Entrevista especial com Massimo Canevacci*
por Márcia Junges
Assim como a coruja de
minerva, que só levanta voo ao entardecer, “o filosofar contemporâneo, se
chega, chega atrasado demais”. A crítica é do filósofo e antropólogo italiano Massimo
Canevacci, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line. “A filosofia me
parece ausente. A lógica dela é, ainda, só analógica e não consegue aceitar o
desafio de penetrar criticamente na cultura digital”, completa. “Não conheço um
filósofo que acompanhou (não digo antecipou) os movimentos das redes sociais”.
Em sua opinião, a
filosofia permanece muda frente a cultura digital, que é “mais do que somente
técnica, é uma fratura deslocante em relação à modernidade”. Canevacci assevera a necessidade da
universidade “sair de si própria, de seus muros”, além de abandonar a separação
rígida entre os saberes. E desafia: “Steve Jobs cria dispositivos horizontais e
inovadores: Agamben reproduz a verticalidade separada
da filosofia/muralha. Filosofia murada”.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Com a
popularização das redes sociais surgem novas maneiras de manifestação e
participação política. Como essas redes impactam a filosofia e o filosofar
contemporâneos?
Massimo Canevacci – A filosofia me parece ausente. A lógica dela é, ainda, só
analógica e não consegue aceitar o desafio de penetrar criticamente na cultura
digital. A política nasceu com a filosofia em relação à cidade-estado. Agora a
política vai além da sua filologia clássica: é um cruzamento de comunicação
expandida, horizontal, baseada sobre a autorrepresentaçao de cada sujeito,
desafia o dualismo filosófico, é transcultural e além do estado-nação. O
filosofar contemporâneo precisa se colocar onde os conflitos nascem com
práticas diferentes daquelas modernas.
A filosofia atual não
só aceitou de novo as “duas culturas”, mas gosta de se separar com um orgulho
provinciano/periférico de tudo o que acontece no âmbito das ciências assim
ditas exatas. Informática e física vão além da filosofia atual. Não é só a
reprodução daquele que se chamava “duas culturas”: é pior. É imaginar que os
filósofos defendem o passado moderno, industrialista, classista, em que eles
acharam de ter um papel moral. O filosofar contemporâneo é distante, e diria o
inimigo de tudo o que está modificando culturas, tecnologia, subjetividades,
metrópoles, artes, ubiquidade, identidades, etc.
Trilha originária
O filosofar
contemporâneo, se chega, chega atrasado demais. Gregory Bateson e Norbert
Wiener trabalharam juntos
durante a elaboração da cibernética porque o primeiro descobriu na sua pesquisa
etnográfica na cultura Iatmul o conceito de schismogenesi,
que se tornou o feedback.
Uma dialógica flutuante entre antropologia e matemática/física formou a
cibernética, isto é, aquilo que agora é a cultura digital.
E os filósofos? Ainda
imaginam o vilarejo puro e o caminho pela trilha originária? Você conhece um
filósofo que lembra de McLuhan?
Será porque Heidegger é ainda hegemônico em muitas
universidades através de discípulos que controlam o poder acadêmico? Se a
política está ubiquamente dentro e fora da cidade (da polis), parece que a
filosofia não consegue participar. A filosofia parece não ser ubíqua, no
sentido do cruzamento espaço/tempo que a experiência digital favorece. Não
conheço um filósofo que acompanhou (não digo antecipou) os movimentos das redes
sociais.
IHU On-Line – Pode-se
dizer que a internet é uma nova ágora? Por quê?
Massimo Canevacci – Na ágora, a única subjetividade presente era do homem
cidadão: mulheres, escravos, bárbaros eram excluídos. Eu tenho dúvida e
resistência sobre a maneira de fixar o pensamento conceitual (também como
metáfora) sobre um passado grego eterno como supostamente a filosofia imagina a
si mesma.
