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segunda-feira, dezembro 20, 2010

maneiras de se conceber e mudar o mundo

Embrapa, o acordo com a Monsanto e a privatização da "neutralidade científica"
A onda neoliberal que vem dando sentido hegemônico às maneiras de se conceber e mudar o mundo a partir da perspectiva capitalista, mais fortemente desde a década de 1990, envolveu a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de forma incontestável, acentuando a sua estratégica de geração de tecnologias no sentido da artificialização da agricultura.
Essa empresa estatal de pesquisa agropecuária tem contribuído desde a sua constituição, em abril de 1973, para a expansão e melhoria técnica relativa da agricultura no Brasil.
O volume e qualidade da maioria dos resultados obtidos, a formação de pessoal técnico-científico, a difusão técnica no nível dos produtores rurais e a sua expansão institucional no âmbito da cooperação internacional a colocam como uma das instituições mais eficientes do país e com presença respeitável nos meios técnico-científicos mundiais.
Essa qualificação anterior, no entanto, não a exime de responsabilidades nem de desvios político-ideológicos que a tem induzido para resultados que são - seria ingenuidade sugerir como involuntários - afirmadores das desigualdades sociais no campo.
A opção política estratégica de apoio técnico-científico ao agronegócio, de efetivação de acordos de cooperação com empresas transnacionais de caráter monopolista - como emblematicamente se concretizou com a Monsanto - e a aceitação e geração de produtos da sua própria pesquisa a partir dos organismos geneticamente modificados (OGMs), ainda que no âmbito de uma ampla diversificação de produção tecnológica, não deixa de marcar o sentido hegemônico da direção técnico-científica que vem adotando.
A Embrapa segue esse caminho ao enveredar pelos caminhos da artificialização da agricultura, em consonância com os interesses das grandes empresas capitalistas transnacionais, sejam elas as produtoras de insumos para a agricultura sejam aquelas que comercializam os produtos dela obtidos.
Isso, supostamente, se verifica no âmbito de contradições técnico-científicas internas ao corpo técnico e administrativo da Embrapa. Mesmo assim, a concepção reinante sobre a agricultura familiar e camponesa, iniciativas de produção que representam a maioria dos estabelecimentos rurais no país, se mantém como de atrelamento subalterno ao agronegócio, como se afirma no site de sua Missão e Atuação1:
“(...) programas de pesquisa específicos conseguiram organizar tecnologias e sistemas de produção para aumentar a eficiência da agricultura familiar e incorporar pequenos produtores no agronegócio, garantindo melhoria na sua renda e bem-estar.”
Público x privado
Embrapa foi constituída e se mantém suportada por recursos públicos. Isso significa implicitamente que a sua prática de geração de tecnologias deve (deveria), antes de tudo, estar a serviço da maioria da população brasileira que produz no campo.
Todavia, quando a direção hegemônica da empresa abre espaço para a consolidação de acordos como o realizado com a Monsanto desde 2005/2006, e o reafirmando em 29 de novembro p.p. com o aporte de recursos dessa empresa transnacional ao Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto2, fica mais explícito o caráter real do sentido da produção tecnológica dessa empresa, ainda que estatal.
Ela se insere no processo governamental mais amplo de sustentação do capital privado nacional e multinacional do agronegócio, mais recentemente através das parcerias público-privado.
Não há dúvida de que os acordos com empresas multinacionais como a Monsanto apequenam a Embrapa e comprometem a relativa autonomia técnico-científica que deveriam ter seus técnicos e administradores perante o grande capital nacional e transnacional.
Essa parceria do tipo público-privado, como a efetuada há tempos com a Monsanto, joga o que poderia se considerar como o melhor da história institucional da Embrapa na vala comum da mercantilização do saber. Além disso, coloca sérias interrogações sobre o caráter que se reveste a área de cooperação técnico-científica internacional quando esta afirma ser ‘principalmente a pesquisa em parceria e a transferência de tecnologia’ (sic).
Supostamente o que se espera de uma empresa estatal, mesmo submetida a diferentes pressões políticas, é que seus resultados técnicos se enquadrem como serviços públicos.
“O conceito de técnica mostra que deve ser, por necessidade, patrimônio da espécie. Sua função consiste em ligar os homens na realização das ações construtivas comuns. Constitui um bem humano que, por definição, não conhece barreiras ou direitos de propriedade, porque o único proprietário dele é a humanidade inteira. A técnica, identificada à ação do homem sobre o mundo, não discrimina quais indivíduos dela devem se apossar, com exclusão dos outros. Sendo o modo pelo qual se realiza e se mede o avanço do processo de humanização, diz respeito à totalidade da espécie.”3
Mercantilização
Não se supõe que reine na Embrapa o mito da neutralidade científica. Todavia, não se espera por outro lado que a direção hegemônica da empresa esteja identificada com os interesses produtivistas das empresas privadas nacionais e transnacionais e da mercantilização da produção tecnológica como disso é exemplo a sua parceria com a Monsanto.
Ora, essa hegemonia dos interesses do agronegócio e das empresas transnacionais no seio da Embrapa se torna politicamente mais comprometedora quando se expande a sua capacidade de transferência de tecnologia para paises considerados em desenvolvimento no âmbito de uma cooperação Sul-Sul, como o que se está implantando na cooperação com paises da África, América Latina e Caribe.
Será que já não é demais a pressão que Banco Mundial, OMC, FMI e FAO exercem sobre esses paises em desenvolvimento para incorporarem no seu que-fazer da produção no campo as mercadorias e serviços denominados de ‘tecnologias para o desenvolvimento da agricultura’, pacotes tecnológicos esses produzidos (em parcerias) pelas empresas transnacionais de insumos?
Vai então a Embrapa, uma empresa estatal brasileira, se somar ao esforço anti-social e anti-ecológico de artificialização da agricultura e da dependência (neocolonial) dessas economias rurais aos interesses dos grandes conglomerados da indústria química como Monsanto, Bayer, Basf, Syngenta, Dow e DuPont? Sem duvida alguma que isso seria, ou já é, desolador.
“(...) Mesmo que explicitamente não pretenda se impor como um empreendimento totalitário, a ciência já comporta em si mesma, implicitamente, a possibilidade de tal projeto (o sentido que ela projeta sobre o homem e o mundo só pode ser o único possível). Seus êxitos retumbantes levam-na, talvez inconscientemente, a impor-se como única dimensão possível do sentido. Sua atitude fundamental diante do mundo neutraliza todas as outras atitudes. Donde o risco de tornar-se totalizante e autoritária.”4
1 Site da EMBRAPA. ver aquí (acesso 15/12/2010, 08:00 horas)
2 Ver aquí (consulta 14 dez 2010; 09:40 horas)
3 Pinto, Álvaro Vieira (2005). O conceito de tecnologia, vol. I. Rio de Janeiro, Contraponto, 2v. , p. 269.
4 Japiassu, Hilton (1975). O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro, Imago Editora Ltda, p. 169.
Fuente: MST - Brasil
Fonte: Biodiversidad en América Latina y El Caribe, 17/12/2010

