A fraqueza do mau-caráter
Compreender essa pandemia me parece apropriado andar com o olhar ampliado, para poder enxergar os planos que compõem o quadro geral em suas várias dimensões, tanto pelo lado da saúde, como do seu impacto social e político que se confundem no momento atual com um processo grotesco de choques de intenções, pressões particulares da fria oposição, representada por rapinas burocratas, uma casta judiciária e por um punhado de parlamentares, corruptos com título de impunidade e alcunha, distanciados dos anseios da população agarrados ao galho do Centrão, e ao que resta da coluna do modus operando da política do "toma-lá-dá-cá", moeda de troca, fraturado pela Lava Jato.
O olho torto intelectual de buteco, o que só revela uma dialética negativa de alma putchista, de pavões intelectuais sem perspectiva de bom propósito para o país, esvoaçantes corvos aliados a parasitas empoleirados em instituições, uma grande mídia extrema e obtusa, infelizes artistas, não-pensantes militantes de inegável referência, bastiões tardios do chato bate panelas, deambulam, incansáveis pés esquerdos do anacronismo, dia a dia numa batalha de caolhos recheada de fake News e narrativas cegas pelo caos da governabilidade e tomada do poder por quem seja do seu agrado. Ignorando e, degenerando a Constituição, levantando como ordem do dia o autoritarismo falsamente combatido pela hipocrisia de democratas.
Visto isso, me parece apropriado lançar uma ideia que vem, digo pesquei, ao lembrar de um filme que assisti sobre uma pandemia na qual a humanidade se perde, no sentido da sua essência, e disso ocorre uma grande tragédia dizimando a maior parcela de vidas humanas em todos os continentes.
Pensar que o sentimento de preservação é o primeiro que se apresenta em circunstâncias como a que vivemos, parece ser o óbvio com o começo da busca de ajuda mútua e convivência racional, porém o mal existe em resistência, através de interesses com discrepâncias de percepção do real e viez ideológicos presente em um cenário que prospera o bizarro, com perdas, dor e com um temor que reduz a esperança, onde se manifestam vozes de histeria, conspiração, ódio e falsa indignação, muitas delas vindo apenas expor os seus representantes em suas verdadeiras aspirações e delírios de podres poderes aflorando autoritarismos.
E às vezes, o que achamos ser o seu aspecto mais brutal, nada mais é que sua vulnerabilidade se mostrando. É que adoram disfarçar fraqueza em força. É muito mau-caráter.
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