A internet não é somente um espaço digital
material/imaterial (e-space): é também uma maneira de poder enfrentar,
interpretar, furar e transformar a monológica do domínio dicotômico que a ágora
historicamente presenteava. É uma escritura não somente alfabética, mas uma
composição icônica, sônica, visual. A ágora é identitária, é um lugar certo no
centro da cidade, onde a arte política é baseada sobre a retórica. A internet é
um direito da humanidade, como a saúde, a casa, a cidadania e isso significa
que cada pessoa no mundo deveria ter acesso a ela.
A rede é deslocada, flutuante, desenvolve uma
multidão de identidades por sujeito, favorece um multivíduo ubíquo, como eu
gosto de dizer; talvez incorpora o além da era pós-colonial. Não se fala uma
única língua, apesar de o inglês ser fundamental e, ao mesmo tempo, é um
webpidgin: a retórica não funciona; a comunicação (mais que o discurso) é um
fluxo de expressividades diferentes e coexistentes: multilógicas,
transculturas, plurissensoriais.
A internet não está só dentro da tradição
eurocêntrica. Ela está, simultaneamente, dentro e fora. Gosto de sublinhar mais
as descontinuidades da cultura digital do que uma suposta continuidade. A
cultura digital, mais do que somente técnica, é uma fratura deslocante em
relação à modernidade: e assim a filosofia fica muda.
IHU On-Line – Nesse sentido, como podemos
compreender o “saber analógico” que as universidades ainda detêm, e como esse
tipo de saber é apropriado e retrabalhado pelo pensamento filosófico?
Massimo Canevacci – A formação das universidades, com suas faculdades,
departamentos e curriculum vitae de muitos professores não é adequada ao
desafio atual. Um aluno deveria criar um CV específico, participando nas aulas
em qualquer universidade-mundo. Também a universidade é ubíqua. A racionalidade
não é singular-universal e ainda menos fixa, mas modifica-se quando acontecem
eventos históricos determinantes. A revolução digital imprime uma aceleração e
diferenciação no saber como foi (mutatis mutandis) na revolução
industrial.
Naquela época nasceu uma nova dialética (Hegel, Marx etc.), mas agora a dialética é
morta, e a síntese é instrumento arqueológico de um domínio em crise e que
ainda tenta, às vezes, utilizá-la. Por isso a universidade precisa de sair de
si própria, de seus muros. A universidade é uma muralha que agora tenta se
defender de tudo aquilo que avança. A separação rígida do saber e da disciplina
precisa de ser colocada em crise.
A divisão comunicacional do trabalho é mais
significativa daquela divisão social que Marx acreditava fundamental dissolver:
quem comunica e quem é comunicado é um conflito político/comunicacional. A autorrepresentação
é vontade política de não delegar a nenhum (em primeiro lugar aos antropólogos)
a própria história e as próprias narrações. É o problema de uma inovadora
política comunicacional na qual ninguém quer delegar nada a ninguém.
Dever-se-iam favorecer alunos e pesquisadores em direção de desenvolver um tipo
de pesquisa descentrada, individualizada, transdisciplinar, além do saber por
departamentos. Cada departamento está se tornando uma gate community.
Steve Jobs, por exemplo, pode ser considerado um
filósofo contemporâneo, como a arquiteta Zaha Hadid, filósofa ainda mais
criativa de novas perspectivas pós-euclideanas nas experiências urbanas
diagonais. O mesmo se pode dizer de muitos músicos, como Björk, que elaborando os sons
por Ipad (Biophilia) – cria uma filosofa da música que horizontaliza o escutar
ativo/compositivo de cada um.
IHU On-Line – Como se dá o diálogo entre a
antropologia e a filosofia? Quais são os principais pontos de contato entre
ambas as ciências?