segunda-feira, agosto 09, 2010

muy lejos del equilibrio

No hay nada más peligroso que una mala teoría econômica
por Steve Keen*
¿Por qué los bancos centrales ignoran sistemáticamente el dato de la proporción de la deuda en relación con el PIB?
La razón es muy simple: porque son economistas neoclásicos. No puedes llegar a ser banquero central sin algún diploma en economía, y la escuela de pensamiento dominante hoy en teoría económica es la neoclásica. Aunque buena parte de lo que ésta dice parece a primera vista inteligente, casi nada pasa de la charlatanería intelectual, según mostré en mi libro Debunking Economics, en donde resumí un siglo de profundas críticas a esa teoría, críticas que sus cultivadores han ignorado con premeditación.
Puesto que las críticas que de la teoría neoclásica han venido haciendo economistas y matemáticos podrían literalmente llenar bibliotecas enteras, no entraré aquí más que en la crítica de tres mitos neoclásicos que bastan para explicar por qué los economistas de obediencia neoclásica no pueden entender la dinámica de una sociedad como la nuestra, movida por el crédito. Los economistas neoclásicos creen que:
(1) La oferta de moneda nominal no afecta al producto económico real;
(2) El sector privado es racional, mientras que el sector público no lo es; y
(3) Se puede modelar la economía como si estuviera en equilibrio.
Lo que el primer mito trae consigo es que sus modelos matemáticos prescinden del dinero y de la deuda: el grueso de los modelos neoclásicos están construidos en términos - reales, y omiten completamente el dinero y la deuda. Así pues, puesto que la deuda ni siquiera aparece en sus modelos, se les escapa completamente la influencia de la misma (a pesar de que sus unidades de medida estadísticas funcionan muy bien registrando el nivel real de deuda).
El segundo mito significa que ignoran los hechos que apuntan a que la economía se halla muy lejos del equilibrio y significa también que malentienden los efectos de variables cruciales en el marco de desequilibrio en el que realmente vivimos.
Puedo ofrecer dos ejemplos del modo en que esto ha influido en los intentos de hacer comprender a los banqueros centrales que la proporción de la deuda en relación con el PIB es una magnitud muy importante: la discusión que hizo Ben Bernanke de la - Teoría de la deflación por deuda como causa de la Gran Depresión de Irving Fisher, y una discusión que yo mismo tuve sobre el asunto con un alto funcionario de la banca central australiana.
¿Bernanke un experto en la Gran Depresión?
Ben Bernanke accedió a su actual cargo [de presidente de la Reserva Federal de EEUU] en buena medida gracias a su reputación como experto en la Gran Depresión. En sus Ensayos sobre la Gran Depresión explicó por qué la mayoría de economistas no tomaban en consideración la teoría de Irving Fisher sobre las causas de la Gran Depresión, una teoría que destacaba la importancia de la deflación por endeudamiento:
- La idea de la deflación por endeudamiento se remonta a Irving Fisher (1933). Fisher contempló un proceso dinámico en el que unos activos a la baja y unos precios de materias primas igualmente en caída ejercían presión sobre los deudores nominales, forzándoles a la venta angustiosa de activos, la cual, a su vez, contribuía a la ulterior caída de los precios y a ulteriores dificultades financieras. Su diagnóstico le llevó a urgir al presidente Roosevelt a subordinar los problemas de la tasa de cambio a la necesidad de reflación, consejo que Roosevelt terminó por seguir. La idea de Fisher, empero, fue menos influyente en los círculos académicos, debido al contraargumento de que la deflación por deuda no significaba sino redistribución de recursos de un grupo (los deudores) hacia otro (los acreedores). En ausencia de grandes – e implausibles - diferencias en la propensión al gasto marginal entre los grupos, se le objetaba, las redistribuciones puras no podían tener efectos macroeconómicos significativos. (Bernanke, 1995, p. 17.) [1]
