Desconhecer a história ou ignorá-la é repetir os piores erros
Passamos mais de dois séculos com uma convicção sobre a “verdade” e a “ética” do propósito finalístico e teleológico do “compromisso classista”, e o que ficou claro dessa experiência foi o desastre humano magnífico, que isso, essa certeza de princípios e virtudes causaram, não apenas na vida de centenas de pensadores e milhares de militantes embebidos da ideologia da gloriosa revolução libertadora dos homens, do mundo, que parecia inevitável sob a liderança do proletariado com a instauração da sua ditadura, e que de maneira hedionda, foram levadas a cabo com o sacrifício de milhões de seres inocentes.
Hoje se pode confirmar que é mesmo ilimitada a “capacidade do homem para negar contradições flagrantes por meio de racionalizações, desde que lhe convenha, e dificilmente poderia ser melhor demonstrada” quando observamos que no caminho da busca da “emancipação e libertação dos grilhões do determinismo econômico, sua reintegração como ser humano, sua aptidão para encontrar a unidade e harmonia com seus semelhantes e com a natureza” o que nos livraria da pré história da humanidade, isso tudo que se diz do capitalismo; na realidade representa uma ideologia que orquestrou exatamente eliminar a integridade do indivíduo e a liberdade, experiência de milhões de homens, mulheres e crianças, que foram eliminados nos genocídios sustentados por uma elite de políticos e lideranças da esquerda, intelectuais, acadêmicos, empresários e artistas, na eliminação oficial de seus dissidentes e opositores.
Os rótulos fascistas, nazistas, comunistas, socialistas, podem ser considerados parte de uma coleção de estados em trânsito, de exceção, e referências ideológicas; populistas, fascistas, nazistas, "reacionários" por definição de "direita" (que não é apenas um conceito), “revolucionários” de esquerda (que não é apenas uma práxis), todos, indistintamente defensores de regimes, governos autoritários, modelos totalitários, indiferentes às necessidades reais e históricas, condições objetivas definidoras do padrão civilizacional do bem-estar obtido por sociedades que historicamente e de fato, conquistaram para grande parcela de sua população. São sociedades que se estruturaram, foram organizadas econômica, social e politicamente em democracias, com relações sociais garantidoras da liberdade individual e direitos fundamentais explícitos em leis e costumes ao longo dos dois últimos séculos.
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