Massimo Canevacci – É um diálogo infeliz. A filosofia entende ainda a
antropologia como uma elaboração das invariantes pelo homo sapiens: conceitos
fundantes, arquetípicos, imutáveis. Ainda não coloca o adjetivo cultural atrás
dela. E ciência do imodificável, do eterno sem retorno. Não conheço um filósofo
que entendeu a revolução recente da antropologia cultural, isto é nos últimos
20 ou 30 anos: talvez sò Rorthy escreveu que a filosofia deveria
aprender pela antropologia cultural, diluir-se nela. Os filósofos atuais não
entendem a revolução moderada que aconteceu a partir daGeertz e, depois, mais radical, mas
incompleta, pelo grupo de “Writing Culture”. Antropologia é ainda só Lévi-Strauss, justamente pela
fraternidade entre estruturalismo e ciência das invariantes.
Os filósofos xavantes ou bororo que eu conheço não são percebidos
ou ouvidos pelos filósofos brasileiros. Por outro lado, os antropólogos
culturais (os etnógrafos) precisam fazer pesquisa empírica elaborando
processualmente reflexões filosóficas que transitam, misturam, sincretizam
tratos locais com tensões mais complexas.
Os antropólogos poderiam elaborar pensamentos
criativos, descentrados, horizontais/verticais, material/imateriais
pós-dualistas. Os pontos de contatos deveriam abordar as subjetividades que
emergem a partir da transformação profunda entre aldeia e metrópole. Esse
trânsito complexo/sincrético, além de uma definição disciplinar ou
disciplinada, precisa renovar métodos, conceitos, paradigmas, composições.
Na cultura bororo, a cosmogonia sacral ou uma
pragmática ritual performática como desafio a uma morte percebida como domínio
pelas religiões monoteístas é filosofia num sentido estranho. Um canto/choro
bororo na frente de uma caveira que se transforma em antenado sagrado, que
chama ao som das maracás e de uma voz rítmica todos os mortos de todos os
tempos pra tentar estabelecer uma interconexão profunda entre morte/vida: esse
foi o evento da minha vida que tento de contar, descrever, escrever e também
fotografar e que deixa os filósofos indiferentes, quase enfastiados por uma
relíquia do passado.
O filósofo parece que não gosta mais de
perguntar. E o antropólogo parece não ser penetrado pela webcultura.
O ponto é transitivo: a filosofia que aceita se
transformar poderia oferecer uma outra maneira para desenvolver critérios
metodológicos e narrativos experimentais, conceitos sensoriais e composições
multilinguísticas. Os pontos transitivos significam que o antropólogo e
filósofo, seja nascido nas metrópoles ou nas aldeias, precisam dialogar para
enfrentar o controle ainda colonial dos missionários que, únicos e por uma lei
inexistente, podem continuar a morar nas aldeias.
IHU On-Line – Qual é a atualidade a filosofia
da Escola de Frankfurt e de obras como o Discurso filosófico da modernidade, de
Habermas?
Massimo Canevacci – Horkheimer foi professor de filosofia social.
Isso é de um tipo de pensamento crítico, teoricamente baseado sobre a grande
tradição da filosofia alemã, e que, ao mesmo tempo, deseja fazer pesquisa
empírica. O projeto Autorität
und Familie foi não
somente transdisciplinar e além da assim dita dialética
“estrutura/superestrutura: foi baseado sobre uma atenta hipótese teórica e uma
profunda análise dos materiais empíricos elaborados com diversas metodologias e
diversos pesquisadores numa perspectiva crítica para enfrentar e contrastar a
força de uma autoridade autoritária que se expandia na Alemanha e em culturas
ocidentais inteiras. Depois, o mesmo Adorno elaborou a escala “F” sobre a
“personalidade autoritária” difundida também nos Estados Unidos. A teoria
crítica foi um caso único, talvez irrepetível: misturar a máxima abstração
teórica e o máximo de detalhes empíricos. Máxima teoria e máxima empiria.
Procura do incompreensível
Habermas não é, nesse sentido, um continuador da Escola. Ele exprime
um refluxo no âmbito da filosofia baseada sobre a filosofia, sobre si mesma.
Isso quer dizer que filosofia sem pesquisa empírica é regressão contínua.