Aunque Bernanke se percata de que Fisher ― contempló un proceso dinámico, su explicación de por qué los economistas neoclásicos ignoraron la teoría de Fisher se expresa en términos intrínsecamente neoclásicos: ve la deflación por deuda como una mera redistribución del ingreso de un grupo social (deudores) a otro (acreedores). ¿Cómo es posible que la demanda agregada caiga tanto, si todo lo que ocurre es una transferencia de ingresos y riqueza de un grupo de consumidores a otro?
Pero cuando uno piensa en términos genuinamente dinámicos, el ingreso no es todo en materia de demanda agregada. En un contexto dinámico, la demanda agregada no es simplemente igual al ingreso, sino al ingreso más el cambio en la deuda.
En el curso de una burbuja financiera hinchada por la deuda – obvia precursora de una deflación por deuda -, los crecientes niveles de deuda impulsan la demanda agregada harto por encima de lo que ocurriría en condiciones normales, generando un auge tanto en la economía real como en los mercados de activos. Pero ese proceso viene a sumarse a la carga deudora soportada por la economía, especialmente cuando se usa la deuda para financiar la especulación con los precios de los activos más que para expandir la producción (pues eso incrementa la carga de la deuda, sin añadir capacidad productiva).
Cuando los niveles de deuda suben demasiado, el proceso que Fisher describió entra en acción, y los actores económicos pasan de aumentar voluntariamente sus niveles de deuda a buscar activamente reducirla. El cambio en la deuda se hace entonces negativo, lo que resta demanda agregada y el auge económico trueca en quiebra.
La deuda tiene poco impacto en la demanda cuando la razón entre la deuda y el PIB es baja: como en Australia en los 60, o como en los EEUU desde el comienzo de la II Guerra Mundial hasta los años 60. Pero en cuanto la proporción de la deuda en relación con el PIB llega a ser significativa, los cambios en la deuda pasan a dominar el rendimiento de la economía, como puede verse en los dos cuadros que siguen:
Cuadro 1: Demanda inducida por la deuda y desempleo: Australia
 Cuadro 2: Demanda inducida por la deuda y desempleo: EEUU
 Este es el efecto que pasaba por alto el marco neoclásico de Bernanke, que insistía en modelar el mundo como si siempre estuviera en equilibrio. El proceso de la demanda inducida por deuda resulta obvio cuando se piensa dinámicamente, pero si tratas de meterlo en la camisa de fuerza del equilibrio, como hacen los economistas neoclásicos, entonces no puedes entender nada de nada.
¿Un error de colegial?
En 2008, di una conferencia en un seminario que tuvo lugar en Adelaida, y al que asistía también Guy Debelle, un alto funcionario (para mercados financieros) del Banco Central australiano. Al terminar mi charla, comentó que no podía entender por qué buscaba yo relacionar comparativamente la deuda con el PIB, puesto que eso era tanto como comparar un stock con un flujo.
No me llamó entonces la atención esta observación crítica – para mí, las razones de la comparación resultaban obvias -, pero traté de responderle y me olvidé del asunto.
Un tiempo después, el antiguo colega y buen amigo de Debelle Rory Robertson, del Macquarie Bank, repitió las observaciones de Debelle en su circular sobre la tasa de interés, partes de la cual fueron luego reproducidas en varios blogs económicos, incluyendo el Business Spectator. Entre otras cosas, Rory decía que:
―El Dr. Steve Keen, entre otros, sigue cometiendo el error de colegial de comparar deuda e ingreso (un stock con un flujo, manzanas con naranjas) y pierde de vista lo principal.
La observación de que comparar deuda con PIB es cometer un error de confusión stock/flujo [2] puede parecer aguda a primera vista, pero lo cierto es que es un sinsentido. Lo que revela es que quien la hace no entiende de dinámica, cosa común a casi todos los economistas neoclásicos.
En términos dinámicos, la razón entre la deuda y el PIB te dice cuántos años tomaría reducir a cero la deuda, si todo el ingreso se dedicara a honrar la deuda. Es un indicador extremadamente valioso del grado de tensión financiera al que está sometida una sociedad (o un individuo).
