • Em Nome do Jogo
  • Encontrando Forrester
  • Ensaio sobre a Cegueira
  • Entre Dois Amores
  • Entre o Céu e o Inferno
  • Escritores da Liberdade
  • Esperando um Milagre
  • Estrada para a Perdição
  • Excalibur
  • Fay Grim
  • Filhos da Liberdade
  • Flores de Aço
  • Flores do Outro Mundo
  • Fogo Contra Fogo
  • Fora de Rumo
  • Fuso Horário do Amor
  • Game of Thrones
  • Garota da Vitrine
  • Gata em Teto de Zinco Quente
  • Gigolo Americano
  • Goethe
  • Gran Torino
  • Guerra ao Terror
  • Guerrilha Sem Face
  • Hair
  • Hannah And Her Sisters
  • Henry's Crime
  • Hidden Life
  • História de Um Casamento
  • Horizonte Profundo
  • Hors de Prix (Amar não tem preço)
  • I Am Mother
  • Inferno na Torre
  • Invasores
  • Irmão Sol Irmã Lua
  • Jamón, Jamón
  • Janela Indiscreta
  • Jesus Cristo Superstar
  • Jogo Limpo
  • Jogos Patrióticos
  • Juno
  • King Kong
  • La Dolce Vitta
  • La Piel que Habito
  • Ladrões de Bicicleta
  • Land of the Blind
  • Las 13 Rosas
  • Latitude Zero
  • Lavanderia
  • Le Divorce (À Francesa)
  • Leningrado
  • Letra e Música
  • Lost Zweig
  • Lucy
  • Mar Adentro
  • Marco Zero
  • Marley e Eu
  • Maudie Sua Vida e Sua Arte
  • Meia Noite em Paris
  • Memórias de uma Gueixa
  • Menina de Ouro
  • Meninos não Choram
  • Milagre em Sta Anna
  • Mistério na Vila
  • Morangos Silvestres
  • Morto ao Chegar
  • Mudo
  • Muito Mais Que Um Crime
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