Frankfurt tem alguns limites, claro, sobre a técnica, a música jazz (pena que Adorno nunca ouviu John Coltrane) e um pensamento
que colocou em crise a dialética sem conseguir experimentar o além do negativo:
mas somente para citar o ultimo livro de Said, Late style, onde a influência
de Adorno sobre a música contemporânea e, em
geral, o desafio que um artista ou teórico enfrenta nos últimos períodos da
vida dele, é não só genial, mas também um verdadeiro assunto que deveria
misturar antropólogos e filósofos.
A atualidade da Escola de Frankfurt não fica no pensamento de Habermas; vive como irredutível
estilos últimos. Os estilos últimos procuram o incompreensível, que por Adorno não é o desconhecido: é um
pensamento que não fica circundado e bloqueado pela lógica da identidade.
IHU On-Line – Quais considera os filósofos e
obras fundamentais na filosofia?
Massimo Canevacci – Esta é uma pergunta difícil e, ao mesmo tempo, deliciosa.
Sabemos que aparentemente a macarronada é uma, mas na verdade são infinitas as
maneiras de cozinhar os spaghetti. E os filósofos criam um tipo de “pasta”
utilizando elementos conhecidos e inventando sabores inovadores, nunca
experimentados antes. A arte de cozinhar, olhar, comer, mastigar, digerir,
descansar, defecar e imaginar. Assim apresento fragmentos saborosos de
filósofos misturados com a finalidade de um late style antropofágico.
A minha tentativa em minha tese de doutorado
sobre a Escola de Frankfurt foi sempre de tentar misturar, através
de montagem de fragmentos, as correntes mais humanistas ocidentais e como
“filósofos sem filosofia” (no sentido de uma disciplina acadêmica ou
institucionalizada) que diferentes culturas elaboraram. Assim, gosto menos do Sócrates platônico e mais da crítica que Nietzsche elaborou contra essa
construção.
Adorei os pré-socráticos, Heráclito, depois Demócrito e Zenon, Pitágoras, Eurípedes e Safo... O mesmo Adriano foi um imperador/filósofo
excelente junto com Ovídio. A filosofia deLeonardo e do Renascimento, em geral, é
ainda parte de mim. Os artífices... Spinoza e os iluministas (Diderot, Rousseau). Hegel da fenomenologia e da estética,
claramente Marx,Freud, Rosa de Luxemburgo e Gramsci. Adorno e Benjamin que continuam a dialogar sem
parar. Nietzsche de A genealogia da moral.
Tudo isso se mistura seja com as obras de
artistas ou poetas (Rilke, Musil, Baudelaire,
Leopardi), seja (e
mais complicado ainda) com pessoas assim ditas “outras”, nascida em culturas
diferentes da ocidental, não só no Oriente, mas na África, como Ogotemeli (em
diálogo com Griaule), nos bororo atuais, Kleber Meritororeu, que tenta
afirmar sua cosmogonia cultural além da influência salesiana, Divino
Tserewahu, cineasta xavante que elabora a sua própria visão do
mundo; Daniel Mundurucu, que escreve livros reivindicando a autonomia da aldeia
sem missão.
Os assim ditos indígenas frequentemente (e
infelizmente) sem nome que influenciaram Bateson, Lévi-Strauss, Malinowski.
E queria ainda mais misturar com Armani, filósofo do corpo e da
estética, os arquitetos Herzog & De Meuron, Renzo
Piano, Niemeyer que modificam o sentido comum e criam
metrópoles. Os estilos últimos de Beethoven: a sonata op. 111 é
filosofia, como o plano-sequência de Antonioni, doente, que acaricia Mosé
di Michelagelo ou
o canto/choro de José Carlos Kuguri na aldeia de Garças, na frente
do crânio transfigurado em arara sagrada da sua esposa.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algum
aspecto não questionado?