En mi experiencia, el público general entiende perfectamente eso. Sólo los economistas parecen tener dificultades en comprenderlo: no porque resulta difícil, sino porque están profesionalmente entrenados para no prestar atención al análisis dinámico, y por lo mismo, y a diferencia de los ingenieros de sistemas, no se les ha enseñado que las comparaciones entre stocks y flujos pueden ser indicadores extremadamente importantes del estado de un sistema.
La ignorancia en marcha: hacia un capitalismo zombi
Con tamaña ignorancia de la dinámica de la deuda, los economistas académicos y los bancos centrales de todo el mundo esperan haber dejado atrás la crisis, aun cuando la causa de la misma – los excesivos niveles de la deuda privada - no ha sido atacada. Recomiendan el retroceso de los paquetes de estímulo público en la creencia de que la economía puede regresar a la normalidad tras las perturbaciones de la Gran Crisis Financiera.
Lo cierto es que lo ― normal en el último medio siglo ha sido un crecimiento insostenible de la deuda privada que, finalmente, ha terminado en una cumbre de la que ahora se está despeñando. Y a medida que vaya cayendo –porque los banqueros no quieren prestar, porque las empresas y los hogares no quieren tomar prestado, por la intención generalizada de reducir deudas, por quiebras y por bancarrotas —, la demanda agregada se reducirá hasta niveles muy por debajo de la oferta agregada. Por consecuencia, la economía trastabillará erráticamente, y sólo los estímulos públicos podrán reanimarla.
Será, sin embargo, un capitalismo zombi: las reducciones de deuda del sector privado vendrán a contrarrestar los intentos públicos de estímulo de la economía a través del gasto financiado con deuda pública. El crecimiento, si llega a darse, no será lo bastante alto como para evitar un desempleo creciente, y lo más probable es que el crecimiento se evapore en cuanto se retiren los paquetes de estímulos.
El único cursi de acción razonable pasa por reducir los niveles de deuda. Como sostiene Michael Hudson, hay una sencilla dinámica que resulta ineluctable: las deudas que no se pueden pagar, no serán honradas. La única cosa que hay que hacer es elaborar políticamente la manera en que ha de proceder esa sencilla dinámica.
Puesto que los préstamos fueron irresponsablemente ampliados por el sector financiero, a fin de apoyar esquemas piramidales tipo Ponzi en los mercados de valores y en los bienes raíces, deberían será los acreedores y no los prestatarios los que cargaran con los daños: exactamente lo contrario de la mentalidad de los rescates que ha dominado en todos los gobernantes del mundo.
Desgraciadamente, tendrá que haber un largo período de fracasos de las políticas económicas convencionales, antes de que se pongan por obra políticas alternativas, como la reducción deliberada de la deuda. Aplicar esas políticas alternativas requerirá un cambio espectacular de mentalidad, y probablemente también, un cambio generalizado de la vieja guardia de las elites políticas.
Requerirá asimismo romper con la hegemonía de la teoría económica neoclásica en la ciencia económica. Yo dudo mucho de que la profesión académica, o los economistas de los bancos centrales y de los ministerios de finanzas, sean capaces de cambiar. El cambio tendrá que venir de los rebeldes dentro de la profesión y de científicos ajenos a ella pero dispuestos a tomar al asalto una disciplina que los economistas han conducido al fracaso.
La segunda década del siglo XXI promete ser espectacular: política y económicamente.
NOTAS: 
[1] Bernanke llegó a desarrollar su propia interpretación de la teoría de Fisher. No entro en esa interpretación; no me parece que valga la pena el esfuerzo. 
[2] Un flujo es una magnitud económica medida como una tasa por unidad de tiempo; un stock, una magnitud medida en un momento del tiempo [n.T.].
(*) Steve Keen es un reputado economista australiano que trabaja en modelos matemáticos dinámicos, y que se ubica a sí mismo en la “tradición científica de Marx-Schumpeter-Keynes-Robinson-Sraffa-Minsky”. En los últimos años ha saltado las barreras de la estricta reputación académico-científica al construir un modelo matemático dinámico (a partir de las ya clásicas intuiciones de Hyman Misnky) que le permitió pronosticar en 2005 la crisis financiera capitalista que estalló en 2008.
Traducción: Miguel de Puñoenrostro
Fonte: Sin Permiso (http://www.sinpermiso.info)

domingo, julho 26, 2009

o imediato

Mundo dos números (título que dei)

[...]De Hegel, precisa-se de sua clarificação sobre o papel da matemática no conhecimento científico. Na Fenomenologia do Espírito, Hegel disse o seguinte: “o conhecimento matemático só representa o devir do ser aí, isto é, do ser da coisa no conhecimento imediato enquanto tal”. E mais à frente: “no conhecimento matemático a intelecção é exterior à coisa, donde se segue que mediante ele não se conhece a coisa verdadeiramente”.

Devo, agora, em nome da inteligibilidade, reproduzir agora esses dois argumentos numa forma mais simples:

Por meio de uma função matemática, podemos, por exemplo, relacionar o salário à quantidade de trabalho, isto é, w = f (l) para descrever uma função de oferta. Isto, porém, não nos permite ver que o salário é o preço de aluguel da força de trabalho, ou seja, que ele é apenas o aspecto quantitativo imediato de uma relação estrutural entre trabalhador e capitalista. Especialmente em sua forma abreviada, w, não nos permite enxergar que essa relação social pressupõe uma divisão entre os homens, entre aqueles que possuem meios de produção − os donos do capital − e aqueles que só possuem a força de trabalho, a qual têm de vender necessariamente ao capitalista a fim de sobreviver. Ela não revela o metabolismo entre essas duas classes sociais. Ao contrário, com a concentração exclusiva em expressões tais como w = f (l) tudo se oculta, inclusive o fato de que tanto o trabalhador quanto o capitalista são subjetividades imersas num mundo dilacerado.

Mesmo uma simples troca pressupõe seres que desejam, ou seja, proprietários privados que são mais do que proprietários privados. Ademais, uma simples troca pressupõe um contrato que vem a ser um acordo de vontades. A economia mercantil, mesmo em seus aspectos mais imediatos e aparentes, pressupõe, pois, seres desejosos e volitivos. Pressupõe, também, em nível mais profundo, a relação estrutural que diz que as relações sociais entre homens se farão por meio de transações, ou seja, que elas se travaram por meio das coisas. Tudo isso desaparece nas fórmulas matemáticas de uma ciência econômica totalmente limpa de tudo o que pode vir a ser humano.

Aqueles dois argumentos levam, pois, à seguinte conclusão: a restrição em larga medida do conhecimento científico em Economia àquele que pode assumir uma forma matemática – que gerar necessariamente a mitologização dessa forma –, expressa de um modo invertido, obscuro, o propósito subconsciente de ficar na superficialidade dos fenômenos, em seus nexos aparentes, sem investigar os fundamentos internos desses fenômenos e nexos, quais sejam, as relações sociais que estruturam essa aparência superficial.

A formalização não é, entretanto, um fim em si mesmo. Ela é, sobretudo, uma pedagogia anti-humanista que se sustenta na recriação meramente matemática da realidade, configurando-se, por isso, como um novo obscurantismo. Ela dá suporte a um processo de treinamento que visa preparar os estudantes em técnicas de manipulação da realidade social, como se esta fosse um dado, mera natureza ou um mero sistema cibernético. Para tanto, precisa representar essas interações sociais, abreviada e limitadamente, sob os nomes matemáticos de variáveis microeconômicas e macroeconômicas. Eis que a linguagem assim constituída é empregada por uma elite de tecnocratas com o objetivo último de domar as interações sociais contraditórias.[...]

Fonte: Trecho do artigo “Formação do Economista num Mundo Dominado pelo Neoliberalismo”, de Eleutério F. S. Prado


domingo, maio 03, 2009

liberais: neoclássicos e keynesianos

"Não há vitória do keynesianismo nem abandono da ideologia liberal", diz Fiori

CLAUDIA ANTUNES
Editora de Mundo da
 Folha de S.Paulo - 3/05/2009 - 02h30

Desde "Poder e Dinheiro" (editora Vozes), de 1998, o cientista político José Luís Fiori se destacou como um estudioso das mudanças recentes do sistema capitalista mundial, com ênfase nos fatores políticos e econômicos que puseram fim à chamada "época de ouro", os 30 anos depois da Segunda Guerra Mundial.

Seu último livro, "O mito do colapso do poder americano" (editora Boitempo), contesta a tese de que a crise econômica originada nos mercados financeiros americanos signifique o declínio da superpotência.