Massimo Canevacci – Atualmente virou hegemônico o pensamento de Deleuze/Guattari e Foucault/Agamben. Esse último
inventa um mito (homo sacer)
para explicar o estado de exceção do 11 de setembro de 2001. Tudo isso me
parece muito estranho, uma regressão pré-iluminista bem perigosa e
obscurantista. Ele favorece uma visão aparentemente crítica, mas na verdade ele
é um tipo de pesquisador sobre o direito público que Marx teria já criticado na época dele. Heidegger e o seu irracionalismo racional está
presente em Agamben junto com a crítica mais facciosa
contra Adorno. Claro, a análise adorniana
sobre a relação mito/ratio coloca o homo sacer e seu autor onde merecem.
Agamben continua a afirmar a tradição de uma razão mítica (ou de um
mito razoável) que não explica nada do estado atual, justifica ou é indiferente
ao terrorismo teológico que quer um estado teocrático, sorri distraído na
frente da revolução baseada sobre a comunicação digital, como já falamos.
Assim, a microfísica/dispositivo de Foucault é o resultado de uma genealogia
(aquela de Nietzsche)
que virou historicismo.
Agamben e Foucault representam a transformação da
crítica genealógica em mitologias historicistas. Steve
Jobs cria
dispositivos horizontais e inovadores: Agamben reproduz a verticalidade
separada da filosofia/muralha. Filosofia murada. O mesmo sobre algumas teorias
de Deleuze/Guattari,
especificamente Mil platôs, que eu enfrentei na
versão italiana de Sincretismos nunca traduzida no Brasil.
Por isso a filosofia atual está fora da
filosofia, assim como muita antropologia. Precisamos modificar o que se entende
por filosofia: ela não é a história de uma disciplina, uma história ocidental,
uma história historicista. Assim como nos pré-socráticos, no Renascimento, no
Iluminismo, a filosofia pensa e modifica o contemporâneo (isto é, não só o que
é atual: Michelangelo é contemporâneo para mim como Ovídio).
A filosofia precisa se interrogar novamente
sobre o estupor. O estupor é um método filosófico não dos “primitivos”, e por
isso “superficial”. É um método para se abrir ao estranho, ao diferente que
está para acontecer mas ainda não se apresentou, e por isso o pesquisador
deseja o desconhecido. Nell’attimo prima. O estupor é a porosidade do corpo/mente.
Conhecer a história da filosofia e ao mesmo tempo os pensamentos de outras
culturas (“nativas”) é fundamental para produzir pensamentos hic et nunc. O
historicismo dominante na filosofia é a morte da filosofia.
.
(*) Massimo Canevacci é doutor em Letras e Filosofia pela Universidade Degli Studi di Roma La Sapienza - URS, na Itália, de onde é natural. Leciona antropologia cultural, arte e culturas digitais nessa mesma instituição e é professor visitante na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Publicou vários trabalhos sobre a realidade brasileira. É autor de livros como Antropologia da comunicação visual (Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2001), Antropologia do cinema (São Paulo: Editora Brasiliense. 1990), Fake in China (Maceió: Edufal, 2011) e Fetichismos visuais(São Paulo: Atelier Editorial, 2008).
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(*) Massimo Canevacci é doutor em Letras e Filosofia pela Universidade Degli Studi di Roma La Sapienza - URS, na Itália, de onde é natural. Leciona antropologia cultural, arte e culturas digitais nessa mesma instituição e é professor visitante na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Publicou vários trabalhos sobre a realidade brasileira. É autor de livros como Antropologia da comunicação visual (Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2001), Antropologia do cinema (São Paulo: Editora Brasiliense. 1990), Fake in China (Maceió: Edufal, 2011) e Fetichismos visuais(São Paulo: Atelier Editorial, 2008).
Fonte: IHU | Notícias, 07/11/2011
Um comentário:
Creio que filosofia e vida digital não convivem bem juntos pela rapidez com que nosso cerebro trabalha diante do computador, sabedor de tanta informação possivel, não se aquieta tempo suficiente para refletir um pouco mais.
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