Nesta entrevista por e-mail, Fiori, professor de economia política da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), analisa o momento histórico da ascensão ao poder de Margaret Thatcher, há 30 anos, e diz que a nem a crise atual nem a adoção pelos EUA e países europeus de medidas de intervenção nos mercados para conter a crise significam o abandono do ultraliberalismo associado à ex-premiê britânica.

FOLHA - A eleição de Thatcher é considerada a fronteira entre a era keynesiana e a chamada neoliberal. Ela foi de fato líder dessa mudança?

JOSÉ LUIS FIORI - O epicentro da crise dos anos 70 foi nos EUA. As principais decisões que mudaram a história político-econômica da segunda metade do século 20 também foram tomadas nos EUA. Algumas, antes da eleição de Thatcher.

A inflexão neoliberal no campo acadêmico e político começou nos EUA, já no fim dos anos 60, durante o primeiro governo Nixon [1969-1972]. Os principais responsáveis pela sua política financeira internacional --George Shultz, William Simon e Paul Volcker-- já defendiam o abandono da paridade cambial estabelecida pelo sistema de Bretton Woods e a livre circulação de capitais.

Todos eles viam nessa decisão uma forma de restabelecer o poder mundial das finanças e da moeda norte-americanas, ameaçado pelos déficits comerciais e pela pressão sobre as reservas de ouro dos EUA.

Em 1979, a política de estabilização de Paul Volcker, no governo democrata de Jimmy Carter [1977-1980], foi o verdadeiro ponto de virada na política econômica norte-americana.

Na própria Inglaterra, a virada neoliberal da política econômica também começou antes da eleição de Thatcher, durante o governo trabalhista do premiê James Callaghan [1976-1979], depois da crise cambial de 1976.

O governo trabalhista se dividiu entre os que defendiam uma "estratégia alternativa" de radicalização das políticas de controle de viés mais keynesiano, liderados por Tony Benn, e a ala, vitoriosa, dos que defenderam a ida da Grã Bretanha ao FMI e a adoção de uma política ortodoxa e conservadora que foi assumida pelo governo de Callaghan, em sintonia com o governo social-democrata alemão de Helmut Schmidt [1974-1982], que já havia aderido à mesma ortodoxia muito antes da chegada ao poder de Helmut Kohl [1982-1988]. Apesar de tudo isso, não há a dúvida de que Thatcher que foi transformada pela história na porta-estandarte da "restauração conservadora" do fim do século 20, assim como de todas as políticas e reformas neoliberais preconizadas durante aquele período.

Acho que cabe uma pergunta sem resposta para reflexão dos que se dedicam à análise da história econômica e da política internacional: como entender o fato de que, mesmo depois do que alguns analistas chamam de "fim da hegemonia britânica", seguiu-se considerando a [John Maynard] Keynes [economista britânico] e não a [Harry Dexter] White [assessor econômico de Franklin Roosevelt] a figura forte na criação do Sistema de Breton Woods; que se atribua a [Winston] Churchill [1940-45; 1951-55], mais do que a [Harry] Truman [1945-1953], a paternidade da Guerra Fria; que tenham sido os ingleses e não os norte-americanos os pais do euromercado de dólares, que está na origem do fim de Bretton Woods e da globalização financeira; que seja Margareth Thatcher, e não Ronald Reagan, o símbolo da era neoliberal; que tenham sido os ingleses e não os americanos que tenham liderado os demais países no movimento de estatização bancária para enfrentar a crise financeira de 2008, por cima dos próprios princípios ortodoxos e liberais; e que, finalmente, tenha sido o primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, quem anunciou na reunião do G20, em Londres, o fim do Consenso de Washington? Para não falar, numa outra clave, do motivo por que Tony Blair [1997-2007], mais do que Bill Clinton [1993-2000], tenha ficado associado ao anúncio, no ano 2000, da solução anglo-saxônica do enigma do genoma humano?

FOLHA - Qual seria o marco zero do thatcherismo em sua versão internacionalizada? Alguns estudiosos sugerem o abandono, pelos EUA, do padrão ouro? Qual é a sua opinião?
FIORI - O abandono americano do padrão dólar/ouro e o fim do Sistema de Bretton Woods, em 1973, foi um momento importante da virada econômica que deixou para trás a economia política do imediato pós-guerra. Mas é preciso levar em conta o conjunto das mudanças que alteraram a trajetória do sistema mundial, além da questão monetária.

Também em 1973 ocorreu o primeiro choque do preço do petróleo, que jogou por terra a base energética do "milagre econômico" pós-Segunda Guerra e encharcou o sistema financeiro mundial com os petrodólares. Naquele ano, os EUA reconheceram sua derrota na Guerra do Vietnã, depois de iniciar sua reaproximação diplomática com a China.

É impossível dizer hoje, com certeza, o que foi mais importante para as transformações mundiais das últimas décadas do século 20, se o fim do padrão ouro, por exemplo, ou o inicio da parceria China-EUA.

O que você chama de "marco zero do thatcherismo" é uma soma de decisões e acontecimentos anteriores e posteriores à eleição de Thatcher, que envolveram alterações na distribuição do poder mundial que foram a um só tempo causa e consequência da própria mudança do sistema monetário internacional.

Basta dizer que o próprio abandono americano do padrão ouro foi uma estratégia consciente de poder, que enfraqueceu os países mais fracos e fortaleceu os países mais fortes, dentro do sistema mundial, mas sobretudo fortaleceu o poder global dos EUA, cuja elite governante nunca teve duvidas sobre o função estratégica de sua moeda.

FOLHA - A tese mais comum entre os analistas de esquerda é que o thatcherismo foi a reação conservadora a uma crise de sobreprodução nos países capitalistas centrais. Ela teria vindo não para desregulamentar, mas para regulamentar a favor do capital. O senhor concorda?

FIORI - Dizer que a reação conservadora dos anos 80 foi determinada por uma crise de sobreprodução e pela necessidade de regulamentar a favor do capital é no mínimo uma simplificação grosseira. Todas as grandes crises econômicas internacionais sempre tiveram e têm algo a ver, do ponto de vista puramente econômico,com algum grau de sobreacumulação e subconsumo, em algum ponto do sistema econômico mundial.

Mas isso não explica a especificidade de cada crise. É impossível acreditar que a gigantesca transformação mundial depois da década de 1970 foi apenas resposta a mais uma crise de sobreprodução nos países capitalistas centrais.

As crises têm um papel central na análise marxista do capitalismo. Mas elas também acabaram ocupando um papel às vezes que favorece distorções no imaginário da esquerda: toda nova crise capitalista seria sempre anúncio do fim do capitalismo.

O problema é que depois que as crises passam, como o capitalismo não terminou e a revolução não aconteceu, a maioria desses analistas acaba encontrando uma nova explicação funcional para a crise. A crise não era terminal, era apenas uma solução oportuna para um problema estrutural do capital, inventada pelo próprio capital e sua classe dirigente.

Isso já aconteceu com a crise econômica de 1870, e voltou a acontecer com as crises de 1930 e 1970, e está acontecendo de novo com a crise de 2008. Talvez fosse hora de parar de repetir o mesmo erro e aprender um pouco com a história.

FOLHA - A crise econômica atual trouxe de novo ao primeiro plano as teses do economista John Maynard Keynes. Trata-se de abandono completo do liberalismo?

FIORI - Não há hoje, no campo da política econômica, uma vitória teórica do keynesianismo nem um abandono da ideologia liberal. Todas as medidas que vêm sendo tomadas para enfrentar a crise são uma reação emergencial e pragmática frente à ameaça de colapso do poder dos Estados, das moedas e dos bancos, e, como consequência, da produção e do emprego.

Foi uma mudança de política imposta pela força dos fatos e não por uma nova convicção teórica ou ideológica dos governantes mundiais. É como se estivéssemos assistindo à inversão automática da famosa frase de Thatcher: "There is no alternative".

Só que o novo consenso nasceu de forma abrupta e sem nenhum entusiasmo ou mobilização política, ao contrário do que aconteceu com a virada liberal-conservadora dos anos 80.

É verdade que as teorias de origem neoclássica e as políticas ortodoxas saíram do primeiro plano. Mas elas permanecem atuantes em todos as frentes de resistência às políticas em curso. Além disso, as novas políticas não significam a morte da ideologia econômica liberal porque, ao contrário do que pensa o senso comum, o keynesianismo também é liberal.

Keynes era um liberal, e sua teoria recupera algumas teses essenciais do ultraliberalismo econômico dos fisiocratas do século 18 e do próprio liberalismo de Adam Smith. Os fisiocratas franceses consideravam indispensável um "tirano esclarecido" para o bom funcionamento das sociedades de mercado. E o próprio Smith defendia a necessidade do Estado para assegurar o funcionamento da sua mão invisível, sempre que fosse necessário proteger os capitais nacionais ou realizar investimentos de infraestrutura que não fossem cobertos pelo capital privado.

Talvez por isso os trabalhistas e os social-democratas europeus tenham trocado com tanta naturalidade as teses keynesianas pelas politicas neoliberais na década de 70, assim como estão se convertendo de novo ao ideário keynesiano.

Do meu ponto de vista, os neoclássicos e os keynesianos pertencem à mesma família ideológica liberal, e, em política econômica, defendem estratégias que podem ser complementares e que muito provavelmente são indissociáveis dentro do capitalismo. Na verdade, são retóricas e políticas econômicas que atendem a interesses e a funções diferentes, mas intercambiáveis, dependendo do tempo e do lugar.

quarta-feira, outubro 08, 2008

O operário e o doutô

08/10/2008

As cassandras neoliberais

por Emir Sader às 07:23 no Blog do Emir, Carta Maior.


A esquerda costuma ser acusada de catastrofista. Mas agora é a direita que, sem propostas, aposta no quanto pior melhor, para ver se consegue voltar ao governo, desesperada diante dos 80% de popularidade do governo Lula.

Primeiro apostavam na inflação, que ia tornar-se descontrolada e levaria o país à recessão pelas medidas que, no receituário deles, costumam ser tomadas. Seguiam o editorial do The Economist que esperava que o governo de Fernando Lugo fosse o último governo progressista na América Latina porque, dizem eles, chegam tempos de recessão e nisso a direita é craque. Propõem explorar temas dolorosos e que lhe são caros, como enfermeiros da recessão e dos sofrimentos para o povo: inflação e violência. Centram-se na exploração desses temas. 

Se esquece a revista não apenas que o continente é outro hoje, mas que em El Salvador Mauricio Funes, candidato da FMLN é amplamente favorito para ampliar a lista de presidentes progressistas na América Latina. E que a capacidade de resistência desses governos diante da crise é maior do que durante aqueles dos seus fracassados queridinhos – FHC, Menem, Carlos Andres Peres, Sanchez de Losada, entre tantos outros.

FHC, apostolo do caos, aposta na crise, na recessão. Ele, que conhece bem isso. Afinal, nos seus oito anos de governo – recordar que ele comprou votos para mudar a Constituição durante seu mandato, para ter um segundo mandato -, quebrou o Brasil três vezes, teve que ir ao FMI três vezes para assinar novas Cartas-compromisso. Escondeu a crise durante a campanha eleitoral de 1998, fez tudo – ajudado amplamente pela mesma imprensa privada que agora aposta no caos – para ganhar no primeiro turno, porque o país estava de novo quebrado e Pedro Malan negociava novo acordo de capitulação com o FMI. 

Não deu outra, veio a crise, os juros foram elevados para 49% (sic) e a economia entrou na prolongada recessão que acompanhou todo o governo FHC e fez com que os tucanos fossem amplamente derrotados em 2002 e FHC seja o político com pior desempenho na opinião do povo brasileiro. E foi uma crise provocada e sofrida aqui, não como conseqüência de uma crise internacional.

Agora a direita aposta na crise, que é a crise da sua doutrina, das suas pregações sobre as virtudes do mercado. Fariseus, tentam esconder que são discursos como os seus que levaram à farra especulativa dos EUA – meca do neoliberalismo – e cujos efeitos o governo tem que enfrentar. Governassem os tucanos, imaginem o que seria a economia do Brasil se Alckmin tivesse ganho - como queria a imprensa privada -, com o grau de fragilidade que teríamos, com a continuidade da abertura econômica que os tucanos pregam.

Lula precisaria fracassar, porque se o douto, o sábio, o ilustrado, o queridinho dos grandes empresários e da imprensa privada, FHC, fracassou – na política econômica, na política social, na política educacional, na política cultural, na política externa -, fracassou, como um torneiro mecânico, nordestino, que perdeu um dedo nas máquinas, do PT, pode triunfar.

É o fracasso das teorias que pregam que as elites sabem mais, podem mais, fazem melhor as coisas. A mesma teoria que fracassa na Bolívia, onde o índio Evo Morales dá certo, onde o gringo Sanchez de Losada fracassou. Na Venezuela, onde o mulato Hugo Chavez dá certo, quando a elite branca de Carlos Andres Peres, de Rafael Caldera, fracassaram.

As economias dos países que participam dos processos de integração regional, porque privilegiam os intercâmbios entre seus países, porque diversificaram seus mercados internacionais – com o da China ocupando lugar de destaque -, porque desenvolvem os mercados internos de consumo popular, dependendo menos das exportações, porque vão dispondo cada vez mais de recursos próprios de financiamento – que o Banco do Sul vai incrementar -, sofrem menos as conseqüências da maior crise do capitalismo desde 1929. Recordar que como efeito desta, caíram 16 governos latino-americanos. Agora, nenhum deve cair e sofrem mais os que mais se atrelaram à economia estadunidense e mais seguiram aferrados ao neoliberalismo – de que o México é o caso mais grave.

FHC, e todas suas viúvas na imprensa privada, podem chorar, podem pedir pelo pior, podem esperar sentados o fracasso dos novos governos latino-americanos. Seu tempo já passou, o funeral de Wall Street é o seu funeral, o da apologia dos mercados, do Estado mínimo, do reino da especulação. Que descansem em paz, que o povo brasileiro tem mais o que fazer, tem que se ocupar do seu destino, essas cassandras neoliberais que ele derrotou e segue derrotando.


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